“A juventude é a época de se estudar a sabedoria; a velhice é a época de a praticar.”
Jean-Jacques Rousseau
Jornalismo com Opinião
“A juventude é a época de se estudar a sabedoria; a velhice é a época de a praticar.”
Jean-Jacques Rousseau
Por Josivan Barbosa
A história da agricultura irrigada do Polo de Agricultura Irrigada RN – CE foi marcada em 2020 pela luz verde para a exportação de melão para a China. Os primeiros melões brasileiros que chegaram à China por via aérea em setembro do ano passado aterrissaram no aeroporto de Pudong, Shanghái e se destinaram ao importador Shanghai Grand Fruit China. Uma das empresas que enviou o melão foi a Bollo Brasil que trabalha com o melão Pele de Sapo. A temporada do Pele de Sapo começa em setembro e termina em fevereiro.
O melão Pele de Sapo é doce, crocante e tem uma textura muito agradável e apresenta excelente potencial de vida útil pós-colheita. Uma outra característica importante desse tipo de melão é o espaço triangular que o fruto apresenta no centro. A casca do fruto é muito fina o que garante uma percentagem muito alta de polpa. Os frutos são grandes chegando a até 3 kg.
Nesta temporada o importador Shanghai Grand Fruit China adquiriu da Bollo Brasil apenas 15 pallets (15 toneladas). Em função do preço elevado do frete aéreo, o fruto se destina ao mercado de alta grama.
Os consumidores chineses demostraram muita curiosidade pelo melão Pele de Sapo devido ser a primeira vez que tomaram conhecimento e, também, porque o melão tem sabor e aparência destacadas.
O melão Pele de Sapo oriundo do Brasil vendeu bem no início da temporada, apesar do preço muito elevado, quando comparado com o mesmo melão produzido na China. Apesar do preço elevado, há um bom potencial para o melão brasileiro na China, pois são poucos os países que possuem a permissão de exportar melão para a China.
Parque tecnológico do Semiárido
O ano de 2021 se inicia com uma péssima notícia para área de Ciência, Tecnologia e Inovação (C, T&I) do país e, assim, também será um ano complicado para que a Reitoria da Ufersa possa avançar no projeto do Parque Tecnológico do Semiárido.
A principal razão é a dificuldade de recursos do MCT através do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) após derrota política do ministro Marcos Pontes. O problema se agravou quando o Governo Bolsonaro, a pedido do ministro Paulo Guedes, vetou dispositivo do projeto de lei complementar 135/2020 que proibia o governo de destinar os recursos do FNDCT para a reserva de contingência da União, ou seja, guardar o dinheiro para ajudar no resultado fiscal. O referido projeto que impede o contingenciamento das despesas orçamentárias custeadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim do ano passado.
O projeto previa também que os R$ 4,3 bilhões que estavam na reserva de contingência no Orçamento de 2020 fossem usados para financiar despesas relacionadas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico, neste ano, junto com os R$ 4,8 bilhões que estão na reserva de contingência do Orçamento de 2021. Ou seja, no total seriam mais R$ 9,1 bilhões em gastos adicionais na área. Bolsonaro também vetou.
Engenharia de Energia
Tenho defendido neste espaço que a Universidade do Semiárido deveria recriar o curso de Engenharia de Energia que criamos na década passada e que nesta década foi fechado e transformado em Engenharia Elétrica.
O Brasil tem condições concretas de se tornar rapidamente um grande exportador de H2V (hidrogênio verde) e para isso precisará muito de engenheiros de energia. O principal motivo para que o país alcance esse patamar é o seu potencial de energia eólica e solar, ímpar em relação ao resto do mundo. Estimativas preliminares da EPE (PNE 2050) indicam um potencial eólico de 700 GW offshore e 353 GW onshore, enquanto que, em dezembro de 2020, a capacidade instalada desta fonte atingiu 16 GW. Já o potencial da energia solar é de 307 GWp, com pouco mais de 3 GWp instalados hoje. Destaca-se que a capacidade instalada total de geração do Brasil em fins de 2020 era de 165 GW (ONS).
Nordestinos
Nessa última semana, a Vejinha (Edição de São Paulo) fez uma reportagem sobre os nordestinos de São Paulo e mostrou como mudou o perfil dos nossos conterrâneos que deixavam o Nordeste e iam procurar emprego em São Paulo. A reportagem começa mostrando isso.
“Não é mais com calos nas mãos e sacos de cimento nas costas que muitos migrantes nordestinos constroem uma nova São Paulo. Durante o século XX, quando se tornaram a maior população da cidade vinda de fora da capital, eles carregaram o estigma de ser uma força de trabalho para serviços duros e mal remunerados. Agora, transformam a metrópole por meio da gastronomia, do design, de startups inovadoras e até da construção de prédios — mas, desta vez, no papel de donos das construtoras.”
A reportagem continua e enfatiza a mudança dizendo: “Nas décadas passadas, a desigualdade de oportunidades era mesmo o traço mais forte desse fluxo. O retrato das estatísticas mostrava uma população migrante de baixa renda e escolaridade, mas que pegava no pesado. Os pernambucanos, baianos e cearenses eram 21% da população economicamente ativa (aquela entre 30 e 60 anos) da região metropolitana de São Paulo em 2009. Os três grupos tinham, na época, entre 3,4% e 4,7% de pessoas com ensino superior completo.
Ganhavam por volta de 930 reais por mês — enquanto os paulistas recebiam em média 2 000 — e ocupavam empregos de pior qualidade (dois dados chamavam atenção: a maior taxa de empregadas domésticas era registrada entre quem vinha da Bahia, com 21% das pessoas nessa função, enquanto os cearenses se destacavam nos trabalhos por conta própria, como o de taxista).”
Nordestinos II
A reportagem termina mostrando que “os nordestinos superavam os nascidos em São Paulo apenas em um indicador: as horas na labuta. Entre os paulistas, só 33% trabalhavam mais de 45 horas semanais. Nos migrantes, o índice variava de 39% a 44%, segundo a Pnad. Não só de números é feita essa história. Os registros mais pungentes, claro, são aqueles que relembram o aspecto humano dessa migração. No dia 27 de junho de 1970, o jornal O Estado de S. Paulo trazia uma manchete tão inspirada quanto triste: “Na Hospedaria, o frio é maior”. Dizia respeito à Hospedaria de Imigrantes, no Brás — e à histórica frente fria que levou os termômetros da região do Horto Florestal a registrar 1,8 grau negativo.
Na casa de acolhimento, passaram por volta de 1,5 milhão de nordestinos entre o início do século e 1978, quando o lugar deixou de exercer essa função. “A situação era precária, faltavam cobertores, e quem vinha desses estados sofria mais com a temperatura”, diz Henrique Trindade, historiador do Museu da Imigração.
“O tratamento que os governantes dedicavam aos nordestinos era extremamente diferente daquele dado aos estrangeiros que vinham para São Paulo. Enquanto esses últimos tinham até a passagem de navio paga pelo estado e bilhetes de trem se quisessem ir para o interior, os nordestinos bancavam do bolso a viagem nos precários paus-de-arara (carretos superlotados e, há décadas, proibidos)”, explica o especialista.
Veja reportagem completa clicando AQUI.
Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Por Odemirton Filho
Nos últimos dias circulam nos sites de notícias políticas e nas redes sociais inúmeras postagens sobre um possível Impeachment do presidente da República Jair Bolsonaro.
Como se sabe, descansam nas gavetas do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, dezenas de pedidos de Impedimento do Chefe do Executivo Federal.
Assim, diante do atual contexto, é de se perguntar: há motivos para o impedimento do presidente da República?
A resposta dependerá do interlocutor. Se for alguém da oposição certamente dirá que o presidente incorreu em vários crimes de responsabilidade. Ao contrário, se for partidário do presidente, afirmará que é conversa de perdedor ou, melhor, da esquerda, que não se conforma com a derrota.
Conforme o Art. 85 da Constituição Federal são crimes de responsabilidade do presidente da República aqueles que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra a existência da União; o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do País; a probidade na administração; a lei orçamentária e o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Eis acima os crimes de responsabilidade que podem ser praticados presidente da República. O Impeachment, diga-se, é um processo jurídico-político. Diria predominantemente político.
Mas Bolsonaro deve ou não sofrer impeachment?
Segundo o professor de Direito, Pedro Serrano, “por suas condutas e omissões na pandemia, sim. Bolsonaro deixou de fazer o que estava obrigado como presidente. Deveria ter seguido as recomendações científicas para conter a doença, em vez de estimular o desprezo pela vida”.
Por outro lado, os defensores do presidente afirmam que os estados e municípios receberam uma montanha de dinheiro para combater à pandemia. A eles, portanto, caberia o enfrentamento da crise sanitária e uma eventual culpa pelo insucesso, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF).
Entretanto, cumpre dizer, que a Corte Maior não afastou a responsabilidade do Governo Federal. De acordo com uma nota divulgada pelo STF “é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”.
O fato é que tendo ou não o presidente Bolsonaro cometido crime de responsabilidade, se não houver interesse do Congresso Nacional em afastá-lo nada acontecerá, uma vez que o julgamento do processo de Impeachment é de competência do Parlamento Federal.
Sem interesse dos deputados e senadores a discussão ficará somente nas redes sociais, isto é, na eterna polarização entre a situação e a oposição.
Não se pode esquecer, ainda, que nessa segunda-feira haverá eleição para a Presidência da Câmara e do Senado Federal cujo resultado poderá direcionar ou não os ventos do Impeachment.
Além disso é preciso um forte apoio popular. O povo indo às ruas. E o que vemos, até o momento, são manifestações tímidas, longe de influenciarem a abertura de um processo de Impeachment e o consequente afastamento do mandatário maior do país.
Aliás, por esses dias, Bolsonaro afirmou que os pedidos de Impeachment não darão em nada.
Talvez o presidente tenha razão. Neste país, no qual sobrevive um arremedo de democracia, tudo pode acontecer. Inclusive nada.
É aguardar para ver.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Por Esporte em Alta
Nessa última quinta-feira (28/01), a zagueira Antônia Ronnycleide da Costa Silva, 26 anos, foi uma das 25 atletas convocadas para disputar o Torneio She Believes, que ocorrerá entre os dias 15 e 24/02 em Orlando nos Estados Unidos. Ela integrará novamente a Seleção Futebol Feminino do Brasil.
Antônia já passou por grandes clubes nacionais, tais como São Paulo e Corinthians.
Atualmente, essa potiguar de Riacho de Santana na região Oeste do RN, defende o Madrid C.F.F. da Espanha.
Entre os títulos da santanense estão o de tetracampeã paulista de futsal; campeã do Pan-americano de Futebol Universitário; campeã da Copa Libertadores de Futebol, além de ter sido eleita a melhor zagueira do Campeonato Brasileiro de Futebol em 2018.
Nota do Blog Carlos Santos – Foi revelada nos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte quando atuava pela equipe da Escola Estadual Professora Maria Angelina Gomes, da cidade de Riacho de Santana. A partir daí começou trajetória profissional em Natal e São Paulo. Sabia mais clicando AQUI.
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Por Paulo Menezes
Há um tempo já bem distante, eu fazia parte de uma turma alegre e divertida com a qual me reunia sempre em finais de semana, na residência de Tereza Leite, para jogarmos um carteado que varava a noite. Na verdade, quase sempre entrava pela madrugada.
Tereza, a anfitriã, sempre dizia que teria “uma boa morte” se ela acontecesse numa mesa de pif-paf. Que seja feita sua vontade. Amém! Foi num final de tarde desses que seu desejo foi atendido plenamente, como se obedecesse a um enredo teatral.
O jogo se desenvolvia normalmente, quando Tereza com as nove cartas na mão, se inclinou levemente sobre o pano verde e sem nenhum grito de dor deu o último suspiro, após o infarto fulminante.
Como em algumas tragédias, às vezes ocorre o lado cômico.
Auri Leite, que fazia parte da jogatina e era perdedora contumaz, logo perguntou aos participantes:
– E agora? Quem vai prestar contas? Quem vai me pagar as fichas?
– Mas amiga, num momento desse você vai pensar nisso? – questionou um dos presentes.
Sem pestanejar, Auri retrucou:
– Eu sou muito mole mesmo! No dia que eu estou ganhando uns trocados aí acontece isso.
Nessa ocasião, eu não estava presente e quando tomei conhecimento da perda de uma amiga tão querida, logo me dirigi ao velório. Ao chegar, a primeira pessoa que encontrei foi Lenilton Moreira Maia, companheiro sempre presente no jogo das pintadas e perguntei sobre o fatídico acontecimento:
– Como foi isso, Lenilton?
Encobrindo a boca com a mão em concha, ele encostou a cabeça em meu ombro com ar pesaroso e desfiou a narrativa para o campo da jogatina, o que verdadeiramente não era o foco de meu interesse:
– Tava armada num par de nove com um dez encostado, toda enramada…
Bem, não me contive o suficiente. Com enorme esforço administrei um riso travado titanicamente por lábios dobrados e presos entre os dentes.
Enfim, a mesma tragédia gerava outro quadro cômico.
Nossa amiga Tereza Leite há de entender e deve estar também dando boas gargalhadas.
Paulo Menezes é meliponicultor e cronista
Por David Leite
— Qual a expectativa que você cria quando sai de casa para ir a um restaurante? Essa expectativa muda quando você se dirige a uma instituição pública?
Do ponto de vista acadêmico, estudo e discuto características de atendimento ao público, estabelecendo um paralelo sobre o que, geralmente, acontece nas áreas pública e privada. E sempre começo com uma pergunta-provocação. Instigo o debate: o que se passa em nossas cabeças quando estamos trocando de roupa e colocando perfume para irmos a um desses destinos?
Via de regra, as respostas são bastante dispares: “Ah, professor, quando penso em ir a uma repartição pública já sei que serei mal atendido e perderei o dia pela demora”. Porém, sinto que mudanças, de forma lenta e gradual, estão em andamento.
Observamos algumas gestões públicas implantando ouvidorias ou outros serviços de atendimento ao público. Como, também, o velho e tão arraigado patrimonialismo, hoje de forma um tanto disfarçada devido ao avanço das tecnologias, vai dando lugar a um novo estilo governamental, em que alguns dos princípios constitucionais que regem a Administração Pública, como o da Impessoalidade e o da Publicidade, aqui e acolá, mostram sinais de efetividade.
Porém, voltemos ao título do texto. Creio que todos nós conhecemos alguns exemplos de atendimento que nos marcaram; de forma positiva ou negativa, diga-se de passagem. Particularmente, os tenho em profusão. Mas, comentarei dois exemplares.
Se falássemos no empresário de nome de batismo Francisco Fernandes de Souza, talvez poucos iriam identificá-lo. Porém, na realidade mossoroense das últimas quatro décadas, arrisco declarar que todos foram atendidos ou, pelo menos, souberam de como Souzinha do Parque Elétrico recebia a sua clientela.
Atentem bem: tento dizer que Souzinha atendia a todos de forma solícita, educada; fosse esse cliente rico ou pobre, bem vestido ou mal vestido.
Existe uma filósofa espanhola chamada Adela Cortina que desenvolveu sua tese acadêmica baseada em torno da “aporofobia” (que significa: “Repúdio, aversão ou desprezo pelos pobres ou desfavorecidos; hostilidade para com pessoas em situação de pobreza ou miséria. [Do grego á-poros, ‘pobre, desamparado, sem recursos’ + -fobia.]”).
E, tal qual o racismo ou a homofobia, a aporofobia se manifesta, também, nos atendimentos ao público.
Quem foi Souzinha? Menino nascido, em 1948, na cidade de Encanto (RN), que migrou para Mossoró e trabalhou num estabelecimento de um tio. Pouco depois, montou a loja Parque Elétrico; e lá trabalhou até um câncer levá-lo em 2011, aos 62 anos de idade e com um vigor de ciclista que era. No entanto o seu legado é inequívoco, como “case” de empreendedorismo e, repito, de padrão exemplar de atendimento.
Em Natal, nos dias atuais, até por questões de comodidade geográfica, tornei-me freguês de uma farmácia na qual, quase sempre, sou atendido por Almair Gonçalo de Paiva. Fiz-lhe perguntas acerca de como ele havia ingressado no segmento farmacêutico. Em linhas gerais, ele é natural da cidade de Martins (RN), migrou para Natal ainda criança, acompanhando os pais. Seu genitor estabeleceu-se no ramo, e ele e outro irmão deram seguimento, cada um com sua farmácia em bairros diferentes.
Sem mais delongas, posso sintetizar que Almair atende no “padrão” Souzinha.
Existem outros ângulos da questão? Claro que sim. Atentem para os balconistas e garçons, por exemplo, a cumprirem jornadas extremas e que são “vigiados” para manterem o sorriso de acolhimento da primeira à última hora. Além de outros tantos trabalhadores que lidam com o público e não podem cometer um pequeno deslize, pois vivem sob ameaça. Mas essa é outra vertente que merece análise própria e mais aprofundada.
Fiz questão de registar os exemplos de atendimento de dois proprietários. Ambos que, além de não ficarem restritos ao elegante birô de observação, assumiram a chamada “linha de frente” com seus colaboradores, sem muitas vezes o cliente distinguir entre o patrão e o empregado.
Como apregoa a velha máxima, os dois absorveram que o discurso mobiliza, mas é o exemplo que arrasta.
*David de Medeiros Leite – Professor da UERN e doutor pela Universidade de Salamanca (Espanha)
Por François Silvestre
Que seja eleito/
ou se já foi./ E reeleito/
se assim for feito./
Se não tem jeito/ que desembeste/
que vire peste./ Que seja eterno/
e se acomode nos quintos do inferno./
Se o povo é doido,/ maluco de canga e corda/
e o país, doido varrido, entrega-se a qualquer sorte/
que seja eleito/ e reeleito./
E permanente, ninguém se importe/
que seja o patife vitalício/
e nos conduza na maluquice até a morte.
François Silvestre é escritor
“Não sabeis que só a disciplina da dor, da grande dor, é o que permitiu ao homem se elevar?”
Friedrich Nietzsche
Desde 18 de janeiro, o Rio Grande do Norte tem contribuído para acolher pacientes infectados pela Covid-19 vindos de Manaus-AM, em virtude da situação de colapso da rede de saúde da capital amazonense. Neste sábado, 30, às 19h, mais 14 pacientes chegaram a Natal e 4 deles serão tratados no Hospital Estadual Giselda Trigueiro.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP/RN) coordenou a organização da estrutura necessária dentro da operação RN Solidário para fazer o transporte e o acolhimento dos pacientes no Giselda Trigueiro, com todos os protocolos de biossegurança necessários. Com desembarque na Base Aérea de Natal, o grupo veio em voo custeado pelo Ministério da Saúde e pelo Governo do Amazonas.
“Essa é a 3ª operação para acolher os pacientes vindos de Manaus, ao todo foram 40 pessoas que receberam ou ainda estão recebendo tratamento no nosso estado, e 14 já tiveram alta. Estamos prontos para receber esses grupos e contribuir de forma solidária para que o sistema de saúde de Manaus possa ser normalizado”, pontua o Secretário Estadual de Saúde, Cipriano Maia.
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O Estádio Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão, deve passar nos próximos dias por vistoria dos órgãos fiscalizadores. O objetivo é a renovação dos laudos técnicos que atestem a viabilidade de uso daquele equipamento nesta temporada. A solicitação de vistoria foi feita pela Secretaria de Esportes do Município, através do titular da pasta, Júnior Xavier.
“Nos preocupa o fato de que o campeonato estadual se aproxima e o estádio ainda não tenha seus laudos renovados. Assim, nós já solicitamos a visita da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e CREA. Colocar a questão documental em dia é o primeiro passo para termos o Nogueirão liberado”, destacou o secretário.
Júnior Xavier esteve visitando o Nogueirão nessa sexta-feira, dia 29, acompanhado do gerente executivo de Esportes do Município, Mário Paz. Ambos foram recebidos pelo presidente da Liga Desportiva Mossoroense (LDM), Matias Sousa. A visita teve como objetivo a elaboração de um relatório preliminar para a Secretaria de Infraestrutura quanto às condições físicas e de higiene do estádio.
Inicialmente, a Secretaria de Esportes, em conjunto com a Secretaria de Infraestrutura, pretende realizar a limpeza daquele equipamento, preparando o estádio para a vistoria dos órgãos fiscalizadores, no intuito de obter a renovação dos laudos técnicos – já vencidos -, para esta temporada.
Laudos e interdição
“Conversar com os diretores da Liga ajuda muito, mas conferir pessoalmente o cenário deve nos dar uma noção maior da realidade, para então tomarmos outras iniciativas”, explicou Júnior.
Além da renovação dos laudos, outro impasse impede neste momento de o estádio sediar qualquer atividade esportiva. Desde o ano passado que o Nogueirão se encontra sob interdição decretada pela Justiça, atendendo pedido do Ministério Público do RN (MPRN), devido a problemas com a acessibilidade.
“Primeiro, vamos resolver a questão dos laudos. De posse disso é que podemos sentar com o Ministério Público para encontrar uma solução conjunta para liberar o Nogueirão. É de total interesse do Município ter o estádio apto a receber os jogos do campeonato estadual”, disse o secretário, que é ex-atleta de futebol.
“O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) me recomendou pessoalmente que tomássemos as devidas providências. Estamos tomando pé da situação para sabermos até onde a Prefeitura pode atuar, observando as questões legais. Seguindo todo o processo legal creio que, em breve, teremos um desfecho positivo”, finalizou Júnior Xavier.
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Lateral-esquerdo Alan Ruschel ergueu troféu ontem como capitão campeão da Série B.
Seu Chapecoense venceu o Confiança por 3 x 1 (veja AQUI e AQUI).
É a vida e seus campeões que nunca desistem, apesar das dores.
Ele foi um dos raros sobreviventes da tragédia aérea de 29 de novembro de 2016 (veja AQUI, AQUI e AQUI), quando morreram 71 pessoas e apenas 6 sobreviveram, na Colômbia. Entre os que escaparam, apenas três dos 21 jogadores da Chapecoense.
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“Sucesso não é o final; falhar não é fatal: é a coragem de continuar que conta”.
Winston Churchill
A Prefeitura Municipal de Mossoró lançará edital para credenciar empresas à prestação de serviços médicos que supram demanda emergencial em unidades de saúde do Município. O objetivo é sanar a falta de médicos em todas as unidades, inclusive, da zona rural.
Nos primeiros dias de gestão, foi diagnosticada a necessidade de contratação urgente de médicos para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Além disso, a iniciativa também visa suprir a falta de médicos especialistas no Centro Clínico Vingt-un Rosado, mais conhecido como PAM do Bom Jardim.
A medida atende determinação do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade). Ele visitou vários equipamentos de saúde e comprovou o déficit de profissionais médicos.
Na semana passada, o gestor visitou a UBS do Alto da Conceição, que atualmente está atendendo também os moradores do bairro Pereiros devido a unidade não contar com cobertura médica desde outubro de 2020.
O edital que detalha os critérios para participação no credenciamento deve ser publicado ainda nesta sexta-feira (29), no Jornal Oficial de Mossoró (JOM).
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O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do RN (SINDJUSTIÇA/RN) ajuizou uma ação civil pública para forçar o Tribunal de Justiça do RN (TJRN) a realizar concurso público para servidores.
O último certame ocorreu em 2002.
Atualmente, 40% dos cargos existentes no TJRN estão vagos.
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O Ministério Público Federal (MPF) investiga a realização de festa com centenas de pessoas em embarcações nos recifes marinhos da Ponta do Pirangi, os Parrachos de Pirangi. O fato ocorreu entre os municípios de Parnamirim e Nísia Floresta, litoral sul do Rio Grande do Norte, na última quinta-feira (28).
O evento clandestino desrespeitou normas ambientais e sanitárias de prevenção à covid-19.
O MPF cobra da Capitania dos Portos, Ibama, Idema/RN e Prefeitura de Parnamirim a adoção de medidas de fiscalização para coibir a prática de eventos irregulares nos Parrachos de Pirangi, bem como a identificação e responsabilização dos envolvidos.
Também foi requisitada a instauração de inquérito pela Polícia Federal para investigar possíveis crimes contra o meio ambiente, com ofensa a bens da União, em conexão com a prática de crime contra a segurança dos meios de transporte marítimo e contra a saúde pública. Foi solicitada a oitiva de pessoas identificadas no local, por meio de vídeos e fotos que circulam na imprensa e redes sociais.
A festança contou com música ao vivo e avançou pela madrugada.
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O Hotel Thermas tem solenidade de reabertura às 19 horas dessa sexta-feira (29).
É o renascer desse equipamento de turismo que é um símbolo de Mossoró e região.
Empresário Arikame Barreto do Hotel Casa do Mar (Icapuí-CE) é o líder do grupo que arrendou o Thermas, fechado ano passado em meio à pandemia da Covid-19.
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Do Blog da Chris
O vice-governador Antenor Roberto (PCdoB) estará amanhã (sábado, 30) em Mossoró, onde cumprirá agenda com amigos e correligionários.
De Mossoró, ele seguirá para a vizinha Tibau.
Será recebido com almoço na casa de praia do casal advogado Lindocastro Nogueira e Anna Luzia, na Praia de Emanuelas.
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Do Blog Facho de Grossos
O secretário municipal de Cultura de Grossos, Elton Alves de Azevedo (Eltinho), faleceu à tarde desta quinta-feira (28), vítima da covid-19. Ele tinha apenas 38 anos de idade.
Eltinho estava internado desde o dia 11, na UTI do Hospital São Luís em Mossoró, e infelizmente veio a óbito em decorrência das sequelas da doença.
A Prefeita Cinthia Sonale (PSDB) decretou luto oficial de três dias. A Câmara Municipal também manifestou-se através de nota oficial.
O secretário foi sepultado no Cemitério São Sebastião, na área urbana do município, nesse mesmo dia.
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O deputado federal eleito Fernando Mineiro (PT) esteve na manhã desta sexta-feira (29) na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), em Natal, para receber o diploma pela eleição no pleito de 2018. O parlamentar foi recebido pelo presidente do TRE-RN, desembargador Gilson Barbosa.
Ele chegou acompanhado da governadora Fátima Bezerra (PT), do vice-governador Antenor Roberto (PCdoB), do senador Jean-Paul Prates (PT) e da vereadora natalense Divaneide Basílio, entre outros correligionários.
O presidente do TRE diplomou o parlamentar em um evento simples no gabinete da presidência, sem solenidade e com limitação do número de pessoas presentes em atenção às regras sanitárias.
Constituição
“O TRE cumpriu a Constituição e teve sintonia com o sentimento da sociedade”, afirmou a governadora Fátima Bezerra, mencionando os quase 100 mil votos obtidos pelo parlamentar.
Fernando Mineiro agradeceu à Justiça Eleitoral pela correção técnica na condução do processo. “Quero agradecer à Justiça Eleitoral, ao TRE, à Corte e a todo o corpo deste Tribunal, pela agilidade e respeito às normas para chegarmos a este momento”, afirmou o parlamentar diplomado.
Fora do prédio-sede do TRE/RN, à Avenida Rui Barbosa, 215, no Tirol, Mineiro foi recepcionado por diversos correligionários, amigos e familiares. Agora, o próximo passo à consolidação da decisão judicial tomada na sexta-feira (22) pelo TRE/RN – veja AQUI -, será sua posse em Brasília, na Câmara dos Deputados (veja AQUI).
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A Prefeitura Municipal de Mossoró realizou nesta sexta-feira (29), o depósito em conta dos salários de todos os servidores municipais referentes ao mês de janeiro.
De acordo com o Município, são mais de 21 milhões de reais que vão aquecer a economia local. O montante engloba o salário-base dos servidores com todos os adicionais, terço de férias dos professores e ainda o pagamento do 13º salário para os aniversariantes.
“Estamos cumprindo com o nosso compromisso de pagar o salário em dia e dentro do mês trabalhado”, destacou Allyson Bezerra (Solidariedade), prefeito de Mossoró. Será uma prática de nossa gestão para 2021 pagar o décimo terceiro salário dos servidores no mês do aniversário”, explicou.
Vale ressaltar, que o município já apresentou o calendário de pagamento dos servidores para o ano de 2021 até dezembro (veja AQUI).
Com informações da PMM.
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A Câmara Municipal de Mossoró vai iniciar o ano legislativo de 2021, na terça-feira, 09 de fevereiro (uma terça-feira), às 09h. Na ocasião, os vereadores e o presidente da Câmara vão receber o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) para a Leitura Anual da Mensagem do Executivo.
O prefeito deve apresentar as metas da gestão para o ano 2021.
Por causa da pandemia, o acesso ao plenário será restrito aos vereadores, prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e convidados. A imprensa também poderá estar presente, mas em número limitado e após prévio cadastro, para evitar aglomeração.
A solenidade será transmitida ao vivo pela TV Câmara, no canal 23.2 da TCM. E pelo site www.mossoro.rn.leg.br.
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O clã Rosado está resumido a um mandato eletivo da vereadora Larissa Rosado (PSDB), ex-deputada estadual.
Ela é quem mantém a bandeira familiar tremulando na política, no pior momento da história desse grupo, que há mais de 70 anos, de forma quase contínua, pontificava em Mossoró e chegou a se expandir pelo estado.
Com a perda do mandato de Beto Rosado (PP) – veja AQUI – no dia passado, além da derrota de Rosalba Ciarlini Rosado (PP) à Prefeitura de Mossoró, há pouco mais de dois meses, a oligarquia tem que repensar tudo.
E o que se almeja logo ali, para 2022, não é muita coisa. No máximo, mandato de deputado federal e estadual. Com um detalhe: eles podem ocupar novamente palanques opostos – repetindo o duelo rosalbismo x rosadismo que mantiveram por cerca de 30 anos.
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