Em seu primeiro dia como prefeito da maior cidade da América Latina, São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) estreou programa de rush na limpeza urbana, vestido de gari (veja AQUI).
O simbolismo não é inovador em termos de marketing na política e gestão pública.
Secretário de Serviços Urbanos na última (terceira) gestão do pai Dix-huit Rosado, prefeito de Mossoró, Mário Rosado fez o mesmo. Transitou pela cidade de Mossoró em meados dos anos 90, socado numa farda laranja de gari.
Em 2000, entrevistado por mim, o ex-deputado federal Mário Rosado (PMN) soltou alguns comentários emblemáticos.
O tempo, senhor da verdade, mostra que ele não estava completamente errado.
Sobre a Câmara Municipal: “É um câncer que há cinco anos se apropria de fortunas, como o Imposto de Renda que não é recolhido. Precisa ser colocada em seu devido lugar.”
Sobre o clã Rosado: “Os grupos que dominam a política de Mossoró são inferiores aos traficantes do Rio de Janeiro. Os traficantes têm um código de ética e quem o descumpre, morre. Os políticos daqui, não. Aqui eles ficam ricos.”
Desemprego em Mossoró: “Os Rosado acabaram com o desemprego em Mossoró. Não tem um deles nesses grupos que esteja desempregado. Estão todos no serviço público.”
Ele ocupou vaga na Câmara Federal, na condição de suplente, em 1995.
No último governo do pai (1993-1996), Mário transformou-se em seu principal interlocutor e chegou a assumir a Secretaria de Serviços Públicos.
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