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segunda-feira - 30/10/2023 - 06:30h
Política e história

Partido dos Trabalhadores vai à 9ª tentativa para conquistar prefeitura

Júnior Souto foi o primeiro candidato; Fátima tentou quatro vezes (Foto: arquivo do BCS/2017)

Júnior Souto foi o primeiro candidato; Fátima tentou quatro vezes (Foto: arquivo do BCS/2017)

Em 2024, o Partido dos Trabalhadores (PT) vai para sua nona campanha consecutiva à Prefeitura de Natal, sendo cabeça de chapa. Até aqui, “bateu na trave” em uma disputa e não aconteceu nas demais. Essa trilha começou em 1992. O candidato a prefeito à época foi o professor, sindicalista e primeiro deputado estadual da legenda, Júnior Souto.

Abaixo, conheça um pouco dessa história em reportagem exclusiva do Blog Carlos Santos (BCS):

Em 1988, Wilma de Faria (PDT) foi eleita contra Henrique Alves (PMDB) – 46,92% a 43,45%. Já o PT, apresentou apenas Hugo Manso como vice de Waldson Pinheiro (PSB), com chapa ficando em terceiro lugar com 6,75% dos votos válidos.

Júnior Souto

Natural de Mossoró, Júnior Souto ficou apenas em quarto lugar em 1992 com apenas 6,89% dos votos válidos, na primeira investida do petismo à prefeitura da capital. Tinha sido eleito deputado estadual em 1990. Foi eleito o engenheiro Aldo Tinoco (PSB), apoiado pela prefeita Wilma de Faria (PSB), superando Henrique Alves (PMDB). No primeiro turno, foi esse o resultado: Henrique com 39,32% e Aldo obtendo 26,98%.

No segundo turno, Aldo Tinoco chegou à vitória com 50,21%, enquanto Henrique Alves atingiu 49,79%. Maioria numérica de apenas 961 votos (112.993 a 112.032).

Fátima Bezerra

Em 2000, Fátima (Foto: Arquivo)

Em 2000, Fátima em nova disputa (Foto: Arquivo)

A atual governadora Fátima Bezerra disputou quatro vezes: 1996, 2000, 2004 e 2008.

Em 1996, perdeu nos dois turnos para Wilma de Faria: 35,79% a 28,88% e 51,68% a 48,32%.

Em 2000, o confronto foi em um só turno contra Wilma de Faria novamente: 57,71% a 29,38%.

Em 2004, um sonoro desastre com a vitória de Carlos Eduardo Alves (PDT) no primeiro e segundo turnos contra Luiz Almir (PSDB), enquanto a petista apareceu apenas em quarto lugar: 37,30% contra 7,41%. Ela foi superada até por Miguel Mossoró, terceiro colocado, que somou 18,17% dos votos.

Veja desempenho de Carlos x Luiz Almir em termos de porcentagem de votos válidos em primeiro e segundo turnos: 37,30% a 30,46% e 51,92% a 48,08%.

Em 2008, outra vez Fátima Bezerra voltou ao segundo lugar, porém distante, perdendo para a então vice-prefeita Micarla de Sousa (PV), que resolveu disputa ainda no primeiro turno: 50,84% a 36,82%.

Mineiro

Já o deputado federal Fernando Mineiro, bem antes desse primeiro mandato em Brasília, foi o escalado em 2012 e 2016.

Em 2012, Carlos Eduardo Alves voltou a vencer e Fernando Mineiro foi o terceiro colocado. 40,42 % a 22,63 %. No primeiro e segundo turnos, Carlos superou Hermano Morais (MDB) por 40,42 % a 23,01 %  e 58,31 % a 41,69%.

Em 2016, o prefeito Carlos Eduardo foi à reeleição e levou no primeiro turno a disputa. Fernando Mineiro foi o terceiro colocado: 63,42% a 10,15%. A segunda colocação ficou com o deputado estadual Kelps Lima (SDD), com 13,37%.

Fernando Mineiro e Carla Tatiane seguiram a receita da suavização do vermelho em 2016 (Print reprodução)

Fernando Mineiro e Carla Tatiane, a chapa em 2016 (Print reprodução/Arquivo)

Jean-Paul Prates

Na última jornada, em 2020, nenhum medalhão da cúpula partidária quis se arriscar. Empurraram o senador Jean-Paul Prates, que não tinha nada a perder.

O prefeito Álvaro Dias foi reeleito (era vice de Carlos Eduardo, que renunciou) logo no primeiro turno, com 56,58% contra 14,38% do senador.

Natália Bonavides

Com 2024 é diferente: a deputada federal Natália Bonavides (PT) tem tudo a ganhar, mesmo que não vingue.

E, é bom que se diga: sua postulação é viável, capaz de convertê-la em prefeita.

Veremos.

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segunda-feira - 14/08/2023 - 13:52h
Em Natal

Ex-vice-prefeito morre em consequência de AVC Hemorrágico

Binha Torres morreu em Natal nesta segunda-feira (Foto: redes sociais)

Binha Torres morreu em Natal nesta segunda-feira (Foto: redes sociais)

Caicó foi surpreendida no início desta tarde de segunda-feira (14), com a triste notícia do falecimento do ex-vice-prefeit José Torres Filho, conhecido como Binha Torres. Ele vinha enfrentando um hepatocarcinoma e estava internado no Hospital Rio Grande, em Natal, quando hoje teve um AVC Hemorrágico e não resistiu.

Imediatamente, o prefeito de Caicó, Dr. Judas Tadeu (PSDB), decretou luto oficial por três dias: “um servidor do povo de Caicó, Binha Torres deu sua contribuição para o desenvolvimento da nossa cidade. Me solidarizo com sua família neste momento de irreparável perda”, afirmou. “Inclusive, em comum acordo com a família, o velório de Binha Torres será na Prefeitura de Caicó”, revelou o prefeito Dr. Tadeu.

Binha Torres deixa a esposa, Maria Veras, os filhos, Ricardo, Karina e Sérgio e netos.

Na vida pública, serviu ao município de Caicó como vice-prefeito de Silvio Santos, no ano de 1993 e foi na chapa de Wilma de Faria em 1994, concorrendo ao governo do estado como vice-governador.

A população de Caicó aguarda horário de velório e sepultamento, que será anunciado pela família.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
sexta-feira - 21/07/2023 - 17:50h
História

Márcia Maia assume PDT, sigla que marcou sua mãe, Wilma de Faria

Wilma de Faria (falecida há seis anos) e Márcia, no lugar que foi da mãe (Foto: arquivo)

Wilma de Faria (falecida há seis anos) e Márcia, no lugar que foi da mãe (Foto: arquivo)

A ex-deputada estadual Márcia Maia é a nova presidente estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Márcia assume o partido que já foi comandado por sua mãe, ex-governadora Wilma de Faria (in memoriam). A mudança no PDT do RN acontece, após a saída do comando da legenda do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, que foi para o PSD.

Em Nota, Márcia fala de sua decisão e da emoção do reencontro com o pedetismo.

Nota

A luta política verdadeira é um caminho de vida para quem acredita que é possível fazer a diferença. A ex-governadora e minha mãe, Wilma de Faria, acreditava e materializava diariamente este sentimento por meio da trajetória construída por ela em toda a sua vida pública.

Hoje, nossos caminhos sempre trilhados de maneira conjunta se perpassam no simbolismo da minha filiação ao PDT – primeira legenda a qual me filiei – e pela qual Wilma foi deputada federal constituinte e prefeita de Natal. Partido que carrega em sua historia o legado de Brizola e cujas bandeiras, conteúdo programático e engajamento nas lutas por um país e uma sociedade melhor são um tripé indissociável daquilo que faz um partido político, em sua essência, forte.

Por isso, aceitei com orgulho convite do ministro e presidente nacional do partido, Carlos Lupi, em assumir a presidência do Diretório Estadual do Rio Grande do Norte para promover a reestruturação, fortalecimento e a defesa dos ideais democráticos do PDT. Aceitei também o convite em nome da parceria e do fortalecimento do grupo político liderado pela governadora Fátima Bezerra que reconhece no partido um parceiro de longa data na luta por uma sociedade melhor, mais justa e democrática.

Por isso, com orgulho, hoje sou PDT.

Márcia Maia – Socióloga

Leia também: Triste sina de um partido em estado vegetativo.

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quarta-feira - 21/12/2022 - 10:38h
Natal

Partido dos Trabalhadores tem que melhorar muito para ter prefeitura

Para conquistar a Prefeitura do Natal, o Partido dos Trabalhadores (PT) do Rio Grande do Norte tem que melhorar muito, muito mesmo, seu desempenho na capital. PT - Partido dos Trabalhadores

O histórico é ruim nas pelejas municipais de Natal.

Nas dez eleições municipais desde o início do processo de reabertura democrática do país, o PT teve desempenho que ficou longe do Palácio Felipe Camarão, sede da Prefeitura do Natal: 1985, 1988, 1992, 1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020. Em duas delas, sequer teve candidato, em 1985 e 1988.

Vamos à retrospectiva:

1985

Garibaldi Alves Filho (PMDB) – 53,21%
Wilma Maia (PDS) – 44,63%

*Essa foi a primeira eleição direta para prefeito da capital potiguar, após o fim da ditadura militar.
*Wilma ainda tinha o sobrenome Maia, originário do casamento com o ex-governador Lavoisier Maia (PDS).
*Garibaldi era deputado estadual e venceu seu primeiro pleito majoritário.
*O prefeito à época, de ascensão indireta obtida durante o regime militar, era Marcos Formiga (PDS).
*O PT não teve candidato a prefeito ou vice-prefeito.
*A contenda eleitoral teve quatro chapas à prefeitura.

1988

Wilma Maia (PDT) – 46,92%
Henrique Alves (PMDB) – 43,45%
Waldson Pinheiro (PSB) – 6,75%

*Corrida eleitoral teve quatro chapas concorrendo à municipalidade.
*O PT não teve candidato próprio à prefeitura, compondo chapa do PSB com Hugo Manso de vice.

1992

Henrique Alves (PMDB) – 39,32% (primeiro turno) e 49,79% (segundo turno)
Aldo Tinoco (PSB) – 26,98% (primeiro turno) e 50,21% (segundo turno) foi o vencedor
Ana Catarina Alves (PFL) – 21,35%
Júnior Souto (PT) – 6,89%
Pedro Lucena (PSC) – 5,45%

*Natal teve cinco candidatos a prefeito.
*
Wilma de Faria (PSB) era prefeita e não existia o instituto da reeleição. Ela apostou à sua sucessão no engenheiro sanitarista Aldo Tinoco, imberbe em disputas, para vencer o favorito deputado federal Henrique Alves, a quem já tinha vendido em 1988.
*Aldo Tinoco venceu o segundo turno por apenas 961 votos, num universo de 225.025 votantes no segundo turno. Ele somou 112.993 votos, enquanto Henrique chegou a 112.032 votos.

1996

Wilma de Faria (PSB) – 35,79% (primeiro turno) e 51,68% (segundo turno)
Fátima Bezerra (PT) – 28,88% (primeiro turno) e 48,32% (segundo turno)

*Foram seis chapas concorrendo à prefeitura.

2000

Wilma de Faria (PSB) – 57,71%
Fátima Bezerra (PT) – 29,38%

*Foram oito candidatos à municipalidade.

2004

Carlos Eduardo Alves (PSB) – 37,30% (primeiro turno) e 51,92% (segundo turno)
Luiz Almir (PSDB) – 30,46% (primeiro turno) e 48,08% (segundo turno)
Miguel Mossoró (PTC) – 18,17%
Fátima Bezerra (PT) – 7,41%

*Disputa teve ao todo sete candidatos à prefeitura.
* Carlos Eduardo foi reeleito. Chegou à prefeitura em 2002 com renúncia de Wilma de Faria (PSB) para concorrer e vencer Governo do RN.

2008

Micarla de Souza (PV) – 50,84%
Fátima Bezerra (PT) – 36,82%

*Foram oito chapas concorrentes à prefeitura.

2012

Carlos Eduardo Alves (PDT) – 40,42 % (primeiro turno) e 58,31 % (segundo turno)
Hermano Morais (PMDB) – 23,01 % (primeiro turno) e 41,69 % (segundo turno)
Fernando Mineiro (PT) – 22,63 %

*Corrida eleitoral teve seis chapas concorrentes.

2016

Carlos Eduardo Alves (PDT) – 63,42%
Kelps Lima (Solidariedade) – 13,37%
Fernando Mineiro (PT) – 10,15%

*Natal teve sete chapas concorrendo à prefeitura.

2020

Álvaro Dias(PSDB) – 56,58%
Jean-Paul Prates (PT) – 14,38%

*A capital potiguar chegou ao recorde de 13 candidatos a prefeito.
* Álvaro Dias tinha sido eleito vice de Carlos Eduardo em 2016 e, com renúncia desse, para concorrer ao Governo do RN em 2018, cumpriu restante do mandato como titular e venceu o pleito de 2020.

Leia também: “Chegou a hora do PT administrar Natal”, avisa Mineiro;

Leia também: Carlos Eduardo quer a Prefeitura do Natal, com ou sem o PT.

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  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
domingo - 02/10/2022 - 13:10h
História

Veja números de todas as disputas ao Governo do RN desde 1982

Blog Carlos Santos apresenta neste domingo (2) de Eleições 2022, em todo o país, um resumo das disputas ao Governo do Estado do RN desde 1982, primeiro pleito direto ao cargo de governador, no início do processo de reabertura democrática do país – que ainda vivia sob o regime militar.

Garibaldi Filho e José Agripino, dois vitoriosos que também experimentaram a derrota (Foto: arquivo)

Garibaldi Filho e José Agripino, dois vitoriosos que também experimentaram a derrota (Fotomontagem: arquivo)

Acompanhe abaixo um resumo dos resultados dos pleitos de 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018. São 40 anos de história e números:

Eleições de 1982

– José Agripino (PDS) – 57,58%

– Aluízio Alves (PMDB) – 41,88%

– Rubens Lemos (PT) – 0,47%

– Vicente Cabral de Brito – 0,07%

Eleições de 1986

– Geraldo Melo (PMDB) – 50,11%

– João Faustinho (PFL) – 48,60%

– Aldo Tinoco (PDT) – 0.72%

– Sebastião Carneiro (PT) – 0,57%

Eleições de 1990 (Primeiro turno)

– José Agripino (PFL) – 48,11%

– Lavoisier Maia (PDT) – 39,40%

– Salomão Gurgel (PSB) – 10,97%

– Ana Catarina Alves (PTR) –  1,52%

Eleições de 1990 (Segundo Turno)

José Agripino (PFL) – 52,09%

Lavoisier Maia (PDT) – 47,91%

Eleições de 1994

Garibaldi Alves Filho (PMDB) – 52,67%

Lavoisier Maia (PDT) – 38,10%

Fernando Mineiro (PT) – 4,80%

Wilma de Faria (PSB) – 3,83%

Eleições de 1998

– Garibaldi Filho (PMDB) – 50,17%

– José Agripino (PFL) – 41,36%

– Manoel Duarte (PT) – 6,73%

– Dário Barbosa (PSTU) – 0,73%

– Roberto Ronconi (PSN) – 0,58%

– Marcônio Cruz (PSC) – 0,43%

Eleições de 2002 (Primeiro Turno)

– Wilma de Faria (PSB) – 37,59%

– Fernando Freire (PPB) – 30,89%

– Fernando Bezerra (PTB) – 19,93%

– Ruy Pereira (PT) – 11,24%

– Sônia Godeiro (PSTU) – 0,18%

– Marcônio Cruz (PSC) – 0,12%

– Roberto Ronconi (PSDC) – 0,05%

Eleições de 2002 (Segundo Turno)

– Wilma de Faria (PSB) – 61,05%

– Fernando Freire (PPB) – 38,95%

Eleições de 2006 (Primeiro Turno)

– Wilma de Faria (PSB) – 49,58%

– Garibaldi Filho (PMDB) – 48,60%

– Sandro Pimentel (PSOL) – 0,92%

– José Geraldo Fernandes (PSL) – 0,38%

– Humberto Silva (PTC) – 0,36%

– Antônio José Bezerra (PCB) – 0,16%

Eleições de 2006 (Segundo Turno)

_ Wilma de Faria (PSB) – 52,38%

– Garibaldi Filho (PMDB)  – 47,62%

Eleições de 2010

– Rosalba Ciarlini (DEM) – 52,46%

– Iberê Ferreira (PSB) – 36,25%

– Carlos Eduardo Alves (PDT) – 10,37%

– Sandro Pimentel (PSOL)  – 0,68%

– José Walter Xavier “Camarada Leto” (PCB) – 0,13%

– Bartô Moreira (PRTB) – 0,11%

Eleições de 2014 (Primeiro Turno)

– Henrique Alves (PMDB)  – 47,34%

– Robinson Faria (PSD)  – 42,04%

– Robério Paulino (PSOL) – 8,74%

– Simone Dutra (PSTU) – 0,98%

-Araken Farias (PSL) – 0,90%

Eleições 2014 (Segundo Turno)

– Robinson Faria (PSD) – 54,42%

– Henrique Alves (PMDB) – 45,58%

Eleições 2018 (Primeiro Turno)

 Fátima Bezerra (PT) – 46,17%

– Carlos Eduardo (PDT) – 32,45%

– Robinson Faria (PSD) – 11,85%

– Brenno Queiroga (SD) – 6,56%

– Professor Carlos Alberto (Psol) – 1,93%

– Freitas Jr (Rede) – 0,56%

– Heró Bezerra (PRTB) – 0,27%

– Dário Barbosa (PSTU) – 0,21%

– Brancos – 4,38%

– Nulos – 13,21%

– Abstenções – 17,12%

Eleições 2018 (Segundo Turno)

– Fátima Bezerra (PT) – 57,60%

– Carlos Eduardo Alves (PDT) – 42,40%

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domingo - 18/09/2022 - 09:00h

O “Terceiro Maia” e a queda de um mito político

Por Jessé Rebouças

A década de 80 dos anos 1900 representa, sem dúvida, uma “virada de chave” na história econômica e política brasileira. Em matéria de economia, de 1930 a 1980, o Brasil cresceu uma média de 6% ao ano, ou seja, foram cinquenta anos de crescimento exuberante, a partir do qual o Brasil deixou de ser um País rural – 70% da população morava no campo em 1940 – e se tornou uma das quinze maiores potenciais industriais do mundo – o PIB brasileiro expandiu em participação da indústria de 20% em 1947 para 36% nos anos 90 de 1900[1]. Porém, 80 representara o fim desse ciclo de crescimento iniciado na década de 30, período que ficou (acertadamente) conhecido como a “década perdida”.

Agripino com o filho Felipe nos braços em 1982 (Foto: autoria não identificada)

Lavoisier Maia, Tarcísio Maia e José Agripino Maia (com o filho Felipe), a tríade Maia em 1982 (Foto: autoria não identificada)

No que tange à política, é de mister contextualizar.

O golpe militar de 1964, que ocorrera no final de março/início de abril, manteve na legalidade os partidos registrados. Porém, nas eleições diretas de 1965, o governo perdeu em cinco Estados, dentre os quais estavam a Guanabara[2] e Minas Gerais, dois importantes colégios eleitorais.

A retaliação da ditadura militar se deu através da edição do Ato Institucional n° 2 no dia 27 de outubro de 1965, que, dentre outras medidas, extinguiu todos os partidos políticos e proibiu a eleição direta para presidente, senador, governador e prefeito.

Com efeito, no final da década de 70 dos anos 1900, Geisel e Golbery forjaram a fórmula “abertura lenta, gradual e segura”, de modo que, no período logo subsequente, sob o tacão de João Figueiredo, o Brasil experimentaria a primeira eleição majoritária – a bem da verdade, existiu um arremedo de sufrágio a partir de 1972, porém, as manipulações no processo eleitoral tornariam a caracterização das eleições como abertas num equívoco conceitual elementar.

Propaganda da campanha de Aluízio em 1982 (Reprodução/Arquivo do Canal BCS)

Propaganda da campanha de Aluízio em 1982 (Reprodução/Arquivo do Canal BCS)

Sob muitos aspectos, as eleições gerais de 1982 representaram uma quebra de paradigma. No plano nacional, o direito ao sufrágio retomara fôlego e, pela primeira vez em quase duas décadas, os cidadãos(ãs) poderiam escolher os governantes do seu Estado de forma livre e direta, ademais da nova sistemática pluripartidária, encerrando o ciclo bipartidário que caracterizou a ditadura militar; no plano estadual, os sintomas dessa nova conjuntura estavam evidentes.

No Rio Grande do Norte, por duas décadas, Dinarte Mariz e Aluízio Alves, aliás dois dos maiores líderes populares da história do Estado, protagonizaram a cena política potiguar. Com a abertura, iniciam-se as movimentações das peças no tabuleiro estadual. Aluízio Alves logo se estabeleceu como candidato natural pelo PMDB; o PT lançou Rubens Lemos; o PTB Vicente Cabral de Brito e o PDS o mossoroense José Agripino Maia.

A candidatura de José Agripino Maia ao governo do estado em 1982 não se deu de modo natural, como a Aluízio Alves. O jovem engenheiro vinha da experiência política de ser prefeito de Natal nomeado pelo seu primo e então governador, o almino-afonsense Lavoisier Maia Sobrinho – à época, os governadores, que eram nomeados pela ditadura militar, indicavam os prefeitos das respectivas capitais.

Contudo, enfrentou oposição dentro do próprio partido, especialmente porque existia uma ala que não queria “o terceiro Maia” no governo – o pai de José Agripino (Tarcísio Maia) e primo (Lavoisier Maia) governaram o RN entre 1975 e 1983, quando este entregou o bastão ao Maia mossoroense –, algo que, pelas minhas pesquisas, nunca ocorrera.

O “Pacto de Solidão” [3] nasce justamente disso, com o desiderato de obstar a candidatura de José Agripino. Esse acordo foi forjado entre os pedessistas Geraldo Melo (vice-governador), Wanderley Mariz, Martins Filho (Senador), Vingt Rosado (deputado federal) e o anfitrião Dinarte Mariz. Mas, Dinarte Mariz, em função do pragmatismo político e certamente orientado pela bílis que caracterizava a disputa com o seu figadal opositor, Aluízio Alves, optou por apoiar José Agripino Maia, cujo resultado foi o desfazimento do grupo.

Com isso, o deputado federal Vingt Rosado, mesmo optando por ficar entre os quadros pedessistas, resolveu não apoiar Agripino e defender o voto em branco, episódio que ficou conhecido como “voto camarão”[4] – tecnicamente, era denominado pela legislação de voto vinculado –, episódio esse que será objeto de texto à parte. Já o homem do “vento forte no Rio Grande do Norte”, Geraldo Melo, renunciou à vice-governadoria para apoiar Aluízio Alves.

A última vez que os potiguares votaram diretamente para governador foi na eleição de 1965, que elegeu o monsenhor Walfredo Gurgel com o apoio do então governador Aluízio Alves. Em 15 de novembro de 1982, o resultado das urnas impôs à então imaculada ficha curricular política do mito Aluízio Alves uma acachapante derrota para o “Terceiro Maia”, o jovem José Agripino, com quase 107 mil votos de maioria, diferença essa nunca vista até aquela data.

Wilma e Garibaldi conseguiram reeleição (Foto: reprodução/Arquivo)

Wilma e Garibaldi conseguiram reeleição (Foto: reprodução/Arquivo)

Dessarte, um mito da política potiguar teve de submeter-se à derrota imposta pelas urnas. É de ressaltar, ainda, que José Agripino Maia conseguiu feitos políticos que o colocam em lugar de destaque na história política do RN:  i) desde a segunda república (1946), Agripino foi o primeiro político a ocupar, por duas vezes, a cadeira do governo, feito repetido, apenas, por Garibaldi Filho e a também mossoroense Wilma de Faria (fora Maia também), ou seja, de 1946 até a presente data, os únicos que repetiram a titularidade das rédeas do Estado foram três potiguares sendo dois oriundos da terra da resistência, simetria que pode ser quebrada pela reeleição da paraibana Fátima Bezerra nas eleições gerais desse ano (2022); ii) venceu quatro eleições majoritárias seguidas,  feito não repetido por nenhum outro político do Estado.

As eleições gerais de 1982 têm, simbólica e concretamente, a tarefa de reformar o País através do voto direto e livre, ademais de colecionar as singularidades abordadas ao longo dessas linhas; as eleições gerais de 2022, sob circunstâncias diferentes, também se revelam com potenciais idiossincrasias, tanto no âmbito nacional – com a possibilidade de, pela primeira vez desde à redemocratização, o chefe do executivo federal não conseguir a renovação do seu mandato –, como no RN, que pode reeleger a paraibana Fátima Bezerra governadora, fato que repetido apenas por Garibaldi Alves Filho – o mais mineiro dos políticos potiguares – e Wilma de Faria no pós-Constituição de 1988.

[1] BAER, Werner. A Economia Brasileira. 2ª ed. São Paulo: Ed. Nobel, 2005.

[2] O Estado da Guanabara durou apenas 15 anos. A cidade do Rio de Janeiro foi a capital do Brasil de 1763 até 1960, data da interiorização da capital da república para recém-criada Brasília. Assim, quando o antigo Distrito Federal se deslocou para o centro do País, este se converteu em Estado, denominado de Guanabara. Uma curiosidade: a Constituição de 1946 trazia, no seu ADCT, a previsão da interiorização da capital federal para o planalto central. Portanto, JK cumpriu, apenas, um mandamento constitucional expressamente imposto,

[3] “Solidão” era o nome da fazenda do ex-senador, ex-governador e líder político Dinarte Mariz.

[4] Pela legislação do período, os eleitores eram a obrigados a votar “porteira fechada” num mesmo partido, do vereador ao governador, de modo que se alguém optasse por votar em branco na cabeça ou votasse em candidatos de partidos diferentes, o voto seria considerado nulo.

Jessé Rebouças é advogado

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segunda-feira - 05/09/2022 - 10:42h
Voto

Luta familiar vai testar forças na disputa à Câmara Federal

Sistema já chegou a ter 53,09% dos votos válidos de Mossoró com dois nomes a federal

Apesar de desmilinguidos em estrutura e eleitoralmente, os Rosados têm outro embate político-familiar marcado para as urnas em 2 de outubro. Em especial, à Câmara Federal. Isso, como ocorreu durante várias eleições seguidas, desde 1994.esgrimista-mulher-com-espada-de-esgrima-esgrimistas-duelo-conceito_183314-1062

De um lado, a ex-deputada federal Sandra Rosado (União Brasil), que novamente busca mandato. O último na Câmara dos Deputados foi conquistado em 2010, há 12 anos. Em 2014, não se reelegeu e em 2018, refugou para manter a “união” com o grupo da então prefeita Rosalba Ciarlini Rosado (PP), sua prima e adversária por décadas.

Em 2022, de novo elas estão separadas – mesmo que façam parte do mesmo campo político.

Rosalba, por sua vez, aposta de novo no sobrinho-afim Beto Rosado (PP), que tenta o terceiro mandato consecutivo.

O que ‘junta’ ambos sistema políticos, é a realidade diferente do passado que se distancia. Candidatos à Câmara dos Deputados das duas bandas da família Rosado chegaram a ter mais de 50% dos votos válidos em Mossoró. Eram literalmente donos do pedaço.

Avalanche de votos

Exemplo de 2002, há 20 anos, quando Sandra Rosado e Betinho Rosado (pai do atual deputado federal Beto Rosado-PP) somaram 53,09% dos votos a federal no município. Uma avalanche de 56.481 votos cumulativamente.

Alguns detalhes não podem passar despercebidos nesse pequeno relatório (veja boxe acima) do desempenho dos Rosados, neste século, em sua principal base eleitoral, quando tratamos de disputa à Câmara dos Deputados em 2002.

Em 2002, o marido da prefeita à época, Rosalba Ciarlini Rosado (PFL), ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), foi candidato a vice-governador do então senador Fernando Bezerra (PTB). Betinho Rosado, seu irmão, concorria à reeleição à Câmara dos Deputados. Enquanto isso, o deputado federal Laíre Rosado (PMDB), marido de Sandra, foi vice do governador Fernando Freire (PPB), ela sendo candidata em seu lugar.

Betinho e Sandra: montanha de votos (Fotomontagem/arquivo Canal BCS)

Betinho e Sandra: avalanche de votos (Fotomontagem/arquivo Canal BCS)

Câmara Federal – Mossoró

2002

Betinho Rosado (PFL) – 28.702  votos (27,4%)
Sandra Rosado (PMDB)– 27.779 votos (26,5%)
Total – 53,09% dos votos válidos de Mossoró

2006

Betinho Rosado (PFL) – 28.709 votos (25,43%)
Sandra Rosado (PSB) – 19.859 (17,59%)
Total – 43,02% dos votos válidos de Mossoró

2010

Betinho Rosado (DEM) – 32.245 (28,17%)
Sandra Rosado (PSB) – 25.072 (21,9%)
Total – 49,26% dos votos válidos.

2014

Sandra Rosado (PSB) – 18.271 (18,33%)
Beto Rosado, filho (PP) – 15.321 (15,37%)
Fafá Rosado – (PMDB) – 12.983 (13,02%)
Total – 46,72% dos votos válidos.

2018

Beto Rosado, filho (PP) – 16.241 (28,17%)
* Nenhum integrante do grupo de Sandra Rosado foi candidato e o subgrupo de Fafá Rosado, ex-prefeita, desapareceu.

O caráter “majoritário” local da contenda gerou polarização como se fosse uma disputa municipal. Os dois lados tiraram proveito. Dividiram-se para somar – literalmente. Mesmo assim, as duas chapas foram derrotadas por Wilma de Faria (PSB), uma mossoroense distante, que fez política em Natal. Elegeu-se ao governo potiguar.

Em nova eleição, em 2014, os Rosados apostaram em três candidatos à Câmara Federal, por esquemas político-partidários distintos. Totalizaram 46,72% dos votos válidos. Contudo, apenas Beto Rosado (substituindo o pai Betinho, que ficou inelegível) foi eleito. Sandra não se reelegeu e Fafá Rosado (PMDB), que vinha de dois mandatos como prefeita, também não vulnerou. 

Agora, é 2022. Um teste de fogo para o clã Rosado e seus candidatos. As urnas dirão muito sobre seu futuro.

Leia também: Campanha faz dos Rosados coadjuvantes em sua própria terra.

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sábado - 23/07/2022 - 08:30h
Política

Herdeira do “Wilmismo” projeta candidatura à Câmara dos Deputados

Márcia Maia é filiada ao Republicanos e tenta vaga à Câmara Federal (Foto: assessoria)

Márcia Maia é filiada ao Republicanos e tenta vaga à Câmara Federal (Foto: assessoria)

A socióloga e pré-candidata a deputada federal, Márcia Maia, terá o nome oficializado para a disputa de uma vaga na Câmara Federal neste sábado (23), durante a Convenção do partido Republicanos, em Natal. O evento acontece no auditório do Hotel Holliday Inn, no bairro de Lagoa Nova, entre 8h e 14 horas.

Vai confirmar os demais nomes do partido que irão compor as nominatas de deputado federal e de deputado estadual, que disputarão as eleições de outubro deste ano.

Herdeira

Como parlamentar estadual por cinco mandatos, Márcia foi a primeira presidente da história do legislativo potiguar e também presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação nos anos de 2015 e 2017.

Tentou ser eleita à Prefeitura do Natal em 2016 pelo PSDB, sem êxito. Em 2019 assumiu a presidência da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN), gestão Fátima Bezerra.

É herdeira e remanescente do “Wilmismo”, neologismo que identifica os seguidores políticos da ex-deputada federal constituinte, ex-prefeita do Natal e ex-governadora Wilma de Faria (in memoriam), sua mãe. Seu pai é o também ex-governador, ex-senador, ex-deputado federal e ex-deputado estadual Lavoisier Maia (in memoriam).

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
terça-feira - 29/03/2022 - 10:30h
Números e história

O que a pesquisa Difusora/AgoraSei diz sobre o futuro de Fátima

Não basta apenas a análise de números atuais para se entender o que pode ocorrer na sucessão

O que realmente dizem os números da Pesquisa Rádio Difusora de Mossoró/Instituto AgoraSei, além do que é visível a todos nós? A sondagem divulgada dia passado pela emissora mossoroense, como resultado de trabalho do AgoraSei sobre o cenário eleitoral do RN, vai além da visão óbvia sobre quem aparece na frente, quem aparece atrás.

Eleita, Fátima é entrevistada ao lado de Jean-Paul Prates, Zenaide Maia, Antenor Roberto e Ezequiel Ferreira 28-10-18 (Arquivo Canal BCS)

Eleita, Fátima é entrevistada ao lado de Jean-Paul Prates, Zenaide Maia, Antenor Roberto e Ezequiel Ferreira 28-10-18 (Arquivo Canal BCS)

É preciso também que compreendamos: no atual estágio da pré-campanha, que começou há tempos, é sempre oportuno linkar dados divulgados nesse momento, com o passado. Daí começamos a compreender e tentar decifrar o que existe além dos números.

O conceito mais simples e verdadeiro sobre pesquisa é aquele que fala sobre seu instantâneo, o agora. Ela não é um oráculo, não diz quem vai vencer ou perder.

– Pesquisa é um retrato do momento!

Ponto.

Nesse momento, é fácil perceber que a governadora Fátima Bezerra (PT) tem boa dianteira sobre hipotéticos adversários, mas nem de longe pode se considerar “em férias” ou “confortável”. Perder faz parte e é uma suposição absolutamente possível de acontecer.

Estimulada (Difusora/AgoraSei)

Fatima Bezerra (PT) – 36,5%
Styvenson Valentim (Podemos) – 7,4%
Ezequiel Ferreira (PSDB) – 6,2 %
Brenno Queiroga (Solidariedade) – 6,2%
Rosália Fernandes (PSTU) – 2,7%
Clorisa Linhares (Brasil 35) – 0,5%
Nenhum/B/N – 24,3%
NS/NR – 16,2%

Hoje, ela venceria o pleito; não teria sequer segundo turno. Porém, as eleições serão apenas em 3 de outubro, daqui a pouco mais de seis meses. O tempo não para, não vai ficar congelado nesse quadro.

Em 2018, Fátima concorreu ao governo e foi eleita em dois turnos liderando todas as pesquisas, absolutamente todas, da pré-campanha à campanha. Nunca teve expressivos percentuais de intenções de voto, mas venceu seus adversários.

O principal deles era Carlos Eduardo Alves (PDT), que agora é seu aliado. O então governador Robinson Faria (PSD) foi mero figurante desde o começo, sem nunca ter ameaçado sequer ir ao segundo turno, como de fato não chegou.

Numa pesquisa de março de 2018 (veja AQUI), portanto há quatro anos, Robinson Faria sem se apresentar ainda como pré-candidato à reeleição, atingiu 85% de “desaprovação” de governo e 51% de “rejeição” eleitoral. Fátima acumulou 27,12% de intenções de voto, contra 13,29% de Carlos Eduardo e apenas 5,35% do governador (veja AQUI).

O peso da rejeição

Dessa feita, a liderança de Fátima Bezerra segue a rotina da pré-campanha de 2018, mas o momento é outro. Fátima agora é governo, com todos os seus bônus e ônus. Entre os ônus, o aumento da rejeição, que na pesquisa Difusora/AgoraSei bateu em 29%.

Em período similar, março de 2018, era de apenas 11,2% (contra 11,3% de Carlos Eduardo).

Dois dias antes do pleito do primeiro turno daquele ano, que ocorreria dia 7 de outubro, pesquisa mostrou rejeição de Fátima Bezerra (a líder das sondagens com 36,10%) na casa dos 14,66%. Enquanto isso, Carlos Eduardo só tinha a ojeriza de 8,34% dos eleitores (veja AQUI) e 25,82% de intenção de voto.

A então senadora Fátima Bezerra foi eleita ao governo estadual dia 28 de outubro de 2018 (veja AQUI), mesmo chegando numa das últimas pesquisas com alto percentual de rejeição (42,41%), contra 41,42% de Carlos Eduardo (veja AQUI). E por que houve tamanha elevação nesse item? Constatação evidente demais: o confronto direto apenas entre eles dois, Fátima e Carlos. Como se fosse um ABC x América, Potiguar x Baraúnas.

Ter 29% de rejeição hoje não é um grande problema, que fique claro. Boa parte desse índice é decorrência de uma cristalização antipetista. O do contra majoritariamente não é um neoconvertido à oposição, contra Fátima, contra a sua administração, mas sempre foi do contra e daí não sai.

Wilma de Faria quase bateu casa de 50% de rejeição e venceu disputa ao Governo do RN contra Garibaldi Filho (Foto: arquivo)

Wilma de Faria quase bateu casa de 50% de rejeição e venceu disputa ao Governo do RN contra Garibaldi Filho (Foto: arquivo)

Em 2006, por exemplo, Wilma de Faria (PSB) em sua campanha à reeleição ao Governo do RN venceu o “imbatível” senador Garibaldi Filho (PMDB) com rejeição que chegou a topar entre 46 e 48%. Fátima Bezerra está longe disso e é difícil que chegue a tal patamar num primeiro turno.

Ter puxado Carlos Eduardo para perto de si, sendo seu futuro candidato ao Senado, foi um movimento tático eficiente de Fátima Bezerra. Reduziu forças do outro lado e adiante saberá a dimensão do que ele soma. Se vai virar estratégia correta e eficaz saberemos adiante. O provável ‘pior adversário’ foi retirado do tabuleiro.

Ciente de que a campanha não é fácil, a governadora trabalha incessante para atrair mais forças potencialmente adversárias para seu palanque. Entre eles, mais alguns Alves e até mesmo o híbrido presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira (PSDB), que pode ser seu concorrente principal. Ou não.

O perigo é pensar que um ‘WO’, como o então deputado federal Henrique Alves (PMDB) tentou fazer em 2014, e se deu mal, seja a panaceia.

Bom observar que 40,5% dos eleitores – afirma a pesquisa Difusora/AgoraSei – não tem qualquer candidato até o momento. O número é maior do que os 36,5% das intenções de voto em Fátima Bezerra.

A campanha vai catalisar essa multidão, dando-lhe vida efetiva e capaz de decidir realmente quem será ou quem não será eleito (a) ao Governo do RN.

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domingo - 27/03/2022 - 07:48h

Para onde caminha o RN em 2022?

Por Ney Lopes

Faltam praticamente seis meses para a eleição geral de 2022. No RN, somente a reeleição da governadora Fátima Bezerra coloca-se na disputa, além de partidos menores. A oposição está sem definição. O quadro já é consumado? Não. Pode mudar.

Marco Maciel dizia, que “enquanto há prazo, há tempo”.elefante na estrada

O que se comenta é o deputado Ezequiel Ferreira de Souza como candidato da oposição ao governo, entretanto sem confirmação oficial. Um bom nome. Mas, será que o “silêncio” dele o beneficia? Ou assemelha-se ao aforisma de Adriana Falcão, roteirista da Rede Globo, quando diz: “Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa”.

O cenário indefinido revela a falta de ações compatíveis com a conjuntura política que vivemos. A classe política local teima em não querer enxergar. Sempre raciocina com base em precedentes passados, que deram certo, tais como, “apoios”, “colégios eleitorais”, “marketing” sofisticado, “nominatas”, “caixa de campanha” e vai por aí.

Atualmente, tais fatores influem na eleição proporcional. Na majoritária, a realidade é outra, totalmente diferente.

Em período pós pandemia e violenta crise econômica, uma campanha política não pode ser unicamente “tática”, mas sim “estratégia”.

Sun Tzu, o chinês, alertava que “tática sem estratégia é o ruído antes da derrota”. Abraham Lincoln dizia, “que nunca se conseguirá convencer um rato de que um gato traz boa sorte”. Pavarotti afirmava que fazer política sem estratégia, é o mesmo que fazer amor por correspondência.

Candidato majoritário competitivo necessita apresentar-se com antecedência e com “algo mais”, que seriam propostas concretas, causando impacto de gestão ao eleitor. Essa exigência acentua-se diante da descrença na classe política. Aliás, há exemplos passados.

Em 1994, no RN, a ex-prefeita de Natal Wilma de Faria candidatou-se ao Governo do Estado como o “novo”. Perdeu a eleição. Fernando Bezerra, senador e candidato a governador, encarnou o empresário novo, líder nacional da indústria e amargou a mesma experiência.

Ambos eram nomes dignos, mas falharam na estratégia. Consideraram-se vitoriosos, antes das urnas abrirem.

Já em 2002, Wilma na largada da campanha era a última colocada nas pesquisas. Montou estratégia ousada, embora não somasse apoio sequer de dez prefeitos. Ganhou a eleição. Vamos esperar e ver como ficarão as coisas em 2022.

Debilitado na economia, o RN dá sinais de colapso político, quase caminhando para o WO na disputa pelo governo, que seria a vitória dada pelo fato do adversário não competir.

No passado, não era assim. O estado era dos mais politizados do país. Recordo que em 1960 recebi convite de Sales da Cunha e Hélio Vasconcelos para presidir um “Comitê” de estudantes, em prol da candidatura de Djalma Marinho, ao Governo do Estado. A primeira providência foi realizar debates para sugerir ideias e propostas ao candidato.

Hoje, existem inegavelmente nomes capazes, mas não se sabe “para onde caminha o RN”. Tudo é escondido em “cúpulas partidárias” hermeticamente fechadas, que não dão chances a ninguém e só favorecem escolhas de algibeira, sem a credibilidade que inspire confiança ao eleitor.

Na falta dessa credibilidade, até na escolha dos vices e suplentes, o naufrágio torna-se iminente e abre portas para aventureiros.

Essa conjuntura estadual reflete o país, transformado em latifúndio privado, com os partidos na defesa de interesses pessoais e de grupos. As siglas são propriedades privadas, custeadas pelo dinheiro público.  Praticam crimes de responsabilidade, todos aqueles que, com deveres públicos, cruzaram os braços e facilitam a propagação dessas distorções, por não terem eliminado as causas da doença, através de mudanças políticas.

Quando um dia for indagada a causa desse quadro desolador, a resposta será a omissão da atual classe dirigente.  Afinal, no frigir dos ovos, o que foi feito de concreto para combater essa pandemia política? Nada. Absolutamente nada.

Vergonhosamente, o governo e o Congresso Nacional engavetaram a reforma político-eleitoral. E deu no que está dando.

Ney Lopes é jornalista, ex-deputado federal e advogado

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domingo - 27/02/2022 - 09:26h
Ponte Newton Navarro

Conselho Estadual de Cultura é contra mudança de nome

Conselho Estadual de Cultura contra mudança de nome da ponte Newton NavarroO Conselho Estadual de Cultura emite posição acerca da tentativa de mudança do nome da Ponte Newton Navarro, situada em Natal.

A proposição é do deputado estadual Coronel André Azevedo (PSC), que apresentou projeto para mudar a denominação desse equipamento viário para Ponte Governadora Wilma de Faria (veja AQUI).

Na ótica do colegiado, a ideia do parlamentar é um grande “equívoco”.

Nota do Canal BCS – A desomenagem é um grande absurdo. Mais um. Ainda está em tempo de ser retirada pelo proponente.

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quinta-feira - 24/02/2022 - 12:32h
Wilma de Faria

Deputado quer homenagear ex-governadora mudando nome de ponte

O deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) apresentou projeto de lei que propõe mudança do nome da ponte Newton Navarro para “ponte Wilma de Faria”, como forma de reconhecer e homenagear a ex-governadora do RN.

Ponte foi inaugurada em 2007 e é uma das atrações turísticas de Natal (Foto: Canindé Soares)

Ponte foi inaugurada em 2007 e é uma das atrações turísticas de Natal (Foto: Canindé Soares)

“Ela, que não mediu esforços para a construção e inauguração desta obra que deu impulso no turismo e desenvolvimento da zona Norte”, destacou.

Coronel Azevedo destacou a trajetória de Wilma de Faria, lembrando que ela “foi a primeira mulher prefeita de Natal, primeira mulher reeleita governadora no Brasil”, entre outros feitos.

Nota do Canal BCS – Particularmente sou contra “desomenagens“. Para que dona Wilma seja homenageada, por que Newton Navarro deve ser enxotado da maior ponte estaiada do país?

Injustificável.

O poeta, dramaturgo e pintor Newton Navarro não merece esse desapreço oficial.

Imaginou se isso ocorresse com pai ou mãe do deputado? Como ele se sentiria?

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
sexta-feira - 04/02/2022 - 12:28h
Operação Sinal Fechado

Justiça condena sete pessoas por fraude em inspeção veicular

Do Tribuna do Norte

A Operação Sinal Fechado, que investigou esquema criminoso por meio de inspeção veicular no Rio Grande do Norte, teve sentença nesta quinta-feira (3). Foram condenadas sete pessoas, entre elas o empresário Gilmar da Montana e Lauro Maia, filho da ex-governadora Wilma de Faria. Todos poderão recorrer em liberdade.Justiça, decisão judicial, sentença,Na sentença, o juiz Bruno Montenegro explica que há fundamentos na acusação do Ministério Público que comprovam a promessa de propina para os ex-governadores Iberê Ferreira e Wilma de Faria e ao ex-deputado federal João Faustino para a continuidade do processo para início do esquema, que seria a exploração da inspeção veicular e rateio dos lucros entre os participantes do esquema. Pelo que foi apontado, a promessa seria de 15% dos lucros aos ex-governadores.

“Além do investimento nas bases de inspeção (que constituiu ato preparatório para o crime de peculato) e da intermediação de propina ao ex-diretor do DETRAN em 2011, as interceptações e depoimentos demonstram que José Gilmar (Gilmar da Montana) passou a negociar e realizar diligências políticas no sentido de reverter a situação do Consórcio Inspar. São citadas autoridades (Desembargadores, Governadora, Ex-Governador, Vice-Governador, Deputado) e outros empresários, os quais estariam dispostos em interferir na questão”, apontou o magistrado na sentença.

Natureza dos crimes

Apesar da defesa argumentar que não houve dano ao Poder Público e que o prejuízo com os investimentos perdidos foi de Gilmar da Montana, o magistrado afirmou que o fato do crime não ter se concretizado e dado lucro aos envolvidos não retira a natureza dos crimes.

“Em outras palavras, JOSÉ GILMAR compactuou com os meios utilizados pelos réus e tentou viabilizar a concessão com o objetivo de reverter para si (e para os sócios) os valores provenientes da Inspeção Veicular, sabendo de sua origem ilícita”, disse a peça.

Por parte de Lauro Maia, o magistrado registrou que a acusação do MP aponta que o filho da ex-governadora atuou, em troca de benefício financeiro, junto a George Olímpio na viabilização atos administrativos da gestão do Governo, começando na aprovação de convênio entre DETRAN/IDEMA e, num segundo momento, influenciado o trâmite para envio de projeto de lei de interesse da Organização para a Assembleia Legislativa.

Penas

Pela decisão do juiz Bruno Montenegro, Gilmar da Montana e Lauro Maia são os únicos que deverão cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado. Enquanto o empresário foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão em regime fechado pela prática de associação criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, Lauro Maia foi condenado a 10 anos e seis meses de prisão por tráfico de influência e peculato.

Além das prisões, o juiz também determinou o pagamento de multa de 988 salários mínimos a Gilmar da Montana e 740 a Lauro Maia.

Também foram condenados Luiz Antônio Tavolaro, Edson Cézar Cavalcante da Silva e Maria Selma Pinheiro; os réus George Anderson Olímpio da Silveira e Marcus Vinícius Furtado da Cunha. Todos poderão recorrer em liberdade.

Nesse processo, foram absolvidos Caio Biagio Zuliani, Carlos Theodorico de Carvalho Bezerra, Cinthya Kelly Nunes Delfino, Eduardo Oliveira Patrício, Fabiano Romeiro, Jailson Herikson da Silva, João Olímpio Maia Ferreira de Souza, Marco Aurélio Doninelli Fernandes e Marcus Vinícius Saldanha Procópio.

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sexta-feira - 17/09/2021 - 13:10h
Eleições 2022

Garibaldi Filho tem confirmada sua pré-candidatura ao Senado

Do Agora RN e Blog Carlos Santos

O ex-governador Garibaldi Alves Filho (MDB) confirmou nesta quinta-feira (16) que é pré-candidato ao cargo de Senador da República nas eleições de 2022 pelo MDB. A informação foi dada com exclusividade na tarde desta quinta-feira (16), ao Jornal AGORA RN, pelo que deputado federal Walter Alves, filho de Garibaldi.

Segundo Walter Alves: “O nome de Garibaldi é sim colocado hoje como pré-candidato a senador no MDB. Nesse momento, ele surge como uma terceira via para a disputa nas urnas”, revelou.

Garibaldi disputou último mandato em 2018, mas não se reelegeu (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Garibaldi disputou último mandato em 2018, mas não se reelegeu (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Após semanas de indecisões e articulações políticas sobre qual seria o cargo mais adequado e, que ao mesmo tempo, agradasse ao eleitorado potiguar, ao colocar o nome de Garibaldi Filho na disputa na campanha de 2022, finalmente o MDB bateu o martelo. Até esta quarta-feira (15) os Alves ainda não haviam decidido qual cargo o ex-governador concorreria.

PT e MDB

Porém, havia a possibilidade de uma aliança entre o PT e o MDB no Rio Grande do Norte. Em viagem pelo Nordeste do Brasil, quando esteve em Natal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a se reunir em um jantar com a cúpula do MDB no Estado.

O objetivo era firmar um acordo colocando o nome de Walter Alves como vice na chapa de reeleição de Fatima Bezerra (PT) e Garibaldi Alves Filho seria candidato a deputado federal.

Entretanto, a ligação política entre PT e MDB no RN virou motivos para críticas e discordâncias da formação dessa possível aliança entre os dois partidos, como por exemplo, a deputada federal Natália Bonavides (PT) e, mais recentemente, a vereadora Brisa Bracchi (PT), que afirmaram ser contrárias à aliança defendida por Lula.

Perfil

Deputado estadual eleito em 1970, 1974, 1978 e 1982, prefeito do Natal em 1985, Garibaldi Filho transformou-se ao longo de mais de 50 anos de carreira política num dos nomes mais carismáticos da política do RN. Governador eleito em 1990, governador vitorioso nas urnas em 1994 e 1998, em 2002 ele novamente é eleito ao Senado.

Porém, em 2006, acaba sofrendo sua primeira derrota na carreira, derrotado ao governo pela então governadora Wilma de Faria (PSB).

Em 2007, Garibaldi chegou à presidência do Senado num momento de conturbação nesse poder. Em 2010, ele reelegeu-se senador quando obteve 1.042.272 votos, cerca de 35% dos votos totais e 56% dos votos válidos.

Em janeiro de 2011 foi indicado pelo partido para ministro da Previdência Social do Governo Dilma Rousseff (PT), ficando na Esplanada dos Ministérios até janeiro de 2015. Tentou a reeleição em 2018 e acabou ficando em quarto lugar. Alcançou 376.199 votos (12,93%).

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - 13-03-2024 - Mossoró Realiza
terça-feira - 14/07/2020 - 13:26h
2020

Campanha mostrará peso de velhas lideranças políticas

Qual o papel que as antigas lideranças políticas do Rio Grande do Norte vão ter na campanha municipal 2020?

É uma interrogação, mas podemos começar a ajudar na discussão do tema, para que cada um tenha seu próprio raciocínio, juntando seus próprios argumentos, apresentando teses de contraponto ou confirmação.

Fátima, em posse ao lado de Ezequiel, encobre vice Antenor Roberto; na campanha pode ser encoberta (Foto: arquivo)

As principais lideranças políticas do RN foram derrotadas nas urnas de 2018. O pleito de 2020 em 167 municípios é uma oportunidade para que possam renascer ou tentar uma sobrevida.

Mas é pouco provável que elas sejam representativas e decisivas nas eleições municipais deste ano, na enorme maioria dos municípios potiguares.

Os ex-senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (MDB) perderam em 2018. O ex-deputado federal Henrique Alves (MDB) está fora de combate. Adotou reclusão pessoal e distancia da vida partidária.

O ex-governador Robinson Faria (PSD) também saiu derrotado das urnas há dois anos. Tenta se refazer de forma muito modesta, nos bastidores.

A ascensão de seu filho e deputado federal Fábio Faria (PSD) ao ministério do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é uma luz. Porém, ainda muito tímida. A princípio, não representa uma retomada de fôlego e espaços do seu grupo no RN.

Ezequiel

A ex-governadora Wilma de Faria (já falecida) não deixou herdeiros. Seu grupo foi sepultado com ela em 15 de junho de 2017.

Um nome que se projeta nesse vácuo, como liderança, é do presidente do PSDB no RN e presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira de Souza.  Ele tem estendido sua presença políticas nos mais variados municípios e regiões.

Está em ascensão e poderá ter peso em diversas eleições municipais, sobretudo em pequenos municípios.

Os demais políticos que já deram as cartas e decidiam em que direção o vento deveria soprar, provavelmente não terão representatividade como antes. Nada que seja capaz de determinar mudança de rumo numa campanha ou enseje vitória de A ou de B.

Quanto à governadora Fátima Bezerra (PT), é algo a ser discutido. Seu governo anda em baixa, com pouca possibilidade de chegar com força de transferência de votos até às eleições em novembro.

Claro que eu não tenho bola de cristal. Não tenho o poder de preconizar nada. Essa é uma análise sujeita a muitas variáveis e à própria realidade.

Veremos.

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segunda-feira - 03/02/2020 - 07:28h
Postura

O exemplo de Wilma de Faria que Fátima Bezerra podia seguir

Ao evitar encontro com sindicalistas, governadora assume uma fraqueza que ex-governadora não tinha

Governadora do RN, a mossoroense Wilma de Faria (PSB à época, falecida em 15 de junho de 2017) participava de solenidade no bairro Boa Vista em Mossoró, acossada por um numeroso grupo de manifestantes. Faixas e palavras de ordem a provocavam.

Encerrado o evento, ela gira o corpo em seu próprio eixo, fita os manifestantes e fala para assessores próximos: “Vou lá falar com eles!”.

Wilma: força de "Guerreira"; Fátima, tibieza (Fotomontagem Web)

De imediato, várias vozes repetiram a mesma recomendação apreensiva: “Não, governadora! Por favor, não!”

O temor era de que sua atitude fosse encarada como provocação, emparedamento dos que protestavam. “Eu vou, sim”. E foi.

– Eu fiquei com medo que acontecesse algo sério – relembra a ex-vereadora Cícera Nogueira (PSD).

Em poucos minutos cessaram os brados revoltosos. Logo os manifestantes ensarilharam faixas e deram um basta em gritos.

Governadora e eles dialogaram pacificamente, com uma sintonia inimaginável para seus auxiliares e correligionários. À saída, ela ainda deu um ‘tchauzinho’.

A “Guerreira” de verdade

Wilma de Faria começou sua trajetória política com o peso do sobrenome Maia, como primeira-dama do governador Lavoisier Maia no fim dos anos 70, além de filiada à Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Virou secretária de Trabalho e Bem-Estar Social na gestão de José Agripino Maia (PSD) em 1983.

Foi derrotada à Prefeitura do Natal em 1985, pelo deputado estadual Garibaldi Filho (PMDB), em sua primeira experiência eleitoral.

Eleita deputada federal constituinte em 1986 pelo PDS, transformou-se em parlamentar “nota 10” sob a ótica dos defensores dos direitos sociais e humanos. Em 1988 foi vitoriosa como a primeira prefeita do Natal, já no PDT, fazendo em seguida o seu sucessor – engenheiro Aldo Tinoco Filho (PDT).

Rompida com o grupo Maia, desvencilha-se do próprio sobrenome herdado do ex-marido e dá sequência a uma carreira em faixa própria, sendo “Wilma de Faria”, que a levaria mais duas vezes à prefeitura como prefeita e uma como vice, além de ser a primeira governadora do RN (2002, reeleita em 2006).

A guinada à esquerda que Wilma de Faria deu em sua vida pública a levou a ter profunda identidade com movimentos sociais. E, em nenhum momento, se esquivou de ir pro diálogo em situações extremas ou impor sua autoridade quando o cargo exigia. O epíteto de “Guerreira” lhe caía bem.

A governadora Fátima Bezerra (PT) bem que poderia se espelhar em Wilma. Sua postura de evitar comparecer nesta segunda-feira (3) à Assembleia Legislativa do RN, para cumprir protocolo de leitura da mensagem anual do seu governo (veja AQUI), acaba por expor sua tibieza na relação com setores organizados do funcionalismo e na própria gestão. Denota falta de pulso e medo.

Robinson e Rosalba

Em nada revela caráter democrático em relação ao funcionalismo organizado, como quer demonstrar e tentou mostrar ao longo do ano passado (veja A assustadora coreografia do atraso do Governo Fátima e Aprovação de novo Proedi reitera falta de firmeza de governo).

Fátima repete os antecessores Robinson Faria (PSD) e Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP), que protagonizaram vários episódios de fuga de áreas de pressão. Robinson, por exemplo, chegou a voltar da entrada de uma Feira do Bode em Mossoró, quando viu manifestantes à sua espera. Desabou para Natal.

Rosalba fez o mesmo quando governadora, escapando de compromissos em Mossoró (veja AQUI) na Feira do Bode e Feira do Livro, Cidade Junina e outros eventos representativos. Assusta-se até hoje com o contraditório, com vaias e qualquer coisa que contrarie sua vontade.

A covardia não inspira respeito. Nem admiração.

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Categoria(s): Política
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
domingo - 26/01/2020 - 20:16h
Marcos Formiga

Último prefeito indireto de Natal falece neste domingo

Formiga: economista (Foto: TN)

Faleceu neste domingo (26) em Natal, o ex-prefeito natalense e ex-deputado federal Marcos César Formiga Ramos, 78. Segundo informações de sua família, o óbito advém de problemas respiratórios.

O velório começará às 7 horas dessa segunda-feira (27) no Cemitério Morada da Paz em Emaús (Parnamirim).

Às 16 horas acontecerá missa de corpo presente e em seguida o sepultamento por volta de 17h, no mesmo local.

Trajetória

Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em 1965 com pós-graduação em Economia pelo ISVE em Roma e Nápoles em 1968, além de pós-graduação em Planejamento Econômico pela CEPAL em Santiago (Chile) no mesmo ano.

Filiado à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), foi Secretário de Planejamento do Rio Grande do Norte durante os governos de Cortez Pereira e Tarcísio Maia (1971-1979). Também foi nomeado diretor da Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU) em 1980.

Nomeado prefeito de Natal dentre os quadros do PDS pelo governador José Agripino Maia (1983-1986), ele foi o último prefeito indireto do Natal, do período do regime militar.

Ficou na suplência da Câmara Federal nas eleições de 1986, pelo PFL, sendo efetivado após a eleição de Wilma de Faria para a Prefeitura de Natal em 1988.

Nas eleições municipais de 1988, disputou o comando da Prefeitura de Natal pelo PL, tendo o jornalista Felinto Rodrigues Neto, do PTB, como candidato a vice-prefeito, entretanto obtiveram o quarto lugar, perdendo a disputa para Wilma Maia(PDT), Henrique Eduardo Alves(PMDB) e Waldson Pinheiro(PDT).

Ainda figurou de novo como suplente pelo PL em 1990, exercendo o mandato no período em que Aluizio Alves foi Ministro da Integração Regional no governo Itamar Franco.

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 01/08/2019 - 11:54h
Memória

Academias de gênero

Por François Silvestre

Quando na direção da atividade cultural do Estado, Fundação José Augusto (FJA), ocorreu um problema envolvendo a Academia Feminina de Letras (AFL). Foi o seguinte: A Academia não tinha sede própria, o que levou sua Presidente, Zelma Bezerra, a pleitear junto à Governadora Wilma de Faria o uso do Palácio Potengi (Palácio da Cultura), sede da Pinacoteca estadual, para a realização das reuniões da AFL/RN.

A Governadora concedeu e não entendeu ser necessário me comunicar. Quando eu soube, fui obrigado a contestar sua decisão.Alguns servidores da Pinacoteca me alertaram para o fato de que muitas vezes os visitantes daquele equipamento cultural encontravam copos plásticos, guardanapos e outros objetos espalhados pela grande mesa onde os governadores reuniam o secretariado, nos tempos em que o prédio era a sede do Governo do Estado. E era exatamente nessa mesa, hoje peça museológica, que as acadêmicas se reuniam.

A Governadora compreendeu, mas ficou preocupada com o desgaste. Eu a tranquilizei e disse que declararia ser minha a decisão. E que fundamentaria o decidido com base legal. Assim foi feito.

No dia seguinte a essa decisão, houve um encontro de instituições culturais na Assembleia Legislativa. Fui convidado para presidi-lo. Dentre as instituições estavam o Instituto Histórico e Geográfico do RN (IHGRN) e as duas Academias de Letras. Ficaram ao meu lado Enélio PetrovichDiógenes da Cunha Lima. Nisso, uma das acadêmicas pede a palavra e me dá um sarrafo.

Os adjetivos mais suaves foram ditador e ignorante. Ficou um clima tenso. Eu peguei o microfone e serenei os ânimos. Disse que não responderia os desaforos e até os compreendia. Disse mais, que ela merecia uma explicação. Ela muito nervosa, quis sair.

Mas foi convencida e ficou. Zelma, do canto da mesa, me pedia desculpas. Expliquei que um equipamento museológico não pode ser usado regularmente por qualquer instituição, pública ou privada. Só em eventos esporádicos, com as cautelas pertinentes. Não como sede regular.

Ela acalmou-se. Conclui dizendo que se o Presidente da Academia Masculina, ali presente, precisasse fazer uma reforma na sua sede, eu não permitiria o uso do Palácio para sediar aquela Academia. Diógenes fechou a mão em concha, aproximou a boca do meu ouvido, e disse baixinho: “Academia masculina é a puta que pariu”.

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Categoria(s): Crônica
  • Art&C - PMM - 13-03-2024 - Mossoró Realiza
sábado - 04/05/2019 - 02:02h
Garibaldi Filho:

“RN quer mudar; não quer mais ver uma família na política”

Político admite crise no MDB, analisa gestões Bolsonaro e Fátima Bezerra e diz que encerrou carreira

Comemorando 20 anos, o programa Jornal do Dia da TV Ponta Negra de Natal entrevistou nessa sexta-feira (3) o ex-senador Garibaldi Filho (MDB).

Coube à âncora e jornalista Margot Ferreira sabatinar o ex-deputado estadual, ex-prefeito do Natal, ex-governador, ex-senador e ex-ministro em seu próprio apartamento em Natal.

Ex-senador não endossa literalmente desabafo do deputado federal e seu filho Walter Alves (Foto: reprodução BCS)

Veja abaixo uma síntese desse bate-papo.

Balanço da carreira

“Meu balanço me deixa até muito orgulho; uma coisa que eu não sou muito vaidoso. Eu disputei 12 eleições. Ganhei dez e perdi duas. É um placar altamente vantajoso”, estimou. Na ótica dele, a disputa mais difícil foi vencer as eleições à Prefeitura do Natal, em 1985, contra Wilma Maia (depois, Faria), por pouco mais de 16 mil votos. O pleito, também em sua ótica, o catapultou para uma carreira de maior dimensão e vitoriosa, na política do próprio país.

Planos

“Meus planos são muito modestos. Não vou deixar a política, vou continuar, mas não pretendo mais ser candidato. Pretendo me aposentar”.

Desavença entre Walter e Henrique

Sobre recentes declarações do deputado federal Walter Alves (MDB), seu filho, que cogitou sair do partido (veja AQUI) ao lado do próprio Garibaldi, caso o ex-deputado federal Henrique Alves (MDB) volte à presidência da legenda no RN, o ex-senador evitou aprofundar o fosso.

"Eu disputei 12 eleições. Ganhei dez e perdi duas", contabiliza Garibaldi Filho à TV Ponta Negra (Foto: reprodução BCS)

– Eu realmente fico muito preocupado com a declaração de Walter. O MDB sempre foi um partido muito unido. Mas eu preciso respeitar as divergências alheias (…). Eu tenho que admitir que aqui e acolá essas divergências extrapolam e foi isso que aconteceu. Eu lamento muito e se eu puder consertar isso e puder que eles possam convergir, eu o farei.

Garibaldi filho reconheceu existir uma crise na legenda, porém assinalou que não é contra retorno do primo Henrique ao comando partidário, divergindo do próprio filho. Ponderou, entretanto, que é preciso ter cuidado para o MDB não ficar “estigmatizado como um partido de uma família só.”

Mudanças

Na opinião de Garibaldi, “o RN quer realmente mudanças, não quer ver mais uma família presente na política. Uma dessas mudanças é não querer mais tantos familiares, mesmo eu sabendo que existem muitas vocações”.

Governo Bolsonaro

– Eu estou preocupado. Vejo o Governo Jair Bolsonaro (PSL) perdido em muitas querelas, muitas polêmicas. Precisa canalizar suas energias para os grandes desafios da nação. Precisamos fazer as reformas (tributária, previdenciária, política).

Garibaldi acha que MDB poderá ficar "estigmatizado" se não souber enxergar novo cenário político (Foto: reprodução BCS)

Administração Fátima Bezerra

– Eu espero que Fátima Bezerra (PT) possa fazer um bom governo, mas ela precisa se voltar para a nossa realidade. A gente precisa não ficar esperando as benesses do governo (federal). Isso já era. Ele próprio (Governo Federal) está sem dispor de recursos para isso.

Reforma da Previdência

“Eu acho que vai ser aprovada (…). Ela vai passar por uma revisão, mas eu espero que essa revisão não seja uma própria negação da reforma.

Até por sua experiência como ex-ministro da Previdência Social, Garibaldi alertou que “quanto mais isso demorar, mais sacrifícios poderá impor à nação”.

Saúde

Garibaldi passou por recente cirurgia em São Paulo (veja AQUI) e depois de um período de convalescença, disse de forma segura: “Eu estou bem.”

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 24/01/2019 - 23:20h
Eveline Guerra

Ex-vice-prefeita está cotada para ocupar cargo em governo

Eveline: vice-prefeita (Foto: arquivo)

O nome da ex-vice-prefeita do Natal e filiada ao PCdoB, Eveline Guerra, está sendo cogitado para ocupar uma das diretorias da Companhia de Águas e Esgotos do RN (CAERN).

Eveline foi vice-prefeita eleita em 1992 na Coligação Frente Popular de Natal, encabeçada pelo engenheiro sanitarista Aldo Tinoco (PSB).

Com apoio da então prefeita Wilma de Faria (PSB), ambos venceram a chapa Henrique Alves (PMDB)-Rosário Cabral por 961 votos, no segundo turno.

A governadora Fátima Bezerra (PT) escolheu o economista Roberto Sérgio Linhares, oriundo da Caixa Econômica Federal (CEF), para presidir a empresa.

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Categoria(s): Política
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
quinta-feira - 03/01/2019 - 13:16h
Hoje

Jean-Paul Prates assume vaga do RN no Senado

Jean: posse em Brasilia (Foto: rede social)

O advogado, economista, consultor e empresário carioca Jean-Paul Terra Prates (PT), 50, tomou posse nesta quinta-feira (3) em Brasília, como novo senador pelo Rio Grande do Norte.

É o substituto da governadora empossada Fátima Bezerra (PT), paraibana de origem, que fora eleita ao Senado em 2014, tendo-o como primeiro suplente.

Prates tem quatro anos de mandato pela frente.

Fixado no RN desde 2005, ele assumiu a Secretaria de Estado de Energia do Rio Grande do Norte na primeira gestão Wilma de Faria (já falecida).

É formado em direito pela Universidade do Estado do RJ (UERJ) e Economia pela Pontifícia Universidade Católica do RJ (PUC-RJ). Tornou-se mestre em Planejamento Energético e Gestão Ambiental pela Universidade de Pensilvânia nos Estados Unidos e concluiu mestrado em Economia de Petróleo e Motores, pelo Institut Français du Pétrole (IFP) na França.

O RN terá como senadores, além de Prates, o Capitão Styvenson Valentim (Rede) e Zenaide Maia (PHS).

José Agripino (DEM) não tentou a reeleição e foi derrotado em disputa à Câmara Federal ano passado e Garibaldi Filho (MDB) não logrou êxito ao tentar se reeleger.

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Categoria(s): Política
domingo - 07/10/2018 - 08:00h
Números

Veja como foi a eleição ao Governo e Senado no RN em 2014

Veja abaixo, os números finais das eleições do Rio Grande do Norte para Governo do Estado e Senado em 2014.

Houve segundo turno ao Governo entre as chapas Henrique Alves (PMDB)-João Maia (PR)  e Robinson Faria (PSD)-Fábio Dantas (PCdoB). No primeiro turno, vantagem numérica de Henrique-João sobre Robinson-Fábio com o total de 78.582 votos.

No segundo turno, o resultado foi este, com a eleição da chapa encabeçada por Robinson Faria:

– Robinson Faria (PSD) – 54,42%

– Henrique Alves (PMDB) – 45,58%

Quanto ao Senado, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) levou a melhor sobre Wilma de Faria (PSB), consagrando-se como eleita.

Sua maioria sobre a contendora foi de 171.159 votos.

Veja os resultados abaixo:

Governo do Estado:

Henrique Eduardo Alves (PMDB) – 47,34% (702.196)
Robinson Faria (PSD) – 42,04% (623.614)
Professor Robério Paulino (PSOL) – 8,74% (129.616)
Simone Dutra (PSTU) – 0,98% (14.549)
Araken Farias (PSL) – 0,90% (13.396)
Votos apurados – 1.935.105
Votos válidos  – 76,66% (1.483.371)
Brancos – 7,05% (136.498)
Nulos – 16,29% (315.236)
Abstenções – 16,83% (391.478)

Senado:

Fátima Bezerra (PT) – 54,84% (808.055)
Wilma de Faria  (PSB) – 43,23% (636.896)
Lailson Almeida (PSOL) – 1,03% (15.164)
Ana Célia (PSTU) – 0,90% (13.253)
Roberto Ronconi (PSL) – 0,00%
Votos apurados – 1.935.105
Votos válidos  – 76,14% (1.473.368)
Brancos – 8,61% (166.542)
Nulos – 15,25% (295.195)
Abstenções – 16,83% (391.478)

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Categoria(s): Política
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