“Se um homem não está disposto a arriscar-se pelas suas ideias, ou as suas ideias não valem nada ou ele nada vale!”
Ezra Pound
Jornalismo com Opinião
“Se um homem não está disposto a arriscar-se pelas suas ideias, ou as suas ideias não valem nada ou ele nada vale!”
Ezra Pound
Nesta semana na 94 FM (Natal), tem rodada de entrevistas com os candidatos ao governo do RN. De amanhã (segunda-feira, 1º) à sexta-feira, esse será o ritmo, avisa do “Jornal da Cidade”, da emissora.
Será a partir das 8h.
Na estreia, nessa segunda-feira, o bate-papo será com o candidato Robinson Faria (PSD), da Coligação Liderados pelo Povo.
Por sorteio e compatibilidade de agenda dos candidatos, a sequência será esta:
– Terça-feira (2), Simone Dutra (PSTU);
– Quarta-feira (3), Robério Paulino (PSOL);
– Quinta-feira (4), Henrique Alves (PMDB);
– Sexta-feira (5), Araken Farias (PSL).
Entrevistas serão conduzidas pelo jornalista Alex Viana, com participação especial e perguntas dos jornalistas Túlio Lemos, Thaisa Galvão e Carlos Santos (*editor deste Blog).
Do Blog de Thaísa Galvão
“Para governador, eu não tenho candidato”. A declaração foi da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) nesta madrugada, no Boulevard Recepções, durante a festa “Chique é ser feliz”, do colunista Chrystian de Saboya.
– Branco ou nulo? – perguntei.
“Não é a mesma coisa não?”, se fez de desentendida a Rosa… Que deverá votar nulo.
Senado
“Para o Senado tenho candidato”.
A declaração foi da governadora Rosalba Ciarlini ao Blog nesta madrugada, numa conversa que teve como pano de fundo o forró da cantora Eliane.
– Quem? – quis saber.
Rosalba não revelou. Nem precisava.
A contar pelas críticas ao seu Governo feitas pelos candidatos ao Senado Wilma de Faria (PSB), Ana Célia (PSTU), Professor Laílson (PSOL) e Roberto Ronconi (PSDC)… Zerinho ou um…a candidata da “Rosa” ao Senado é Fátima Bezerra (PT).
Que não critica Rosalba…e tem recebido apoio de…
Nota do Blog Carlos Santos – Numa matéria analítico-opinativa ainda em março deste ano, quando o cenário de candidaturas e alianças não estava definido, nem se sabia que Rosalba não seria candidato, este Blog antecipou o voto da “Rosa”.
Houve quem desse gargalhada. Como sempre.
Leia AQUI o que foi postado no dia … de março.
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Do portal Nominuto.com
O candidato Henrique Alves (PMDB) abre vantagem de 15,6 pontos percentuais em relação a Robinson Faria (PSD) na corrida pelo Governo do Estado, aponta a última pesquisa Seta/Nominuto divulgada neste domingo (31) com eleitores de todo o Estado.
Para o Senado, Fátima Bezerra (PT) aparece à frente de Wilma de Faria (PSB). A maioria é de 3,05 pontos percentuais.
Segundo o Instituto Seta, Henrique Alves tem 39,7% das intenções de voto, seguido por Robinson com 24,1% das preferências na Estimulada. Robério Paulino (PSOL) tem 2,6%; Simone Dutra (PSTU) aparece com 1,4%; e Araken Farias (PSL) com 0,6%.
Na pesquisa Espontânea, Henrique Alves apresenta uma vantagem maior, de 17 pontos percentuais. O candidato do PMDB é citado por 35,3% dos entrevistados. Robinson Faria tem 18,3%. Robério Paulino aparece com 1,8% das intenções de voto; Simone Dutra com 1,7%; e Araken Farias com 0,5%.
Brancos e nulos somam 21%, e não respondeu ou não soube 21,4%.
Ainda é alto o número de eleitores indecisos ou que vão votar em branco ou anular o voto. Brancos e nulos somam 20,4%, e não respondeu somou 11,2%.
A pesquisa Seta ouviu 1.700 eleitores entre os dias 26 e 28 de agosto. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.
O levantamento encontra-se devidamente registrado no TRE-RN pelo número RN-00017-2014.
Rejeição
Henrique Alves também lidera no quesito rejeição, com 23,6% das citações. Robinson Faria é o segundo mais rejeitado com 18,4%.
Robério Paulino é rejeitado por 10% dos entrevistados do Seta, Araken Farias por 8,3% e Simone Dutra por 7,2%. Brancos e nulos somam 16,6%, e não respondeu 16%.
Veja abaixo o quadro de disputa ao Governo e Senado.
Estimulada:
Governo do Estado
Henrique Alves (PMDB) – 39,7%
Robinson Faria (PSD) – 24,1%
Robério Paulino (PSOL) – 2,6%
Simone Dutra (PSTU) – 1,4%;
Araken Farias (PSL) – 0,6%.
Brancos e nulos – 20,4%
Não responderam – 11,2%
Senado
Fátima Bezerra (PT) – 31,8%
Wilma de Faria (PSB) – 28,3%
Roberto Ronconi (PSL) – 4,3%
Ana Célia (PSTU) – 1,4%
Lailson Almeida (PSOL) – 0,9%
Brancos e Nulos – 21,8%
Não responderam – 11,5%
Rejeição para Governo
Henrique – 23,6%
Robinson – 18,4%
Robério – 10%
Araken – 8,3%
Simone – 7,2%
Brancos e nulos – 16,6%
Não responderam – 16%
Rejeição para o Senado
Wilma – 25,1%
Fátima – 18%
Ronconi – 11,9%
Ana Célia – 6,2%
Lailson – 6,1%
Brancos e nulos – 17,2%
Não responderam – 15,5%
Sinal amarelo para Mossoró. Sinal amarelo em relação à disputa à Câmara Federal.
Pela primeira em quase 70 anos contínuos, o município com o segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte pode ficar sem eleger um nome nativo à chamada Baixa Câmara. Concorrentes mais competitivos como Sandra Rosado (PSB), Betinho Rosado Segundo (PP) e Fátima Rosado (PMDB) têm semanas decisivas pela frente. Período delicadíssimo.
Atualmente, Mossoró conta com Sandra e o primo e adversário partidário Betinho Rosado (PP) com mandatos em Brasília.
Porém enfrentam consideráveis dificuldades. Sandra, principalmente, de recursos financeiros elementares para fazer campanha andar até em sua terra natal; Betinho, de mobilidade e sobretudo de transposição de nome.
Sandra é candidata à reeleição; Betinho sequer é candidato. Seu nome foi indeferido pela Justiça Eleitoral e lançou às pressas o filho Betinho Rosado Segundo, “Betinho Segundo”. Praticamente teve que começar nova campanha com o herdeiro, testado pela primeira vez num embate eleitoral.
“Motinha”
Quem estreia também na empreitada federal é a ex-prefeita Fafá Rosado, prima de Sandra e Betinho. Já esteve no grupo de um e de outro parente, mas marcha em faixa própria.
A exemplo dos primos, faz e refaz contas, precisando “estourar” votação em Mossoró e catar apoios expressivos fora. Não é fácil.
Mossoró começou a fincar os pés na Câmara Federal em sequência, ainda à época em que o Distrito Federal era o Rio de Janeiro. Por lá, na sede desse poder, o Palácio Tiradentes, desembarcou Vicente da Mota Neto, “Mota Neto”, o “Motinha” para os mais próximos.
Foi deputado federal Constituinte de 1946 e ganhou outro mandato, com a eleição de Café Filho para vice-presidente de Getúlio Vargas, em 1950. Era seu suplente. Na época, a legislação permitia concorrer a mais de um cargo eletivo e com o duplo sucesso eleitoral de Café, houve abertura de vaga à sua titularidade.
Depois Mossoró teve ainda Dix-huit Rosado, Tarcísio Maia, Vingt Rosado, Laíre Rosado, Múcio Sá, Mário Rosado etc.
Há várias legislaturas, Mossoró vêm mantendo duas cadeiras e já chegou a ter três das oito vagas representativas do Rio Grande do Norte na fase de Brasília como Capital da República.
Eleições difíceis
Na atual campanha, nenhum dos nomes de Mossoró, com mandato ou não, figura entre potenciais eleitos ou favoritos. Podem “surpreender”.
A eleição de Betinho Segundo e Fafá é possível, mas difícil. A reeleição de Sandra, também.
Outros nomes estão registrados, tendo Mossoró como bastião, casos dos advogados Carlos Santana (PSL) e Wellington Barreto (PPS), além do ex-sindicalista Valmir Alves (PT). Bote na conta também Miguel Mossoró (PTC). Procuram somar para suas coligações e sabem como é distante o sonho do Planalto.
Sandra e Fafá fazem parte da mesma coalizão de partidos que apoiam a candidatura do presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB), ao Governo do Estado. Uma pode terminar servindo indiretamente e à contragosto à eleição da outra, na soma de votos.
Com Betinho Segundo há outra situação indigesta e complicada. Virou candidato porque o pai não pode ser candidato. Entra na campanha com o “bonde andando” e está numa coligação por não ter outra escolha. Não é caso de opção, mas de compulsória necessidade.
Está na Coligação Liderados pelo Povo, do vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD), adversário político do grupo do seu pai e da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Os três candidatos do clã Rosado parecem dividir para somar, em veredas diferentes. Contudo podem ver a sentença das urnas promover a subtração de espaços de Mossoró na Câmara Federal. Todos sabem disso, mesmo que disfarcem com discursos triunfalistas, a tese de uma vitória certa.
Eventuais eleitos
Hoje, em qualquer lista de eventuais eleitos, aparecem Walter Alves (PMDB), Rafael Motta (PROS), Felipe Maia (DEM) e Zenaide Maia (PR) da Coligação União Pela Mudança.
Sávio Hackradt (PDT), Antônio Jácome (PMN), Sandra Rosado, Rogério Marinho (PSDB), Fafá Rosado, Abraão Lincoln e Paulo Wagner viriam numa escala decrescente correndo atrás de duas cadeiras na mesma aliança.
Na Coligação Liderados pelo Povo, apenas um candidato tem motivos para sorrir antecipadamente: deputado federal Fábio Faria (PSD). Com possível eleição de dois candidatos a deputado federal, a segunda vaga pode ser de Adriano Gadelha, nome do bolso da candidata ao Senado e atual deputada federal Fátima Bezerra (PT).
À medida que Fátima sobe, puxa Adriano.
Um terceiro nome pode prosperar, mas não é fácil. Betinho Segundo luta para ser na verdade o segundo dessa coligação, visto que uma terceira cadeira seria algo mais dramático.
Sobrinho-afim da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), Betinho é a última esperança dela de ficar, mesmo que indiretamente, com algum mandato. Sairá do governo sem direito à reeleição, não possui mais direta ou indiretamente a Prefeitura de Mossoró e ninguém a representando na Assembleia Legislativa. Betinho Segundo é sua aposta total.
Olhando tudo por outro ângulo diametralmente oposto, os Rosado sairiam bastante fortalecidos sob outra realidade: a eleição de Sandra, Betinho Segundo e Fafá, apesar de tantos percalços recentes. Não é impossível, mas é pouco possível.
SEM PREFEITURA – Vale ser assinalado, que depois de mais de 40 anos contínuos como inquilino direto ou indireto da Prefeitura de Mossoró, espécie de “Casa Grande” e símbolo de seu poder paroquial, os Rosado estão do lado de fora da Municipalidade. O prefeito Francisco José Júnior (PSD), após ser aliado de todos, sentou na cadeira de prefeito e tem candidatos próprios à Câmara Federal e Assembleia Legislativa. São “importados”, sem ligação alguma com o clã ou familiaridade com Mossoró e seu entorno.
É um novo tempo?
O passado já está escrito, como o distante ano de 1958, quando os irmãos Vingt e Dix-huit Rosado foram respectivamente candidatos a deputado estadual e Senado da República, sendo eleitos, ao lado do primo Tarcísio Maia, ungido à Câmara Federal.
Tomando Mossoró como base, os três formaram uma chapa informal conhecida como “DTV” (iniciais de Dix-huit, Tarcísio e Vingt), botando Mossoró no mapa da representatividade nas três casas legislativas. Estavam juntos, que se diga.
Quanto ao futuro, é aguardar. Ele pertence às urnas.
A deputada federal e candidata ao Senado, Fátima Bezerra (PT), está conseguindo um feito: levar às ruas os cevados “dinossauros” da militância petista e sua juventude.
Coisa rara até bem pouco tempo, que fique claro.
Os primeiros andavam acomodados; a moçada, desestimulada no estado.
E o atual momento da candidata, dentro da campanha, dá ainda maior combustão aos companheiros.
Velhos e novos.
O América recebeu o Paraná Clube na tarde deste sábado (30), na Arena das Dunas, e foi derrotado, de virada, por 3 a 2. Walber e Rodrigo Pimpão marcaram a favor dos rubros. Gustavo, Tiago Alves e Adaílton fizeram os gols paranistas. A partida foi válida pela 19ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, a última do primeiro turno.
Com o resultado negativo, a equipe americana se manteve com 23 pontos e caiu para o 15º lugar. O Paraná subiu para a 12ª colocação, com 25 pontos conquistados.
Na 20ª rodada – primeira do returno da Segundona – o time americano vai enfrentar o Avaí, no sábado (6), às 16h10, na Ressacada, em Florianópolis. Já o time paranista encara o Sampaio Correa, na terça-feira (2), às 19h30, no estádio Durival de Britto.
Saiba mais detalhes sobre esse jogo AQUI.
ABC
Em duelo válido pela 19ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o ABC enfrentou o Bragantino na tarde deste sábado (30), no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista/SP, e saiu de campo derrotado por 1 a 0. O gol da equipe paulista foi marcado pelo atacante Lincom, na segunda etapa.
O resultado negativo fez o Alvinegro potiguar cair para a 14ª posição, com 24 pontos. O Bragantino chegou aos 19 pontos, saindo da zona do rebaixamento, agora ocupa a 16ª colocação.
Na próxima rodada, o ABC encara o Santa Cruz, no sábado (6), às 16h10, na Arena das Dunas. O time de Bragança Paulista vai enfrentar o Náutico, na Arena Pernambuco, no mesmo dia e horário. Os duelos serão válidos pela 20ª rodada da Segundona, a primeira do returno.
Saiba mais detalhes sobre esse jogo AQUI.
Do jornal O Globo
Patrícia Moreira, a moça que foi flagrada chamando o goleiro Aranha de ‘macaco’ na partida entre Grêmio e Santos, pela Copa do Brasil, na última quinta-feira, deixou a casa onde mora, em Porto Alegre. Com a casa vazia, um vizinho apedrejou uma janela, o que indignou os outros moradores.
Proprietário de um mercado ao lado da casa da jovem, Márcio Traslatti, de 49 anos, relata que a conhece desde que ela era bebê. Ex-árbitro de futebol, ele presenciou a pedrada e acredita que Patrícia errou e deve se justificar. Porém, entende que a gremista foi no embalo do estádio e pediu calma:
– Ela entrou no clima de todo mundo e gritou, no embalo. Tenho certeza absoluta que ela não é racista, mas errou, sim.
Amigo de infância de Patrícia, Misael Chaves, que é negro, garantiu ao portal ‘Zero Hora’ que ela nunca teve atitudes racistas com ele.
– Nos criamos juntos e nunca sofri um ato de racismo da parte dela, bem como nenhum familiar meu. Hoje existe uma onda com relação ao racismo. Eu, enquanto pessoa negra, não me ofendi pela situação – afirmou.
Afilhado dos pais da jovem, José Luís Assunção se manifestou em nome da família. Ele lamentou as reações violentas contra ela, principalmente nas redes sociais.
– Foi uma cena lamentável. Ela é educada com as pessoas e nunca teve problemas aqui, acho que foi empolgação. Em nome da família, quero que ela peça perdão e seja perdoada. Vejo os comentários, muita gente fala em bater, apedrejar. Uma atitude não justifica a outra – disse.
Delegacia
Investigadores da 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre foram até a residência da jovem, mas não a encontraram. Os policiais ainda farão uma nova investida e esperam que ela se apresente para depor na próxima semana.
– Ela deve ter se recolhido com familiares e provavelmente vai aparecer com advogado. Ela não está foragida, nada disso. Apenas envolvida numa suspeita de praticar um crime de injúria racial. Não acreditamos que possa fugir. Ela vai aparecer – diz o responsável pela investigação, Lindomar Souza.
Segundo ele, o Grêmio está colaborando muito com a investigação da Polícia Civil, que já tem as imagens e busca identificar outros suspeitos. Além de Patrícia, outros gremistas também foram mostrados imitando gestos e sons de macaco. Cinco deles foram identificados pelo Grêmio, e dois suspensos do Quadro Social, incluindo Patrícia, que também foi afastada do emprego. Ela era auxiliar de um centro odontológico da Brigada Militar, em Porto Alegre.
Por François Silvestre
Das Constituições, dizem os leguleios que há cláusulas pétreas. Porém, no aparato político e institucional brasileiro nem as pedras são de pedra. Quando muito calcário de rocha porosa, riscável por qualquer pedregulho lançado por alguma baladeira oportunista. E a luminosidade que aspergem é da malacacheta, às vezes até mais brilhosa do que o diamante; sem possuir, do brilhante, o valor e a resistência.
No meio disso tudo, um país sem rumo. Organizado num cipoal institucionalmente falido. Falido para o povo, mas muito vantajoso para as corporações e suas hipocrisias éticas. Discurso tonitruante e despudorado. País de castas, sem noção de classes. Ou estratificação desclassificada. Ricos, remediados, pobres e miseráveis. São as classes do Brasil.
Mas eu falava de teses. Há duas, para mim, que são lajedos. Primeira: Uma Constituinte Originária, Exclusiva e Aberta na composição. Vou dissecar. Originária, para criar uma ordem constitucional sem vassalagem ao modelo atual. Recepcionando todas as conquistas das liberdades fundamentais e avanços sociais. Preservando a soberania republicana e a dignidade da pessoa humana.
Exclusiva, formada apenas com o fim de elaborar a Constituição. A ser dissolvida logo após a promulgação, com a previsão, nos Atos das Disposições Transitórias, de eleições gerais para a formação do Executivo, Legislativo e Ordenamento do Judiciário.
Composição aberta, podendo ser candidato a Constituinte qualquer brasileiro, emancipado, detentor de direitos políticos, sem necessidade de filiação partidária. Reservando aos Partidos e às Corporações o direito de também concorrerem com filiados ou representantes.
Todo mundo mostrando a cara, sem comprar esse ou aquele legislador, para legislar na penumbra de interesses escusos. O atual modelo constitucional brasileiro é uma farsa jurídica, um engodo político e uma desordem social. A própria Carta previu uma reforma para cinco anos, após sua promulgação. A não feitura da reforma prevista retirou da Constituição a legitimidade material, deixando-lhe apenas a legalidade formal. Constantemente desobedecida.
Vivemos o absurdo de uma Constituição com “normas” que sequer foram votadas durante a elaboração. Artigos empurrados, a fórceps inverso, sem submissão ao crivo da votação. Denúncia de um constituinte, que foi depois Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A segunda tese, para mim, é pétrea, mas de pedra secundária. É a extinção do Senado Federal. Esse clube de luxo, desnecessário e perdulário que agride a pobreza política do país.
O sistema unicameral é mais eficiente, ágil e apropriado a um país dessa dimensão. Grandioso em território e problemas. Não precisamos de casa revisora. Precisamos de Casa Legislativa ágil, sem os ranços nobiliárquicos herdados do Império.
Chega de vitaliciedade à custa da vitalícia miséria do povo. Té mais.
François Silvestre é escritor e cronista
* Texto publicado originalmente no Novo Jornal.
Por Aluísio Barros
Quero brincar com teus olhos
e tentar reencontrar cantigas
com cheiro de lençol guardado.
Quero entrar nos teus olhos
e deixar-me por eles ser varado
feito sol e manhã, chuva e vento.
Quero ganhar-me em teus braços
e acordar rejuvenescido e viçoso
tal a flor que nasce e se entrega,
corpo e alma, para o dia,
sem perturbar-se com a tarde
a lhe roubar o viço,
fechando-lhe os olhos para a nova manhã
que sera varada pelo sol, chuva e ventania.
Quero perder-me dentro de ti.
E, se nada sobrar desta fantasia,
contentar-me-ei com estes versos
feitos sobre este sopro que me trouxestes
numa tarde em que tudo parecia perdido.
Aluísio Barros é professor e poeta
* Extraído do livro “Dos amores que beiram os meus caminhos e outros poemas.”
Por Honório de Medeiros
Conhecidos, tenho muitos. Muitos, mesmo. Não sei se em decorrência do tempo vivido, dos meus defeitos ou qualidades, se é que tenho algumas. Talvez uma mistura disso tudo.
Amigos, entretanto, tenho poucos. Conto nos dedos. Alguns, antigos. Outros, mais recentes. A todos dispenso o mesmo afeto que pretendo gentil e leal. Pretensão? Talvez.
Entretanto tenho isso como certo posto que recebo, de volta, além do que mereço.
Percebo que, com o passar dos anos fico mais ensimesmado, o que pode parecer, para alguns, distanciamento, sem o ser. Ao contrário. Nessa amiudada conversa comigo mesmo há sempre muito espaço para o afeto tão especial que é a amizade.
Mas agora já não há a necessidade juvenil do contato pessoal constante, tão comum nos anos em que precisávamos viver todos os dias como se não houvesse um depois-de-amanhã. Digo tudo isso tendo em vista que para eles, meus amigos, escrevo essa notícia singela, dando conta de uma semana, já passada, especialmente feliz em minha vida.
Vai dessa forma, fora do tempo exato: em mim a maturação das coisas do coração é lenta. Tão feliz que eu quis partilha-la, e, ao mesmo tempo, também quis que todos os outros pudessem saber desse partilhamento. Em assim sendo, tratei de publicá-la onde quem me conhece sabe que pode encontrar algum texto meu, caso queira se dar ao trabalho de me ler.
A se crer em sua história pessoal, vai cuidar das pessoas, enquanto médico, com o mesmo carisma que o torna, aos meus olhos de pai, afetuosos, mas de forma alguma pouco críticos, tão querido pelos que o cercam.
Mais que sua formatura em Medicina louvo, nele, a ética, a fé, o foco, e a disciplina que o levaram a realizar um sonho de criança. Orgulhoso constato, nele, qualidades que eu não tenho, ao mesmo tempo que faço vista grossa para os defeitos meus que porventura tenha herdado. Tenho certeza que o tempo vai cuidar de esmerilhá-lo.
Creio nele, enquanto pessoa, e aprendi a respeitar sua angústia com a impossibilidade de fazer mais do que gostaria e pode fazer. Peço a Deus que o mantenha assim, sempre refém de um caráter sem mácula.
E minha filha ingressou, aos dezesseis anos, na mesma semana das festas do seu irmão, no curso de Direito, após uma batalha judicial e burocrática que tentou impedir sua inteligência viva, instigante, sua voraz capacidade de leitura, sua habilidade natural para os idiomas, de pousar no ambiente apropriado para quem anseia, como ela, por entender o mundo no qual vive para melhorá-lo, ou seja, na Academia. Não pude deixar de me emocionar quando a vi subindo lentamente os degraus que conduzem ao curso de Direito da mesma Universidade Federal onde estudei, fiz política estudantil nos estertores da Ditadura, e me formei.
Naquele momento se fez presente, além de qualquer outro, a consciência da velocidade com o qual o tempo nos aniquila e nos pereniza por intermédio dos filhos. E em assim sendo, após comunicar a vocês, meus queridos amigos, o que se passou nesses dias tão felizes para mim, eu lhes peço que compartilhem, comigo, esse sentimento singular, tão humano, que é a felicidade de se sentir, talvez em um dos aspectos mais importante de todos, de certa forma realizado.
Fosse eu poeta, não tendo feitos a contar, anônimo que sou, e cada dia mais feliz com essa condição, mas livre na justa medida em que um homem pode ser em tempos que tais; sem dever a ninguém, exceto ao meu próprio esforço, o pão, o teto, e o transporte que são meus, escreveria para eles um poema tão belo quanto possível para lhes dizer do meu orgulho e da minha alegria, nestes dias que correm rápidos, em tê-los como filhos, em partilhar com eles minha história, e em ser testemunha de tudo quanto estão a construir honradamente.
Como não sou, bastei-me nessas linhas que se mal-traçadas, são sinceras, e termino agradecendo a atenção dos amigos e desejando, aos meus filhos, que Deus lhes torne, sempre, seu caminho cada vez mais leve.
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e Estado do RN
Por Francisco Edilson Leite Pinto Junior
“Um morto despertou os vivos”
(Carlos Lacerda)
Blink! E num piscar de olhos, vi na minha frente: Guimarães Rosa, Lulu Santos e o filósofo grego Heráclito. O primeiro, no seu Grande Sertão: Veredas, que disse: “A vida não é entendível; viver é negocio muito perigoso”; o segundo canta até hoje, em verso e prosa, que “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia: tudo passa; tudo sempre passará”; e o terceiro que filosofava na Grécia antiga ensinando:
“É impossível banhar-se duas vezes no mesmo rio”…
Pois é caro leitor, é inútil querer entender esse mundo e os seus habitantes.
Mas, mesmo assim, sem entender o mundo, temos que admitir que o ser humano é realmente fantástico, e é inegável que Deus estava muito inspirado, quando pegou um monte de barro e fez dele a sua maior obra, com um cérebro e essa coisa chamada de inconsciente adaptável, que foi muito bem descrita, no livro BLINK, do autor Malcolm Gladwell:
“A única maneira pela qual os seres humanos poderiam ter sobrevivido como espécie por tanto tempo é que eles desenvolveram um tipo de dispositivo para tomada de decisões, capaz de fazer julgamentos muito rápidos com base em muito poucas informações… O inconsciente adaptável faz um excelente trabalho de avaliar o mundo, alertar a pessoa em caso de perigo, definir metas e iniciar a ação de maneira sofisticada e eficiente”.
Pois bem! Entre uma piscadela e outra dos meus olhos, foi inevitável, diante dos últimos acontecimentos não pegar o livro “Depoimentos” de Carlos Lacerda, e abrir no capítulo XII:
“Na noite de 23 para 24 de agosto, estávamos em casa de Joaquim Nabuco… abriram champanha, começamos a comemorar. Soubemos que Getúlio já tinha renunciado àquela altura. Até que, já de manhã, não me lembro bem a hora, alguém telefonou anunciando o suicídio. É evidente que houve aquele momento assim, de não sei bem como definir o sentimento, em todo caso, não era de alegria; era um sentimento de pena do homem, da tragédia humana, da tragédia pessoal do homem, de imaginar a agonia em que um homem deve estar para chegar a dar um tiro no coração… para quem tivesse um mínimo de sensibilidade, via que o que tinha acontecido no Brasil era o que aconteceu no drama de Shakespeare – Júlio César. A mesma multidão que aclamava Brutus e os assassinos de César, quando Marco Antônio fez seu discurso com o cadáver nos braços, começou a pedir a morte dos que tinham matado César. Foi assim que passei de vítima a assassino de Vargas”…
Tudo isso aconteceu há sessenta anos, em 1954. E não se espante, caro leitor, que estejamos vivenciando tudo novamente. Nietzsche e o seu cérebro privilegiado, de inigualáveis aforismos, já tinha nos alertado:
“Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma sequencia e ordem – e assim também essa aranha e esse luar entre as árvores, e também esse instante e eu mesmo. A perene ampulheta do existir será sempre virada novamente”.
E de repente, a perene ampulheta do existir virou mesmo. Dor, prazer, suspiro, pensamentos e acordamos com a notícia; “O avião caiu. Eduardo Campos morreu!”. Tudo como se fosse orquestrado pelo maestro chamado destino. Maktub! No mesmo dia da morte do seu avô Miguel Arraes; morre o neto, candidato do PSB a presidência da república. E é sempre no mesmo mês de agosto. Desgosto, tristeza, comoção, perplexidade e uma enorme de uma certa incerteza: “O mistério está em toda parte”. E quem se atreverá a desvendar o futuro a partir de agora?! Quem?!
Futuro que já é presente, ou melhor, já virou passado. E tudo corre e chega tão rápido, que pisco os meus olhos novamente e vejo os números 13 e 12. Não sou muito bom em matemática. Mas, graças a Deus, que esses cálculos são possíveis de serem feitos por qualquer pessoa: 13 do PT; 13 é o dia da morte de Eduardo Campos. 12 anos de governo do PT (oito de Lula e quatro de Dilma); 12 é o capítulo do livro de Lacerda que está sendo reescrito agora…
Longe, muito longe, de querer comparar Marina da Silva com um Marco Antônio, mas a morte de César – assim como a de Getúlio Vargas e agora a de Eduardo Campos-, é capaz de promover mudanças inesperadas e inimagináveis nas nossas vidas. E tudo que se ver não é igual ao que a gente viu há um segundo…
Em 12 dias, Marina da Silva saiu de 21% para 34%. Subiu 13 pontos e iguala aos índices da presidente Dilma. E no segundo turno, o estrago é ainda maior: “O país já não está diante de uma ‘onda Marina’ – afirma o jornalista Josias de Souza, no seu blog-, Mas assiste ao surgimento de um Tsunami eleitoral”.
Blink! Pisco os olhos mais uma vez. E escuto Carl Orff e o seu “Carmina Burana”:
“Oh, Fortuna/ És como a lua/ estado variável/ Sempre crescendo ou decrescendo”… e tudo muda mesmo o tempo todo no mundo… mais uma piscadela, e vejo a mensagem no WhatsApp, do meu colega de turma Fábio Marcelo:
“Pinto! O homem faz planos, mas tudo está no controle de Deus. Se tiver de ser, ninguém vai impedir”…
Blink, blink, blink. Pisco os olhos e corro em direção a minha biblioteca.
Abro a página 39, do Grande Sertão: Veredas e vejo a profética mensagem do amigo Guimarães Rosa:
“Deus é traiçoeiro! Ah, uma beleza de traiçoeiro – dá gosto! A força dele, quando quer – moço!- me dá o medo pavor! Deus vem vindo: ninguém vê. Ele faz é na lei do mansinho – assim é o milagre. E Deus ataca bonito, se divertindo… Viver é negocio muito perigoso!”…
Francisco Edilson Leite Pinto Junior
“Esperar ainda é uma ocupação. Terrível é não esperar nada.”
Cesare Pavese
Dando espiada nas redes sociais (Internet), é fácil perceber que nível do duelo entre militantes hidrófobos vai piorar.
A verdade é a primeira vítima dessa guerra.
Mais do que exaltação de qualidades de seu “amo”, hidrófobos precisam desconstruir moralmente o adversário.
Todos, ao final, patinham na lama.
Hoje, a noite promete. Um sábado para espantar fantasmas e exaltar a vida.
Noite pra gente brilhar no “Boulevard Recepções” em Natal, com a festa “Chique é ser feliz”, a partir das 22h55.
Mais uma promoção de Chrystian de Saboya.
Como ele mesmo esclarece no convite, “vá sorrindo”. É o traje exigido.
Entre as atrações: Buffet de Adriana Rocha e musical com La Tiffa, Luís Almir, Luís Couto, Eliane e Metamorfose.
Os ingressos estão sendo vendidos nas lojas Yolla (3221-0348) e Maria Brunet (2030-7613).
A festança vai até o sol dizer “bom dia, domingo”.
Então, tá!
Nota do Blog – Infelizmente, não poderei ir. Uma virose me tirou de combate.
Mas se puder, mando representação.
Abraços e muito sucesso exagerado, Exagerado!
A própria Câmara Municipal de Mossoró, através de nota oficial, se posiciona frontalmente contra declarações recentes em plenário, do vereador governista Jório Nogueira (PSD) – veja AQUI -, que desdenhou da importância da Universidade do Estado do RN (UERN).
Segundo dimensionou Jório, a Uern tem muito diplomado “que não sabe nem fazer um ó com uma quenga” (sic), dando ainda avaliação de demérito ao professorado da instituição.
Jório tentou frear pedido de apresentação de cópia de auditoria na folha de pessoal da Prefeitura de Mossoró, solicitada pelo vereador Tomaz Neto (PDT). O trabalho fora realizado pela Uern.
A bancada governista conseguiu derrubar a proposição, desqualificando a Uern. Jório foi incisivo. Veja vídeo AQUI.
Desgaste
Houve início de articulação para que a Câmara fizesse uma defesa do vereador, mas não vingou. A grande maioria não quis dividir o desgaste e insistir numa estupidez.
O próprio presidente da Câmara, Francisco Carlos, é professor da Uern.
Veja a nota na íntegra, abaixo:
A Câmara Municipal de Mossoró vem, de público, reconhecer o valor e a importância da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte não apenas para Mossoró, mas para todo o Estado.
Há 46 anos, a Instituição contribui para o desenvolvimento do interior do Rio Grande do Norte, formando profissionais em mais de 80 cursos nos 17 municípios nos quais está presente, com uma vocação especial para a formação de professores, mas contribuindo também em outras áreas, como medicina, odontologia, direito, enfermagem, economia, comunicação, entre outras.
A avaliação dessa instituição é feita não apenas pelos altos índices alcançados pelos cursos e seus egressos nas avaliações do Ministério da Educação, mas principalmente, pela competência dos profissionais ali formados, desde o professor das séries iniciais até os gestores de vários municípios do Rio Grande do Norte.
Pelo próprio plenário da Câmara, vários edis, ao longo da história, deram sua contribuição ao município a partir dos conhecimentos adquiridos nos bancos da UERN.
Em parceria com a Universidade, a Câmara Municipal de Mossoró colocou em prática várias atividades, e se prepara para mais uma que irá resgatar a história da política mossoroense, baseada em uma pesquisa séria, tomando como base a documentação arquivada no Poder Legislativo.
Em momento algum a Câmara Municipal põe em dúvida o valor e a competência da Instituição UERN, ao contrário, se coloca à disposição para contribuir com a Universidade.
Esse é sentimento compartilhado pelos 21 vereadores que compõem a 17ª Legislatura da Câmara Municipal de Mossoró.
Francisco Carlos Carvalho de Melo – Presidente
Secretaria Estadual de Saúde esclarece nova regulamentação na jornada de trabalho do servidor. O secretário de Estado da Saúde Pública (SESAP), Luiz Roberto Fonseca, explica mudanças com a expedição da Portaria 321/2014 que regulamenta o expediente e a jornada de trabalho do servidor que atua em áreas e setores administrativos da Sesap.
De acordo com o secretário, a publicação da portaria vem da necessidade de corrigir condutas irregulares no cumprimento da carga horária do servidor, praticadas ao longo do tempo, o que tem provocado danos ao erário público.
A nova portaria determina a parametrização do expediente administrativo, institui o cumprimento de carga horária, disciplina a troca de expedientes e determina desconto de vencimentos relativos ao não cumprimento integral da jornada.
O expediente do servidor fica estabelecido em “Convencional de 30h semanais”, para quem recebe Gratificação de Atividade Estadual (GAE), “Convencional de 40h semanais”, para cargos comissionados e funções gratificadas, e o expediente “Não Convencional de 30h semanais com Jornada Especial”, correspondentes a 144h.
Ponto eletrônico
Os servidores com carga horária de 30h semanais devem cumprir expediente de 6h diárias corridas ou ininterruptas, devendo registrar a presença no ponto eletrônico sem se ausentar do local de trabalho durante o cumprimento da jornada.
Os servidores de 40h semanais devem cumprir o expediente em dois turnos de quatro horas, das 8h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta com a exceção de sábados, domingos, feriados e facultativos, sendo autorizada a saída no intervalo para almoço.
Já o expediente não convencional de 30h com jornada especial de 144h fica destinado a servidores que realizam atividades em áreas e setores administrativos fora do horário convencional, por necessidade do serviço, comprovadamente atestado pela direção da unidade ou setor.
Descontos
A Jornada será em regime de expediente “I”, de oito horas diárias divididas em dois turnos de trabalho sendo 4 horas em cada um e duas horas para o almoço, devendo cumprir integralmente a jornada, independente de sábado, domingo e feriado.
Outra medida adotada na Portaria foi a autorização do desconto das faltas computadas que se dará através de uma média de horas dos dias úteis em relação, estabelecendo a seguinte proporção: a cada 6 horas acumuladas de faltas, compute-se um dia de desconto e, a cada 2 dias de faltas, registre-se três dias de desconto.
Para o secretário Luis Roberto, a nova portaria não trouxe aumento de carga horária, apenas uma adequação funcional dos serviços administrativos nas unidades de saúde, além de disciplinar o cumprimento da carga horária ao estabelecer o desconto de horas não trabalhadas efetivamente.
Além disso, durante a coletiva, o secretário explicou outra medida tomada pela Sesap que, após a realização de um estudo de dimensionamento de cada setor, racionalizou os plantões eventuais nas unidades hospitalares para que sejam acrescidos apenas os eventuais necessários.
Economia
Instituídos para atender a situações excepcionais e temporárias em decorrência de comprovada necessidade do serviço, os plantões eventuais vinham sendo utilizados de forma indiscriminada e sem a real comprovação de necessidade. De acordo com o secretário, um fator determinante para a adoção dessa mudança foram as recentes nomeações de novos servidores realizadas pela Sesap que trouxeram a necessidade de se refazer as escalas de plantão.
“Não tem sentido pagarmos um plantão eventual se já existe outro servidor contratado para executar aquela tarefa. É como se pagássemos duas vezes pelo mesmo serviço”, esclarece ele, acrescentando que as novas medidas vão resultar em cortes de gastos desnecessários com significativa economia aos cofres públicos.
Segundo cálculos da Coordenadoria de Recursos Humanos da Sesap (CRH), a economia gerada pela regulamentação do expediente dos servidores e a racionalização dos plantões eventuais nas unidades hospitalares evitarão o pagamento de 60 mil horas de plantões eventuais desnecessários. Isso gera uma economia para a Sesap de R$ 3 milhões ao mês e R$ 36 milhões ao ano.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.
Nota do Blog – Aplauso, portanto.
Merece aplauso a coragem no tratamento dessa questão.
Vamos acompanhar o cumprimento das medidas e a reação dos insatisfeitos.
“Raramente vejo as pessoas se referirem às suas consciências senão para observar que as têm limpas.”
T.S.Eliot
Em entrevista hoje ao programa Cenário Político, da TV Cabo Mossoró (TCM), o prefeito Francisco José Júnior (PSD) desabonou o vereador Jório Nogueira (PSD), no julgamento que ele fizera quanto à Universidade do Estado do RN (UERN).
– A Uern é o maior patrimônio que nós (mossoroenses) temos – disse o prefeito.
Sobre o trabalho de auditoria realizado pela instituição, na folha de pessoal da Prefeitura de Mossoró, ele dimensionou-o como “sério” e que “não deixa nada a dever” à nenhuma empresa especializada do país.
Ressaltou que se sente orgulhoso de ter formação acadêmica (ciências contábeis) na Uern, além de destacar que cerca de 50% de seu secretariado advém da instituição.
No plenário da Câmara Municipal, esta semana, Jório desdenhou a Uern (veja vídeo, clicando acima) e afirmou que muitos de seus diplomados “não sabe nem fazer um ó com uma quenga” (sic).
Francisco José Júnior também prometeu que na segunda-feira (1º), “vamos adiantar informações” sobre a auditoria.
Ficou para a próxima segunda-feira (1º de setembro), a assembleia geral da Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), marcada para as 15h de hoje.
Em pauta: proposta de passar o controle da Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) à Prefeitura de Mossoró.
A Apamim é entidade sem fins lucrativos, responsável pela CSDR. Vive uma crise sem precedentes.
A assembleia deverá acontecer no mesmo horário que aconteceria hoje. Seu adiamento ocorreu devido problema de saúde de uma de suas dirigentes.
No último dia 20, a CSDR foi ocupada pelo Ministério Público do RN (MPRN) e Ministério Público do Trabalho (MPT), com reforço da Polícia Militar, em operação de busca e apreensão (veja AQUI).
Nota do Blog – Na Prefeitura de Mossoró, há nítido interesse em transformar a CSDR numa Maternidade Municipal.
Acredita-se, que a mudança de gestão possa gerar considerável redução do custo da CSDR, com melhoria no atendimento.
Em sessão administrativa realizada nesta sexta-feira (29), o Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) promoveu a juíza Lisandra Cristina Lopes à titularidade da 1ª Vara do Trabalho de Mossoró.
Lisandra Lopes é juíza do trabalho desde 2001, quando assumiu o cargo no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE).
Em 2004, ela se transferiu para o TRT-RN por meio de permuta.
Mossoró
Nascida em Mossoró, a magistrada formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1999.
Atualmente, Lisandra responde pela Coordenadoria de Apoio à Execução (CAEX) e pelo Serviço de Precatórios Requisitórios do TRT-RN.
A juíza Lisandra Lopes deverá tomar posse na próxima semana, para só depois começar a trabalhar na 1ª Vara do Trabalho de Mossoró.
Com informações do TRT do RN.
Os servidores da Saúde do Estado reuniram-se em assembleia nesta sexta (29) e aprovaram o início de uma greve no dia 08 de setembro.
A categoria reivindica a suspensão das medidas de redução de custos que vem sendo implantadas pelo governo estadual, após a redução de cerca de R$ 100 milhões das verbas da Saúde neste ano.
Entre as medidas anunciadas, estão o corte da alimentação de servidores e acompanhantes, a redução do horário de atendimento na Unicat, mudança nas jornadas de trabalho, retirada de todos os plantões eventuais e atraso no 13º salário.