Como procedo em toda eleição, há vários anos, declaro minhas escolhas eleitorais e as justifico.
Tem sido assim desde o final dos anos 90, quando eu tinha um jornal alternativo, denominado de “Herzog Press”, via fax.
Este ano não é diferente.
Não as citei antes das 17h, para que não houvesse qualquer caracterização de desejo de fomentar influência através desta página.
Votei para vereador no ex-vereador, professor e advogado Tomaz Neto (PDT). Trata-se de um amigo de longas datas, nas alegrias e sobretudo nas agruras.
É uma pessoa de raras qualidades e um defeito “terrível”, que suporto, em face de tantos predicados: falar alto.
Tem tudo para ser eleito e se destacar na Câmara de Vereadores.
Para prefeito, a opção assinalada foi Larissa Rosado (PSB).
Minha expectativa é que a alternância de poder se converta em oxigenação administrativa. Uma nova configuração sociológica não permite mais a repetição de um modelo esgotado que Mossoró começa a questionar.
Eleita, já sabe o que não fazer. Basta olhar o que a “Era Fafá Rosado” produziu.
Quanto à sua principal adversária, a governista Cláudia Regina (DEM), se vencer o pleito será um triunfo muito mais pessoal do que de seu grupo.
Em caso de derrota, teremos uma queda edificante. Para cima.
Pela amizade que me une à ela e à sua família, há tempos, baseada no respeito mútuo e sinceridade, tratei de lhe comunicar minha preferência com considerável antecipação. Foi a primeira pessoa a saber minha opção.
Logo após as convenções (29 de junho passado), a cientifiquei que não lhe daria o voto a prefeito. Disse-lhe o porquê.
Fui entendido.
O que prometi, cumpri: O Blog não seria leviano ou agressivo à sua postulação.
É isso.
Se Larissa ganhar, ótimo. Se for Cláudia, sem problema.