Por Inácio Augusto de Almeida
As índias eram realmente bonitas. Lopez vivia a dúvida da aproximação. Navegava entre o medo de índios canibais e o esplendor daquelas índias. A libido do espanhol foi mais forte do que o medo. Esgueirando-se a vegetação quase rasteira da margem do rio. Lopez ia pouco a pouco aproximando-se do grupo alegre que se banhava.
O voo das garças e das jaçanãs, não conseguia desviar os olhos de Lopez.
Nem mesmo quando quase esbarra num bando de marrecas, que assustadas, alçam voo, tirou os olhos das índias. Lopez estava fascinado, mas as índias não. E ao verem a revoada de marrecas, perceberam que havia alguém a espiá-las. E quando deram o alarme…
– Senhores, senhores…
Colocado numa pequena casa de palha, bem no fundo da taba, o marujo espanhol sentiu-se pela primeira vez em sua vida sem forças para continuar lutando. Havia o cansaço, a desesperança, a falta de tudo. De joelhos começou a rezar. Sabia que só um milagre poderia salvá-lo.
ACOMPANHE
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Inácio Augusto de Almeida Boêmio/Sonhador
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