terça-feira - 08/10/2024 - 22:00h
Vereador

Legislativo convoca suplente para ocupar vaga provisoriamente

"Kadinho" entra no lugar de Isaac da Casca (Foto: Web)

“Kadinho” entra no lugar de Isaac da Casca (Foto: Web)

O plenário da Câmara Municipal de Mossoró aprovou nesta terça-feira (8), o afastamento de Isaac da Casca (MDB) do cargo de vereador por mais 31 dias. A partir dessa oficialização (requerimento 227/2024), o Poder Legislativo convocará o suplente Ricardo Alexandre Vale da Silva, “Kadinho” (Rede), para tomar posse na Casa.

Presidente da Câmara, Lawrence Amorim (PSDB) já assinou e enviou para publicação o ato de convocação (Ato da Presidência nº 6/2024). Publicado o ato (até amanhã), o Legislativo aguardará a entrega de documentação pelo suplente para marcar a posse.

Na eleição de 2020, Kadinho ficou na segunda suplência do DC, com 936 votos. Mas passou a primeiro suplente, com a posse de Marrom Lanches (hoje no União Brasil), em maio de 2023, na vaga de Larissa Rosado, que teve os votos anulados pela Justiça Eleitoral.

Isaac da Casca está na segunda licença da Câmara para exercer o mandato de deputado estadual, em razão de afastamento temporário do deputado Adjuto Dias (MDB).

A primeira licença de Isaac (de 30 dias) terminou em 20 de setembro e atual, embora aprovada hoje, conta de 21 de setembro a 21 de outubro. A Câmara convocará o suplente, porque o atual afastamento é superior a 30 dias, conforme estabelece o Regimento Interno.

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Categoria(s): Política
domingo - 06/10/2024 - 10:44h
Reportagem especial

Conheça um pouco das últimas 14 eleições municipais de Mossoró

Passeio por números e embates começa em 1968 e chega ao pleito também renhido de 2020

Por Carlos Santos

Município teve Lei Complementar aprovada semana passada, tratando da questão (Foto: PMM)

Sede da Prefeitura Municipal de Mossoró, o Palácio da Resistência  (Foto: PMM/Arquivo)

Como fazemos há várias eleições municipais de Mossoró, postamos um resumo de pleitos ao longo das últimas décadas. Neste 6 de outubro de 2024, novamente apresentamos reportagem especial para fomento ao bom debate, disseminação de informações importantes e para aguçar a curiosidade de interessados em geral.

O levantamento atualizado de resultados e cenários políticos das eleições municipais de Mossoró começa por 1968, até o ano de 2020, eleições que ensejaram a eleição do jovem deputado estadual Allyson Bezerra (SDD, hoje no UB), num embate tenso e renhido.

Ao todo, nós viajamos juntos por 14 eleições municipais – o que compreende 56 anos de história.

O esforço é no sentido de continuarmos ofertando produto diferenciado aos nossos webleitores. Fruto de muita pesquisa e levantamento em arquivo próprio, além de outras fontes, bem como a colaboração de pessoas interessadas no tema.

Ao mesmo tempo, reitero que no uso de dados parcial ou por completo, não esqueça de citar a fonte. É uma questão de ordem legal, mas principalmente respeito ao trabalho árduo que realizamos em quase 40 anos de profissão e perto de completarmos 18 anos com o domínio Blog Carlos Santos.

Bom proveito:

Eleições de 1968: 

– Antônio Rodrigues (Arena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelha) – 11.034 votos;
– Maioria pró-Antônio Rodrigues – 98 votos.

O pleito municipal de 1968 foi emblemático. Quem viveu essa disputa testemunhou (participou) da mais renhida campanha municipal mossoroense de todos os tempos.

Antônio Rodrigues : 98 votos

A vitória de “Toinho do Capim” (Antônio Rodrigues) foi comandada nas últimas 72 horas pelo ex-governador Aluízio Alves, que fez mais de 170 comícios-relâmpagos, com resultado tida até então como improvável, sobre Vingt-un Rosado.

O líder enfrentou e contrariou grupo de aliados locais na escolha de Toinho, pois desejavam o médico Cid Duarte, filho do senador Duarte Filho, como candidato a prefeito.

*Fonte:  Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense.

Eleições de 1972: 

– Dix-huit Rosado (Arena) – 16.194;
– Lauro Filho (MDB) – 11.995;
– Brancos – 205;
– Nulos – 296;
– Maioria Pró-Dix-huit Rosado –  4.199 votos.

O eleitorado habilitado ao voto era de 28.690. Dix-huit venceu as eleições tendo o professor Canindé Queiroz como vice, deixando para trás a chapa Lauro Filho-Emery Costa avalizada pelo aluizismo.

Os Rosados, com a vitória, retomavam o poder em Mossoró, após o hiato provocado pelo feito de Antônio Rodrigues de Carvalho em 1968, que suplantou Vingt-un Rosado nas urnas por apenas 98 votos de maioria.

*Colaboração de levantamento de números de Bruno Barreto.

Eleições de 1976:

– João Newton da Escóssia (Arena 1) – 20.165
– Leodécio Néo (MDB 1) – 10.840
– Assis Amorim (MDB 2) 6.970
– Antônio Rodrigues de Carvalho (Arena 2) – 1.327
– Maioria Pró-João Newton sobre a soma dos emedebistas  – 2.355 votos.

Neste ano, o regime militar em curso produziu o casuísmo da “sublegenda”, permitindo que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato. Vivíamos fase do bipartidarismo (Arena e MDB). A ideia era sufocar a “oposição consentida”, feita pelo MDB, que possuía bem menor representatividade em todo o país, com condições raquíticas de lançar mais de um candidato a prefeito.

Em Mossoró, com melhor representatividade oposicionista, o MDB chegou até a apresentar duas candidaturas, mas o cunhado do líder Vingt Rosado (Arena), João Newton da Escóssia, levou a melhor com folga – tendo o empresário Alcides Fernandes, o “Alcides Belo”, como vice.

*Dados numéricos com colaboração do Blog do Barreto.

Eleições de 1982:

Dix-huit: cartaz de campanha em 82 (Foto: Arquivo)

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. A abstenção atingiu um recorde com 15.435 (23,02%) votantes.

Neste ano também ocorreram eleições para Governo do Estado, deputado estadual, deputado federal, além de uma vaga ao Senado e Câmara Municipal. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964. O mandato dos prefeitos/vereadores foi de 6 anos em vez de 4, como temos desde o pleito de 1988.

Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito, foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.

Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal, José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria no estado.

Eleições de 1988:

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (6,44%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

Rosalba foi eleita três vezes, a começar de 1988 (Foto: reprodução do Blog Carlos Santos)

O eleitorado habilitado ao voto era de 80.397, em 275 secções. Compareceram 75.217 eleitores. As abstenções foram de 5.180 votantes. Pela primeira vez na história, dois integrantes da família Rosado disputam o voto diretamente, na luta pela Prefeitura de Mossoró.

Rosalba, mulher do então deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), leva a melhor em chapa ao lado do empresário Luiz Pinto (genro do vice-prefeito à ocasião, empresário Sílvio Mendes).

O prefeito Dix-huit Rosado, só no mês final de campanha anuncia seu apoio à Rosalba, num momento em que ela já tinha dianteira em relação a Laíre Rosado (PMDB) e de sua vice Rose Cantídio (PMDB).

Eleições de 1992:

– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Eleitores Aptos – 99.623
– Abstenção – 11.381 (11,42%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)

O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.

Tendo Sandra Rosado (PMDB) como vice, sua sobrinha e filha do irmão Vingt Rosado (deputado federal), Dix-huit retoma hegemonia política. Em 1988 os dois irmãos tinham rompido politicamente, devido o apoio de Dix-huit à Rosalba.

Eleições de 1996:

Sandra e Francisco José (pai): humilhação (Foto: reprodução)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (62,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,60%);
– Nulos – 3.802 (3,92%);
– Válidos – 91.640 (94,48%
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.

Rosalba tem vitória acachapante, graças principalmente ao desgaste do prefeito Dix-huit Rosado, que lançou o engenheiro e seu ex-secretário de Obras Valtércio Silveira como candidato governista. Sandra Rosado, dissidente do prefeito e tio, enveredou por candidatura própria. Teve a companhia do deputado estadual Francisco José (pai), mas experimentou resultado humilhante.

Eleições de 2000:

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Existiam 127.894 eleitores aptos, mas compareceram 110.726. As abstenções atingiram 17.168 (13.42%), com 104.574 (94.44%) sendo a votação nominal em 358 urnas.

Rosalba foi candidata utilizando o novo instituto da reeleição. Enfrentou o grupo da adversária e prima Sandra Rosado, que temendo novo fracasso direto apostou no nome da enfermeira (e prima) Fafá Rosado, que nunca disputara uma campanha eleitoral.

Num comparativo com as eleições de 1996, esses números guardam uma preciosidade. Rosalba obteve menos votos do que na eleição anterior.

Enquanto em 96 tinham sido 57.407 em eleitorado de 114.218 aptos, em 2000 – contra Fafá, conseguiu 57.369 num contingente de 127.894 aptos. Ou seja, 38 votos a menos, apesar de aumento de 13.676 votantes.

Eleições de 2004:

– Fafá Rosado (PFL) – 57.743 (49,06%);
– Larissa Rosado (PMDB) – 34.688 (29,45%);
– Francisco José (PSB) – 21.210 (18,02%);
– Crispiniano Neto (PT) – 4.083 (3,47%);
– Brancos – 2.063 (…);
– Nulos – 5.708 (…);
– Abstenção – 17.376 (12%);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 23.075 (19,61%).

Existiam 143.235 eleitores aptos, mas compareceram 125.475. As abstenções atingiram 17.376 (12%).

Nesta eleição, Fafá foi cooptada pelo primo Carlos Augusto para ser candidato do seu grupo, na sucessão de Rosalba. Venceu com relativa facilidade à deputada Larissa Rosado, filha de Sandra.

Eleições de 2008:

– Fafá Rosado (PFL) – 65.329 (53,01%);
– Larissa Rosado (PSB) – 46.149 (37,44%);
– Renato Fernandes (PR) – 11.306 (9,17%);
– Heronildes Bezerra, “Heró”  (PRTB) – 464 (0,38%);
– Brancos – 3.678 (2%);
– Nulos – 7.400 (5%);
– Abstenção – 18.701 (12%)
– Maioria pró-Fafá Rosado de 19.018 (16%).

Existiam 153.027 eleitores aptos, mas compareceram 134.326. Desse volume, 123.248 foram considerados válidos. As abstenções atingiram 18.701 (12%). Existiam 416 seções eleitorais.

Outra vez a força do rosalbismo e estrutura da Prefeitura deixaram a filha de Sandra Rosado, a deputada estadual Larissa Rosado, em segundo lugar.

Eleições de 2012:

Larissa e Cláudia: disputa acirrada (Foto: arquivo)

– Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%);
– Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%);
– Josué Moreira – 1.932 (1,43%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 948 (0,70%);
– Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%);
– Brancos – 2.323 (1,61%);
– Nulos – 6.737 (4,68%);
– Abstenção – 21.122 (12,80%);
– Maioria pró-Cláudia Regina de 5.295 (3,93%).

Existiam 164.975 eleitores aptos. Desse volume, 134.793 (93,70%) foram considerados válidos a prefeito, 137.463 votos válidos à Câmara Municipal, entre votos diretos aos candidatos (283 ao todo) e os votos de legenda. O comparecimento ocupou 460 secções organizadas pela Justiça Eleitoral.

As abstenções atingiram 21.122 (12,80%).

A chapa Cláudia Regina-vice Wellington Filho (PMDB), apesar de eleita por pouca margem de votos em relação à Larissa Rosado (PSB)-vice Josivan Barbosa (PT), terminou sendo cassada em 4 de dezembro de 2013, quando faltava poucas semanas para completar o primeiro ano de gestão. Vereadora, recebera maciço apoio das estruturas da Prefeitura e do Governo do Estado, ocupados respectivamente pelas aliadas Fafá Rosado (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM).

Eleições de 2014 (Pleito Suplementar):

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);
– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3,88%);
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);
– Brancos – 4.428 (3,29%);
– Nulos – 15.000 (11,15%)
– Abstenção – 30.429 (18,45%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de 31.862 (25,76%).

A apuração apontou ao final o total de 134.511 (81,55%) votos válidos, no dia 4 de maio de 2014. Mossoró tinha 164.940 eleitores aptos ao voto.

Houve alto percentual de abstenção, com 30.429 (18,45%) votos. Foi a primeira eleição suplementar da história de Mossoró, em face da cassação e afastamento da prefeita eleita em 2012, Cláudia Regina (DEM), no dia 4 de dezembro de 2013. Ela ainda tentou concorrer no pleito suplementar, mas não obteve registro e seu partido não promoveu substituição.

A Justiça Eleitoral tinha colocou em funcionamento 514 urnas eletrônicas distribuídas pelos 72 locais de votação durante o pleito. Pela primeira vez, também, foi utilizado o sistema biométrico de identificação do eleitor. Foram juízes no pleito os magistrados Ana Clarisse Arruda (34ª Zona) e José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona).

Eleições de 2016:

– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) –  1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).

Tião e Jorge: estreia em 2016 (Foto: arquivo)

O pleito municipal de 2016 foi marcado por um acontecimento incomum, em se comparando com diversas eleições anteriores desde o fim dos anos 80 do século passado: o clã Rosado juntou suas principais forças, que se digladiavam há quase 30 anos.

O grupo da ex-prefeita (três vezes), ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) atraiu o sistema da prima e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), numa aliança que parecia não ter adversários.

Mas, o movimento “Mossoró Melhor” que começou a se desenhar em meados de 2015, em costura dos empresários Michelson Frota, Tião Couto e Jorge do Rosário, acabou apresentando chapa que cresceu dentro da própria disputa, ameaçando uma “vitória certa” de Rosalba e sua vice Nayara Gadelha (PP).

A campanha teve ainda pela desistência (AQUI) de candidatura do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que tinha sido eleito em maio de 2014 à municipalidade, em eleição suplementar. Com altos índices de reprovação, custou a tomar essa decisão, quando tudo indicava bem antes da campanha, que não teria a menor condição de competir.

Veja clicando AQUI, uma série de matérias especiais que resumem como foi essa disputa vencida por Rosalba e Nayara.

Eleições de 2020:

– Allyson Bezerra (SDD) – 65.297 (47,52%)
– Rosalba Ciarlini (PP) – 59.034 (42,96%)
– Isolda Dantas (PP) – 8.051 (5,86%)
– Cláudia Regina (DEM) – 4.046 (2,94%)
– Professor Ronaldo Garcia (Psol) – 611 (0,44%)
– Irmã Ceição (PTB) – 378 (0,28%)
– Branco – 2.282 (1,57%)
– Nulo – 6.052 (4,15%)
– Válidos – 137.417 (94,28%)
– Eleitores Aptos – 175.932
– Abstenção – 30.181 (17,15%)
– Maioria pró-Allyson Bezerra de 6.263 (4,56%).

Allyson, Cláudia, Ceição, Isolda, Ronaldo e Rosalba estão na disputa municipal deste ano (Fotomontagem: BCS)

Allyson, Cláudia, Ceição, Isolda, Ronaldo e Rosalba estavam na disputa de 2020 (Fotomontagem: BCS)

O êxito nas urnas de Allyson Bezerra, eleito deputado estadual em 2018, foi emblemático. Sua vitória teve enredo de grande dramaticidade durante toda a campanha e na apuração, também. Com problemas no processo de contabilização eletrônica da Justiça Eleitoral, só após as 21 horas do dia 15 de novembro é que houve anúncio oficial do resultado.

Ele derrotou Rosalba Ciarlini (PP), que estava em seu quarto mandato como prefeita, além de ter sido senadora e governadora. Era considerada imbatível, não obstante grande desgaste.

Allyson era um ‘azarão’, sendo tratado com chacotas no governismo – onde termos como “deputadozinho”, “doido”, “idiota” e “lesado” substituíam seu nome nos diálogos em redes sociais e cotidiano de gestores e aliados.

Na campanha, ele enfrentou além do de Rosalba, seu nome e estrutura municipal, adversários mais tradicionais que terminaram se juntando à própria Rosalba Ciarlini, nos últimos dias de campanha, para combater seu crescimento e iminente vitória – que se confirmou.

A campanha atípica, também teve uma carga emocional adicional, pois Mossoró e país viviam a atmosfera pesada da Covid-19, com milhares de mortes. O próprio calendário eleitoral sofreu alteração e em vez do pleito acontecer no dia 4 de outubro, acabou se efetivando no dia 15 de novembro.

Allyson Bezerra, saída da zona rural, engenheiro, servidor federal concursado e que durante vida sempre estudou em escola pública, fazia história. Empalmou 65.297 (47,52%) votos, contra 59.034 (42,96%) da prefeita.

O resultado final apontou maioria de 6.263 votos, ou seja, 4,56 pontos percentuais.

Fracasso

Os demais concorrentes tiveram votação pífia.

A terceira colocada, deputada estadual Isolda Dantas (PT), empilhou apenas 8.051 (5,86%) votos.

Já a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) não passou de míseros 4.046 (2,94%) votos.

Professor Ronaldo Garcia (Psol) somou 611 (0,44%) votos e Irmã Ceição (PTB) teve microscópicos 378 (0,28%) votos.

Números

Os números definitivos das eleições a prefeito em Mossoró mostraram grande percentual de abstenções, num comparativo com o pleito anterior em 2016. Foram 30.181 (17,15%) eleitores ausentes, enquanto que em 2016 atingiu 22.683 (13,59%) votantes.

No pleito, 7.498 eleitores a mais do que em 2016 preferiram não votar em 2020, ou seja, 3,56 pontos percentuais a mais do que na votação municipal quatro anos antes.

Série Especial

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terça-feira - 30/07/2024 - 08:50h
Eleições em Mossoró

Isolda Dantas comanda mobilização para campanha de Lawrence

Deputada lidera aliados de várias siglas e forças (Fotomontagem do BCS)

Deputada lidera aliados de várias siglas e forças (Fotomontagem do BCS)

Desde o fim de semana que a deputada estadual Isolda Dantas (PT) começou a arregaçar as mangas na mobilização à campanha à Prefeitura de Mossoró, em favor de Lawrence Amorim (PSDB). Reuniões e encontros políticos com militância do seu partido foram esticadas para outras forças político-partidárias nessa segunda-feira (29).

A deputada juntou em seu entorno e da pré-candidatura de Lawrence Amorim, representantes da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), caso da vereadora Marleide Cunha (PT), o PSB com a ex-vereadora e ex-deputada estadual Larissa Rosado, o MDB com o vereador Paulo Igo e o vice-prefeito dissidente Fernandinho das Padarias, bem como o ex-pré-candidato a prefeito Tony Fernandes (Avante).

A convenção partidária que homologará o nome de Lawrence Amorim e o (a) vice vai ocorrer no sábado (03), às 14h, num auditório do Hotel Vitória.

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domingo - 07/07/2024 - 04:30h

Sem Rosados divididos e sem Rosados unidos, apenas sem Rosados

Por Christianne Alves

Sandra, Rosalba e Larissa em convenção municipal do PP em 5 de agosto de 2016 (Foto: arquivo)

Sandra, Rosalba e Larissa em convenção municipal do PP em 5 de agosto de 2016: união de ocasião (Foto: arquivo)

As eleições municipais já batem à porta, e está bem perto de fechamento de chapas, ou seja, definição de nomes; e um fato incomum na política de Mossoró está prestes a acontecer: nenhum Rosado concorrerá à prefeitura e, ao que tudo indica, nem ao menos integrará como vice qualquer chapa entre as pré-candidaturas já anunciadas.

O rosadismo, que por décadas comandou a segunda maior cidade do estado, não tem, atualmente, sequer um representante no legislativo municipal. A última tentativa de se manter no poder veio em 2020 com a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP), que disputou a reeleição com o então deputado estadual Allyson Bezerra (SDD), tendo este vencido, jogando assim o que pode ter sido a última pá de cal no rosadismo em Mossoró, que teve que se contentar com Larissa Rosado (PSDB, hoje no PSB) eleita vereadora.

Esse ano, o grupo da pediatra Rosalba Ciarlini, quatro vezes prefeita, ex-senadora, ex-governadora, liderado pelo seu marido, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, até demonstrou intenção de ir mais uma vez ao embate com o prefeito Allyson Bezerra (UB), mas, não encontrando condições mínimas para seu intento, desistiu. Ou seja, não obteve o apoio que desejava, não irá.

É o que indica o quadro atual até o fechamento dessa postagem. Essa semana, o Blog Carlos Santos publicou (veja AQUI) que o deputado federal João Maia, presidente estadual do Progressistas, partido que abriga a ex-prefeita, afirmou que ainda faria a última tentativa de convencer Rosalba a ir à disputa. Entretanto, alguns interlocutores ligados ao casal Carlos Augusto e Rosalba garantem que tal possibilidade é próxima de zero. Então, dentro de poucos dias, Rosalba deverá anunciar apoio a alguma candidatura de oposição. Ao menos é que se espera.

O ex-deputado federal Beto Rosado, sem mandato, hoje vice-presidente do Progressistas no estado, não esboçou intenção nenhuma de concorrer ao Executivo. O nome de sua esposa, Katherine Bezerra, surgia em conversas, ora para o Executivo, ora para o Legislativo. Tudo descartado pelos dois.

Já o grupo liderado pela ex-deputada Sandra Rosado, o Sandrismo, este ano não lançará nome para concorrer à Câmara Municipal de Mossoró. Larissa Rosado, que teve seu mandato de vereadora cassado em maio de 2023, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não conseguiu em tempo hábil um partido para se filiar.

Hoje, Larissa comanda o PSB em Mossoró, que poderá compor a vaga de vice na chapa com Lawrence Amorim, já que seu partido decidiu pelo apoio a pré-candidato tucano, mas, segundo familiares, essa é uma possibilidade descartada. Ou seja, o Sandrismo para as eleições de 2024 jogou a toalha.

A ex-prefeita Fafá Rosado até demonstra vontade de voltar à cena, mas é brecada por parte de sua família, que não a quer mais em disputas eleitorais.

Hoje, o único Rosado dado como certo na disputa a uma vaga na Câmara Municipal é o ex-vereador Vingt-un Neto (PL), mas não é ligado a nenhuma ala da família, nem rosalbista e nem sandrista. Corre em raia própria.

Série Eleições Municipais 2024

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Leia tambémUma eleição fria, por enquanto – Por Sávio Hackradt

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Leia tambémO que sobrou para a oposição quase quatro anos depois – Por Carol Ribeiro

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Para uma família que estava no poder desde 1948, quando das eleições de Dix-sept Rosado a prefeito e seu irmão, Vingt Rosado, a vereador, exatos 72 anos de poder, é um baque e tanto, não é mesmo? Quem se acostumou com o poder, agora precisa desacostumar, o que é bem mais difícil.

A lição que tiramos disso tudo é que assim como na vida tudo passa, e tem seu momento, e que a política é também feita de ciclos. Concorda?

Christianne Alves é editora do Blog da Chris Alves

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quinta-feira - 04/07/2024 - 11:50h
Sucessão municipal

Rosadismo oficializa apoio à pré-candidatura de Lawrence Amorim

Nicó, Sandra, Lawrence, Larissa e Omar na Frente Ampla de oposição (Foto: PSDB Divulgação)

Nicó, Sandra, Lawrence, Larissa e Omar na Frente Ampla de oposição (Foto: PSDB Divulgação)

A pré-candidatura a prefeito de Mossoró do presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim (PSDB), recebeu reforço do grupo Rosado, liderado pela ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) e pela ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Reforço em nome do PSB, dirigido no estado pela própria Larissa Rosado.

Sandra e Larissa reuniram filiados e aliados à noite dessa quarta-feira quarta-feira (3), no Érika Buffet, bairro Santo Antônio. O encontro também contou com representantes dos demais partidos da “Frente Ampla”, movimento de oposição que reúne ainda PT, PV e PCdoB da Frente Brasil da Esperança, o Cidadania e o próprio PSDB local, presidido pela bioquímica Fátima Tereza, mulher de Lawrence.

O PSB não terá candidaturas à vereança e provavelmente não fará parte da chapa majoritária. Porém, oferece ampla experiência do rosadismo em campanhas, ao longo de várias décadas. Além disso, mais tempo à propaganda eleitoral em rádio e televisão.

Afinidade com rosadismo

A presidente do PSB no RN disse que o partido tomou a decisão, de forma unânime, após duas reuniões internas. Classificou Lawrence como corajoso por não temer enfrentar o poder, observando, contudo, que “mais poderoso é povo, principalmente quem não tem acesso à consulta médica, a exames e ao filho na educação infantil.”

Ex-prefeita de Mossoró, ex-deputada estadual e federal, Sandra Rosado disse que o momento é histórico, rememorou ensinamentos de Eduardo Campos (líder do partido, falecido há dez anos) e ressaltou antiga afinidade política com Lawrence, que a apoiou duas vezes à Câmara dos Deputados.

Mossoró de todos

Lawrence agradeceu o apoio do PSB, o qual saudou como grande partido. Destacou o reforço da legenda à Frente Ampla de oposição, para a qual, segundo ele, “partidos estão chegando, priorizando o que não se vê hoje: diálogo e respeito”. Paralelamente, disse que essas legendas começam a construir plano de governo, com ideias de todas as siglas partidárias, focando numa “Mossoró de todos.”

A vereadora Marleide Cunha (PT) defendeu a união de forças e bradou: “Vamos dar um basta do que está acontecendo em Mossoró, uma pessoa se achar maior que as instituições. Dia 6 de outubro, vamos dar um basta às mentiras e colocar democraticamente quem vai ouvir as pessoas e atender o povo”, acrescentou a parlamentar, pré-candidata à reeleição, numa referência ao prefeito Allyson Bezerra (UB).

Ao lado de Lawrence, Larissa enfatizou a "coragem" dele em enfrentar disputa (Foto: PSDB Divulgação)

Ao lado de Lawrence, Larissa enfatizou a “coragem” dele em enfrentar disputa (Foto: PSDB Divulgação)

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Outros representantes das siglas da Frente Ampla prestigiaram o anúncio, como Nicó Fernandes do Cidadania e Renan Nogueira do Partido Verde (PV), além dos vereadores Omar Nogueira (PV) e Pablo Aires (PV).

Presidente do PT local, a deputada estadual Isolda Dantas justificou ausência, comunicando que cumpria compromissos parlamentares em Natal.

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sábado - 08/06/2024 - 03:48h
Eleições 2024

PSB discute agenda interna e quer espaço em chapa majoritária

Larissa dirigiu reunião sobre rumos do PSB em Natal (Foto: PSB)

Larissa dirigiu reunião sobre rumos do PSB em Natal (Foto: PSB)

O PSB de Natal tem posição interna já tomada, para negociar indicação de nome a vice na chapa majoritária à Prefeitura da capital, encabeçada pela deputada federal Natália Bonavides (PT).

O partido deverá realizar um seminário ainda esse mês, em que discutirá formação de nominata a vereador e outras pautas. Mas, de antemão considera importante compor a chapa oposicionista com a parlamentar.

Nessa última quinta-feira (6), a presidente estadual do PSB, ex-deputada Larissa Rosado, conduziu reuniu com o Diretório Municipal da sigla, em que essas questões foram dissecadas.

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quarta-feira - 22/05/2024 - 10:40h
Sucessão

Uma campanha sem Rosado em Mossoró

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

A campanha municipal de Mossoró de 2024 está se desenhando com várias características incomuns à história das contendas municipais, em décadas, pelo desenho visto até agora. Uma delas, é a enorme possibilidade de não ter sequer um integrante da oligarquia Rosado em cabeça de chapa, a vice ou alguém escolhido por sua iniciativa para representá-la.

A banda Rosado capitaneada pela ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) jogou a toalha. Nem a vereador (veja AQUI) terá candidato. O sistema político liderado pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PP), também não. Sua mulher, a ex-prefeita (quatro vezes), ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini Rosado (PP) não encontrou condições mínimas para tentar levantar voo. Deve ‘terceirizar’ o apoio.

O modelo oligárquico ortodoxo que produziu uma mentalidade de “eugenia política”, ou seja, de pureza e crença de superioridade com base apenas no sobrenome Rosado, está em xeque há vários anos. O grande baque foi em 2020. No momento, a família e suas vertentes políticos não possuem sequer um mandato eletivo. É improvável que o tempo rebobine a partir deste ano, para se repetir como no passado de glória. Passou.

Desde 1948, os Rosados pontificavam na política de Mossoró, a partir da eleição de Dix-sept Rosado a prefeito e seu irmão Vingt Rosado a vereador. Direta ou indiretamente, venceram quase todos os pleitos municipais até 2016 – ou seja, 68 anos de poder.

Três derrotas

Do fim dos anos 40, para cá, apenas três derrotas na conta em 20 eleições municipais: 1968 quando Vingt-un Rosado foi superado por Antônio Rodrigues de Carvalho; 2014, em pleito suplementar, vencido com facilidade pelo prefeito interino Francisco José Júnior (PSD), deixando Larissa Rosado (PSB) bem atrás (veja AQUI); e 2020, quando o deputado estadual Allyson Bezerra (SDD, hoje no UB) desbancou Rosalba do sonhado quinto mandato (veja AQUI).

Na eleição suplementar de 2014, pela primeira vez em 26 anos, o “rosalbismo”, derivação do rosadismo, não participou de uma eleição municipal com candidatura a prefeito com nome e sobrenome ou engendrando uma chapa. A história deve se repetir neste 2024.

Quanto ao rosadismo, ou “sandrismo”, a desnutrição tem um marco também em 2014, mas numa sequência acelerada. De lá até aqui, ladeira abaixo. Em 2016, saiu do papel de principal referência de oposição e topou se unir a Carlos Augusto e Rosalba (veja AQUI). Virou força-auxiliar de quem combateu durante décadas, e apenas elegeu Sandra Rosado como vereadora. Atrás de si, ela e seu grupo viram outros nomes assumindo o campo oposicionista no teatro de guerra.

Em 2020, o rosadismo-sandrismo almejava ser vice de Rosalba, como sonhou em 2016. Contentou-se em ter a ex-deputada estadual Larissa Rosado eleita como vereadora, depois cassada.

Nada mesmo sinaliza que 2024 possa ser o ano da renascença. De tudo falta um pouco: meios, votos e, principalmente, coragem. Tudo passa.

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segunda-feira - 20/05/2024 - 07:02h
Prefeitura de Mossoró

Desgaste de Fátima e decisão do PT, em Natal, tiram Josivan de disputa

Josivan já passou por experiência dolorosa no passado (Foto: Marcos Garcia/Jornal de Fato/Arquivo)

Josivan já passou por experiência dolorosa no passado (Foto: Marcos Garcia/Jornal de Fato/Arquivo)

Do Blog William Robson

Mesmo com as declarações mais recentes da deputada estadual Isolda Dantas de que o PT mossoroense deve lançar seu candidato próprio para as próximas eleições, os ventos apontam para outro caminho.  As falas de Isolda, que também dirige o partido, sempre abrem margem para uma coligação com candidatos com melhor capilaridade eleitoral. E, assim, um dos nomes mais prováveis para este propósito, o do professor Josivan Barbosa, x-reitor da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), esta a cada dia mais improvável.

Em conversa com o blog, ele mostra desesperança de que o PT lance um candidato. “Parece que a decisão já veio de Natal. O PT daqui vai apoiar outro partido”, disse, pouco antes de participar de um encontro que contou com nomes ligados ao presidente da Câmara, Lawrence Amorim (PSDB), e rosalbistas, nesse sábado (18), em “Carlos Bar e Restaurante”, bairro 12 Anos, em Mossoró.

Cabeça de chapa

Não parecia um encontro casual de um sábado de sol. Josivan tirou seu time de campo, mas se organiza para as intenções reais de o PT apoiar Lawrence. “A questão da baixa  popularidade de Fátima também pesou muito”, diz, sobre o PT não lançar candidatura. “Coloquei meu nome para ser cabeça de chapa. Jamais para ser vice. Não quero. Para isso, dei minha contribuição no passado”, conta.

Isolda, focada em sua maior ambição (eleger Plúvia Oliveira vereadora a qualquer custo), não deve ser a candidata do partido. Os acordos, como apontado por Josivan, partiram de Natal, em reunião na Governadoria e em acertos que a governadora Fátima Bezerra mantém com o presidente da Assembleía Legislativa, Ezequiel Ferreira. O olhar é para 2026.

Nota do Blog Carlos Santos – Pré-candidato a prefeito em 2012, Josivan Barbosa (PT) era nome em ascensão política à época. Mas, o PT o achatou. Negociação ‘lá em cima’ o levou a ser vice da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), ambos derrotados por Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB). Aceitou imposição partidária de cima para baixo e virou vice dela, após repetir diversas vezes que vice não seria.

Em 2014, em eleição suplementar a prefeito, rompeu com o próprio PT e apoiou – agora de bom grado – a própria Larissa (veja AQUI). O PT, na mesma campanha, tinha o vereador Luiz Carlos Martins como vice de Francisco José Júnior (PL), chapa eleita.

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terça-feira - 07/05/2024 - 22:50h
Eleições municipais

Grupo de Sandra e Larissa ainda não definiu apoios

Paciência, calma, tempo, dia a dia , cotidiano - foto ilustrativaReunidas com correligionários e antigos seguidores, as ex-deputadas Sandra Rosado (PSB) e Larissa Rosado (PSB) pediram um tempo.

Depois comunicarão quem vão apoiar às eleições municipais deste ano em Mossoró.

Todos fiquem em compasso de espera.

Ninguém do rosadismo será candidato a cargo eletivo em 2024.

Isso está definido.

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quarta-feira - 17/04/2024 - 21:48h
Política

Ninguém conte com Larissa Rosado para ser candidata em 2024

Larissa foi entrevistada por Vonúvio Praxedes Foto: Divuilgação)

Larissa foi entrevistada por Vonúvio Praxedes Foto: Divulgação)

A ex-deputada estadual e ex-vereadora Larissa Rosado (PSB) decidiu dar um tempo. Para 2024, pelo menos, nada de qualquer candidatura eletiva. É tempo de outras prioridades. Uma delas, a própria família. Os próximos dois anos podem servir para refazer a rota e seguir outro caminho à sua jornada.

Foi o que informou textualmente em entrevista à noite desta quarta-feira (17), ao programa Cenário Político da TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), Canal 10, ouvida pelo jornalista Vonúvio Praxedes.

“Essa foi uma decisão muito conversada com a família e amigos. Eu fui candidata a cada dois anos, tenho três filhos, marido. É mais do que hora de ter mais tempo para eles, e eles me pediram isso,” justificou.

Após quatro mandatos como deputada estadual, outro incompleto como vereadora e pelo menos quatro disputas à Prefeitura de Mossoró, Larissa Rosado, que fará 50 anos de idade em 22 de julho, não vai parar de fazer política, que fique claro. Há poucos dias, voltou a se filiar ao PSB, assumiu a presidência estadual da sigla (veja AQUI) e pensa em contribuir no cargo para melhoria do papel da mulher na atividade pública.

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sexta-feira - 05/04/2024 - 15:30h
Política na pressão

Depois do expurgo de Rafael Motta, PSB é repassado no RN

Sandra e Larissa tentaram e não conseguiram PSB com Rafael: PT resolveu parcialmente o problema (Fotomomontagem do BCS/Foto de Brunno Martins: 2022)

Sandra e Larissa tentaram e não conseguiram PSB com Rafael: PT resolveu parcialmente o problema (Fotomomontagem do BCS/Foto de Brunno Martins: 2022)

Como o BCS antecipou dia passado (veja AQUI), o PSB virou mercadoria de disputa com o expurgo do seu presidente até então, no RN, ex-deputado federal Rafael Motta. Negociações entre as cúpulas nacionais do PT e do PSB resultaram na saída dele – dois dias antes do fim do prazo (veja AQUI) – para mudanças partidárias e filiações.

Segundo noticia o jornal Diário do RN,  em matéria assinada por Carol Ribeiro, no âmbito de Mossoró o partido vai ficar nas mãos da ex-deputada federal Sandra Rosado e da sua filha e ex-deputada estadual Larissa Rosado, pré-candidata à vereança. No plano estadual a presidência sob indefinição. Questão a ser vista adiante.

Até há alguns dias, elas diligenciavam em duas frentes na busca da sobrevivência política, em movimento pendular. Sem êxito. Não conseguiram acomodação na Federação Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB) e não receberam aval para seguirem no União Brasil, liderado pelo prefeito Allyson Bezerra. Nem oposição nem governismo locais.

A bota-fora no PSB reascendeu esperança e agora precisam correr contra o tempo para montagem de uma nominata – teto de 22 nomes a vereador em pouco menos de 40 horas.

Nominata do PSB será ‘transplantada’

Dia 26 de fevereiro, o partido tinha sido entregue ao grupo do prefeito (veja AQUI), o que aborreceu Sandra e Larissa, que apoiaram Motta ao Senado em 2022. Elas questionaram o ex-deputado sobre a escolha-exclusão. Porém, a costura petista negociada em Brasília é que forçou e abriu a porta do pesebismo para ambas.

O PT do RN desejava a legenda fora do arco de apoios a Allyson Bezerra em Mossoró e sem arrimo à postulação de Rafael Motta a prefeito de Natal, contra a petista Natália Bonavides.

A operação articulada pelo petismo foi parcialmente exitosa. É provável, que nenhum dos pré-candidatos a vereador escalados pelo grupo do prefeito, no PSB, espere a chegada de mãe e filha. A marcha conjunta é na direção de outro partido, o que foi definido à noite passada. A nominata inteira será transplantada.

E Rafael segue pré-candidato, agora pelo Avante (AQUI). O PSB virou terra-arrasada, com insegurança à nominata ou qualquer candidatura majoritária em toda parte do RN.

Sandra, Larissa e seu grupo comandaram durante vários anos o PSB, saltando em seguida para o PSDB do presidente da Assembleia Legislativa – Ezequiel Ferreira. Mas, em 2022, o rosadismo abandonou a sigla (veja AQUI) à porta da campanha eleitoral, filiando-se ao União Brasil (veja AQUI), decepcionando “Ezequielzinho.”

Ele contava com Sandra na chapa à Câmara Federal e Larissa na nominata a estadual do PSDB. Foram cumprir o mesmo papel no União Brasil, onde chegaram em 2022, primeiro do que Allyson Bezerra e seu grupo. O UB fez a escolha pelo prefeito. Compreensível.

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segunda-feira - 22/01/2024 - 10:42h
"Ferverão"

Nomes da oposição mossoroense se reúnem para demonstrar união

Políticos procuraram mostrar união oposicionista (Fotos: páginas de Isolda Dantas e assessores)

Políticos procuraram mostrar união oposicionista (Fotos: páginas de Isolda Dantas e assessores)

A oposição multifacetada da política mossoroense reuniu parte de nomes mais representativos nesse sábado (20), em Tibau. O vice-prefeito dissidente Fernandinho das Padarias (Republicanos) organizou o encontro denominado de “Ferverão,” em sua casa praiana.

A iniciativa não teve objetivo de decidir nada, mas de criar um fato político em torno de seus componentes, com vistas às eleições municipais. Em síntese: dar demonstração de que é possível unir forças contra o prefeito Allyson Bezerra (UB).

Compareceram a deputada estadual e presidente do PT em Mossoró, Isolda Dantas, vereadora Marleide Cunha (PT), vereador Paulo Igo (Solidariedade), ex-vereadora Larissa Rosado (PSDB), ex-candidato a prefeito Gutemberg Dias (PCdoB), líder da oposição na Câmara Municipal de Mossoró Tony Fernandes (Solidariedade), ex-presidente da Câmara Municipal Izabel Montenegro (MDB) – mãe da vereadora Carmem Júlia (MDB), ex-secretária da Saúde da gestão Rosalba Ciarlini (PP) Saudade Azevedo, pré-candidata à vereança Plúvia Oliveira (PT), ex-vereador mirim de Mossoró Eduardo Mendes (Dudu), Franklin Robson representando o Avante, além de diversos assessores.

A ex-prefeita Rosalba Ciarlini era aguardada, mas não deu as caras. Também não apareceram os vereadores Omar Nogueira (Patriota) e Pablo Aires (PSB).

Em redes sociais próprias, apenas a deputada estadual Isolda Dantas propagou maciçamente o encontro, além de assessores dela e de alguns políticos. Houve quem preferisse mostrar sandálias novas ou paisagem de praia. Quase 48 horas depois da confraria – até a postagem desta matéria às 10h42 desta segunda-feira (22) -, o Ferverão mesmo assim é um acontecimento político.

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sexta-feira - 03/11/2023 - 22:24h
Política

Um voto vencido no grupo Rosado

Mudança de rumo, trilhos, linhas férreas, mudança de direção, entroncamento ferroviárioO ex-vereador Lahyrinho Rosado Neto é voto vencido na família, mas mantém posição firme: para ele, o grupo Rosado deve priorizar suas empresas e vida pessoal noutras esferas.

A política partidária… já deu.

Sua mãe e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB) marcha em sentido oposto. Procura viabilizar candidatura da filha, a ex-deputada estadual e ex-vereadora Larissa Rosado (PSDB).

O foco é outro mandato na Câmara Municipal de Mossoró.

A política está no sangue, apesar das contrariedades.

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Categoria(s): Política
quarta-feira - 20/09/2023 - 16:24h
CMM

Projeto de lei beneficia pacientes renais crônicos

Larissa Rosado é atualmente vereadora em Mossoró (Foto: Edilberto Barros)

Ex-vereadora Larissa Rosado apresentou projeto (Foto: Edilberto Barros/Arquivo/2022)

O plenário da Câmara Municipal de Mossoró aprovou nesta quarta-feira (20), por unanimidade, o Projeto de Lei Ordinária do Legislativo 50/2022, que equipara os direitos de pacientes renais crônicas aos de pessoas com deficiência para fins de acessibilidade e oportunidades.

De autoria da ex-vereadora Larissa Rosado (União Brasil), a proposta foi aprovada em regime de urgência especial, com a Emenda 38, que acrescentou ao texto a categoria de pacientes renais transplantados. A Emenda é de autoria do vereador Ozaniel Mesquita (União Brasil).

Conforme o texto aprovado, os portadores de doença renal crônica ficam equiparados às pessoas portadoras de necessidades especiais para fins de preenchimento do percentual legal de vagas de trabalho destinadas às pessoas portadoras de deficiência nas empresas que integram a administração direta ou indireta em Mossoró.

“O doente renal crônico terá o mesmo tratamento e os mesmos direitos garantidos às pessoas com deficiência, em especial nas áreas da saúde, educação, transporte, mercado de trabalho e assistência social, nos termos da legislação vigente”, estabelece o projeto.

Como foi aprovado com emenda, o projeto ainda passará pela votação da redação final, provavelmente, na próxima semana. A votação será consensual.

Nota do BCS – Aplausos, vereadora. Ótima proposição.

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  • Repet
sexta-feira - 25/08/2023 - 17:36h
Eleições 2024

Hipótese de volta ao PSB e drama de nominata mexem com rosadismo

Rafael teve apoio de Sandra e Larissa ano passado (Foto: arquivo)

Rafael teve apoio de Sandra e Larissa ano passado (Foto: arquivo)

Até o momento, o grupo da ex-deputada federal Sandra Rosado (União Brasil) e da ex-vereadora Larissa Rosado (União Brasil) não encontrou um rumo partidário para as eleições de 2024.

Aliado da governadora Fátima Bezerra (PT), o rosadismo quer ficar no arco partidário ligado a governante. No União Brasil do prefeito Allyson Bezerra não seguirá.

PT, PCdoB e PV fazem parte da Federação Brasil da Esperança, bloco definido para a campanha municipal.

Mas, não se descarta tentativa de retorno ao PSB do ex-deputado federal Rafael Motta.

Ano passado, mãe e filha declararam apoio ao Senado a Rafael Motta, que lançou candidatura alternativa à de Carlos Eduardo Alves (PDT, hoje no PSD), nome de Fátima Bezerra.

Paralelamente, numa nova sigla e sob seu comando, o grupo precisa de meios para formar nominata que viabilize eleição de candidatura à vereança.

O quebra-cabeça não é fácil.

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Categoria(s): Política
quarta-feira - 19/07/2023 - 18:30h
Mudança

Grupo de Sandra e Larissa está a um passo de filiação ao PCdoB

Na ponta da mesa, Rosalba foi principal estrela da noite do Partido Comunista (Foto: redes sociais)

Em evento este ano do PCdoB, em Mossoró, Larissa (calça verde) esteve presente  (Foto: 04-05-2023)

Agora vai dar certo. O grupo da ex-deputada federal e ex-vereadora Sandra Rosado (União Brasil) deverá se filiar ao PCdoB.

Em 2022, meses antes do início da campanha em que ela foi candidata à Câmara dos Deputados e, sua filha, a então vereadora Larissa Rosado, concorreu a deputado estadual, o PCdoB esteve próximo de recebê-las como filiadas. A conversa não evoluiu. Agora é diferente.

O rosadismo saiu do PSDB do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, em março daquele ano (veja AQUI), para o União Brasil – presidido pelo ex-senador José Agripino. Mesmo em legenda adversária do PT da governadora Fátima Bezerra, o grupo teve liberdade para fazer campanha com preferências diferentes da orientação partidária.

De olho nas eleições municipais de 2024 e, não querendo se desgarrar da governadora Fátima Bezerra e do PT do presidente Lula, o caminho partidário de mãe e filha é o PCdoB. A legenda faz parte da Federação Brasil da Esperança, composta ainda por PT e PV.

A outra possibilidade seria o PV, hipótese mais remota. Filiação ao PT está descartada, pois a cúpula da legenda impõe veto.

Em conversa com o Blog Saulo Vale, Larissa Rosado admitiu que mudança de sigla está praticamente certa, mas sem adiantar a nova escolha. No União Brasil o rosadismo não ficará, com a chegada do prefeito Allyson Bezerra, que comandará a sigla em Mossoró.

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quarta-feira - 21/06/2023 - 13:02h
Caixa Econômica Federal

Allyson Bezerra anuncia R$ 200 milhões para o Mossoró Realiza

Allyson reuniu atual bancada governista para o anúncio (Foto: PMM)

Allyson reuniu atual bancada governista para o anúncio (Foto: PMM)

A Prefeitura Municipal de Mossoró assegurou R$ 200 milhões para investimento em obras de infraestrutura na cidade. O recurso está garantido em contrato pela Caixa Econômica Federal (CEF) e contempla grandes empreendimentos do Programa Mossoró Realiza.

O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) fez anúncio há pouco mais de uma hora desta quarta-feira (21), no Palácio da Resistência, ao receber a bancada governista na Câmara Municipal de Mossoró. Ele agradeceu o apoio dos vereadores à aprovação de pedido de empréstimo em dezembro passado.

“São vereadores que apoiaram investimentos para Mossoró. Recursos que serão usados em obras para o benefício do nosso povo”, disse o gestor municipal.

Entre as principais obras a serem realizadas com os recursos estão projetos para pavimentação, construção de pontes, asfaltamento de ruas, adutoras, escolas, e a construção do Camelódromo, no Centro da cidade.

Aprovação em tempo recorde

É importante destacar que a liberação do recurso foi aprovada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Fazenda, e se deu em tempo recorde, sem o apontamento de nenhuma diligência a ser realizada pelo município.

Para o prefeito Allyson Bezerra, esse é um dos resultados do trabalho feito no âmbito da responsabilidade fiscal. “Todas as ações adotadas pela nossa gestão desde o início de 2021 como redução de gastos e pagamento de salário em dia durante todo o período, possibilitaram hoje, de forma rápida, a liberação de recursos para realização de obras importantes e tão esperadas em Mossoró”, destacou ele.

Allyson anunciou, que nós próximos dias será publicado no Diário Oficial de Mossoró (DOM), a licitação para a construção do Camelódromo, do Centro da cidade. “Estamos há várias semanas trabalhando nos projetos e orçamento”, citou o prefeito.

Votaram a favor do Programa Mossoró Realiza os seguintes vereadores: Lawrence Amorim (Solidariedade), Genilson Alves (Pros), Raério Araújo (PSD), Costinha (MDB), Wiginis do Gás (Podemos), Lucas das Malhas (MDB), Marckuty da Maísa (Solidariedade), Ricardo de Dodoca (PP), Lamarque Oliveira (PSC), Édson Carlos (Cidadania), Gideon Ismaias (Cidadania), Zé Peixeiro (PMB), Didi de Arnor (Republicanos) e Naldo Feitosa (PSC). Francisco Carlos (PP) e Larissa Rosado (União Brasil), mesmo na oposição, foram a favor.

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segunda-feira - 05/06/2023 - 12:46h
"Pingo"

Prefeito recebe dezenas de convidados de variados segmentos sociais

O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) recepcionou dezenas de convidados para almoço no sábado (3), na própria sede da municipalidade mossoroense (Palácio da Resistência), como parte da programação administrativo-social do Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2023. Foi servido almoço e em seguida, convidados foram recepcionados no camarote da prefeitura no Corredor Cultural, participarem do “Pingo da Mei Dia” (veja AQUI).

Allyson Bezerra recepcionou convidados na área externa do Palácio da Resistência (Fotomontagem do Canal BCS)

Allyson Bezerra recepcionou convidados na área externa do Palácio da Resistência (Fotomontagem do Canal BCS)

A presença de políticos de diferentes tendências e integrantes de outros segmentos sociais e públicos marcou o encontro. Deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores, juízes, advogados, um desembargador, escritores, desportistas, representantes da cultura, empresários, imprensa, sindicalistas, líderes classistas, maçons, nomes de igrejas, uma senadora, lideranças comunitárias, nome do Ministério Público do RN (MPRN), dentre outros, prestigiaram a programação.

Entre os presentes estavam a senadora Zenaide Maia (PSD), deputados federais João Maia (PL) e Sargento Gonçalves (PL); os deputados estaduais Neilton Diógenes (PL), Taveira Jr (União Brasil), Ivanilson Oliveira (União Brasil), Ubaldo Fernandes (PSDB) e Teresinha Maia (PL).

Desembargadores do Tribunal de Justiça do RN (TJRN) Cornélio Alves, o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Jaime Calado (PSD), Nino Ubarana que é diretor-presidente da Companhia Docas do RN (CODERN), ex-deputado estadual Souza Neto, Jadson Arnaud da 12ª Diretoria Regional de Educação e Desporto do RN (DIRED/RN), bem como os ex-vereadores Larissa Rosado (União Brasil), Jadson Rolim e Genivan Vale.

Prefeita de Messias Targino, Shirley Targino; juizes de direito Vagnos Kelly e Welma Menezes; coronel Walmary Costa da Polícia Militar do RN (PMRN) e comandante da operação de segurança do Pingo da Mei Dia, promotor público Armando Lúcio, presidente da Câmara Municipal mossoroense Lawrence Amorim (Solidariedade) e outros parlamentares, secretários municipais etc.

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  • Repet
quarta-feira - 24/05/2023 - 15:20h
Deboche

Vereador diz que pode ir à Câmara de “saia, batonzinho e peruca”

Do Blog Diário Político

Durante uso da tribuna da Câmara de Mossoró nesta quarta-feira (24), o recém-empossado vereador Marrom Lanches (DC) direcionou sua fala aos vereadores Lamarque Oliveira (PSC) e Naldo Feitosa (PSC), “que eu não tenho nada a ver com o que aconteceu. Foi uma consequência”, disse.

Os dois parlamentares foram cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com toda chapa no PSC de 2020, por burla à cota de gênero – veja AQUI. Marrom assumiu o mandato depois que a vereadora Larissa Rosado (União Brasil) foi cassada por causa do mesmo motivo – veja AQUI.

Em tom de deboche, concluiu sua fala ironizando os cassados: “E se vocês quiserem, porque é mulher, eu vou vir de saia, botar um batonzinho aqui, peruca e venho trabalhar”.

Nota do Canal BCS – Alguém socorra o novo vereador. Uma estreia nesse tom é lamentável. De origem humilde, empreendedor, tem oportunidade de ouro para servir à comunidade e buscar reeleição pelo trabalho, não pela zombaria. A Câmara Municipal de Mossoró precisa melhorar muito sua representação.

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segunda-feira - 22/05/2023 - 08:00h
Eleições 2024

Ex-vereador pode ser opção Rosado no lugar de Larissa

Lahyrinho foi vereador em Mossoró (Foto: Arquivo)

Lahyrinho foi vereador em Mossoró (Foto: Arquivo)

Com a cassação da vereadora Larissa Rosado (União Brasil) no último dia 9 (veja AQUI), o rosadismo estuda os próximos passos e o que fazer na campanha municipal de 2024.

Apesar de estar elegível, não obstante a perda de mandato, Larissa pode não ser candidata novamente.

Hipótese em estudo é nova postulação do seu irmão, o ex-vereador Lahyrinho Rosado.

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  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
sábado - 20/05/2023 - 18:32h
Vereadores

O direito de espernear numa causa praticamente perdida

Leio na imprensa mossoroense, endereços como o Blog Nathalia Rebouças, que os ainda vereadores Lamarque Oliveira (PSC) e Naldo Feitosa (PSC) apresentaram agravo regimental no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa sexta (19). Tentam frear cassação imposta por essa Corte (veja AQUI).fim

Lamarque e Naldo foram cassados em decisão monocrática do ministro Carlos Horbach, na terça-feira (16).

Cá para nós e o povo da rua: os parlamentares exercitam um direito legítimo e estão certos em reagir. É o Jus esperneandi, uma expressão jocosa muito usada no meio jurídico, do latim, que significa o “direito de espernear/reclamar.”

Porém, o TSE já firmou entendimento e se apressa em limpar a pauta das eleições de 2020 (o que o faz tardiamente, que se diga). Antes de Lamarque Oliveira e Naldo Feitosa o TSE já ‘cancelou’ a vereadora Larissa Rosado (União Brasil) – veja AQUI,

À próxima semana, comecinho ainda, os suplentes Ozaniel Mesquita (União Brasil) e Tony Cabelos (PP) deverão ser diplomados e empossados.

Fim de papo.

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sexta-feira - 19/05/2023 - 15:28h
Bye

Ministro que cassou três vereadores de Mossoró deixa o TSE

Do Blog Regy Carte

Ministro Carlos Horbach integra o TSE desde 12 de setembro de 2017 (Foto: TSE)

Ministro Carlos Horbach integra o TSE desde 12 de setembro de 2017 (Foto: TSE)

O ministro Carlos Horbach participou, ontem (18), da última sessão como membro do Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para Mossoró, ele se notabilizou por ter cassado, em decisão monocrática, terça-feira (16), os mandatos dos vereadores Naldo Feitosa e Lamarque Oliveira, ambos do PSC (veja AQUI). Ele também foi relator da cassação do mandato da vereadora Larissa Rosado (União), há dez dias (veja AQUI).

Os três parlamentares foram cassados por fraude na cota de gênero dos partidos pelos quais foram eleitos em 2020 – Naldo e Lamarque pelo mesmo PSC e Larissa, pelo PSDB. Na vaga desta, assumiu anteontem (17) o vereador Marrom Lanches (DC). Próxima semana, os suplentes Tony Cabelos (Progressistas) e Ozaniel Mesquita (União) deverão assumir as cadeiras ocupadas por Naldo e Lamarque.

Substituto

Nos últimos anos, Carlos Horbach ocupou uma das duas vagas destinadas à classe de jurista e esteve à frente da Escola Judiciária Eleitoral do TSE (EJE/TSE) como diretor, desde junho de 2021.

Ele integra o TSE desde 12 de setembro de 2017, inicialmente na condição de ministro substituto, cargo para o qual foi reconduzido por mais um biênio, em 18 de dezembro de 2019. Em 18 de maio de 2021, assumiu a vaga de ministro efetivo da Corte Eleitoral.

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