Por François Silvestre
A estarem certas as pesquisas, ou refletirem o resultado das urnas, veremos, no Rio Grande do Norte, o ocaso de lideranças calcificadas. Saindo do êxito do sem-árido para a hospedagem no cristalino.
Vejamos.
Garibaldi Filho (MDB), imbatível em quase todos os pleitos. Só perdeu uma vez. Para Wilma de Faria, que de imbatível noutras eras foi eleitoralmente humilhada nas urnas ao aliar-se com os tradicionais adversários.
Pelo que dizem as pesquisas, Garibaldi vai perder o emprego no Senado.
José Agripino (DEM), prefeito nomeado de Natal, conseguiu o feito de vencer Aluízio Alves, imbatível até então, e transformar-se numa liderança dona de metade do Estado. Agora, para não ser derrotado desceu a ladeira do Congresso, saindo da disputa ao Senado e, humilhantemente, tomando o lugar do filho na disputa para deputado federal.
Geraldo Melo (PSDB) é um caso atípico. Após eleger-se governador, depois senador, foi aposentado ao perder a disputa para o senado.
Ficou de fora por “longo tempo”.
Ao ser preterido na chapa do “amigo” Garibaldi, resolveu tomar rumo próprio buscando ressurreição política. Parecia ter dado certo.
Só que havia no meio do caminho um capitão prendedor de motoristas e uma deputada inteligentemente escolada para ser a “nova” esquerda.
O Rio Grande do Norte escreve certo e errado por linhas retas.
Torto aqui só o casarão do Ferreiro Torto. Macaíba é nosso porto!
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter clicando AQUI e o Instagram clicando AQUI.
“Melancolia do ocaso”? Que nada. Para esse pessoal tudo é festa, tudo é vantagem.
Se estão um pouco hipercolesterolemizados, é devido terem mamado tanto nas suculentas ‘tetas da viúva’.
Irremediavelmente fu-di-de-o-dó está é o povo potiguar, condenado a cumprir seu destino nesta terra do nunca.
Seu comentário é procedente; triste, mas verdadeiro.
Não sei se tudo é festa. Ouvi alguém dizer que não é bom perder nem em jogo de castanha.