quarta-feira - 02/04/2025 - 12:32h
Governo Trump

Tarifaço dos Estados Unidos assusta governo brasileiro

Arte ilustrativa gerada com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa gerada com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Sem avanço nas negociações com os Estados Unidos, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega pessimista ao dia do anúncio do tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump, previsto para esta quarta-feira (2), às 17 h (de Brasília).

Com poucos sinais de Washington, o Brasil teme que a possível tarifa linear se some a outras taxas já em vigor, como as aplicadas recentemente sobre o aço e o alumínio, gerando um efeito cumulativo.

Produtos semiacabados de aço, como blocos e placas, estão entre os principais itens exportados pelo Brasil aos EUA, ao lado de petróleo bruto, produtos semiacabados de ferro e aeronaves. Segundo dados do governo americano, o Brasil está entre os três maiores fornecedores de aço ao país (ao lado de México e Canadá), com US$ 2,66 bilhões vendidos no ano passado.

Recentemente, Trump também anunciou tarifas sobre automóveis importados, medida que pode impactar o setor de autopeças nacional. Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 1,3 bilhão em componentes do tipo para os Estados Unidos.

Nas últimas semanas, o Palácio do Planalto começou a trabalhar com a expectativa de um quadro mais extremo do que o inicialmente previsto. Além das já anunciadas taxas sobre aço e alumínio, o governo admitiu a possibilidade de ser afetado por um imposto linear sobre praticamente toda a pauta exportadora brasileira para os EUA.

Um integrante da Casa Branca confirmou essa expectativa ao dizer na semana passada que, se o Brasil for incluído na lista dos países alvo, as tarifas serão lineares e aplicadas a todos os bens.

Segundo um membro do governo brasileiro, não será surpresa se a medida anunciada pelos americanos for “a pior” possível para o Brasil. Essa pessoa admite que é alto o risco de o Brasil estar entre os países mais afetados pelo tarifaço, apesar dos esforços diplomáticos para esclarecer pontos da relação comercial. Entre esses pontos estão a tarifa efetiva média sobre produtos importados dos EUA e o fato de a balança comercial ser historicamente favorável aos americanos.

Na Esplanada, há a avaliação de que documentos e declarações da administração Trump sugerem que os EUA consideram o Brasil problemático devido à discrepância tarifária e demais barreiras não tarifárias.

Documento divulgado nesta segunda (31) pelo USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA) apontou que o Brasil impõe tarifas de importação relativamente altas a uma vasta gama de setores, como automóveis e suas peças, tecnologia da informação e eletrônicos, produtos químicos, plásticos, maquinário industrial, aço, têxteis e vestuário.

Negociação de cotas

Para dois membros do governo, o esforço feito em Washington na última semana focou principalmente na negociação de cotas para as tarifas aplicadas sobre aço e alumínio. Isso porque, como o governo não sabe quais sobretaxas “recíprocas” serão aplicadas ao país, não havia o que negociar.

Integrantes da administração Lula estão em um momento de extrema imprevisibilidade às vésperas do anúncio. A conversa que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, teria nesta segunda com o chefe do USTR, Jamieson Greer, acabou cancelada. Por ora, não há perspectivas de nova reunião.

Por causa dessa incerteza, funcionários do governo dizem que o governo só saberá, de fato, o que vai enfrentar após o anúncio nesta quarta.

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Com informações da Folha de São Paulo e outras fontes.

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Categoria(s): Economia / Política
quarta-feira - 02/04/2025 - 11:34h
Governo do Estado

MPRN orienta rigor na fiscalização da alimentação de presídios

Alimentação é foco de abordagem do MPRN atrações de Ação Civil Pública (Foto: Site do MPRN)

Alimentação é foco de abordagem do MPRN atrações de Ação Civil Pública (Foto: Site do MPRN)

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) que institua uma metodologia de trabalho eficiente para fiscalizar os contratos de fornecimento de alimentação às pessoas privadas de liberdade do sistema penitenciário estadual. A medida visa garantir a oferta das refeições na quantidade e qualidade nutricional contratadas, incluindo percentual de proteínas, frutas e verduras. O prazo para cumprimento da recomendação é de 30 dias.

A recomendação ministerial é resultado de um inquérito civil que apura a qualidade e a quantidade da alimentação fornecida à população carcerária da Cadeia Pública de Mossoró Juiz Manoel Onofre de Souza e do Complexo Penal Estadual Agrícola Dr. Mário Negócio de Mossoró-RN. A investigação identificou diversas irregularidades, como a falta de atendimento a itens do cardápio, o fornecimento de alimentação insuficiente em termos de proteínas, e a entrega de refeições com atraso e em condições inadequadas.

O MPRN indica a realização de medidas concretas para a fiscalização dos contratos de fornecimento de alimentação. Por exemplo, atuação mais regular e intensa da equipe de fiscalização dos contratos, realização de inspeções mais criteriosas nas cozinhas das empresas contratadas e aumento das equipes locais de fiscalização.

Além disso, a recomendação prevê a oferta de cursos virtuais sobre Boas Práticas de Produção e Higiene Alimentar aos policiais penais designados como fiscais do contrato e a designação de um profissional de nutrição para a fiscalização dos contratos.

Em perícia apresentada pelo MPRN, foi constatada a presença de itens desconformes com o estipulado em contrato. Há ainda, a informação oriunda dos policiais penais que em algumas ocasiões a comida chegou com forte odor de ‘azedo’, sendo indicativo de alimentos estragados. Os problemas no fornecimento incluem ainda gramatura de proteínas abaixo do contratado e atraso na entrega. Entre as consequências, as unidades prisionais já registraram casos de adoecimentos e perda de peso.

O órgão ministerial recomenda ainda que a Seap determine que “o profissional de nutrição registrado em conselho profissional seja designado para a fiscalização dos contratos de fornecimento de alimentação apresentando relatórios semestrais sobre a qualidade da alimentação oferecida às pessoas privadas de liberdade e, a qualquer tempo, reporte qualquer anormalidade acontecida neste intervalo”. O documento deve estar em site público e ser enviado ainda ao Conselho Penitenciário, ao Juízo Regional da Execução Penal, ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

Veja a recomendação na íntegra.

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quarta-feira - 02/04/2025 - 10:20h
Luto

Morre Joaquim Santiago Dantas, criador das óticas “A Graciosa”

Joaquim Santiago Dantas nasceu em 1932 (Reprodução do BCS)

Joaquim Santiago Dantas nasceu em 1932 (Reprodução do BCS)

Caicó perdeu nessa terça-feira (01) à noite, um homem que é paradigma no universo social do município e do Seridó: o ex-agricultor e empresário Joaquim Santiago Dantas, 92. Fundador da rede de óticas A Graciosa, Joaquim teve uma trajetória de vida admirável.

Pai do vice-prefeito Toinho Santiago (PP), Seu Joaquim deixa nove filhos, 23 netos e 29 bisnetos.

A Prefeitura de Caicó emitiu nota de pesar pelo falecimento “e se solidariza com Toinho Santiago, seus irmãos e todos os familiares e amigos de Seu Joaquim, reconhecendo a importância de sua história para a cidade.”

O velório acontece no Sempre em Caicó.

O sepultamento será no Cemitério Campo Jorge às 16h.

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quarta-feira - 02/04/2025 - 09:18h
Obra impactante

Complexo Viário 15 de março avança e alarga núcleo urbano

O Complexo Viário 15 de Março visa transformar a mobilidade urbana de Mossoró. Interliga as BRs 110 e 304, com melhoria do tráfego pesado e acesso a dois polos da cidade com vidas distintas, mas de trânsito muito caótico.

É a maior obra da história executada pela Prefeitura de Mossoró, sendo tocada pela empresa mossoroense Construtora Luiz Costa (CLC). Ela atua em contratos de grande envergadura em cerca de 15 estados federados brasileiros.

A obra possui 8 km de rodovia, e inclui a construção de uma ponte de 140 metros sobre o Rio Mossoró, além de ciclovias, calçadões e iluminação 100% em LED ao longo de toda a via. Será a primeira avenida da cidade com 100% de calçadão e 100% de ciclovia, também valorizando sobremodo uma vasta área de terra periférica e de características rurais.

O projeto foi elaborado na primeira gestão Allyson Bezerra (UB) e tem investimento de cerca de R$ 100 milhões, incluindo recursos próprios do Programa Mossoró Realiza, bem como emendas parlamentares federais.

📽️@_mossoro.city

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  • Repet
terça-feira - 01/04/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.”

Epicteto

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terça-feira - 01/04/2025 - 22:22h
2026

Fátima e Allyson têm prazo em contagem regressiva

Fátima tem posição praticamente fechada; Allysson, ainda não (Fotos: Arquivo)

Fátima tem posição praticamente fechada; Allyson, ainda não (Fotos: Arquivo)

Do Blog Saulo Vale

Governadores e prefeitos que querem se candidatar a outros cargos eletivos em 2026 devem renunciar aos cargos daqui a um ano. Ou seja, seis meses antes da eleição geral, que será em 4 de outubro de 2026.

É o que determina a Legislação eleitoral.

Nesse cenário, encaixa-se a governadora Fátima Bezerra (PT) e o prefeito mossoroense Allyson Bezerra (União Brasil).

Fátima deve renunciar o governo para disputar uma das duas cadeiras ao Senado da República. O vice, Walter Alves (MDB), deve assumir o Executivo estadual em abril de 2026 e ficar até 31 de dezembro daquele mesmo ano, uma vez que não será candidato a nada. O nome do grupo governista ao governo é o secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier.

Já o prefeito Allyson, se for mesmo candidato a governador, também deve renunciar em abril de 2026. O vice, Marcos Medeiros (PSD), assume a prefeitura de Mossoró até dezembro de 2028.

Até agora, não há uma declaração sequer de Allyson ou de seu núcleo duro de que ele seja candidato a governo, mas seu nome aparece em primeiro ligar nas pesquisas de intenção de voto para essa disputa.

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terça-feira - 01/04/2025 - 21:22h
Mossoró

Espionagem na Uern e Esam na ditadura será discutida

Procurador Emanuel de Melo abriu diálogos (Foto: Mossoró Hoje)

Procurador Emanuel de Melo Ferreira é o idealizador (Foto: Mossoró Hoje/Arquivo)

O Ministério Público Federal (MPF) vai promover uma audiência pública no dia 2 de abril, com o tema “61 anos do Golpe Militar e os persistentes legados da Ditadura: a atuação do Serviço Nacional de Informações (SNI) na UERN e na Esam em Mossoró”. O evento está marcado para 19h no auditório da Faculdade de Filosofia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), que fica na Avenida Professor Antônio Campos, s/n, – Campus Central da UERN, na cidade de Mossoró (RN).

Idealizador da audiência, o procurador da República Emanuel de Melo Ferreira ressalta que o objetivo do evento é não só fortalecer a atuação dos órgãos públicos em prol da democracia e no combate ao totalitarismo, como também concretizar o direito à memória e à verdade no âmbito da Justiça de Transição. Leva em conta especialmente que professores (alguns dos quais ainda vivos) e toda a comunidade acadêmica foram alvos do abuso cometido pela Ditadura Militar.

A participação na audiência se dará de forma unicamente presencial e terão direito a se pronunciar representantes da Uern e da Universidade Federal Rural do Semi-Árudo (UFERSA), antiga Esam; professores e demais pessoas diretamente atingidas pelo monitoramento indevido; além de cidadãos interessados no assunto. Para isso, deverão solicitar a participação, até o dia 26 de março, exclusivamente pelo e-mail carlosgleudstton@mpf.mp.br, com o título “Inscrição em audiência pública” e a identificação da pessoa interessada em participar.

A mensagem deverá conter a qualificação da pessoa e do órgão ou da entidade interessados.

Ao fim da audiência, que deverá ser gravada e ter sua íntegra disponibilizada no YouTube, os membros do MPF vão apontar os encaminhamentos futuros sobre o tema no âmbito de sua atuação.

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terça-feira - 01/04/2025 - 08:34h
Brasília ferve

Oposição pressiona Motta por anistia que beneficia Bolsonaro

Motta teve apoio maciço do plenário para ser eleito (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Motta chegará sob pressão para tramitação de proposta (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Do Canal Meio e outras fontes

O bolsonarismo tem pressa. Seis dias depois de a Primeira Turma do STF transformar em réus o ex-presidente e outros sete acusados de golpe de Estado, o projeto que anistia os envolvidos no 8 de janeiro virou prioridade nas conversas entre os líderes dos partidos e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Deputados favoráveis à ideia aguardavam o retorno de Motta da viagem de uma semana ao Japão e ao Vietnã, acompanhando o presidente Lula, e devem se reunir com ele hoje para debater a tramitação da proposta (íntegra).

O PL, ao qual Bolsonaro é filiado, é o principal interessado em acelerar o processo, e seu líder na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirma que ao menos mais sete líderes (do União Brasil, Republicanos, PSD, PP, Podemos, Novo e PSDB) se comprometeram com a iniciativa. Cavalcante considera que já tem mais de 300 votos e por isso quer apresentar na quinta-feira um pedido para o texto ser votado em regime de urgência, diretamente no plenário, sem passar pelas comissões. (Poder360)

Para um projeto de lei ser votado, é preciso haver no mínimo 257 deputados na sessão. O texto é aprovado com votos de maioria simples, ou seja, metade dos presentes mais um. Segundo a última atualização do Estadão, que já ouviu 424 dos 513 parlamentares da Casa, há 192 votos a favor da anistia, faltando 65 votos para a maioria absoluta. (Estadão)

O PSD e o PP fazem parte da base do governo Lula e ocupam ministérios. Mas o descontentamento do PSD é grande porque a legenda acredita merecer mais espaço. Já o PP chegou a informar ao PL que mais de 90% de sua bancada endossa a anistia. O PT faz contas e avalia que, se for a plenário, o projeto terá votos para ser aprovado. O texto está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se nada mudar, terá de ser aprovado lá e em mais cinco comissões antes do plenário. (g1)

Reação

Em resposta à pressão da oposição, a deputada Duda Salabert (PDT-MG) apresentou um PL para proibir a anistia para investigados ou condenados por crimes contra a democracia. A proposta protocolada sugere que o Código Penal vete a concessão de perdão para quem cometer crimes contra as instituições democráticas. Ela alega que a Constituição já tem essa proibição para crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas e terrorismo. “Crimes contra o Estado democrático de direito, dada a gravidade, não devem ser passíveis de anistia.” (O Tempo)

A colunista Camila Bonfim comenta: “Motta sabe que a anistia ainda não vale o preço que custa: pouca adesão de políticos e muito desgaste com o Supremo. Até o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que chegou a pautar temas da ala mais radical, percebeu esse custo e devolveu a proposta à estaca zero. Manter o assunto vivo, ainda que criticando e convocando protestos, acaba ajudando a alimentar o ‘monstro’. Os atos organizados pela esquerda acabaram por reforçar a presença da pauta no debate – tudo que os bolsonaristas radicais mais querem”.

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
terça-feira - 01/04/2025 - 05:50h
Política

O bom começo da vereadora Plúvia Oliveira

Plúvia (no centro) começa mandato com pauta social e identitária sem arroubos (Foto: assessoria)

Plúvia (no centro, no alto) começa mandato com pauta social e identitária, sem arroubos (Foto: assessoria)

Deve estar surpreso quem apostou que a vereadora de primeira viagem, Plúvia Oliveira (PT), iria tanger o mandato em Mossoró com gogó incendiário e tonitruante, como sua mentora, a deputada estadual Isolda Dantas (PT).

Atento às sessões da Câmara Municipal de Mossoró e às manifestações da parlamentar em plenário, logo se percebe que seu caminho, pelo menos até aqui, é outro: aposta numa agenda de temas identitários e sociais e evita a receita do “quanto pior, melhor.”

Maria-vai-com-as-outras, nem pensar.

É oposição, é convicta quanto ao seu papel, mas não embarcou no denuncismo obsessivo, no discurso bate-estaca nem se inseriu naquela bancada que posa do contra nas imagens da TV Câmara, mas que nos intramuros luta para ser governista.

Bom começo, vereadora.

Que assim seja.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
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