Acompanhei entrevista do senador e ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB), à TV Ponta Negra, à tarde dessa segunda-feira (2). Falou sobre vários assuntos.
Mas em especial me chamou a atenção sua firmeza em preconizar que o primo, deputado federal Henrique Alves (PMDB), será mesmo o futuro presidente da Câmara Federal.
O âncora do Jornal do Dia, jornalista Luiz Henrique, levantou o assunto.
– Estou absolutamente convicto de que ele será presidente – disse Garibaldi.
Seu arrazoado à profecia, se sustentou num acordo feito ainda em 2010, pelas bancadas majoritárias – PT e PMDB – que sustenta a assunção de Henrique, líder do PMDB.
Garibaldi lembrou, que o Rio Grande do Norte já tivera um presidente do Senado e agora terá um presidente da Câmara Federal.
Nota do Blog – Só a título de esclarecimento: o primeiro potiguar a presidir o Senado não foi Garibaldi Filho, mas Café Filho (PSP-Partido Social Progressista), eleito vice-presidente da República em 1950. Como regia a Constituição, a primazia de presidir o Senado cabia ao vice-presidente da República.
Outra curiosidade: os candidatos a presidente e vice eram votados separadamente. Café Filho não era da cota de amizades/aliado do presidente eleito Getúlio Vargas, mas esse o engoliu devido o apoio do líder paulista Ademar de Barros (PSP), endossante do nome de Café, natalense nascido no bairro Rocas.
Com o suicídio de Vargas em 24 de agosto de 1954, Café assumiu o governo até ser deposto em 8 de novembro de 1955. Foi o único potiguar a assumir a Presidência da República.
Já está ficando muito remota a possibilidade do Henrique presidir a Baixa Câmara do país. Nos bastidores do próprio PMDB já há visíveis lances de um novo nome engendrado nos recôncavos do planalto, e com o estímulo e a benção da Presidenta DILMA, que nunca perdoou o Henrique por ter lhe “presenteado” com um bambolê, quando a mesma era Ministra do governo Lula, ocasião em que enfatizou que o presente era para ela aprender a ter o famoso “jogo de cintura”, ou seja, pactuar com a falsidade e com a hipocrisia. A Guerrilheira tem incompatibilidade com evasivas, e odeia o tipo de cara pálida com estilo vaselina.