Com manuseio até de um português indigente e discurso já conhecido, em que se fala de “pacto”, “afinação”, “entendimento” e “união” contra o crescimento exponencial da Covid-19 no Rio Grande do Norte e região de Mossoró, a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e a governadora Fátima Bezerra (PT) fizeram videoconferência nesta terça-feira (2) para luta contra a pandemia. Outros auxiliares de lado a lado estiveram na reunião virtual.
A postagem feita pela Prefeitura Municipal de Mossoró sobre o assunto, num português divorciado do elementar em se tratando de concordância verbal, diz muito do que a população pode esperar.
Os cadáveres não param de ser catalogados, algumas pessoas já morreram sem assistência, mas propaganda oficial e as fakes news que a militância espalha em redes sociais, mostram o melhor dos mundos. Agora, as duas prometem (novamente) se juntar para recrudescimento de ações que inibam progressão da doença. A ordem é maior restrição social e comercial.
NOTA DO BLOG – Desde março que essas senhoras batem cabeça e marcham sem rumo e sem prumo nessa luta. De lá para cá, não faltaram louvações “à afinação”. Mas paralelamente sobraram ataques de lado a lado, até com linguagem ríspida de páginas e militantes, em redes sociais, transferindo culpas. O cenário em Mossoró só não é mais grave, por que um juiz federal (Orlan Donato) e outras pessoas que não são executivas públicas resolveram materializar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permitiu a instalação do hospital de campanha que funciona no Hospital São Luiz.
O pior talvez ainda esteja por vir. Hospitais estão lotados, existem filas para UTI, dificuldade para abertura de novos leitos, começam a faltar profissionais qualificados às tarefas hospitalares e a população por necessidade (e desdém, em muitos casos) não colabora.
Cada um que se cuide. Não esperem muito mais dos poderes públicos.
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Votei em Fátima Bezerra várias vezes, para Deputada, Senadora e Governadora, nos dois turnos. Não me arrependo de nenhum voto que confiei a ela. Mas “o seu” governo vem demonstrando frouxidão em demasia. Para tomar-se uma decisão simples é uma ópera em 4 atos. Decisão mais complexa um verdadeiro teatro de arena, onde não apresentam peça alguma, mesmo tendo recursos e atores capazes. E as decisões difíceis, algumas, quando tomam, entre 39 minutos e 3 horas voltam atrás, muitas vezes com medo da população. Aí jogam parte da culpa “no que a mídia vai pensar”. Porra! Se a decisão é complexa e se a equipe passa dias debatendo, tome as rédeas, diga o porque e mantenha, goste o povo ou não; lembro do episódio de fechamento do Hospital Ruy Pereira, algo pensado, planejado, com a devida distribuição dos pacientes para outros hospitais, tudo decidido, aí voltaram atrás.
Fátima está se perdendo em questiúnculas. Sua tibieza poderá ser inimiga e fazer o povo que a elegeu voltar-se contra ela.
Lembro sempre Rogaciano Leite: “Eu vejo que breve há de chegar a hora, em que a voz do infeliz é livre – na garganta”!. Espero que o governo que elegi e apoio, acorde. Ou então, poderá ser tarde. Enquanto a Rosalba é um caso perdido. Vem enganando uma multidão há mais de 3 décadas. Fez fama de boa gestora na base da invenção e com parte da mídia quase toda a seu lado. Não faço autocrítica pois nunca sufraguei seu nome. Critico seu governo, suas gestões, seu apático mandato no Senado, seu desastre quando foi governadora. Administrativamente falando, A Rosa e sua gestão, são embustes.
Adendo: A Rosa e suas gestões são verdadeiros embustes!