quarta-feira - 12/09/2012 - 15:43h
Areia Branca

Bruno pode ter candidatura a prefeito retirada

O governismo em Areia Branca estuda hipótese de retirar a candidatura a prefeito do atual vice-prefeito José Bruno Filho (PMDB).

Caminha-se para mudança na chapa majoritária, com entronização da fisioterapeuta Luana Bruno (PMDB), filha de Bruno, como candidata à prefeitura.

Pelas conversas avançadas, a enfermeira e ex-secretária municipal da Saúde Lidiane Garcia (PMDB) tende a ser mantida como vice, representando o grupo do prefeito Manoel Cunha Neto (PP), “Souza”.

A decisão só será tomada em definitivo se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a cassação da candidatura de Bruno, ratificando o que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidira há poucos dias.

O TRE suprimiu a postulação, arrimado em julgamento de Bruno no Tribunal de Contas do Estado (TCE), considerando-o “ficha suja”.

O governismo não quer correr risco e mesmo antes de pronunciamento do TSE, é possível que anuncie a alteração na chapa.

– Nós temos maturidade para tomarmos a decisão certa, mantendo o grupo unido e confirmando nossa vitória – comenta o ex-vereador Cleodon Bezerra (PMDB), uma das liderAnças do governismo.

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Categoria(s): Eleições 2012
terça-feira - 17/07/2012 - 16:49h
Areia Branca

É bastante difícil situação de candidato a prefeito

Ouvi de duas credenciadas fontes que circulam no mundo forense do Rio Grande do Norte, que é mais delicada do que se pensa a situação processual do candidato a prefeito de Areia Branca, médico José Bruno Filho (PMDB).

Sua inclusão em ficha desabonadora na gestão de negócios públicos, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), com denúncia do Ministério Público, coloca seu destino político nas mãos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A candidatura de Bruno, atual vice-prefeito do município, poderá até se sustentar por força de liminares, mas deixará o governismo sob alto risco na disputa eleitoral.

Sua vice é a enfermeira Lidiane Garcia (PSB), que esteve com nome cotado para ser a candidata da facção do prefeito Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”. O prefeito e Bruno andaram às turras durante muito tempo, mas depois se entenderam por conveniência política.

Bruno já fora cassado em 2004, quando estava no segundo mandato como prefeito, por captação irregular de votos.

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  • Repet
quarta-feira - 27/06/2012 - 13:46h
Areia Branca

Souza e Bruno superam ressentimentos e juntam forças

Conversa vai, conversa vem… e eis que o prefeito areia-branquense Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza,” e seu vice, médico José Bruno Filho (PMDB), chegaram a um entendimento.Voltaram às boas, como assevera a sabedoria popular.

A intermediação do presidente local do PMDB, ex-vereador Cleodon Bezerra, além da intervenção de outros aliados, reduziu a distância entre os dois, para que o governismo se mantenha pelo menos aparentemente unido. O suficiente para ir à campanha num mesmo palanque. Depois… bem, depois é depois.

Há várias semanas que as duas lideranças estavam às turras, trocando mensagens cifradas ou diretas pelo rádio ou com utilização de intermediários. Mágoas e queixas foram despejadas e o governismo marchava para ter duas candidaturas a prefeito. Mas refluíram.

Pelo acerto, Bruno descartou a intenção inicial de colocar o ex-vereador e ex-candidato a prefeito Francisco Macedo (PR) como seu candidato a vice-prefeito. Aceitou a participação de Souza na montagem da chapa, o que ensejará a inclusão da ex-secretária da Saúde do município, enfermeira Lidiane Garcia (PSB), como sua companheira – nome a vice.

Lidiane é indicação de Souza. É sua “presença’ na aliança, com pessoa indicada por ele.

Assim, entre mortos e feridos escaparam todos.

A convenção para homologar os nomes dos pré candidatos a prefeito, vice prefeito e vereadores acontecerá sabado (30), na Tropical Casa Show, a partir das 14h.

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Categoria(s): Política
quarta-feira - 20/06/2012 - 16:59h
Fenômeno químico

Sucessão em Areia Branca alimenta até união ‘água e óleo’

Bruno: mais à oposição (Portal Costa Branca)

É possível unir água com óleo? Do ponto de vista científico, a química até hoje não conseguiu essa proeza com os dois fluidos.

Já na política…

Vez por outra alguns mágicos, gurus e alquimistas conseguem promover esse fenômeno, mesmo com consideráveis riscos e incontáveis prejuízos insanáveis.

Em Areia Branca, por exemplo, corre zunzunzum que chega ao Blog e ganha dimensão através de perguntas por email, considerando hipótese do pré-candidato a prefeito e atual vice-prefeito José Bruno Filho (PMDB) se bandear para a extrema oposição: ele admitiria fazer aliança com Iraneide rebouças (DEM). É o que ouvi pela manhã de hoje e agora, início da tarde.

A ex-vice-prefeita e pré-candidata a prefeito Iraneide Rebouças tem corrido em faixa própria. Aposta nos erros do governo para inflar seu nome. Antes, também sonhava numa transferência de votos da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que teve votação consagradora no município em 2010. Mas Rosalba anda em apuros. Não está em condições de dar rumo à sucessão em Areia Branca.

Até o momento, Iraneide faz evoluções muito tímidas, jogando demasiadamente na cisão no governismo para tentar sair no lucro. Rachado o esquema situacionista está, como este Blog divulgou em primeira mão (veja AQUI).

“Razão geológica”

Mas a simples fratura no governo não significa um natural deslocamento de intenções de votos à oposição ou mesmo a soma de uma dessas forças com Iraneide Rebouças. A acomodação política não segue uma razão “geológica”, com encaixe ou fraturas de camadas em movimento. Cada sismo tem efeito próprio.

No caso de Areia Branca, o grupo do prefeito Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”, foi excluído da costura à chapa sucessória, pelo PMDB do vice Bruno Filho (PMDB). Depois que Bruno teve confirmação de estar limpo em órgãos técnicos e judiciais, para concorrer à prefeitura, deixou claro ao prefeito que a chapa teria o ex-vereador Francisco Macedo (PR) como vice e não qualquer nome indicado por Souza.

Iraneide atua em faixa própria

Por enquanto, Areia Branca caminha para ter três candidatos a prefeito: Bruno, Iraneide e possivelmente a ex-secretária da Saúde do município, Lidiane Garcia (PSB) – apoiada por Souza.

Acompanhe este e outros assuntos também por nosso Twitter AQUI.

Sobre a hipotética união de Bruno e Iraneide, para derrotar Souza, respondo aos vários emails e manifestações feitas pelo Twitter: não acredito. É água e óleo mesmo. Não existe na atualidade – em Areia Branca – uma leve atmosfera para entendimento dessa envergadura.

Qualquer dúvida, observe o tsunami causado pela atração do deputado federal Paulo Maluf (PP) ao palanque do PT em São Paulo-SP.

Se a dúvida persistir, vale fazermos algumas perguntas encadeadas, para termos uma ideia se essa aliança seria viável ou não:

– Quem será o líder de quem? Iraneide será líder de Bruno ou Bruno de Iraneide? Bruno será candidato a prefeito e Iraneide a vice ou ao contrário?

 

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terça-feira - 19/06/2012 - 09:29h
Areia Branca

Bruno descarta Souza e governismo terá dois candidatos

O sistema governista em Areia Branca, que há anos simula ser unido e mantém uma delicada convivência, marcha à divisão. Duas candidaturas a prefeito devem sair desse ‘útero’, depois que mágoas pessoais e interesses conflitantes começaram a transbordar abundantemente.

O prefeito Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”, caminha para lançar a ex-secretária da Saúde do Município, Lidiane Garcia (PSB), para personificar seu nome e grupo. Já o vice-prefeito José Bruno Filho (PMDB) caminhará noutra faixa.

Souza e Bruno: crônica de um racha anunciado

Como este Blog tem narrado há tempos, trazendo fatos de bastidores e dissecando acontecimentos mais visíveis, o prefeito Souza e o vice-prefeito Bruno Filho nem se falam mais em convívio social e administrativo. Há algumas semanas passaram a usar intermediários e até microfones da Rádio FM Costa Branca para expressarem mágoas e mandarem recados mútuos.

Bruno resolveu endurecer de vez com Souza, que se aproxima do final do segundo mandato. Pré-candidato à prefeitura, o vice-prefeito (e ex-prefeito duas vezes) mudou de opinião ou ajustou-a, para escantear definitivamente o prefeito do processo sucessório.

Se antes proclamava não impor vetos e dizia não ter preferência de um nome a vice, hoje Bruno Filho assume nova postura. É diametralmente oposta ao que declarava há poucos dias. Passou a puxar para si a primazia de escolhas e exclusões, além de subjugar Souza à sua vontade. Tem respaldo para isso.

Domingo (17), na casa do presidente do PMDB, ex-vereador Cleodon Bezerra, com as presenças de Bruno e do vereador Dijalma Souza (PMDB), o prefeito foi comunicado de uma decisão que amputava sua participação na campanha municipal. Foi informado que num acerto entre os presidentes estaduais do PMDB e PR, respectivamente deputados federais Henrique Alves e João Maia, ficara decidido que o ex-vereador e ex-candidato a prefeito Francisco Macedo (PR) ocuparia espaço como vice.

“Impeachment”

Descartado, Souza deixou a reunião visivelmente magoado. O impacto foi de um “impeachment” moral, de cima para baixo, alijando-o do próprio processo sucessório e ejetando-o do poder com meses de antecedência.

Há quase duas semanas, precisamente na sexta-feira (8), Bruno fez pronunciamento na FM Costa Branca (veja AQUI) debulhando ressentimentos de Souza. Mesmo assim, num lampejo e ardil “conciliador”, declarou:

– Esperamos que o nosso principal aliado, o prefeito Souza, atendendo ao compromisso firmado em nosso coligação, indique com a maior brevidade possível, o nome do candidato a vice-prefeito para compor a nossa chapa.

Segundos antes, na mesma fala, Bruno tinha declarado o seguinte em relação à indicação do vice: “Nunca tive nome de preferência ou nome ideal e nunca me opus a nenhum dos nomes apresentados”.

No domingo (17), ocorreu a reviravolta: com o respaldo de João Maia e Henrique, o pré-candidato a prefeito ganhou fôlego para se vingar de Souza. Na FM Costa Branca (dia 8), ele já tinha afirmado que recebera um tratamento incompatível do gestor, que também afetara “os que estavam mais próximos” dele. Agora vem o troco.

Enfim, a sorte está lançada.

Nota do Blog – Vale lembrar que o enfrentamento assumido por Bruno tem um combustível adicional: livre de demandas judiciais e no Tribunal de Contas do Estado (TCE), que poderiam impedi-lo de ser candidato, após longa peleja do próprio Souza  para viabilizá-lo, ele não precisa mais “pisar em ovos” e evitar maiores atritos. Agora está seguro de si.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 08/06/2012 - 11:21h
Areia Branca

Bruno exige indicação de vice e revela mágoa de Souza

Areia Branca está fervendo. O governismo vive crise babélica. Passou a ser impossível maquiar ou esconder o que este Blog tem divulgado em primeira mão e com detalhes de bastidores há algum tempo: o governo está rachado.

O prefeito Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”, não fala a mesma linguagem do seu vice-prefeito e pré-candidato à prefeitura, médico Bruno Filho (PMDB). Os dois passaram a usar o rádio como veículo de comunicação, num diálogo que apenas reforça as divergências e mal-estar entre ambos.

Bruno tem pressa para ter um vice (Portal Costa Branca)

Hoje pela manhã, quem usou a FM Costa Branca foi Bruno Filho. Souza já o fizera esta semana. Tinha aspergido alguns recados cifrados e sinalizado descontentamento. Nesta sexta-feira (8), Bruno foi à réplica radiofônica.

“Todos vocês me conhecem, sabem do meu jeito simples, humilde e acima de tudo conciliador e ordeiro, ao enfrentar os desafios do dia-a-dia”, disse Bruno com seu estilo de voz arrastada e às vezes quase inaudível.

– Nunca usei da arrogância, da prepotência, da imposição, da incoerência com a verdade, da humilhação e da hipocrisia, para lidar com as pessoas, com nossos conterrêneos, que eu verdadeiramente trato como irmãos – asseverou o vice-prefeito, com claro arremesso de mensagem na direção de Souza, que tem se queixado de ter sido isolado por Bruno no próprio processo sucessório.

Bruno pregou ainda, com ar filosófico, que “Areia Branca não elege um prefeito e um vice-prefeito somente para construir obras (…), mas também na perspectiva de que sejamos exemplos na construção da cidadania, na promoção da dignidade para os cidadãos, na pregação do exemplo da humildade, da verdade, na busca da paz entre todos os habitantes”.

O vice-prefeito admitiu que vive dias de angústia. Não citou nomes, mas deixou implícito, que a saída da enfermeira Lidiane Garcia (PSB) da Secretaria da Saúde do Município, sob intensa festa (veja AQUI) promovida por outros setores políticos e sobretudo pelo grupo de Souza, o deixou atordoado.

Lidiane

Lidiane seria uma resposta de Souza à suposta articulação de Bruno para alijá-lo do comando sucessório. A enfermeira desliza como provável candidata a prefeito.

“As decisões político-partidárias para as eleições que se aproximam tinham tudo para serem as mais fáceis, mais simples, mais práticas e mais eficientes de todos os tempos, até mesmo porque estaríamos mais experientes”, ilustrou Bruno. Entretando, ele reconheceu que os rumos tomados no governismo causam solavancos.

Depois, tratou o prefeito Souza com o formalismo de quem não possui a intimidade da convivência ou por necessidade da ironia: depende do ângulo de interpretação: “(…) O ‘senhor’ Manoel Cunha Neto…”

Para Bruno Filho, logo no primeiro mandato de Souza (2005/2008), ele “e os que estavam mais próximos de mim” teriam recebido tratamento incompatível do prefeito. Até preferiu evitar detalhes em seu pronunciamento. Parecia engolir mágoas. Talvez esteja aí a explicação para ter tratado Souza – segundos antes – como “senhor”. Pura zombaria. Vingança.

Quanto à escolha do companheiro de chapa, ele proclamou que “nunca tive nome de preferência ou nome ideal e nunca me opus a nenhum dos nomes apresentados”. Fez questão de assinalar, que “não tenho projetos familiares e não preparei ninguém para defender meus interesses particulares na administração”.

Foi uma resposta ao próprio Souza, que no rádio já dissera que não alimentaria “projetos familiares”. Comenta-se em Areia Branca, que Bruno estaria preparando a filha Luana para sucedê-lo, caso se inviabilizasse legalmente à candidatura.

Bruno reafirmou, elevando a voz, que “sou pré-candidato a prefeito de Areia Branca”. Fez mais: mandou um recado dirigido ao prefeito, em tom de exigência e cobrança: “Esperamos que o nosso principal aliado, o prefeito Souza, atendendo ao compromisso firmado em nosso coligação, indique com a maior brevidade possível, o nome do candidato a vice-prefeito para compor a nossa chapa”.

Mesmo com o clima tenso, o vice-prefeito ainda considerou, como possível, que ele e o grupo do prefeito possam marchar “juntos, unidos, fortalecidos”. Avaliou que a partir daí, poderá – com o aliado – “transformar esse tempo de angústias e de intranquilidades, usando palavras do prefeito, nesse novo tempo de harmonia e paz”.

* Com informações do Blog Portal  Costa Branca (Jaílton Rodrigues).

Veja também essas duas postagens abaixo, que apontavam a temperatura elevada no governismo:

– Governismo, em Areia Branca, vive crise de relacionamento AQUI.

– Governismo não se entende e pode surgir nova candidatura AQUI.

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domingo - 03/06/2012 - 11:31h
Areia Branca

Governo racha e novo nome surge à sucessão municipal

Desprestigiado pelo médico Bruno Filho (PMDB), seu vice-prefeito, o prefeito Manoel Cunha Neto, o ‘Souza’ (PP), pode oferecer às eleições de outubro uma considerável e surpreendente novidade à política da salinésia. Os bastidores estão com temperatura escaldante em Areia Branca.

Lidiane sai da Saúde para entrar na história (Costa Branca News)

A falta de espaço – até aqui – no palanque a que pertence há 16 anos, leva Souza a gerar projeto eleitoral em faixa própria. Caminha para fazer a enfermeira Lidiane Garcia (PSB), secretária de Saúde, sua opção à prefeitura. O quadro se desenha assim, de forma aparentemente enviesada.

Ela vai se desincompatibilizar do cargo de secretária municipal da Saúde amanhã (segunda-feira, 4), às 10h, em solenidade marcada para a Câmara Municipal.

Souza poderá estar perdendo uma auxiliar de reconhecida popularidade e valor gerencial, mas empinando um nome novo na sucessão areia-branquense. Não tem tradição política ou advém de família tradicional. É povo.

Há cerca de um mês, Bruno – que é pré-candidato a prefeito, articulou em Natal, com os deputados Henrique Alves (PMDB) e João Maia (PR), o fechamento de uma chapa. Chegou a fazer reuniões, tudo à revelia de Souza, com quem tinha compromisso de vê-lo indicar seu vice. Tinha, que se diga.

Vazou informação de que Henrique Alves aconselhara Bruno a conversar com Souza e aceitar o vice que ele (Souza) indicasse, devido a “coerência” que o prefeito desmonstrava em apoiá-lo. Segundo essas mesmas fontes, o presidente local do PMDB, ex-vereador Cleodon Bezerra, reforçou essa informação e tese.

De pai para filha

Souza lutou com fervor a legalidade da postulação de Bruno. Nos escaninhos da Justiça, alguns processos foram defendidos e acompanhados pelo prefeito. E, mesmo assim, não se pode afirmar com plena segurança que o ex-prefeito (duas vezes) Bruno tenha superado todo esse cipoal legalista.

Há uma insegurança político-jurídica rondando Bruno.

Num município que há anos convive com permanente judicialização de sua política, o atual vice-prefeito e ex-prefeito Bruno corre perigo até mesmo de não ser candidato a prefeito. O próprio Bruno já foi cassado em 2004, quando estava no segundo mandato como prefeito.

Bruno, Cleodon e Souza: racha (Costa Branca News)

Numa operação emergencial, Bruno costura meios para viabilizar sua filha Luana Pedrosa (PMDB) como substituta, numa espécie de sucessão dinástica.

Sai o pai, entraria a filha. Tudo em família. Não se viabilizando a prefeito, a filha o representaria no topo da chapa majoritária. Difícil é o próprio PMDB de Cleodon engolir a solução caseira, além de outros partidos da base governista.

Souza, isolado e praticamente banido do processo sucessório por Bruno, parece ter assumido outro caminho. Bruno ou Luana à sua sucessão? Para o prefeito, tanto faz. Há Lidiane.

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terça-feira - 29/05/2012 - 06:31h
Areia Branca

Pré-candidato assume rédeas de sucessão e assusta aliados

Da coluna de Túlio Lemos (O Jornal de Hoje, Natal)

Dono da bola

O vice-prefeito de Areia Branca, médico Bruno Filho (PMDB), tomou para si as rédeas da sucessão do prefeito Manoel Cunha (PP), conhecido como “Souza”. A costura de Bruno, pré-candidato a prefeito, exclui Souza das conversas ou até de simples “pitaco” para formação da chapa majoritária. Seu estilo centralizador assusta outros aliados.

Veja a coluna na íntegra clicando AQUI.

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sexta-feira - 25/05/2012 - 16:17h
Areia Branca

Governismo não se entende e pode surgir outra candidatura

O grupo governista em Areia Branca é uma força política uníssona, homogênea e indissolúvel, certo? Não, não é o que parece ou poderia parecer. O governismo vive uma crise babélica: não se entende. Há confusão de vozes ininteligíveis.

A chamada “candidatura natural” do atual vice-prefeito José Bruno Filho (PMDB), que tem passado por um cipoal de dificuldades jurídicas, mas sob respaldo popular, sente oscilações internas. Já não une todas as alas do grupo governista.

Há possibilidade de racha no governismo, com apresentação de mais um nome a prefeito.

O prefeito reeleito Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”, praticamente jogou à mesa sua decisão de ficar equidistante do processo. Resumindo: está longe. Seria, na verdade, uma reação à articulação que estaria o excluindo da própria sucessão, sem a primazia de indicar o vice de Bruno.

Revezamento

Os grupos de Bruno Filho e do ex-vereador Cleodon Bezerra (PMDB), que estão incrustados no peemedebismo, trabalham montagem de uma chapa que apenas seria endossada pelo prefeito. Souza não aceita esse papel de líder de segunda classe. Uma fonte credenciada afirma que o prefeito teria deixado isso muito claro para os dois interlocutores em recente reunião.

Vale ser lembrado, que a coabitação das alas de Souza e Bruno nunca foi perfeita e paradisíaca. Os dois lados, por conveniência, há anos que dividem espaço em nome do propósito maior de manutenção da hegemonia política no município, o que tem dado certo. Bruno foi prefeito duas vezes; Souza, da mesma forma.

Ambos formam – ao lado de Cleodon – uma tríade vitoriosa há quase 16 anos em Areia Branca. Porém, esse revezamento tem alijado o surgimento de novidades no esquema governista ou mesmo de resgate de nomes mais tradicionais, para fixação numa cabeça de chapa.

O impasse está criado. A não-desobstrução de pontos de garroteamento do diálogo, certamente levará o governismo a um previsível fracionamento. É tudo que a frágil oposição deseja, para dar fôlego a postulação de Iraneide Rebouças (DEM), mulher do ex-prefeito José Alfredo Rebouças (DEM).

O Blog tentou falar com o prefeito sobre esse assunto, mas não conseguiu localizá-lo pela via de linhas celulares.

Depois postaremos mais novidades de bastidores.

Aguarde.

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quinta-feira - 10/05/2012 - 09:03h
Sucessão municipal

Governismo, em Areia Branca, vive crise de relacionamento

Quando tudo parecia arrumado, acomodado e harmonioso no governismo, em Areia Branca, com a postulação do médico José Bruno Filho (PMDB) singrando mares de calmaria, eis que surge novo foco de mal-estar no grupo. Confusão de vozes.

Há uma crise babélica. Algumas das principais lideranças do governismo não se entendem nas conversas para fechamento da chapa majoritária, mesmo que não haja a mínima contestação quanto à postulação a prefeito de Bruno, atual vice-prefeito de Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”.

Setores influentes se digladiam.

O litígio está centrado na escolha do nome a vice de Bruno. O prefeito, que em tese comanda o processo de montagem da chapa majoritária e articula a política de alianças, estaria sendo excluído desse papel, como se ocorresse uma destituição “branca” de sua liderança e ocupação antecipada de sua cadeira, pelo pré-candidato Bruno. As conversas passaram a se desenrolar sem sua participação ou simples pronunciamento.

‘Pitaco’

O movimento também atinge alguns pré-candidatos a vice, o que torna a iminente escolha algo fechado e alheio a maior discussão interpartidária.

As consequências dessa crise podem ser dimensionadas sem maiores dificuldades: o prefeito passa a não se sentir obrigado a participar da campanha sucessória do seu próprio governo, visto que sequer tem direito a ‘pitaco’ na montagem da chapa majoritária. Sem a condução desse processo por Souza, alguns pré-candidatos a vice também não devem se sentir estimulados à colaboração. É cada um por si.

A oposição, que até aqui é vista como “zebra” na corrida eleitoral, passa a ter motivos para acreditar em suas possibilidades, com o racha ou estilhaçamento do governismo. A pré-candidata Iraneide Rebouças (DEM), cientificada desse desentendimento interno no governo, pode se capitalizar e projetar sua postulação em meio às defecções.

O Blog procurou falar com o prefeito Souza sobre o assunto. Três ligações foram feitas para um número celular de seu uso regular, mas sem êxito.

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  • Repet
terça-feira - 17/04/2012 - 19:24h
Areia Branca

Souza defende nome de Bruno como seu candidato

O prefeito Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”, de Areia Branca, atiçou mais ainda o imaginário e a suscetibilidade de muitos personagens que fazem a política contemporânea do município. Também deixou a opinião pública de orelha em pé.

Foi hoje, com entrevista que concedeu à FM Costa Branca.

Souza diz que lutará por Bruno até última instância

Ele dissertou sobre um tema que tem sido tabu dentro do esquema governista e é visto com ansiedade pela alquebrada oposição. Trata-se da situação do pré-candidato a prefeito e atual vice-prefeito, José Bruno Filho (PMDB), perante a Justiça Eleitoral.

Sem tergiversar, evitando rodeios ou veto ao tema, ele pronunciou-se com clareza cristalina.

– Qual o problema de Bruno com a Justiça Eleitoral?

Diante da pergunta direta, que lhe chegou como um soco de Anderson Silva, rei do MMA (Artes Marciais Mistas), Souza abriu o verbo:

– Muitas pessoas, nos meios políticos, dizem que Bruno está inelegível em virtude de um processo do Ministério Público sobre prestações de contas de sua gestão, já com julgamento de colegiado, o que o tornaria inelegível. Eu tenho outro entendimento e, por isso, juntamente com os nossos advogados, estamos lutando para garantir sua candidatura. Vamos até a última instância para derrubar esse julgamento contra ele, até mesmo porque Bruno nada fez de errado. A questão apenas se deveu a prazos de apresentação das contas. Essa é a questão. Temos que derrubar o processo do Ministério Público contra ele. E estamos lutando para isso.

Nota do Blog – A oposição aposta na inelegibilidade de José Bruno Filho, para sonhar com uma disputa teoricamente mais isonômica. Até aqui, Bruno – que também já foi prefeito por dois mandatos (cassado em 2004) -, é tido como ‘prefeito em férias’, com apoio de todas as alas do governismo.

O pronunciamento de Souza alija parte do discurso da oposição, que aposta na verbalização do medo para instigar um racha no governismo.

Ao mesmo tempo, situa definitivamente Souza à frente do processo político à sua própria sucessão.

Entretanto, não aponta caminho, pelo menos visível, para uma alternativa – caso Bruno não consiga superar essa dificuldade provocada pelo Ministério Público.

Caberá ao próprio Souza, em caso de impedimento de seu vice, costurar montagem de uma chapa viável, ou seja, competitiva, sem Bruno. Essa delegação sua é intransferível, a partir de agora.

Sua posição, hoje, legitima de vez sua liderança e fortalece seus laços políticos com Bruno, seu candidato prioritário.

O governismo e sua militância, também, têm motivos para ficar menos inquieto. Pelo menos até o desfecho dessa novela que se arrasta nos labirintos e escaninhos do Judiciário.

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segunda-feira - 09/04/2012 - 18:51h
Areia Branca

Setores do governo fazem pressão por chapa majoritária

Os intramuros do governismo areia-branquenses estão fervendo. Disse-me-disse, conspirações, jogo de cena, pressões, encolhe-estica e outras movimentações estressantes fazem parte do ambiente de poder.

O cerne da questão, ou seja, dessa inquietação, é a formação da chapa majoritária à campanha municipal deste ano.

A chapa, que tem o atual vice-prefeito e ex-prefeito Bruno Filho (PMDB) como virtual candidato à sucessão do prefeito Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”, tem um lugar bastante ambicionado: o posto de vice.

A cobiça tem provocado um cerco velado e explícito ao prefeito Souza, que é cobrado à rápida definição de quem seu grupo apontará para a chapa.

O presidente da Câmara Municipal, Aldo Dantas (PMDB) e o ex-candidato a prefeito Francisco Macedo (PR), estão no páreo. Mas os os vereadores Sandro Góis (PV) e Dijalma Souza (PMDB) correm por fora.

Mas é bom botar o ouvido ao chão, como bons índios Sioux, Navajos, Apaches e Comanches. É provável que apareça novidade fora do tititi e das apostas mais visíveis até aqui.

Nota do Blog – Aqui dessa distância, dessa lonjura de não sei quantos bytes, observo que a postura do prefeito é absolutamente compreensível. Ele segura o governismo em torno de sua liderança.

É quase impossível que ocorra algum tipo de defecção, mas não vão faltar escaramuças e faz-de-conta até às convenções municipais.

O nome do vice só deverá emergir bem à frente, próximo das convenções, em junho.

Anote, por favor.

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sábado - 31/03/2012 - 12:23h
Fatos e Gente

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

Neste sábado, dia 31, o Sélect Nouveau (bairro Nova Betânia, Mossoró) comemorará seu 1° aniversário, em grande estilo. Abrindo a noite, teremos a Banda MP3 em nova roupagem – Acústico e Metalizado – e novo repertório aprovadíssimo. Logo depois, um especial com os sucessos de uma das maiores, mais influentes e comercialmente bem-sucedidas bandas de todos os tempos, com mais de 200 milhões de álbuns vendidos ao redor do mundo: Pink Floyd, com a banda natalense cover Sigma 6.

Hoje é dia de “Sêbado”, a confraria cultural que só se reúne aos sábados. Começa ao meio-dia (Mossoró), Rua Antônio Vieira de Sá, 825, Nova Betânia). O xamã Marcos Almeida recebe a todos de braços abertos. Um ótimo espaço para compra de livros, CD´s, antigos LP´s, DVD´s e muita música, poesia e prosa. Vamo lá.

Parabéns a todos os aprovados no Vestibular 2012 da Universidade do Estado do RN (UERN). Em particular, mando meu aplauso para o prefeito de Areia Branca, Manoel Cunha Neto, o “Souza” (PP), que teve êxito na pretensão de fazer o curso de Direito no Campus Central.

Souza: vitória na academia

Continuo ouvindo relatos preocupantes de várias regiões do Rio Grande do Norte. O temor de que realmente não tenhamos inverno é crescente e em diversos municípios a escassez de chuva tem se ampliado sobremodo.

A Associação Brasileira de Odontologia (ABO) de Mossoró está selecionando pacientes que necessitem de prótese fixa. Os mesmos serão atendidos no curso de pós-graduação coordenado pelo professor Rodrigo Othávio que aborda o que a de mais novo nesta especialidade. Maiores informações na sede da ABO –  R. Jornalista Jorge Freire, 26 Nova Betânia ou 3061-6447.

Obrigado a leitura deste Blog a Daniel Machado, acadêmico de Direito da Faculdade Mater Christi (Mossoró), Bruno Anderson da Costa da Juventude do Partido Verde (Natal) e Fábio Barros (Natal).

O primeiro número de 2012 da Revista Oeste será lançado no dia 13 de abril, sexta-feira, às 19h, na cidade de Martins, na Casa da Cultura. Na ocasião, também será empossado o novo sócio do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), Júnior Marcelino, o qual será saudado por Kydelmir Dantas. Este número da publicação conta com um ensaio fotográfico de Wilson Moreno sobre a referida cidade. No dia 19 de abril, quinta-feira, também às 19h, no Auditório do Sesi, será a vez do lançamento dessa mesma edição em Mossoró, ocasião em que tomará posse a Edith Souto Fernandes. E no dia 25 de abril, fechando o ciclo de posses e lançamentos do mês, toma posse em Natal, no Auditório da Biblioteca Central da UFRN, às 17h, o professor Liacir Lucena.

Na próxima segunda-feira, 2 de abril, o Governo do Rio Grande do Norte assina a adesão ao Sistema Nacional de Cultura (SNC). A solenidade que ocorrerá a partir das 9h no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (TCP), anexo à FJA, contará com a presença do secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (Minc), João Roberto Peixe, que na ocasião fará uma palestra sobre o SNC. Na ocasião também será lançado o mais recente edital da Secultrn/FJA, de Apoio a Eventos Culturais, no valor de R$ 120 mil.

O produtor cultural Zé Dias adianta que hoje à noite tem a bela voz e o repertório sempre impecável da cantora Krystal, em Samba, no Pitanga às 21h.

Evânio Araújo, Erasmo Firmino, Almeri Filho e companhia passam o final de semana em Martins. Dessa feita, esse pobre Rapaz Velho Encruado não pode ir. Mas vai arrumar os picuás para em outra jornada desfrutar – novamente – da sempre agradável Martins, ‘meu teto do mundo’.

Glauber: candidatura

O juiz federal de origem mossoroense, Francisco Glauber Pessoa Alves (filho do ex-bancário do Banco do Brasil, querido amigo Edmundo Alves, o “Assis Cabral“, pseudônimo que usou como comentarista esportivo), é candidato a presidente de sua associação de classe. Ele atua na magistratura federal, em jurisdição no estado de Pernambuco (Recife, precisamente). Veja AQUI entrevista muito interessante que ele concede ao site de sua entidade, mostrando o porquê de sua postulação.

O Teatro Riachuelo (Midway Mall, Natal) apresenta hoje às 21h, show com o bom baiano Gilberto Gil. Até hoje um artista atual, moderno, à frente do seu tempo, desde os tempos da Tropicália.

Hoje, a partir das 15h no Sindicato dos Jornalistas (Sindjorn), em Natal, tem a promoção Imprensa-me Mucho – festa do Dia do Jornalista. Roda de samba, feijoada e cerveja – com entrada gratuita – formam o trio parada dura da iniciativa. A presidente da entidade, Nelly Carlos, faz o convite.

Saúde e paz para o economiário Jorge de Castro, botafoguense de largo costado (literalmente). Faz aniversário hoje, mas por respeito a ele, não divulgarei o resultado do exame de ‘Carbono 14’ encomendado por amigos da Caixa Econômica Federal (CEF), que identificou sua idade paleontológica.

A jornalista Katiana Azevedo, de Brasília, convoca-me pelo Twitter para esbarrar na Capital Federal. Botar a conversa em dia. Oportunidade, lembra ela, de conhecer Sylvio Costa e outros jornalistas do portal Congresso em Foco, com quem ela trocou ideias e informações sobre meu trabalho. Sou muito agradecido a Sylvio e seu time, que produziu matéria especial sobre perseguição imposta a mim (veja AQUI) pela patota dona do poder em Mossoró, mudando o curso dessa história. Estarei aí pessoalmente para agradecê-los e conhecê-los ao vivo e em cores.

O Laboratório Cacim, de Getúlio e Juarez Vale, atinge a considerável marca de 23 anos de existência em Mossoró, como uma empresa de referência. Para marcar a data, hoje tem Missa em Ação de Graças na Matriz de São José, às 17h. Sucesso, meus caros.

Só para lembrar. Quem quiser comemorar, fique à vontade: hoje faz 48 anos da ‘Revolução de 1964’ ou do ‘Golpe Militar de 1964’, como queira ou entenda. Muita gente que hoje fala mal dos militares, tirou proveito e tanto do período e da mão forte e amiga dos presidentes em verde-oliva dessa época.

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sábado - 03/03/2012 - 11:14h
Areia Branca

Depois de ser ‘governo’, Macedo volta à ‘oposição’

O ex-candidato a prefeito pelo PR em 2008, em Areia Branca, Francisco Macedo, vai tentar outra vez chegar à prefeitura. A composição sua e do PR com o governismo está desfeita, conta ele ao Blog.

– Conversei na segunda-feira (27) com o prefeito (Manoel Cunha Neto, o “Souza”-PP) e disse da pretensão de trilhar um caminho próprio, pois tenho uma história política em Areia Branca – conta Macedo.

O ex-candidato admite que chegou a pensar numa chapa em que pudesse ser vice do atual vice-prefeito, José Bruno Filho (PMDB), mas novos acontecimentos, como a decisão sobre a Lei da Ficha Limpa, o levaram a discutir mudança de rumo.

– A candidatura própria no PR é nossa opção. Acho que Bruno e tantos outros nomes da política no país vão ter dificuldades e acredito que possa ser uma opção. Hoje, eu sou pré-candidato a prefeito – avisa.

Em 2008, Macedo (pelo PPS) teve 41% dos votos válidos (6.729).

O vencedor, prefeito reeleito Souza, empalmou 56% (9.055). O terceiro colocado foi Mauro Gusmão com menos de 1% (243).

Nota do Blog – O ex-vereador Macedo terá consideráveis dificuldades de chegar à prefeitura. Não apenas por ser ‘oposição’, contra uma estrutura política bastante forte, mas por ser de novo ‘oposição’.

Esse encolhe-estica, ou arrependimento de ter sido ‘governo’, vai levar o pré-candidato Macedo a verdadeira acrobacia para afinar discurso e torná-lo palatável ao gosto do areia-branquense, que vive política 24 horas e meia por dia.

Areia Branca é sempre efervescente na política.

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segunda-feira - 16/01/2012 - 23:39h
Areia Branca

Bruno Filho vai se fortalecendo; oposição se vira

Vice-prefeito de Areia Branca e ex-prefeito em dois mandatos, o médico Bruno Filho (PMDB) vai se consolidando, gradualmente, para ser o candidato à sucessão do titular Manoel Cunha Neto (PP), “Souza”.

No arco de alianças que já existe – em amparo ao governo municipal – o nome de Bruno Filho é inquestionável.

Ele só não será candidato, se ocorrer algum impedimento-surpresa. O temor é que possa ter imbróglio com a Lei Ficha Limpa.

Na oposição, continuadamente fragilizada, o nome da ex-primeira-dama Iraneide Rebouças (DEM) é o fio de esperança. Ela é mulher do ex-prefeito José Alfredo Rebouças (DEM) e já foi vice-prefeita.

A principal aposta dos oposicionistas era na força da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que ganhou eleições com folga em Areia Branca, na disputa ao Governo do Estado. Entretanto, seu desgaste acelerado deixou de ser uma esperança.

A oposição vai ter que se virar.

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quinta-feira - 11/08/2011 - 09:36h
Sucessão em Areia Branca

Macedo diz que “Souza” pode apoiar Iraneide a prefeito

“Minha pré-candidatura é a única com um projeto administrativo para Areia Branca. Outros nomes que surgem aí, velhos conhecidos, têm apenas planos de poder que excluem a sociedade”.

A declaração feita ao Blog é de Francisco Macedo (PR), que pretende disputar outra vez a Prefeitura de Areia Branca. Ele é ex-vereador (dois mandatos). Em 2008 concorreu pela primeira vez ao executivo local, sem sucesso.

Segundo Macedo, o governismo empina a postulação do atual vice-prefeito Bruno Filho (PMDB), que já foi prefeito em duas oportunidades, mas na verdade haveria um racha interno. O grupo do atual prefeito Manoel Cunha Neto, o “Souza” (PP), caminharia para uma aliança fora do atual eixo de poder.

– A ex-primeira-dama Iraneide Rebouças continua filiada ao PSB, que é comandado por “Toninho” Cunha (irmão de Souza e secretário municipal de Serviços Públicos). Isso sinaliza que eles podem se compor – argumenta Macedo.

Iraneide é mulher do médico José Alfredo Rebouças (DEM), ex-prefeito.

O pré-candidato garante que marchará em faixa própria, como em 2008, para ficar claro que é uma alternativa real à elite política do município.

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domingo - 07/08/2011 - 17:14h
Conversando com... Manoel Cunha Neto (Souza)

Obra de hospital em Areia Branca vira fato marcante

Souza diz não existir fosso entre ele e Rosalba

Manoel Cunha Neto (PP), ou “Souza“, como é conhecido no meio político, é prefeito de Areia Branca em segundo mandato consecutivo, funcionário público federal concursado. Começou sua carreira na atividade pública em 1992, eleito vereador. Depois foi vice-prefeito eleito nos anos de 2000 e 2004; prefeito eleito em 2004 e reeleito em 2008. Formado em engenharia agronômica pela Ufersa (antiga Esam), idealizou e foi um dos criadores do Pólo Costa Branca. Nesta entrevista ele fala sobre conflitos com o Governo do Estado, administração municipal e sucessão em 2012

Blog do Carlos Santos – Prefeito, em recente episódio, o Governo do Estado foi levado a liberar mais de R$ 708 mil reais relativos a convênio assinado ainda no governo Wilma de Faria (PSB), para conclusão da obra de reforma e ampliação da Maternidade Sara Kubistchek. É um caso inédito. Nenhum outro município teve igual êxito. O Estado foi obrigado a recuar na intenção de não repassar os recursos, depois que a prefeitura o acionou na Justiça e houve mobilização popular em prol do hospital. Como o senhor avalia a questão?

Manoel Cunha Neto (Souza) – É importante frisar que desde outubro do ano passado que o Município prestou contas da primeira parcela e requisitou a liberação da segunda parcela para conclusão da obra. Este convênio, não foi um convênio eleitoreiro, por três razões básicas: primeiro pela importância da obra, uma vez que o hospital há mais de quinze anos estava impedido pela Suvisa de funcionar em sua plenitude, somente para atendimentos de urgência e emergência. Segundo, porque esse convênio foi firmado em 2009, com a então governadora Wilma. Terceiro, porque não apoiar iniciativas como essa, na Saúde, que valoriza a municipalização, é andar para trás. O Governo Rosalba enviou auditores à cidade, fiscalizou obra, documentação etc. e atestou que tudo estava dento das exigências legais. Deu-nos um atestado de correção com o dinheiro público. Que bom que a governadora reconheceu o erro e foi sensível às necessidade da população local e de outros municípios. Ficou como principal lição que não devemos desistir nunca de nossas convicções.

BCS – Desse episódio, em que claramente houve um confronto institucional, Prefeitura x Estado, ficam sequelas na convivência política com a governadora Rosalba Ciarlini? Os adversários viram inimigos, aumentando o fosso entre vocês?

Souza – De modo algum. Quero frisar aqui de público, que da minha parte não houve, nem há briga, nem é meu propósito ficar arengando com a governadora ou qualquer outra autoridade ou cidadão. Meu trabalho é cuidar do interesse público e nesse episódio mais uma vez foi possível trabalhar em prol do bem comum. A preocupação que houve nesse entrave, não era política, mas sim em defesa do interesse público. Nós ingressamos com a ação, como forma de resguardar o Município, diante inclusive do Ministério Público, que poderia entender que estávamos inertes diante da situação. No meu entender, foi usado o bom senso pelo governo do estado em repassar os recursos. Afinal de contas, Areia Branca precisa desse hospital, que não é do prefeito, nem da governadora, e sim, da população areiabranquense e circunvizinha, uma vez que pretendemos formar um consórcio com os municípios de Grossos, Tibau, Porto do Mangue e Serra do Mel, para atendimento das populações.

BCS – É possível ser prefeito, no Rio Grande do Norte, em condições de se fazer uma boa administração, sendo adversário do inquilino (a) da Governadoria?

Souza – A relação entre estados e municípios deixou ao longo do tempo de ser uma relação de conveniência, pois as novas legislações permitiram isso. Por exemplo, o governo não poderá deixar de firmar convênio para o transporte escolar com os municípios só por ser o município adversário político e assim por diante. Ademais, acredito que a governadora Rosalba, é uma política municipalista, e já foi prefeita, sabe das dificuldades dos municípios, e chegando ao governo do estado, não acredito que ela vá deixar de lado essa história que todos já conhecemos. Eu posso adiantar que tenho uma boa relação com o governo. O que o Governo do estado pode esperar é que sempre vamos apresentar pleitos favoráveis ao povo de Areia Branca.

BCS – Os prefeitos continuam com pires à mão, em seguidas marchas ao Distrito Federal. E nada de reforma na distribuição de tributos. Por que essa reforma é tão difícil, prefeito?

Souza – Por que  os interesses são muito grandes. Na verdade, para haver uma reforma tributária de verdade nesse país, é preciso que o Governo Federal e os Estados, abram mão de determinados recursos que ficam concentrados no poder central e a nível de estado para os municípios. Afinal, é no município que o povo vive, e os problemas são vivenciados pelos prefeitos. O que ocorre, é que para gerar a dependência do poder central e estadual, esses recursos ficam concentrados para obrigarem os municipos, a irem “pedir”. Ora, se aprovamos bons projetos para alocarmos recursos, por que não disponibilizar esses recursos diretamente para melhorarmos a qualidade de vida do nosso povo.

BCS – Nas eleições de 2010, seu grupo – praticamente unido – teve derrota considerável na chapa ao governo estadual, ao apoiar a reeleição de Iberê Ferreira (PSB). Rosalba Ciarlini (DEM), mesmo com apoios escassos, levou a melhor. Esse resultado vai se refletir à sua sucessão no próximo ano?

SouzaNão acredito. A vitória de Rosalba, é um crédito pessoal dela. Era muito fácil para o areiabranquense votar em Rosalba, pois Mossoró exerce uma forte influência, e as suas duas administrações geraram crédito para essa postura do areiabranquense. A nossa decisão de votar em Iberê Ferreira (PSB), embora desconhecido da população, foi uma decisão alicerçada nas parcerias admnistrativas que vínhamos construindo com Wilma e depois com Iberê. Não tínhamos e nem temos nada contra Rosalba, já fomos correligionários quando ela concorreu ao Senado. Quando tomamos a decisão de votar em Iberê, comunicamos pessoalmente a ela e a Carlos Augusto (DEM), seu marido, sem nenhum interlocutor. Expomos as razões, e acredito que fomos entendidos. Quanto à eleição municipal é outro momento, e o nosso grupo com certeza sairá vitorioso.

BCS – Desde 2000 o senhor e o seu atual vice, médico Bruno Filho (PMDB), revezam-se no poder como prefeito, vice, vice-versa, com alguns sobressaltos de cassação de mandato. A oposição, por sua vez, parece envelhecida, descapitalizada em termos de votos e sem novidades. Essa dobradinha é um “clube fechado”, sem vez para outros quadros dos partidos que fazem o governismo?

Souza aponta Bruno como nome natural à sucessão

Souza – Não entendo assim. A dobradinha Souza e Bruno, Bruno e Souza, tem trazido bons resultados para Areia Branca. O que facilmente pode-se perceber analisando como era a cidade antes das nossas gestões. Quem decidiu por essa dobradinha foi o povo, e observamos que o povo continua a aprovar o modelo admnistrativo que implantamos. Entendo que no momento certo, com o surgimento de novas lideranças dentro do nosso grupo, esse trabalho terá continuidade por novos integrantes.

BCS – Em Areia Branca, a oposição comenta muito o nome de Iraneide Rebouças como principal adversária do governismo, na disputa à prefeitura. E seu sistema, tem em Bruno Filho o nome certo e irremovível ou podemos ter surpresas?

Souza –  O nome natural do nosso grupo a sucessão é o de Bruno Filho, pela sua experiência administrativa e história política dentro do grupo. As surpresas, se existirem, independem da nossa vontade ou desejo. Mas em não existindo nenhuma surpresa como você diz, o nome natural que iremos apoiar será o de Bruno Filho.

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