As eleições 2020 em Mossoró devem ser esquecidas pelo deputado federal general Eliéser Girão (PSL, dissidente). Ou, que sirvam de lição, com base num manual de bobagens: “Como não fazer a coisa certa”.
Onde meteu o bedelho o resultado foi péssimo. Nada que defendeu chegou a prosperar.
Durante meses conversou na oposição em defesa de luta contra forças tradicionais (oligarquia Rosado). Chegou a advogar montagem de chapa para vencer a prefeita Rosalba Ciarlini (PP), de quem fora secretário de Segurança no Estado e Prefeitura de Mossoró. Só lero-lero.
Praticamente ninguém acreditou mesmo em sua retórica. Transformou-se em força-auxiliar da “Rosa”.
Coleção de insucessos
O PRTB, partido que passou a articular para ir à disputa, chegou a apresentar o nome de Ângela Schneider como pré-candidata a prefeito. Porém, ele mesmo não estimulou, tamanho o fiasco que se desenhava.
A partir daí, resolveu apoiar a própria Ângela a vereador. Ela desistiu em seguida.
Então, entendeu de apoiar o candidato a vereador Gérson Nóbrega (Patriota). Ele não passou de pífios 372 votos.
Em plena campanha, o deputado foi apresentado como apoio de Rosalba à reeleição. O resultado a gente já sabe: a imbatível foi atropelada pelo adversário Allyhson Bezerra (Solidariedade).
O consolo do general reformado, em primeiro mandato, foi pelo menos testemunhar a derrocada do desafeto Daniel Sampaio (PSL), candidato a vice-prefeito de Cláudia Regina (DEM), que já tinha pedido sua expulsão do PSL. A chapa teve votação mixuruca de 4.046 votos.
Girão precisa se benzer.
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