domingo - 10/04/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“O papel do líder não é apenas assegurar que o trabalho seja entregue, mas ensinar habilidades de resolução de problemas.”

Joshua Howel

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domingo - 10/04/2022 - 14:36h
Transporte público

Coletivo dá salto em cobertura, mas custos fazem pressão

O transporte coletivo por ônibus em Mossoró resiste à crise econômica, que devastou o sistema na pandemia. Se o serviço já estava combalido no período pré-Covid-19, a demanda de passageiros desabou 90% na cidade durante o isolamento social, imposto pelo coronavírus.

Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (ANTU), as empresas operadoras de ônibus urbanos no Brasil calculam ter perdido R$ 25,7 bilhões em receitas por causa da diminuição do número de passageiros, em decorrência da Covid-19, desde fevereiro de 2020.

Transporte passou a fazer integração de linhas e alcança as universidades privadas e públicas (Foto: Allan Phablo)

Transporte passou a fazer integração de linhas e alcança as universidades privadas e públicas (Foto: Allan Phablo)

Enquanto empresas de ônibus fechavam Brasil afora, a concessionária em Mossoró, Cidade do Sol, enxugou a operação para evitar a falência total: manteve 3 linhas em funcionamento entre 2020 e 2021, embora deficitárias (Vingt Rosado, Nova Vida e Abolição).

Retomada

Esse cenário se manteve até fins do ano passado, quando o contexto começou a melhorar. Em novembro de 2021, a gestão do prefeito Allyzon Bezerra (Solidariedade) lançou o programa “Ônibus no Bairro”, que subsidia parcialmente o sistema e estabeleceu plano de retomada de linhas. Foi uma virada histórica no serviço em Mossoró, numa expansão e alcance nunca antes vistos.

Hoje, são 12 itinerários em operação. Como consequência, a quantidade de giros nas catracas dos ônibus subiu de 29.910, em janeiro, para 57.652, em março (48,1%). Nas empresas de ônibus urbano, mensura-se total de giros, e não de passageiros, porque em tese o mesmo passageiro usa diversos ônibus no mesmo mês.

Apesar do aumento no total de giros, dados da Cidade do Sol apontam para linhas altamente deficitárias, que, ao longo de um mês inteiro, não alcançam mil giros. Caso da linha Belo Horizonte que, em março, alcançou seu melhor desempenho, com 368 giros/mês. Média de 14 giros ao dia. Também acumulam déficits as linhas do bairro Macarrão (628), Planalto 13 de Maio (634), Bom Jesus (875) e Shopping  Partage (919).

Gratuidade

O aumento de giros coincide com o retorno das aulas presenciais e das linhas Abolição V e Universidades, em março. Também há indícios de que a alta acelerada nos combustíveis levou muita gente a optar por essa alternativa.

Chama atenção, entretanto, a alta gratuidade. Dos 57.652 giros em março, 19.020 são gratuidade total (idosos e pessoas com deficiência) e 11.550 meia passagem (estudantes).

Se somadas as duas categorias, são 30.570 giros (53% do total, mais que o dobro da média nacional). Ou seja, dos 57.652 passageiros em março, apenas 47% foram pagantes.

Custo

A retomada do transporte, evidentemente, tem um custo. Para atender as 12 linhas, a quilometragem mensal saltou de 22.370, em janeiro, para 45.412, em março – incremento de 50.7%. O aumento de quilômetros rodados coincidiu com o reajuste de 24% do diesel, em 10 de março.

A mais recente alta do diesel é só mais uma faceta da inflação do transporte coletivo, que não para de subir.

Combustíveis pressionam custo (Foto ilustrativa)

Combustíveis pressionam custo (Foto ilustrativa)

É o que demonstram os custos da Cidade do Sol, nos últimos quatro anos. Com combustível, o litro do diesel saltou de R$ 3,10, em 2018, para R$ 5,59, em 2022 – aumento de 45%. Pneu subiu de R$ 1.350, em 2018, para R$ 2.189 – 38% mais caro. E o custo com salário aumentou 17% (R$ 1.667,55 para R$ 1.998,32) – apurou o Canal BCS (Blog Carlos Santos).

Por outro lado, a tarifa (R$ 3,30) em Mossoró está sem reajuste há quatro anos. Pelos cálculos da empresa, para repor essas perdas, a passagem deveria custar R$ 10,30. Em síntese, apesar da reação da demanda e do apoio da Prefeitura, o transporte coletivo em Mossoró continua deficitário. Arrasta-se.

Alternativas

Há medidas, contudo, para diminuir o prejuízo. Uma delas – e talvez a mais urgente – é a diminuir a defasagem da tarifa, entende a empresa. Consciente do alto custo político para reajuste da passagem, a Cidade do Sol destaca, pelo menos, reposição da inflação, o que deixaria a tarifa em R$ 4,00 ou R$ 4,10.

Outra medida necessária e possível é a redução da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5% para 2% para empresa de ônibus. Ou até a isenção total desse tributo, amparada em lei federal.

O subsídio municipal da gratuidade do idoso e da pessoa com deficiência é outra alternativa. Como também os demais 50% da tarifa, hoje pagos pelo estudante.

Urge ainda o aumento da fiscalização contra transporte ilegal. Em Mossoró, é comum assistir a taxis, veículos por aplicativo e veículos de transporte individual (placa cinza) apanhar passageiro em ponto de ônibus.

Quando o ‘coletivo’ chega, encontra a parada quase vazia. Isto é, os carros clandestinos levam o passageiro pagante. Para o ônibus, resta a gratuidade (idosos e pessoas com deficiência). E a maioria das linhas continua a dar prejuízo.

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Categoria(s): Economia / Gerais
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domingo - 10/04/2022 - 13:46h

Foi assim…

Por Carlos Santos

Remexendo gavetas e papéis encontro uma velha foto amarelada pelo tempo. Não sei precisar data, mas acredito que início dos anos 90, no lugar em que mais fui feliz profissionalmente, onde mais aprendi, carregado de todos os sentimentos do mundo – a redação do Gazeta do Oeste.

Foto de autoria de Argemiro Lima, redação do Gazeta do Oeste, início dos anos 90)

Foto de autoria de Argemiro Lima, redação do Gazeta do Oeste, início dos anos 90

Tudo feito de paixão pelo que me arrebata até hoje: o jornalismo.

O registro não é de nostalgia, mas de realização plena por poder olhar para trás com encantamento e leveza, sem um pingo de amargura. Vendo o amanhã com os olhos que ainda brilham, lacrimejam até, por fazer a mesma coisa há quase 37 anos.

Nem me prendo às dores, dissabores, ingratidões e cicatrizes. Tudo vale a pena. Ser intenso, denso, exatamente o que sou, tem um preço que topei pagar até hoje. Posso pagar.

Há alguns anos numa prosa regada a café, em Natal, o amigo jornalista Vicente Serejo reproduziu para mim um diálogo que teve, à época dessa foto, com Canindé Queiroz, diretor-fundador do Gazeta do Oeste. Emocionei-me.

Entre uma baforada e outra em cigarros em série, Canindé resmungou que seu diretor de redação, eu, era muitas vezes indócil, batia de frente com ele na condução editorial do impresso.

– Então, por que você não o demite, Canindé? – indagou Serejo.

– Porque ele é apaixonado por isso aqui, cuida como se fosse dele. Como vou demitir?

Foi assim…

Carlos Santos é o criador do Canal BCS (Blog Carlos Santos) e ex-editor político, ex-editor-geral e ex-diretor de redação do extinto Gazeta do Oeste

*Texto originalmente publicado em meu Instagram pessoal no último dia 24 de fevereiro.

Leia também: Morre Canindé Queiroz e o jornalismo de extremos e extremado.

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Categoria(s): Comunicação / Crônica
domingo - 10/04/2022 - 13:00h

O homem que dormia demais

Por Inácio Augusto de Almeida 

Gostava de dormir. Desde o dia que sonhou estar em Shangri-la, sempre que podia, dormia. E quando não podia, dava um jeito.

Sabia não existir felicidade contínua. Na vida real. Mas no sonho…

Ilustração Web

Ilustração Web

No sonho, quando se transportava para Shangri-la, sabia ser possível a convivência harmoniosa entre pessoas de todas as procedências.

Em Shangri-la não há lugar para homicidas, traficantes, estupradores e corruptos.

Diferente de Pasárgada, lá ninguém é amigo do rei, porque além de não existir rei, ninguém em Shangri-la é delfim.

Lá a justiça é igual para todos, independentemente da cor da pele, poder econômico ou profissão.

Nem sempre sonhava estar em Shangri-la, maioria das vezes se via correndo leve, solto, livre totalmente, por uma campina de grama esverdeada e com muitos lagos de águas cristalinas onde se banhava alegremente. Sentia-se bem, mas não feliz como em Shangri-la.

Alguma coisa faltava naquele lugar paradisíaco e imaginou ser a tranquilidade excessiva o que lhe perturbava. Ninguém com quem conversar.

Sentia-se só.

Continuou caminhando entre flores e pisando numa grama que o orvalho tornara mais macia.

Ao longe via um lindo sol rasgando nuvens brancas tendo como fundo um lindo céu azul.

Arcos-iris múltiplos se formavam tornando o firmamento belo.

Tudo muito bonito, lindo, maravilhoso.

Só que dentro de si começava a crescer uma angústia.

A certeza de estar só o fez sentar-se à beira do lago e chorar.

Queria falar, dizer o quanto queria dividir tudo aquilo com alguém, mas alguém não existia. Chegou mesmo a lamentar ter medo de por estar sozinho aparecer um ladrão. No fundo do coração se agigantava o desejo do surgimento de um bandido.

Era a terrível solidão mostrando-se por completo e provocando-lhe a maior de todas as dores.

A dor de ser feliz sozinho.

Sabia ser esta a dor presente na vida de todos aqueles que esquecem os amigos de ontem por terem atingido o apogeu e nem se lembrarem que tudo passa e a vida continua. São os que enxergaram apenas a escada que sobe e da escada que desce se esqueceram. Como da decrepitude que chega com o inexorável passar dos anos nem se lembram e passam a viver como se o ocaso que vem com o inverno não existisse e a vida fosse uma eterna primavera.

Ouviu um grito e acordou.

Era a mulher a lhe mostrar o papel da conta de luz e a reclamar que o gás tinha acabado.

Levantou-se da cama sorrindo como antes jamais sorrira.

– Além de viver dormindo ainda ri quando sabe que o gás acaba.

A mulher falando e ele rindo mais ainda. Nos seus olhos o brilho da felicidade.

Afinal tudo não tinha passado de um sonho.

Sonho ou pesadelo?

A partir deste dia passou a dormir menos.

Inácio Augusto de Almeida é escritor e Jornalista

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 10/04/2022 - 12:32h
Comércio

CDL recomenda que se mantenha uso de máscara facial

A não obrigatoriedade do uso de máscaras faciais, flexibilizada por decreto do governo estadual (veja AQUI) e também do municipal (veja AQUI), não levou a Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL) a baixar a guarda em relação à Covid-19.Nota aos Lojistas da CDL Mossoró mantém recomendação do uso de máscara, apesar da liberação por decreto do Governo do RN - 07-04-2022

Em Nota aos Lojistas, a entidade recomenda que comerciários e dirigentes comerciais continuem utilizando esse equipamento de prevenção.

Na ótica da CDL, é uma forma de demonstrar maior segurança “aos clientes ainda cautelosos com a pandemia, bem como respeitaríamos a liberdade de escolha dos que se sentem seguros para transitar sem máscara”.

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Categoria(s): Economia / Gerais / Saúde
domingo - 10/04/2022 - 10:30h

Pinóquios

Por Marcelo Alves

É sabido que a construção de uma “consciência moral” se dá com quase todos nós desde muito cedo, a partir, entre outras coisas, de histórias/estórias que nos são narradas ainda quando somos crianças, quase todas elas enaltecendo valores como a verdade, a justiça, o amor, a amizade, a solidariedade e por aí vai.

Os clássicos da literatura infantil, da ficção infantil em geral, com suas belas estórias, enfrentando temas universais, às vezes até controversos, em linguagem lúdica, direta e acessível, são frequentemente as melhores aulas de moral e ética.

Ilustração Web

Ilustração Web

É nesse contexto, de literatura infantil “educativa”, que entram “As aventuras de Pinóquio” (“Le avventure di Pinocchio”), de 1883, do italiano Carlo Collodi (1826-1890).

Collodi, na verdade Carlo Lorenzini, nasceu e viveu em Florença. Foi escritor e jornalista. Lutou no exército de Giuseppe Garibaldi (1807-1882). Foi ser funcionário público.

Mas a grande reviravolta na sua vida veio em 1875, quando, para o nosso deleite, ele se volta para a literatura infantil. Publica bastante nesse gênero de literatura. Em periódicos e em livros. Vem a ser diretor da revista Il Giornale dei bambini. Morre, dizem de um aneurisma, na sua cidade natal, em 1890.

Já quanto às mui afamadas estórias do burratino Pinóquio, consta do guia “Tutto Letteratura Italiana” (De Agostine Editore, 2005): “Romance deveras excepcional é obra do florentino Carlo Collodi (pseudônimo de Carlo Lorenzini, 1826-1890). Autor da afortunada série de estórias de Giannettino (1876) e Minuzzolo (1878), em 1881 Collodi começou a escrever para a recém-nascida revista ‘Il Giornale dei bambini’ um romance em capítulos, a história de um boneco, que, a pedido dos jovens leitores entusiasmados, foi sendo construído até o fim de 1883.

Para concluir a estória, o autor foi obrigado a transformar o boneco Pinóquio em uma criança de carne e osso. Nesse mesmo ano, a estória completa sai em volume único com o título As aventuras de Pinóquio. Considerado indiscutivelmente uma obra-prima da literatura infantil, traduzido para uma centena de línguas, formalmente o livro repropõe, em uma linguagem simples e direta, o tema da iniciação à vida de uma criança, da sua gradual descoberta da realidade, nos aspectos positivos e negativos, e também o motivo da queda e do caminho de expiações até a ‘redenção’ final”.

O legado do boneco/fantoche Pinóquio – incluindo aí sua turma, Gepeto, o Grilo Falante, o Gato, a Raposa etc. – é indiscutível. Como dito no manual “Gli spilli fissano le idee – Letteratura Italiana 3” (Edizione Alpha Test, 2016), essa “obra de intenção pedagógica, pela vivacidade narrativa e pela clareza linguística, tornou-se um clássico da literatura universal”. De fato, como consta de uma versão (parcial) em “italiano lingua straniera” que possuo (“Pinocchio, il gato e la volpe”, Editore Hoepli, 2013), “Le avventure di Pinocchio. Storia di un burattino tornou-se a única obra-prima da literatura italiana dos anos 1800 a ter-se estabelecido a nível mundial, como testemunham as muitíssimas traduções, as numerosas imitações e sobretudo as afortunadas adaptações cinematográficas, entre as quais se destaca aquela de Walt Disney”.

Pinóquio foi e é muito – aliás, muito mais do que muito – interpretado, ilustrado, representado, adaptado, reescrito, imitado e tantas coisas mais. São tantos Pinóquios…

Com o tempo, Pinóquio virou um ícone da nossa cultura. Se originalmente um boneco de madeira que, após várias aventuras, vira uma criança normal; se, na fábula, alguém que, após altos e baixos, vence a preguiça e a superficialidade; ele hoje virou, entre nós, o seu nome pelo menos, sinônimo de mentiroso. Aquele cidadão, cujo “nariz só cresce”, ele é um “Pinóquio”, diz-se.

Nestes dias em que as mentiras, as “fake news”, são talvez o maior desafio à nossa democracia, seria muito bom a releitura da obra-prima de Collodi – ou leitura, já que duvido muito que esses mentirosos já tenham lido alguma coisa na vida. O original ou alguma das suas versões. Nunca é tarde para aprender uma verdadeira “educação moral e cívica”.

Pois, para quem não sabe, se na fábula educativa do burratino, ao final, o bem ludicamente vence o mal, originalmente o seu autor pretendia que a estória do mentiroso fosse uma tragédia. A coisa não terminaria bem para o boneco boquirroto. Acredito que essa tragédia prevalecerá, após os baixos de hoje e os altos de amanhã, inexoravelmente, para os nossos Pinóquios desumanos.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República e doutor em Direito (PhD) in Law) pelo King’s College London – KLC

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domingo - 10/04/2022 - 09:08h

Marcas da vida

Por Odemirton Filho

Os passos são lentos, bem diferente daquele andar firme doutros tempos. De vez em quando as conversas se repetem. Talvez, o silêncio represente um mergulho nos tempos idos; o resgate de lembranças; de saudades.  Família, pais

Eu, quando era criança, dava as minhas mãos para me sentir seguro, e os meus pais me conduziam cheios do vigor da juventude.

Agora, eu estendo o meu braço para apoiá-los. Enxergo no rosto do meu pai e da minha mãe as marcas da vida. Das lutas travadas, algumas vencidas. Os filhos foram encaminhados; os netos adocicam a chamada melhor idade.

Por vezes, falta-me paciência para compreender as limitações naturais dos meus pais. Daqui a alguns anos, eu precisarei dos braços dos meus filhos para me apoiar. Infelizmente, pensamos que a juventude é eterna. Quem não quer envelhecer, morra cedo, diz o ditado popular.

A maturidade traz experiência e, ao mesmo tempo, apresenta-nos a conta da idade. Não há como escapar. Sim, a cabeça pode ficar arejada, o espírito jovial, mas o corpo sentirá o peso da vida.

Antes, eu corria pra lá e pra cá, nessa correria desembestada da vida. Hoje, eu gosto de ouvir as conversas dos meus pais. Paro e escuto. São conversas sobre os seus sonhos; as traquinagens da infância; os arroubos da juventude. Ao ouvi-los, redimo-me um pouco das minhas inúmeras falhas, humano que sou.

Gosto de ver o brilho nos olhos de quem muito viveu, muito sofreu, muito amou. De quem tem experiência de vida para dar e vender; de quem tem as marcas da vida.

Queira Deus eu possa estar ao lado deles por muito, muito tempo.

E, principalmente, o tempo me ensine a compreendê-los e amá-los cada vez mais.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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domingo - 10/04/2022 - 08:20h

Ucrânia, o berço dos idiomas globais

Por Ney Lopes

Uma curiosidade associa a cultura da Ucrânia aos povos que falam português.

Sendo o segundo maior país do continente europeu em território, a sua língua deu origem ao português, entre outras nações.línguas, cultura, obrigado

O jornalista português Marco Neves publicou artigo, no qual aborda que quase todas as línguas da Europa provêm de uma antiga língua chamada protoindo-europeu, que também deu origem ao persa e o hindu.

Os protoindo-europeus são aqueles que falavam a língua protoindo-europeia; um povo pré-histórico da Idade do Cobre e do início da Idade do Bronze.

A língua protoindo-europeia é o ancestral comum hipotético das línguas indo-europeias, tal como era falado há cerca de 5000 anos, nas proximidades do mar Negro, na Ucrânia.

Os estudiosos da linguística são unanimes em considerar que esse idioma  além de dar origem a línguas como o português, chegou a alcançar até o atual território chinês.

É enganadora a ideia de que cada Nação tem uma língua própria. As fronteiras linguísticas são bastante diferentes das fronteiras políticas.

Na Europa há territórios em que agregam populações, com línguas diferentes e que pertenceram a muitos países ao longo dos séculos.

Por exemplo, países trilíngues, como o Luxemburgo, passando por territórios onde há duas línguas oficiais (várias regiões de Espanha, a cidade de Bruxelas, entre tantos outros casos).

A própria cidade de Lisboa do século XVI era uma cidade que se falava português e castelhano.

Mais ao ocidente, o eslavo ocidental, com línguas como o polaco, o checo, o eslavo meridional, o sérvio, o croata, o búlgaro, classificam-se como línguas próximas, mas com tradições linguísticas e literárias distintas.

Observe-se que o croata e o sérvio (e ainda o bósnio e o montenegrino) estão muito próximos.

Todas estas línguas são padrões criados a partir da convivência de populações dentro dos mesmos territórios, ao longo do tempo.

As dúvidas linguísticas vêm do século XII. Ainda hoje há discussões sobre se o galego e o português são a mesma língua, por estarem separados por uma das mais antigas fronteiras do mundo (Espanha e Portugal).

Em resumo, estudiosos consideram a Ucrânia, hoje dilacerada pela guerra, como o berço dos idiomas falados por quase todos os europeus e países de outros continentes.

Até por esse aspecto os ucranianos merecem receber a solidariedade internacional, neste momento difícil que atravessam.

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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domingo - 10/04/2022 - 08:00h
Feira da Lua

Festival Gastronômico e Rally RN 1500 serão novidades no Assu

Nos dias 21, 22 e 23 de abril, a cidade de Assu sedia a edição da tradicional Feira da Lua e este ano com dois diferenciais: o 1º Festival Gastronômico da Lua e a passagem do Rally RN 1500.

Apresentação do Festival Gastronômico ocorreu nessa sexta-feira (Foto: divulgação)

Apresentação do Festival Gastronômico ocorreu nessa sexta-feira (Foto: divulgação)

Com a presença do prefeito de Assu, Gustavo Soares, secretários municipais e empresários, o diretor da Platinum Produções e idealizador do festival gastronômico, empresário Habib Chalita, participou do lançamento da Feira da Lua nesta sexta-feira (8), no Cine-Teatro Pedro Amorim, em Assu.

Chalita apresentou o formato do evento e a importância que a gastronomia tem em eventos como a Feira da Lua. “Assu entra de vez no circuito gastronômico do estado da mesma forma que tem o Natal Fest Gourmet na capital, ou seja, o município terá mais uma atração para a interiorização do turismo”, declarou.

A expectativa de público é em torno de 50 mil pessoas nos três dias de evento.

Participantes

O evento esportivo terá pilotos de todo o Brasil, além de França, Argentina e Portugal com cobertura da imprensa nacional e internacional, que vão cumprir essa etapa no Vale do Açu.

Kleber Tinoco, que é organizador e promotor do Rally RN 1500, explicou como será o percurso do evento e a passagem por Assu durante a Feira da Lua. A competição chega este ano a sua 24ª edição com o Campeonato brasileiro de Rally Cross Country em que participam cerca de 120 veículos e 50 carretas numa caravana que movimenta em torno de 800 pessoas.

O lançamento também teve a presença da vice-prefeita Fabielle Cristina de Azevedo, do vereador João Paulo, da secretária de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Tecnologia, Luana Berto, do secretário de Esporte e Juventude, Mário Rogério, além de moradores da cidade.

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Categoria(s): Economia / Gerais
domingo - 10/04/2022 - 07:38h

Para quem agitamos os nossos ramos?

Por Marcos Araújo

Hoje é Domingo de Ramos, festa cristã celebrada no domingo anterior à Páscoa. A data relembra a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém. Diz a tradição que as pessoas jogavam seus mantos à Sua frente e agitavam ramos de palmeiras, saudando em cânticos o Rei dos reis.

A passagem tem registro nos quatro evangelhos canônicos (Marcos 11:1, Mateus 21:1-11, Lucas 19:28-44 e Lucas 19:41).

Foto ilustrativa (Autoria não identificada)

Foto ilustrativa (Autoria não identificada)

No Oriente antigo, era costumeiro cobrir de alguma forma o caminho à frente de alguém que merecesse grandes honras. A saudação com ramos a Jesus foi um acréscimo, superlativando a honraria. Estes eram símbolos de triunfo e vitória na tradição judaica e aparecem em outros lugares da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9, por exemplo.

Bem sabemos que a acolhida festiva de Jesus dura muito pouco, pois uma semana depois já o crucificam. Do dia de sua entrada triunfal ao seu martírio, a tradição cristã denomina de Semana Santa, ou de Semana da Páscoa.

Desta episódica semana, dois enlevos: i) a festa da exaltação ao Cristo, Rei do universo; e, ii) a celebração da Páscoa. A palavra páscoa tem etimologia na expressão hebraica “pesach”, e na grega “pascha”, ambas significam “passagem”.

Na forma religiosa, as expressões podem ter diversos significados, tais como: passagem da morte para a vida; passagem de Deus para nos salvar; passagem da escravidão para a liberdade, enfim, a passagem pela qual o homem que se encontra neste mundo, passa para um novo céu e uma nova terra.

Pois bem. Voltemos aos ramos dos judeus…A elevação de galhos, a salva com agito, foi algo novo naquele tempo. Um excesso. Não demorou muito para serem baixados e transformados em instrumentos de açoite. Os galhos ainda estavam por lá, largados nas ruas de Jerusalém, quando voltaram a ser utilizados na sexta-feira, desta feita para chicotear Jesus.

A mudança comportamental dos judeus é inata à condição humana. Em um dia, estamos endeusando pessoas e situações, euforicamente agitando os nossos “ramos” do elogio fácil e da idolatria; no outro, a pulsão pela destruição, desconstituição e morte social (senão, física) do elevado.

Nas redes sociais, o ídolo de hoje pode ser o “cancelado” de amanhã. No mundo virtual, “curtir” algo ou alguém tem a simbologia de “agitar os ramos”, do mesmo modo que o inverso pode ser o ato tanatológico do “bloqueio”, ou do polegar invertido. Por isso, está justificado o suplício musical reportado por Gustavo Lima ao ser “bloqueado”.

Freud explica isto ao se apropriar dos nomes dos deuses mitológicos gregos Eros e Thanatos para exemplificar as teorias das pulsões, que explica a formação psíquica de todos os indivíduos, entre desejo de vida e de morte. A elevação é símbolo da vida; o açoite, a simbologia da morte.

Essas pulsões são visíveis nos escritos das redes sociais em qualquer temática. São extremadas as posições entre vida e morte. Nem merece parâmetros para o presente lembrar dois respeitosos estilos literários: a poetisa Cora Coralina, destacava sempre a vida, integrando nos seus versos o homem e a natureza; já o inigualável Augusto dos Anjos é o portal traduzido para quem adentrava na dor e nas sombras que conduzem à morte.

Voltando ao dia de hoje, é próprio das festas religiosas buscar no cotidiano ligações significativas, para que o vivido no contexto da religião encontre sua relação com a vida em seu cotidiano. É assim que Jesus institui a ceia. Ele faz isto na páscoa judaica, dando a ela um novo sentido, para o nosso cotidiano (“… todas as vezes que comerdes… e beberdes..”). Por isso, no dia de Ramos, faz sentido perguntar: para que, ou para quem, estamos agitando os nossos ramos? Ou, contra o que, e contra quem, temos deles feito uso?

Marcos Araújo é professor e advogado

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 10/04/2022 - 06:52h

Mais um 10 de Abril na cacunda

Por Marcos Ferreira

Pensei em gazear este domingo, em não dar as caras. Seria, além de satisfatório para alguns leitores, ainda que não para todos, algo bastante plausível da minha parte. Afinal de contas, embora isto não interesse a ninguém, muito menos à distinta e respeitável categoria dos colunistas sociais, hoje é o dia dos meus anos. Exatamente. É mais um 10 de abril na minha cacunda, uma data por inteiro obscura e desimportante no calendário sociocultural deste município e estado elefantino.velas, aniversário, soprando velas,

Não maldigo o esquecimento dos colunistas. Não sou mesmo colunável. Aqui, por exemplo, ao contrário do tratamento dispensado a outros poetas e prosadores, realizam uma feira de livros há uns vinte anos e nunquinha me convidaram. Decerto porque não me consideram escritor, ou não conseguem me perdoar por eu ter sido premiado num bom número de concursos literários de âmbito nacional.

Entendo que isto soa imodesto, presunçoso e tudo o mais. No entanto, doa a quem doer, ache ruim quem quiser, não estou contando nenhuma lorota, nem expondo méritos e conquistas que não obtive. Por muito menos gregos e troianos, borra-papéis e literômanos são paparicados e ovacionados na terra de Santa Luzia. Há quase duas décadas, pois, salvo exceções, certo comerciante de livros e egos posa de abnegado e amante da arte literária. Competência, seja dito, ele tem de sobra.

O rapaz é articulado, arregimentou as igrejinhas e panelinhas e há muito goza da boa reputação que construiu junto a patrocinadores, governos municipal e estadual. É trabalhador, sabe captar os recursos entre o cipoal burocrático. Tem lucro no negócio, nada mais justo, porém afeta total desprendimento, abnegação, amor aos livros, anseio puro e simples de instigar leitores e autores locais.

Bem, agora é tarde para o referido convite, senhor dono da feira. Prossiga com o seu boicote ao meu nome, continue ignorando a minha existência e desempenho enquanto literato neste município. Hoje, para o seu incômodo, eu lhe dou de presente esta pequenina bronca com um enorme atraso. A mim cogitei presentear com outro soneto. Todavia, pensando melhor, não vou “colecionar mais um soneto”. Não me animo a metrificar nem rimar, não obstante a simetria destes parágrafos.

Acho que esta crônica, com alguns traços de acerto de contas, e ferina que nem faca de dois gumes, já equivale a um presente para mim nesta data que um dia haverá de ser lembrada e referida. Isso, contudo, só bem depois que eu vestir o meu ordinário traje de pínus e ir estudar a geologia do São Sebastião. Pois não espero, sobretudo das mãos desses feirantes de livros, receber flores em vida.

“Entre o mofo, a poeira, o cansaço e a alegria”, como escrevi num alexandrino em homenagem a Raimundo Soares de Brito e a Vingt-un Rosado, quando ainda eram vivos, beberico uma caneca do meu café escoteiro. Não abro mão da rubiácea. Esta é uma manhã de pardais, rolinhas, bem-te-vis e céu azul. Há pouco também tomei meus remedinhos controlados, embora recentemente um atencioso leitor me tenha sugerido diminuir a posologia. Meu psiquiatra, por enquanto, discorda.

Estou mais velho, sim, e menos tolerante com determinadas sabotagens. Ao contrário de antigamente, tempo que parece que foi ontem, não tenho mais saco nem estômago para seguir engolindo sapos. Isto não quer dizer, porém, que me tornei um bárbaro, um tipo incivil, misantropo. Não. Nem oito nem oitenta. Reconheço, entretanto, que faço uso da minha sociabilidade com maior parcimônia.

Sei que alguns amigos (a esta hora não são muitos) vão me telefonar após lerem esta crônica ranheta a fim de me oferecer os parabéns por meu natalício. Destaco que pouca gente sabe deste evento galáctico. Minha data de nascença, eu que vim à luz no extinto Hospital da Caridade, não consta nas redes sociais. Serão (os parabéns) todos bem-vindos, agradecerei a cada um honesta e alegremente. Convidá-los-ei para “um café qualquer dia” e nenhum se sentirá menos querido.

No mais, tirando a hipertensão, a bipolaridade, os estados maníaco-depressivos, o arsenal de antipsicóticos e meus atuais oitenta quilos (antes eram setenta), estou ótimo, esbanjando saúde e simpatia. Não sei por que não me deram, nessas votações que ocorreram recentemente, o prêmio de “homem mais simpático do ano”. É assim que me sinto sempre que se aproxima a data do meu aniversário.

De repente, como num transe divino, meu espírito converge para o bom humor e a concórdia. Sou tomado por súbita e excepcional empatia para com os meus semelhantes, em particular os intelectuais desta província, os homens de imprensa, de letras e da cultura. Essa fauna de alinhados e nobres senhoras e senhores me suscita uma enorme admiração. Hoje, se eu pudesse, a cada um deles presentearia com um panegírico entusiástico, quiçá um impecável soneto em decassílabos heroicos.

Vida longa aos nossos intelectuais e leitores!

Sinto que devo, melhor avaliando, conceber uma obra de grande estatura em homenagem à minha querida terra e conterrâneos, adotivos e os forasteiros. Mossoró e seus habitantes mais do que merecem um presente dessa magnitude. Afinal de contas, estufando o peito de orgulho, admito que isto aqui é um país. Trata-se, no mínimo, da Capital Brasileira da Cultura. Não é pouca bosta, não.

Assim, querido povo de Mossoró, já sei (através da literatura, em especial por meio de um romance parrudo, corpulento) como imortalizar esta cidade, e projetar o nome de Mossoró para o Brasil, quem sabe além fronteiras brasilianas. Um povo nobre feito este, com políticos honestíssimos e que, historicamente, sempre valorizaram e lutaram de maneira incansável por nossa cultura, é digno de todas as honras e aplausos. Tais políticos, a propósito, ganharão capítulos exclusivos.

Agora me deem licença. Hoje não quero fazer mais nada. Sequer escrever. Vou apenas brincar um pouco na rede com Pitucha, minha gatinha, que na última quarta-feira completou três meses de vida. À noite, ao voltar da casa de Natália, acessarei a Netflix (coisa que o amigo Elias Epaminondas compartilhou comigo). Então verei um filmezinho bacana. Será outro momento relax do meu dia.

Marcos Ferreira é escritor

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sábado - 09/04/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“Se podes ver algo bom em mim, então não está apenas em mim, mas em nós.”

Buda

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sábado - 09/04/2022 - 10:46h
Cadê a foto?

Uma pergunta que não quer calar

Na coluna Cena Urbana do jornalista Vicente Serejo, no Tribuna do Norte, uma pergunta que não quer calar. Ele escreve, com fina ironia:

Walter postou essa foto ao lado de Ezequiel, hoje, em suas redes sociais - publicamos dia 20 de março (Reprodução BCS)

Walter postou essa foto ao lado de Ezequiel, em suas redes sociais – dia 20 de março (Reprodução BCS)

CADÊ?

O que foi feito da foto do risonho aperto de mão de Walter Alves (MDB) e Ezequiel Ferreira (PSDB) festejando a chapa para o governo e o ex-ministro Rogério Marinho para senador da República?

Taqui‘ a foto, Vicente, postada novamente nessa página. Foi veiculada no dia 20 de março passado (um domingo) em redes sociais do deputado federal Walter Alves e muita gente da própria imprensa caiu no máxima universal de que “a primeira imagem é a que fica”.

A manifestação de vontade suplantou a opinião e análise racionais.

Duvidamos, questionamos e deixamos em aberto que foto não representava uma chapa. Era uma forma de pressão sobre a governadora Fátima Bezerra (PT), para se decidir pela comunhão com ambos.

Quem leu a postagem Walter diz estar junto com Ezequiel e Garibaldi ‘arrisca’ chapa no mesmo dia 20 de março, logo entendeu quão precipitado o noticiário garantindo que os dois marchariam juntos.

Semanas antes, no dia 30 de janeiro, também um domingo, foi postada foto de Ezequiel ao lado de correligionários, insinuando-se que seria candidato a governador. A imagem foi pulverizada em escala industrial em redes sociais. Porém, a gente analisou a fragilidade de mais um Sobe, sobe balãozinho…

Ezequiel (centro) recebe políticos e aliados do interior e capital (Foto: Blog do BG, em 30 de janeiro)

Ezequiel (centro) recebe políticos e aliados do interior e capital (Foto: Blog do BG, em 30 de janeiro)

Nossa aposta feita há vários meses e meses ou anos é a vencedora. No dia 4 de março último veiculamos novo desafio: Dobro a aposta – Ezequiel não será candidato ao governo.

Antes, em 2 de fevereiro traçamos perfil de supostos pré-candidatos na oposição e afirmamos textualmente que Ezequiel Ferreira seria candidato à reeleição – Oposição mostra em nomes e atitudes o medo de disputar governo. Não é, não será – afirmamos. Bingo!

Leia também: Está nas mãos de Fátima decidir de Ezequiel e Walter serão oposição (22/03/22)

Quanto a Walter Alves, o “Waltinho”, ele nunca quis estar na oposição. Sempre cavou espaço na chapa de Fátima.

Há tempos, que essa costura política iniciada ano passado pelo ex-presidente Lula abriu caminho à composição Fátima-Walter. Dia 1º último postamos – Falta pouco para o anúncio da chapa Fátima-Walter.

Essa semana (quinta-feira, 7) coube à presidenciável do MDB, senadora Simone Tebet, dizer em alto e bom som à FM 98 de Natal exatamente isso. Bingo!

Falta agora a foto oficial de ambos. Ezequiel vai ficar fora dela.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política
sábado - 09/04/2022 - 09:38h
Procedimento

Promotor apura utilização de recursos em cirurgias eletivas

Promotor quer mais detalhes sobre procedimentos (Foto ilustrativa)

Promotor quer mais detalhes sobre procedimentos (Foto ilustrativa)

Do Blog do Barreto

O Ministério Público do RN (PMRN), através do promotor Rodrigo Pessoa, abriu procedimento investigatório para apurar possíveis omissões da Prefeitura de Mossoró a respeito da aplicação da emenda de R$ 3.339.993.00 do senador Sttyvnson Valentim (Podemos) para a realização de cirurgias eletivas.

O promotor explicou que a lista com os nomes dos pacientes atendidos não atende as demandas dos ofícios enviados. “Existe uma lista, mas as informações são truncadas. Eu peço reiterada informações mais claras. São vários ofícios, mas as informações prestadas dificultam a análise”, relatou. “Sempre sou atendido de forma relativa. Nunca é de forma clara”, complementou.

Ele disse que tem insistido na cobrança por informações. “Mandei recentemente um ofício pedindo quantos foram realizadas, quanto falta realizar e quanto foi gasto”, frisou.

O outro lado

Esta semana Styvenson fez uma cobrança pública pedindo a lista dos pacientes contemplados pelas cirurgias eletivas.

Por meio de uma nota a Prefeitura informou que realizou 840 cirurgias eletivas, sendo estas ginecológicas (264), gerais (107) e oftalmológicas (469) entre 1º de outubro de 2021 e 7 de abril de 2022.

Em seguida sugeriu que o senador procure o Ministério Público para ter acesso a lista. “O município não tem autorização dos pacientes para expor seus nomes e outras informações privadas”, alegou.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Saúde
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sábado - 09/04/2022 - 08:38h
Na pandemia

Em 2 anos, supermercado subiu 31%, luz 33% e gasolina bate 44%

Nos supermercados uma das faces mais cruéis da inflação da pandemia (Foto: Maurício Vieira)

Nos supermercados uma das faces mais cruéis da inflação da pandemia (Foto: Maurício Vieira)

Da CNN

Desde março de 2020, primeiro mês completo da pandemia de coronavírus no país, até fevereiro deste ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 16,3%, de acordo com levantamento feito pelo CNN Brasil Business. Dados de março foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Dos 375 produtos e serviços que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acompanha mensalmente para chegar à variação média do IPCA, só 22 não foram reajustados ou tiveram queda de preço desde que a pandemia chegou. É menos de 6% do total.

Na outra ponta, 242 tiveram aumentos superiores a 10%, ou 64% de tudo o que os consumidores brasileiros possam ter interesse ou necessidade de comprar.

Comida

Os alimentos foram, de longe, os produtos que mais pesaram no bolso do brasileiro. Fazer as compras do supermercado ficou em média 31,5% mais caro desde o começo de 2020, de acordo com os dados de alimentação em domicílio do IPCA.

Das 50 maiores altas do período, 42 são alimentos. As frutas, em média, estão 36,7% mais caras, as carnes subiram 40,7%, o frango 41,8%, as folhas e verduras 53% e, os legumes, 60,7%.

No topo da lista da pandemia estão a cenoura, o mamão, o óleo de soja e a abobrinha, todos com aumentos superiores a 100% no acumulado dos últimos dois anos.

Energia, combustíveis

Retirados os alimentos da lista, as maiores altas da pandemia revelam também alguns grupos que foram especialmente atingidos pelas particularidades desses dois anos de crise sanitária e lockdowns.

Também se destacam os produtos ligados a energia: todos eles aparecem no topo do ranking das maiores altas.

De um lado, está a energia elétrica, que sofreu em 2021 com o choque adicional da crise hídrica que secou as hidrelétricas. A conta de luz está hoje 33% mais cara que dois anos atrás.

De outro lado, estão todos os combustíveis, que sofrem influência direta da disparada que a cotação do petróleo vem, desde o ano passado, sofrendo continuamente no mercado internacional.

É neste grupo, aqui no Brasil, que estão o gás encanado (30,3%), o gás veicular (41,7%), a gasolina (44,6%), o botijão de gás (46%) e o diesel (47%), além do etanol (47,1%), que acabou sob uma pressão tripla de custos vinda da concorrência do petróleo, do açúcar e ainda do impacto das secas no ano passado.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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sexta-feira - 08/04/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“É inútil dizer ‘estamos a fazer o possível’. Precisamos de fazer o que é necessário.”

Winston Churchill

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  • Repet
sexta-feira - 08/04/2022 - 14:34h
Poder

O chefe Lula

A escolha do vice do PT no RN e na disputa presidencial segue a mesma receita: o ex-presidente Lula manda e todos obedecem.

Tudo democraticamente, lógico.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política
sexta-feira - 08/04/2022 - 09:44h
MPRN

“Tio-afim” de Ezequiel Ferreira deve deixar direção-geral da AL

Viveiros: aposentadorias e emprego em acúmulo (Foto: BRA)

Viveiros: aposentadorias e emprego em acúmulo (Foto: BRA)

Por Rosalie Arruda

O assunto dominou nessa quarta-feira (6) os corredores do parlamento estadual.  O diretor-geral da Casa, ex-deputado federal Augusto Viveiros, deve deixar a cadeira onde está sentado desde que o “sobrinho-afim”, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), alçou a posição de presidente da Assembleia Legislativa Potiguar.

Viveiros “pendura as chuteiras” por pressão do Ministério Público do RN (MPRN), que recomendou a exoneração do “poderosíssimo”. Os promotores acusam o servidor de acumular aposentadorias e emprego.

A gestão de Viveiros sempre provocou amor e ódio entre os servidores. Mas, suas ações administrativas tornaram a Casa Legislativa reconhecidamente mais organizada, operacional, ajustada financeiramente, moderna e, principalmente, preparada para o futuro no quesito abraço a novas tecnologias.

Reconhecemos: o professor Viveiros tem seus méritos!!!!

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sexta-feira - 08/04/2022 - 04:20h
No aguardo

Um adversário dos sonhos para Fátima Bezerra

Fábio e Robinson: um nome esperado por Fátima (Foto: arquivo)

Fábio e Robinson: um nome esperado por Fátima (Foto: arquivo)

No atual momento, o ex-vice-governador Fábio Dantas (Solidariedade) é o adversário dos sonhos da governadora Fátima Bezerra (PT), que continua à espera de um contendor.

Melhor do que ele, só mesmo o ex-governador Robinson Faria (PL), aquele mesmo das quatro folhas em atraso.

Só lembrando: o vice de Robinson era esse mesmo, o ex-deputado estadual Fábio Dantas.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política
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quinta-feira - 07/04/2022 - 23:59h

Pensando bem…

“Há fortes evidências de que quanto maior o nível de autoestima, maior a probabilidade de tratar outras pessoas com respeito, bondade e generosidade.”

Nathaniel Branden

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quinta-feira - 07/04/2022 - 23:54h
Campanha

Outra legenda que é oposição e governo no RN

A exemplo do PSDB, o União Brasil é outra legenda híbrida no Rio Grande do Norte, quanto à sucessão estadual.

Está dividida entre ser oposição e governismo. É e também não é a favor do Governo Fátima Bezerra (PT).

Seus pré-candidatos à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa têm livre arbítrio à escolha.

Que fique claro.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política
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