quarta-feira - 31/08/2016 - 23:59h

Pensando bem…

“É mais fácil acreditar do que pensar de forma crítica.”

Ernst Fischer

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quarta-feira - 31/08/2016 - 20:32h
Apodi

Justiça garante retorno de prefeito a cargo

O prefeito afastado do Apodi, Flaviano Monteiro (PCdoB), obteve liminar que lhe garantiu o retorno hoje ao cargo. Ele foi cassado à semana passada (veja AQUI) pela Câmara Municipal.

A Câmara Municipal, através do seu presidente Filho Neto (PPS), já se pronunciou: vai recorrer da decisão.

Tinha assumido a Prefeitura do Apodi o vice-prefeito e companheiro de chapa de Flaviano, à reeleição, José Maria Silva (PSD).

O juiz Eduardo Neri Negreiros foi quem deu despacho em favor de Flaviano, que alegou em seu mandado de segurança que a Câmara Municipal violou alguns preceitos constitucionais, como o princípio do Amplo Direito à Defesa em processo de Comissão Especial de Investigação (CEI).

Os vereadores cassaram Flaviano por considerar que ele não atendeu pedidos de informações.

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quarta-feira - 31/08/2016 - 18:20h
Mossoró

Empresa local tem ‘engarrafamento’ de candidatos

A empresa de telemarketing AeC, que tem uma unidade em Mossoró, sofreu hoje engarrafamento de candidatos a prefeito, vice, vereadores e militantes.

Por lá apareceram Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”; Rosalba Ciarlini (PP) e Tião Couto com uma fila de gente.

Os três concorrem à Prefeitura de Mossoró

A empresa tem mais de três mil e 500 funcionários só em Mossoró e foi inaugurada em 2013.

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quarta-feira - 31/08/2016 - 17:56h
Tutti buona gente

“Misericórdia” para Dilma abre precedente para ajudar Cunha

Com 61 votos a favor do impeachment e 20 contra, Dilma Rousseff (PT) – veja postagem mais abaixo ou AQUI – foi afastada definitivamente do poder.

Sai uma quadrilha, assume outra.

Bora, Brasil.

Se essa nova quadrilha – que já participara da pilhagem petista – roubar um pouco menos, estarei satisfeito.

Enquanto isso, bom ampliar a Papuda.

No dia 29 de dezembro de 1992, Collor renunciava antes do impeachment. Hoje, novo impeachment. A República sobreviverá. Tenho certeza.

Como não poderia deixar de ser, as patifarias não param nesse enredo.

Cunha: PT ajuda com precedente (Foto: André Dusek/Estadão)

Com placar de 42 x 36, o Senado decidiu que Dilma não perde direitos políticos. Sofre impeachment, mas extraordinariamente mantém seus direitos políticos intactos.

“Misericórdia” que abre precedente que deve ajudar Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se transformou no seu calo.

“Cunhão” deve estar esporrando de alegria com todo esse circo pastelão.

Para salvar um naco de vida política para Dilma, o PT aceitou “o mesmo” para Eduardo Cunha. Para conseguir pelo menos um arrumadinho para Dilma, na saída, o PT desceu mais um degrau no pântano em que patinha há tempos.

Eduardo Cunha agradece a parceria renovada. Beijinho no ombro.

O político do Rio de Janeiro é realmente um ás do submundo político.

É difícil agora se entender a arrumação, como ela foi fechada nos subterrâneos de Brasília.

O PT pode arrefecer oposição a Temer em troca desse “agrado” à Dilma? Pode ser! Quem sabe?

Talvez faça parte do acordão que abre cancela para beneficiar Eduardo Cunha e outros patifes. Ou seja, na saída do poder, o petismo ainda deixa a sala suja.

Essa cambalhota dentro do julgamento do impeachment deve ser objeto de questionamento no Supremo Tribunal Federal (STF), como deduzíamos logo que ocorreu hoje, postando notas em nosso Twitter (AQUI).

Só outro acordão entre quadrilheiros a manterá. Ou então podem escangalhar a Constituição de vez.

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quarta-feira - 31/08/2016 - 16:52h
Dilma Rousseff

Senado aprova impeachment, mas preserva direitos políticos

Do G1

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (31), por 61 votos favoráveis e 20 contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A presidente afastada foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas “pedaladas fiscais” no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional, mas não foi punida com a inabilitação para funções públicas.

Dilma esteve no Senado fazendo sua própria defesa e sendo sabatina por senadores (Foto: arquivo)

Com isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública.

A decisão de afastar Dilma definitivamente do comando do Palácio do Planalto foi tomada na primeira votação do julgamento final do processo de impeachment. A pedido de senadores aliados de Dilma, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, decidiu realizar duas votações no plenário.

Veja como cada senador se posicionou na votação sobre o afastamento de Dilma

A primeira, analisou apenas se a petista deveria perder o mandato de presidente da República.

Na sequência, os senadores apreciaram se Dilma devia ficar inelegível por oito anos a partir de 1º de janeiro de 2019 e impedida de exercer qualquer função pública.

Na votação, 42 senadores se posicionaram favoravelmente à inabilitação para funções públicas e 36 contrariamente. Outros 3 senadores se abstiveram. Para que ela ficasse impedida de exercer cargos públicos, eram necessários 54 votos favoráveis.

Momento a momento do impeachment

Relembre etapa por etapa do processo de impeachment de Dilma:

2015
– 2 de dezembro: Cunha anuncia que autorizou abertura de processo de impeachment de Dilma Rousseff.

2016
– 11 de abril: Comissão especial na Câmara aprova por 38 votos favoráveis e 27 contrários parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) pela continuidade do processo de impeachment. Caso vai ao plenário principal da Câmara.

– 17 de abril: Plenário principal da Câmara aprova, por 367 votos favoráveis e 137 contrários, prosseguimento do processo de impeachment, que é encaminhado ao Senado;

– 6 de maio: Comissão especial no Senado aprova, por 15 a 5, parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) favorável à abertura do processo de impeachment pela Casa, fase chamada de “admissibilidade da denúncia”. Relatório vai à votação no plenário do Senado;

– 12 de maio: Depois de uma sessão de mais de 20 horas, o plenário principal do Senado aprova, por 55 a 22, a abertura do processo de impeachment pela Casa. Dilma Rousseff é afastada da função por até 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume seu lugar;

– 4 de agosto: Após a requisição de documentos, produção de perícia e depoimentos de 45 testemunhas, a comissão especial do impeachment do Senado decidiu, ao aprovar relatório de Anastasia por 14 votos a 5, que Dilma deveria ser levada a julgamento. A fase, chamada de “pronúncia”, também vai à votação pelo plenário principal;

– 10 de agosto: Plenário principal do Senado decide – por 59 votos a 21 – que a denúncia contra Dilma Rousseff é procedente e que a petista deve ser julgada por crimes de responsabilidade. Com a aprovação do relatório da comissão especial, é concluída a fase de “pronúncia”;

– De 10 a 12 de agosto: Acusação e defesa entregam manifestações finais do processo e listas de testemunhas que escolheram para depor ao Senado. Julgamento é marcado para o dia 25 de agosto de 2016;

– 25 a 27 de agosto: Senado começa julgamento do impeachment de Dilma com o depoimento de testemunhas;

– 29 de agosto: Dilma Rousseff vai ao Senado e reitera que não cometeu crime de responsabilidade e que o processo de impeachment é “golpe” movido por Eduardo Cunha em um ato de “desvio de poder”.

– 30 de agosto: Acusação e defesa fazem últimas manifestações no processo de impeachment e senadores se pronunciam sobre o afastamento de Dilma Rousseff.

Veja matéria completa AQUI.

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quarta-feira - 31/08/2016 - 09:51h
Mossoró

Insulina não tem previsão de chegar, mas promessa vem antes

O drama da distribuição da insulina em Mossoró continua. Em grupos de WhatsApp (rede social na Net) em Mossoró, familiares e doentes compartilham o drama.

Em mensagem postada à noite de ontem (30 de Agosto de 2016), colhemos uma especialmente dramática.

Veja abaixo:

Boa noite!

Hoje pela manhã liguei mais uma vez para saber das insulinas, e a resposta de sempre: “Está em falta Lantus e Humalog, sem previsão de chegar.”

E por coincidência hoje mesmo ao meio-dia, ouvi o senhor prefeito na rádio falando de suas propostas, dentre elas, falou sobre a questãoo das insulinas, falou que a partir do próximo ano será mais cômodo para os usuários, pois iremos receber as insulinas em nossas próprias residências.

Isso é uma piada????

Agora que é época de campanha eleitoral está faltando para irmos pegar, imagine como será para receber em casa!!!

Nota do Blog – Conversei agora pela manhã com uma pessoa que utiliza insulina Lantus. Ela relatou que ao lado de outras amigas faz ‘vaquinha’ para comprar a insulina para doentes com situação financeira extremada em bairros da periferia, numa corrida contra a morte.

Daqui, seguem nossos apelos também para que o Governo do Estado também assuma suas responsabilidades, cumpra seu papel.

A Prefeitura deveria emitir nota pública, oficial, assinada pelo prefeito e secretária da Saúde, falando sobre o problema e cobrando o Governo do Estado para cumprir sua parte.

A conveniência politiqueira criminosa pode levar dezenas de pessoas, crianças e adultos, à morte.

Como dói ter que continuar narrando esse drama que nunca tem fim, que nunca tem solução. Enoja. Revolta.

Há anos tem sido assim… entra Governo, sai Governo.

Pobre Mossoró!

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quarta-feira - 31/08/2016 - 08:38h
Defesa do Consumidor

Mossoró poderá ganhar unidade do Procon Estadual

Benavides: em Mossoró (Foto: Arquivo)

Mossoró poderá uma unidade do Procon Estadual.

O advogado mossoroense Cyrus Benavides, titular desse órgão, esteve reunido com Juliane Faria da pasta do Trabalho e Ação Social (SETHAS) tratando do assunto.

“Já saímos da reunião com as diretrizes para realizarmos esse sonho nos próximos meses”, afirma ele.

O Procon é órgão de Proteção e Defesa do Cosumidor, com o papel de orientar, educar, defender e representar o cidadão consumidor, contribuindo para o equilíbrio de seus direitos e deveres no aperfeiçoamento das relações sociais de consumo, com base nos valores da ética e da qualidade do trabalho. Lei 6.972/97 Lei que cria o sistema de defesa do consumidor no Estado.

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quarta-feira - 31/08/2016 - 07:57h
Prefeitura Municipal

A força do “maior eleitor de Mossoró”

Estimo que mais uma vez na história recente da política mossoroense, “o maior eleitor” da cidade não mostrará sua real força nas urnas: a Prefeitura Municipal de Mossoró.

Valtércio: candidato governista (Foto: Azougue.com)

A máquina pública parece um titã, uma Divisão Panzer (veja AQUI), mas não pode tudo.

A tese que muita gente sustenta, de que qualquer candidato a prefeito governista já parte com 30% de intenções de voto, puro sofisma, provavelmente não vai bater com a realidade em 2016.

Como já não bateu no passado.

Em 1996 (veja boxe nesta postagem), por exemplo, o prefeito Dix-huit Rosado vivia final de governo (terceiro) com enormes dificuldades, como atraso no pagamento da folha de pessoal e precariedade em serviços públicos básicos.

Em litígio pessoal e político com a vice Sandra Rosado (PMDB), apostou num nome ‘seu’.

Eleições Municipais de Mossoró em 1996

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.

Resolveu lançar à sua sucessão (na época não existia o instituto da reeleição) o engenheiro Valtércio Silveira (já falecido), seu ex-secretário de Obras, nome de livre trânsito social – de família com ótimo conceito – e que nunca tinha sido testado nas urnas.

O resultado eleitoral mostrou um desastre homérico. Valtércio ficou apenas em quarto lugar na votação.

Também se queixava em conversas reservadas, posteriormente ao pleito, que na prática “a máquina” não foi posta a serviço de sua campanha.

Quatro anos antes, o vice-prefeito Luiz Pinto (PFL) fora candidato à Prefeitura com apoio da então prefeita Rosalba Ciarlini (PFL), mas perdera as eleições para “O velho” Dix-huit Rosado (PDT).

Eleições Municipais de Mossoró em 1992

– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)

O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.

Rosalba – com gestão aprovada – e a máquina falharam, mesmo com Pinto amealhando 42,15% dos votos válidos.

As urnas vão falar no dia 2 de outubro.

Anote, por favor.

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quarta-feira - 31/08/2016 - 03:50h
TCM

‘Mossoró de Todos Tempos’ focaliza Ribamar de Freitas

O “Mossoró de Todos os Tempos (MTT)” dessa quinta-feira (1º de Setembro) vai entrevistar o empresário José Ribamar de Freitas.

Natural de Portalegre, Ribamar se tornou mossoroense ainda na infância e aqui fez carreira no ramo de eventos e gastronomia.

Milton Marques vai conversar com Ribamar em programa a ser exibido quinta-feira (Foto: divulgação)

Atual proprietário do “Oba Restaurante”, José Ribamar fala ao professor Milton Marques como foi a trajetória em vários clubes, como Asfarn, Riachuelo e Mossoró Tênis Clube.

Exibido na TV Cabo Mossoró (TCM), Canal 10, às 19h30 desta quinta, 01, o MTT pode ser visto ainda pelo portaltcm.com.br e aplicativo TCM Play.

A reprise acontece no domingo, 04, às 19h.

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terça-feira - 30/08/2016 - 23:59h

Pensando bem…

“Não é a riqueza nem a pompa, mas a tranquilidade e a ocupação que dão felicidade.”

Thomas Jefferson

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terça-feira - 30/08/2016 - 20:53h
Ontem e hoje

O espetáculo do impeachment e a derrama

Vejo que espetáculo do Impeachment continua.

Com Tiradentes foi mais rápido, apesar de sangrento.

Acabem logo!

Que prossigam com a derrama!!

* Derrama – Era um dispositivo fiscal aplicado em Minas Gerais a fim de assegurar o teto de cem arrobas anuais na arrecadação do “Quinto”, que era a retenção de 20% do ouro em pó ou folhetas que eram direcionadas diretamente à Coroa Portuguesa na época do Brasil Colônia.

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terça-feira - 30/08/2016 - 17:46h
Hoje

Pesquisa quentinha da sucessão mossoroense

Tem pesquisa quentinha na praça. Números efervescentes da sucessão mossoroense.

Dados foram coletados no final de semana, tabulados e já à disposição dos contratantes.

Antecipo que a pesquisa não é para divulgação, haja vista que não houve registro perante a Justiça Eleitoral.

Pelo o que deu para espiar, nada de novo no cenário em face daquilo que o Blog e seu editor têm registrado há considerável tempo e procurado antecipar, com bases em análise do cenário/conjuntura e quadro histórico.

Com quase 15 dias de campanha, os desempenhos dos cinco candidatos me parecem normais.

O que podemos afirmar, é que o webleitor não deve levar a sério uma série de “pesquisas” que pulverizam por aí na Internet, principalmente em grupos de WhatsApp.

Nada mais posso adiantar, apesar da vontade.

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terça-feira - 30/08/2016 - 16:18h
Rosalba e Sandra

A difícil caminhada, juntas, das adversárias de quase 30 anos

Quem consegue olhar os primeiros dias da campanha mossoroense, testemunhando acontecimentos até insólitos, como a adesão do grupo da ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) à candidatura da arqui-adversária Rosalba Ciarlini (PP), já percebeu que essa “união” não é ampla, geral e irrestrita. Há incômodo de lado a lado.

Como este Blog já afirmou, elas estão misturadas, mas não juntas (veja matéria especial sobre o tema clicando AQUI). Estão aprendendo a andar no mesmo passo nesses quase 15 dias de campanha (um terço da jornada de 45 dias).

Rosto cerrado de Sandra, com ar de incredulidade, mostra a 'sintonia' com Rosalba ao microfone (Foto: cedida)

Quase três décadas de escaramuças e arranca-rabos não foram aplacados e esquecidos em tão poucos dias. Tratada por adversários e setores da mídia como “acordão”, a aliança é de fato pontual e atende a interesses distintos. O comum é que buscam a sobrevivência política.

A família Rosado tenta sobreviver às intempéries das urnas dos últimos anos. Foi atingida quase à extinção política. A campanha 2016 é um ambiente onde muita coisa vem à tona, a ponto de ocorrer o expurgo de um dos tentáculos políticos da família: a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) foi obrigada a escolher o palanque de Tião Couto (PSDB) – veja AQUI.

Outro cenário

O grupo de Sandra precisava preservar pelo menos uma vaga de vereador na Câmara Municipal, já que perdera espaços na Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Da Prefeitura tem lembrança episódica, de mandato de cerca de 70 dias no distante ano de 1996, com a própria Sandra como prefeita, em face da morte do então titular Dix-huit Rosado (ela era sua vice).

Quanto à Rosalba, a escolha foi e é dolorosa. Ela aposta que parte do capital eleitoral do grupo da prima migrará para sua chapa, sem o inconveniente de ter o vereador Lahyrinho Rosado (PSB), filho de Sandra, como vice. Seria pesado demais.

Depois da campanha e das eleições, aí teremos outro cenário. Se conseguir a vitória a prefeito – favorita que é – pela quarta vez, Rosalba terá fôlego revigorado na política paroquial e passará a sonhar em retomar espaço no plano estadual.

Sandra caminha para possível legislatura como vereadora. A filha e ex-deputada estadual (e suplente) Larissa Rosado (PSB) pode retornar à Assembleia Legislativa com mandato efetivo, caso a chapa prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT)-deputado estadual Álvaro Dias (PMDB) seja eleita à Prefeitura do Natal. Chapa favoritíssima, praticamente sem adversários até aqui.

Recomeço

Esse enredo dando certo, os dois braços familiares do clã Rosado terão o capital mínimo para um recomeço.

Mas não se engane: nada será como antes. Nem como parece ser agora.

Existem sequelas até aqui de todos esses anos de diferenças políticas e até pessoais, que os próprios adversários fazem questão de mexer, revirar e exumar. Não foram poucos os incidentes e constrangimentos as envolvendo, como o caso que a imprensa nacional registrou de Sandra, deputada federal, filmando com seu celular (veja AQUI). Foi no dia 2 de outubro de 2013, quando uma sonora vai cobria a então governadora Rosalba. Na ocasião, a presidente Dilma Rousseff (PT) fazia visita oficial ao RN.

Nota do jornalista Felipe Patury na Época Online deu repercussão ao episódio (Foto: reprodução)

Na própria convivência desses primeiros dias de campanha, Sandra e Rosalba esforçam-se para que tudo pareça normal. Fazem o possível.

Mas às vezes, um simples olhar pode dizer mais do que palavra ou peça de propaganda.

A militância de parte a parte, que antes andava às turras, têm que aprender a conviver com a nova realidade. Isso leva tempo e boa parte dessas cicatrizes seguem insanáveis, principalmente com a decisão de exclusão de um nome indicado por Sandra para vice de Rosalba.

O veto não foi subliminar. Aboletar a jovem ‘desconhecida’ Nayara Gadelha (PP) como vice – Veja AQUI -, em vez de Lahyrinho, por exemplo, é prova clara de que realmente os dois lados têm um acordo para sobrevivência e não de convivência até que a morte os separe.

Exércitos

Foi assim que o rosalbismo fez e deixou Sandra praticamente sem saída, aceitando apenas formar um “chapão” à Câmara Municipal com seu PSB, PDT, PP e PMDB.

Engrossou essa relação de desconfiança mútua e, sincera hipocrisia, a candidatura do ex-deputado federal Betinho Rosado (PP) a vereador, anunciada logo após o fechamento do chapão (veja AQUI), como se representasse um antídoto à candidatura de Sandra. Cunhado de Rosalba, Betinho é um concorrente e não um aliado de Sandra, sua prima também.

Enfim, o passado de beligerância entre os dois grupos da mesma família, os condena à ficarem ressabiados um com o outro.  E não deve ser esquecida uma máxima da política militar: “O exército combatente nem sempre é o de ocupação”.

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terça-feira - 30/08/2016 - 14:59h
Hoje

Propostas para sistema prisional do estado são discutidas

O Governo do RN se reuniu na manhã desta terça-feira (30), na Procuradoria Geral de Justiça com representantes do Ministério Público, Tribunal de Justiça e outras instituições para debater propostas para o sistema prisional potiguar. Um dos temas foi o empréstimo de R$ 20 milhões do judiciário estadual para o Fundo Penitenciário (Fumpern).

O valor está sendo destinado para a construção de um novo presídio com 600 vagas no município de Afonso Bezerra. A proposta sugerida pelo MPRN ao Governo do Estado foi utilizar esse recurso para a construção de unidades prisionais de menor porte em diversas cidades.

“O governo entende que é necessária a união de forças para melhorar o sistema penitenciário. Recebemos a sugestão do Ministério Público sobre a regionalização das unidades prisionais e entendemos que o método é eficiente para o controle dos apenados. Porém, esses recursos do Tribunal de Justiça tem a previsão legal e destinação para a nova penitenciária. O poder executivo vai tentar viabilizar outros recursos para atender a proposta”, explicou a secretária-chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha.

Fundo Penitenciário

Outro ponto debatido entre as instituições foi a aplicação do Fundo Penitenciário. “É importante saber onde as multas estão sendo depositadas e acelerar a execução dos pagamentos das multas aplicadas aos condenados”, completou a secretária-chefe.

De acordo com Tatiana Mendes Cunha, o governo ainda se comprometeu em agilizar a tramitação do projeto de lei que prevê a liberação de recursos existentes em outros Fundos em favor da recuperação do sistema prisional.

Participaram da reunião os secretários estaduais da Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino; da Administração, Cristiano Feitosa; o adjunto da Segurança, Caio Bezerra; o Comandante Geral da Polícia Militar, Dancleiton Leite; o Delegado Geral da Polícia Civil, José Clayton de Souza; além do Procurador Geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira Sobrinho; o Juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar; a coordenadora da Pastoral Carcerária, Guiomar Veras  e promotores do Ministério Publico.

Com informações da Assecom do Governo do Estado.

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terça-feira - 30/08/2016 - 12:42h
Arena das Dunas

Sub-19 terá decisão entre Alecrim e ABC hoje à tarde

Será definido na tarde desta terça-feira (30) o grande campeão do Campeonato Potiguar Sub-19. Alecrim e ABC entram em campo na Arena das Dunas, às 15h, para um duelo que promete muita emoção e entrega.

O alviverde será o mandante do duelo e chegou à final após vencer o segundo turno da competição em uma campanha quase perfeita com quatro vitórias e um empate em cinco partidas. O ABC foi tão efetivo quanto o Alecrim, porém no primeiro turno.

O alvinegro repetiu a campanha do rival desta tarde em número de pontos e levou o primeiro turno.

Pênaltis

A grande final irá revelar o grande campeão do certame. Caso termine empatado no tempo normal, conheceremos o campeão estadual sub-19 através de disputa de pênaltis.

O grande campeão levará o belo troféu Mauro Teixeira de Araújo para casa. A homenagem foi destinada ao atual administrador da Arena das Dunas, palco do duelo de hoje.

A arbitragem da decisão do campeonato fica por conta de Diego Leonardo de Lima S. Coutinho. Ele será auxiliado por Bruno Eduardo da Silva Trindade e Adriano Carlos de Freitas Dias. Mateus de Lima Dantas será o quarto árbitro.

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Categoria(s): Esporte
terça-feira - 30/08/2016 - 11:01h
Mossoró

Prefeito “Francisco” será entrevistado hoje por programa

O prefeito mossoroense e candidato à reeleição “Francisco” (Francisco José Júnior-PSD), da “Coligação Liderados pelo Povo”, será o entrevistado de hoje do programa “Meio-dia Mossoró”, da FM 95.

Será sabatinado pelos jornalistas Carol Ribeiro e Bruno Barreto.

Ontem foi Gutemberg Dias (PCdoB), da Coligação Frente Mossoró Tem Jeito.

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  • Repet
terça-feira - 30/08/2016 - 10:12h
Para entender o Brasil

Moral é artigo em falta entre algozes e apoiadores de Dilma

Não há santos entre aliados de Temer e do lado de Dilma; falta legitimidade aos dois e ao Congresso

Por Raphael Tsavkko Garcia (Congresso em Foco)

A defesa de Dilma durante todo o dia 29 de agosto foi coalhada de frases de efeito vazias, bravatas, gritos por democracia e… mentiras. Temer, escolhido por Lula e pelo PT para ser seu vice, segue uma política de continuidade tanto na economia quanto nos cortes. Diferenças podem ser vistas na política externa e nada mais.

Discursos como os de “Temer acabou com Ciência Sem Fronteiras e o Pronatec” são enganosos. Temer pode até ter fechado a porta, mas os cortes orçamentários promovidos por Dilma já haviam inviabilizado a continuidade desses e de outros programas.

Dilma parece ter uma predileção por citar Eduardo Cunha, um exemplo de como a moral do Congresso anda baixa. Seria um trunfo, não tivesse o mesmo Cunha sido um importante aliado de Dilma e do PT e ter participado ativamente de sua primeira campanha eleitoral.

Lewandowski, Aécio Neves do PSDB e Dilma Rousseff (PT) ontem no Senado: tensão e descontração de iguais (Foto: Web)

Além disso, Cunha foi a ponte entre Dilma e os evangélicos e trabalhou pesadamente para distanciá-la da imagem de alguém que defendia o aborto (Gabriel Chalita, vice de Fernando Haddad em São Paulo, fez o mesmo trabalho junto aos católicos conservadores). Dilma soube vender essa imagem, chegando a vetar a regulamentação ao direito do aborto e a mandar uma ministra, Eleonora Menicucci, se calar sobre o tema.

Dilma afirmou ainda ter “resgatado a Petrobras”. Mais uma mentira. O PT praticamente levou a empresa à falência, a corrupção foi tamanha que resultou em queda de 1% do PIB.

Moral e ética que inexistem

Minha preocupação aqui não é se houve ou não crime de responsabilidade, ou se as pedaladas podem assim ser consideradas, e sim focar no aspecto mais básico das alianças espúrias e da total inexistência de moral e ética – de ambos os lados.

Dilma e diversas personalidades petistas e de partidos aliados acertam ao dizer que o Congresso (e mais especificamente o Senado) não tem moral para julgar Dilma. O problema é que os políticos petistas também não têm moral para defendê-la, especialmente de seus (ex-)aliados.

Cunha: aliado de Dilma em momento delicados (Foto: André Dusek/Estadão)

Sabemos que Aécio, “o derrotado”, tem inúmeros problemas que não se limitam ao aeroporto de Cláudio. Aloysio Nunes é investigado pelo STF, Agripino Maia é outro investigado por corrupção. E a história não melhora para outros senadores do PSDB, DEM, PMDB, PP etc.

Do lado petista, Gleisi Hoffmann, uma das mais vocais nos ataques aos demais senadores, esqueceu-se de que ela é investigada por (supostamente) roubar dinheiro de aposentados junto com seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Petistas destacados, como Lindbergh Farias, esqueceram das fotos com os agora ex-aliados que, de um dia pro outro, viraram corruptos, arautos do atraso e etc.

A senadora Vanessa Grazziotin, esta do PCdoB, já enfrentou pedido de cassação pro compra de votos e abuso de poder econômico, por exemplo. Não há santos no lado vermelho-desbotado da força.

Na turma do troca-troca temos Renan Calheiros, um dos últimos a entrar na mira do petismo radical, era em 2015 defendido por militantes do PT do que chamavam de ataques da Globo. Calheiros foi inclusive chamado de “exemplo de moralidade”, mas hoje entrou no balaio dos “golpistas”.

Como não lembrar de Kassab, arqui-inimigo do PT paulista, responsável por episódios de higienismo e violência contra manifestantes e que virou ministro da Dilma, recebeu incumbência de Lula de fundar o PSD como forma de desidratar o PMDB e… acabou ministro do PMDB e novamente inimigo do PT.

Kassab e Collor dispensam comentários.

Kátia Abreu foi uma das poucas a manter a fidelidade à Dilma e por isso foi louvada pelos apoiadores da presidente. Pena que ela seja acusada de incontáveis crimes contra indígenas e suas ações contra o MST – apoiadores de Dilma – sejam conhecidas por todos. É aquele famoso apoio que mais causa (ou deveria causar) constrangimento do que ajuda.

O QUE VEMOS NO CONGRESSO nada mais é que uma disputa de poderosos aliados e ex-aliados por poder. Gritam, brigam, babam e ameaçam em público. Na sala do café trocam amenidades e chamam para a festa de aniversário da filha. Não estou dizendo que não devem manter civilidade, mas o que vemos é algo bem além. É a conivência de elites disputando o bolo. O nosso bolo. Aquele bolo que nós nunca veremos, porque não fomos convidados para a festa.

A música popular diz “se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão”. O clichê cai como uma luva para o Congresso Nacional e não discrimina partidos. Qualquer um que acuse o adversário de uma imensa gama de crimes corre o risco de… acertar na mosca.

Pode até chutar um artigo do Código Penal sem muito medo de errar. O problema que se apresenta é menos de legitimidade de derrubar Dilma ou de manter Dilma e mais da legitimidade de manutenção do Congresso em si, do sistema político em si.

Chegamos num ponto da história tão viciado que, por exemplo, chegaram a decretar que a repressão ao protesto a favor de Dilma ocorrido na noite de seu depoimento na Avenida Paulista inauguraria um período de regressão política.

Ora, só muita falta de memória para dizer isso depois da imensa repressão patrocinada pelo PT, PSDB e demais partidos no poder em junho de 2013 ou durante a Copa do Mundo e que desembocou na lei antiterrorismo criada e aprovada pela mesma Dilma para garantir que não aconteceriam protestos durante as Olimpíadas.

A maior das ironias é que quem apanhava ontem nas ruas de São Paulo (e falo em termos de grupo, não de indivíduos) gritava “VAI PM” contra a esquerda em 2013 e 2014 e acusava a eles (ou a nós) de sermos financiados pela CIA.

DILMA CAIR sem que Temer, o vice da chapa, a siga, é um absurdo – em especial, com pesquisas mostrando que a ampla maioria dos brasileiros repudia os dois.”

O professor Pablo Ortellado comentou em reportagem do Aliás (Estadão) sobre a polarização política brasileira (veja AQUI). De um lado quem acredita piamente que Dilma e o PT são comunistas e que o Foro de São Paulo é uma organização de promoção do comunismo mundial que enfiou médicos cubanos para destruir o país.

Do outro temos teses estapafúrdias de que a crise da Petrobras só estourou porque é do interesse da CIA ou que o próprio juiz Moro, responsável pela Lava Jato, foi treinado pelo FBI.

E tais teses à esquerda, digamos assim, não vêm de qualquer um, mas de gente como Marilena Chauí ou Emir Sader, que dedicam seus dias a espalhar teorias conspiratórias. Do outro lado temos Bolsonaros e Revoltados Online com apoio dos jovens “liberais” do MBL.

No fim é um jogo de soma zero. Ou melhor, o saldo para o país é negativo. O impeachment não trará nenhuma paz ao país.

A narrativa do golpe irá permanecer no imaginário, a tentativa de apagar o passado seguirá. O PT está aliado em quase um terço das cidades do país ao PMDB, PSDB ou DEM (num dos casos em Niterói, segunda cidade do estado do Rio de Janeiro) parece não entrar na cabeça de seus apoiadores. Ou, como em São Paulo com Haddad, aliado ao PR de Magno Malta e ao Pros – além do Chalita, lembram, dos católicos antiaborto?

Movimento "black blocs" é experiência de ativismo que guarda vários ângulos de análise (Foto: arquivo)

Apesar disso, os defensores de Dilma seguem todos os dias alardeando o início de um período terrível da história a partir da posse de Temer, como se todas as maldades fossem novas e o PT nada tivesse feito.

Do outro lado ficam a desfaçatez e a franca traição (ou “golpe” nos termos de Élio Gáspari, ou seja, no sentido mais literal de um soco ou uma rasteira) do PMDB e de aliados como Kassab ou Collor. A falta de ética é patente, assim como a completa impossibilidade moral de apontar o dedo para o que, no fim, era o próprio governo deles.

Dilma cair sem que Temer, o vice da chapa, a siga, é simplesmente um absurdo de proporções brasileiras – em especial diante de pesquisas que mostram que a ampla maioria da população repudia tanto Dilma quanto Temer.

Temos, nesse bolo, perfis de redes sociais como os já citados Revoltados Online de um lado (e outros perfis menos estrelados, mas igualmente tóxicos), e perfis e páginas claramente alinhadas ao PT do outro (várias delas com mesma identidade visual e suspeitas fortes de serem mantidas por MAVs, ou militantes virtuais do PT, criados por, pasme, André Vargas, deputado cassado).

Além disso, há ainda portais claramente alinhados ao ideário da “família Bolsonaro”, em geral espalhando ódio e desinformação, e portais da rede #BlogProg (Blogueiros Progressistas), que recebem relevantes fatias de verbas federais ou recursos de sindicatos controlados pelo PT e pelo PCdoB (já apelidado de PSeudoB por muitos).

Nesse caldo, a verdade é detalhe.

Farsa do impeachment

Sequer podemos falar em versões, o que temos é apenas leituras absolutamente deturpadas e enviesadas. E usos políticos que beiram a canalhice (ou mesmo ultrapassam) de lutas sociais e movimentos sociais.

Um exemplo: Como não lembrar de um dos governistas mais raivosos e destacados, Eduardo Guimarães, agora candidato a vereador pelo PCdoB, que durante os protestos de junho de 2013 usou o paint para colocar uma suástica nazista numa bandeira negra dos black blocs a fim de criminalizar o movimento e, por tabela, acusar o MPL e todos que estavam nas ruas de serem nazistas?

Diante dessa completa degeneração de militância e mídias alinhadas, não podíamos esperar outro cenário que não o dessa completa farsa que acompanhamos pela TV. A farsa do impeachment. A farsa de aliados políticos tornados inimigos e novamente aliados ao sabor do vento enquanto claques de cada um dos lados se matam nas redes sociais espalhando mentiras e desinformação e tornando o debate político insuportável ou mesmo impossível.

O impeachment da Dilma, não se enganem, não mudará esse cenário. Teremos dois anos de imensa (e necessária) pressão contra Temer, assim como teremos a continuidade dos desmontes iniciados por Dilma que poderão mesmo ser acelerados e piorados (há espaço para isso).

E a campanha de 2018 poderá nos trazer novamente Lula, agora com um discurso extremamente vitimizado (o PT é mestre nisso, vide o mensalão), buscando ganhar votos em cima da história de um suposto golpe, apelando para as paixões inconscientes de amplos setores da esquerda que permanecem incapazes de resistir ao canto da sereia (ou do sapo barbudo, para usar a velha piada).

Nossos problemas não vão acabar tão cedo, nem começaram ontem.

Estamos apenas no meio de uma batalha que já perdemos.

* Raphael Tsavkko Garcia é jornalista e doutorando em Direitos Humanos (Universidad de Deusto, Espanha).

* Veja texto originalmente publicado no site Congresso em Foco, clicando AQUI.

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terça-feira - 30/08/2016 - 01:10h
Apoio a Tião e Jorge

Fafá expõe ‘mãos limpas’ e critica quem quer usar Prefeitura

A ex-prefeita mossoroense Fafá (PMDB) foi apresentada à noite dessa segunda-feira (29) no “Espaço 45”, localizado à Avenida Rio Branco, à militância do candidato a prefeito de Mossoró Tião (PSDB) e do vice Jorge do Rosário (PR), da Coligação Todos por uma Mossoró Melhor. É a segunda ex-prefeita de Mossoró que a coligação recebe como apoio. Antes já chegara Cláudia Regina  (DEM) – Veja AQUI.

Além de Fafá, Tião e Jorge do Rosário o encontro dessa segunda-feira teve a presença do ex-deputado estadual e marido de Fafá, médico Leonardo Nogueira (PMDB).

Cláudia Regina, Jorge, Tião Couto e Fafá receberam militância nessa segunda (Foto: cedida)

O apoio de Fafá à candidatura de Tião já havia sido formalizado na última sexta-feira (26) – veja AQUI, depois que ela resolveu abandonar a presidência do seu partido (veja AQUI), não seguindo o peemedebismo no apoio à ex-prefeita e candidata à Prefeitura Rosalba Ciarlini (PP).

A ex-prefeita afirmou que a decisão de apoiar Tião foi uma questão de responsabilidade para com o povo de Mossoró. “Vamos entregar a cidade não a quem está atrás de um salário e sim a quem quer gerar salário para povo, trabalhando pela geração de emprego e renda,” disse.

Sua frase, se foi direcionada a algum concorrente à Prefeitura, não ficou claro.

A peemedebista lembrou que foi uma prefeita de “mãos limpas” e por isso quer que a cidade seja administrada por pessoas de mãos limpas, como Tião e Jorge.

Recepção

O candidato a prefeito de Mossoró pela Coligação Todos Por uma Mossoró Melhor, Tião, saudou o apoio de Fafá ao seu projeto político. Ele elogiou a gestão da ex-prefeita e criticou a atual do prefeito Francisco José Júnior (PSD), ou “Francisco” (veja AQUI), como seu marketing de campanha o definiu.

“As obras estruturantes construídas no governo de Fafá estão abandonadas.” O tucano voltou a afirmar que o maior problema de Mossoró é a administração. “O nosso problema maior não é a falta de dinheiro, é a falta de gestão.”

Tião finalizou o seu discurso pedindo para que os militantes multiplicassem os votos, pois a campanha é curta, “ Nós não estamos brincando de fazer política, o que queremos é devolver Mossoró ao povo, e para isso isso preciso que vocês multipliquem os seus votos” pediu.

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  • Repet
terça-feira - 30/08/2016 - 00:18h
Série C

ABC vence em casa e chega à liderança do Grupo A

Do site F9

Com gols de Echeverria, aos 32 minutos, e Jones Carioca, aos 42, ambos no segundo tempo, o ABC bateu o Remo por 2 x 0 na noite desta segunda-feira (29), no Frasqueirão, em Natal, e fechou a 15ª rodada da Série C na liderança do Grupo A.

A vitória levou o alvinegro a 25 pontos, mesmo número do Fortaleza, mas com um melhor saldo de gols (sete contra seis).

Já o Remo, com os mesmos 23 pontos do Botafogo-PB, caiu para a quarta posição.

O time paraense volta a jogar no domingo (4), no Mangueirão, em Belém-PA, às 18h30, contra o Salgueiro, oitavo colocado, com 17 pontos.

Na segunda-feira (5), será a vez de o ABC entrar em campo.

O time natalense sai para enfrentar o lanterna River, que tem apenas 12 pontos. O jogo acontece na segunda-feira (5), às 19h15, no Estádio Alberto Silva, em Teresina-PI.

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segunda-feira - 29/08/2016 - 23:59h

Pensando bem…

“Três pessoas são capazes de guardar um segredo, se duas delas estiverem mortas.”

Benjamin Franklin

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segunda-feira - 29/08/2016 - 23:54h
Avisa Garibaldi Filho

Saída de Dilma obrigará Temer a conduzir reformas

Se o Senado confirmar as previsões e votar pelo impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) assumirá de vez o cargo e poderá tirar o Brasil da crise trabalhando junto com o Congresso Nacional pela aprovação das reformas tributária, previdenciária e política. A avaliação foi feita pelo senador Garibaldi Filho (PMDB), que, em entrevista ao programa Jornal das Seis, da 96 FM do Natal, disse acreditar que 61 senadores votarão pela cassação da presidente acusada.

Garibaldi vê configuração de "pedalada" (Foto: Senado)

“Tanto o governo Lula quanto o governo Dilma tiveram 13 anos para propor as reformas e não chegaram a termo. O que vejo é que o presidente Temer está decidido a fazê-las. Teremos consequência a diminuição do desemprego, que hoje atinge índices alarmantes, cerca de 12 milhões de brasileiros. Vejo o Brasil do dia seguinte ao impeachment com uma perspectiva muito melhor”, comentou o senador Garibaldi Filho.

Outro assunto abordado durante a entrevista foi o caráter jurídico-político do processo de impeachment. O senador avaliou que não se pode pretender que os senadores da República deixem de observar, durante o seu voto, razões de ordem política, além da justificativa jurídica.

Configurados

No entendimento de Garibaldi Filho, os crimes de responsabilidade cometidos por Dilma Rousseff estão “bem configurados” no relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Do relatório de Anastasia, o senador Garibaldi Filho citou o trecho que trata da abertura dos decretos de crédito orçamentários entre julho e agosto de 2015 e que somente poderiam ter sido editados sem autorização do Congresso Nacional se estivessem compatíveis com a meta de superávit primário estabelecida para aquele ano. Ele rechaçou a narrativa utilizada pelos defensores de Dilma em classificar o impeachment como golpe.

Respondendo a questionamento da bancada do Jornal das Seis, Garibaldi Filho lamentou que, durante sua fala inicial, Dilma Rousseff tenha elegido vários culpados para os problemas do seu governo, esquecendo de assumir suas próprias responsabilidades. A falta de diálogo, segundo o senador, foi um dos motivos que contribuíram para que o governo Dilma perdesse a sustentação parlamentar.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 29/08/2016 - 23:40h
No Século XIX

Machado de Assis e “as rendas municipais”

“A frase — escassez das rendas municipais — há muito tempo que nenhum tipógrafo a compõe; está já estereotipada e pronta, para entrar no período competente, quando alguém articula as suas idéias acerca dos negócios locais.”

Machado: atualíssimo (Foto: reprodução)

O texto acima da “Obra Completa de Machado de Assis, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, Vol. III, 1994”.

Foi publicado originalmente em O Cruzeiro, Rio de Janeiro, de 02/06/1878 a 01/09/1878.

Atualíssimo.

Em síntese, o autor de obras clássicas da literatura brasileira como “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”, revelava um clichê que era comum à classe política na segunda metade do século XIX, para justificar despreparo e incompetência.

Passados quase 140 anos da publicação, a ladainha é a mesma.

O romancista, que era também um cronista político perspicaz e mordaz, parece que cobre os dias atuais da política desse lado do Atlântico.

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