Greve que segue. Apesar dos pesares, vai continuar.
Continua a paralisação dos servidores da Saúde vinculados à Prefeitura de Mossoró.
Em assembleia realizada à manhã de hoje em auditório do Hotel VillaOeste, organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), a maioria dos servidores decidiu pela manutenção da greve.
Uma paralisação que se aproxima dos 40 dias.
A presidente do Sindiserpum, Marleide Cunha, chegou a apresentar contraproposta da prefeitura utilizando recurso audiovisual. Em seguida, abriu microfone para intervenções da assembleia.
Houve mal-estar logo em seguida. Chegou a notícia de que o prefeito Francisco José Júnior (PSD) teria anunciado o final do movimento há poucos minutos, em entrevista a Rádio Difusora.
Eleições motivadoras
Muitas vozes bradaram em revolta. Burburinho deixou discussão mais acalorada.
A enfermeira Luzia Bessa chegou a propor que fosse suspensa a greve, “até depois da eleição”. Piorou o clima.
Para muitos grevistas, estaria havendo condução da assembleia para freio temporário na greve, por mera motivação eleitoreira. As eleições no estado e presidencial seriam a razão da reviravolta e não a contraproposta do governo.
Mesmo assim, a maioria manteve a greve.
Contudo o movimento passa a viver outro momento. De rara unicidade, pode passar a conviver com um racha decorrente da situação da assembleia desta manhã.
P.S (21h40) – O professor Neto Vale envia comentário sobre essa postagem, que merece destaque. Leia abaixo:
Amigo, só esclarecendo
Luzia Bessa defendeu suspender a greve até esta quinta feira, seria o tempo para se analisar melhor a proposta enviado pelo executivo, e voltaria a fazer uma nova assembléia na sexta, também desta semana. Essa é a verdade, amigo. nada de após as eleições.
Neto Vale.