• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 28/02/2011 - 23:43h

Dilma Rousseff no “Mais você” de Ana Maria Braga


A presidente Dilma Rousseff é a convidada de Ana Maria Braga no “Mais você” desta terça, dia 1º de março, às 8h30m. A gravação ocorreu nesta segunda-feira (28) pela manhã. Dilma chegou ao Projac de helicóptero, por volta das 11h20m e foi recebida com um abraço da apresentadora.

Na entrevista, Dilma falou que um dos momentos mais difíceis de sua vida foi quando recebeu a notícia de que estava com câncer linfático.

– É interessante quando esperam de nós, mulheres, uma fragilidade. Isso decorreu do fato de que a mulher, quando assume um alto cargo, é vista fora do seu papel. As pessoas vão se acostumar com cada vez mais mulheres conquistando espaço – disse ela, em nota divulgada pela Central Globo de Comunicação.

Em outro trecho da entrevista, Dilma ouviu gravações de comentários da população e em seguida explicou o por quê do uso do termo presidenta.

– É para enfatizar que existe uma mulher no mais alto cargo do país – explicou ela.

Na gravação, a candidata derrotada à Presidência Marina Silva perguntou num vídeo gravado sobre a falta de igualdade de oportunidades. Dilma, por sua vez, enfatizou a necessidade de políticas públicas sérias não só inserindo cada vez mais a mulher no mercado de trabalho, como no trato da questão salarial.

Na conversa com Ana Maria Braga, Dilma também destacou o combate à violência contra a mulher e a importância da Lei Maria da Penha.

Dilma também aproveitou a visita ao programa para cozinhar. Ao lado de Ana Maria Braga, Dilma preparou uma omelete de queijo enquanto falava sobre o aumento do poder de compra do brasileiro.

Logo em seguida à gravação, participou de um almoço e seguiu para a base aérea do Galeão, onde encontrou com o governador Sérgio Cabral. De lá, embarcou para Brasília sem falar com a imprensa.

Na semana passada, a presidente participou de outra gravação , desta vez, para o programa de estreia da apresentadora Hebe Camargo na Rede TV!

Globo.com

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segunda-feira - 28/02/2011 - 23:30h

A biografia de um “jornalista” doido para ser notícia


Quem é afinal esse personagem que ganha dimensão abjeta, no enredo ainda inconcluso do caso "Paulo Doido", conhecido por "jornalista" Pedro Carlos, como gosta de se autoproclamar?

Ele tem história sinuosa na imprensa nativa.

O blog apócrifo que durante vários meses enxovalhou a imagem de várias pessoas, com atenção especial ao editor do Blog do Carlos Santos, não é sua primeira aparição pública com papel desonroso.

Pedro tem boa origem. Deriva de família de classe média baixa. É filho de uma professora muito conceituada e um micro-empresário. Gente honrada.

Surgiu na imprensa por volta de 1992, galgando vertiginosa ascensão em Mossoró, a partir do diário "O Mossoroense",  em que começou como digitador, pelas mãos do jornalista Sérgio Oliveira. Inteligente, loquaz, dedicado, logo passou à redação.

Daí não parou mais de evoluir internamente.

Os problemas de Pedro Carlos sempre estiveram muito ligados à sua pressa em subir e à vaidade doentia. Um ególatra típico, que sempre enxergou a si como centro da notícia, em vez de priorizar a reportagem. Não para de sonhar no estrelato como jornalista.

Essa patologia "pedrocêntrica" e arrivismo o arremessaram para frente, mas a qualquer preço. Hoje, o desgaste corrosivo que o episódio Paulo Doido lhe confere, é apenas mais um em sua carreira, repleta de bastidores censuráveis.

"Penso, logo…"

Em 2000, por exemplo, editor de O Mossoroense, aproveitou a demissão do ex-superior editorial jornalista César Santos, da Gazeta do Oeste, para lançar aleivosias contra ele – num gesto de profunda deslealdade e ingratidão. Fazia insinuações maldosas, tentando vender informação de que a saída de César estaria ligada à desonestidade. O que não era verdade.

O próprio jornal rebateu a aleivosia e foi mais adiante. Na coluna "Penso, logo…" de 26 de abril de 2000, sob a assinatura interina do jornalista William Robson, ele foi desmarascarado.

Foi revelado que apesar de trabalhar como editor do jornal do grupo Rosado, Pedro recebia remuneração como "assessor" de Ruth Ciarlini (PFL), deputada estadual concorrente de Sandra Rosado (PMDB). Uma bomba!

Mesmo diante do escândalo, segurou-se no emprego.

Adiante criou a revista "Coragem" (parece ironia do destino), produto editorial com proposta de trabalhar sobretudo a temática política. Entre seus alvos principais, de provocações, estava o então reitor da Universidade do Estado do RN (UERN), Walter Fonseca.

Anos depois passou a ser repórter e editor do Correio da Tarde, dirigido por Walter. O ex-desafeto ficou bonzinho aos seus olhos.

Desligado do grupo de Sandra, onde também atuou como precursor do jornalismo na TV Mossoró, mudou a direção dos ataques gratuitos: passaram a ser os próprios ex-patrões.

No blog do Paulo Doido, nem a matriarca Lourdes da Escóssia, mãe de Sandra, escapou das "brincadeiras" maldosas, além de uma criança recém-nascida, filha do vereador Lahyrinho Rosado (PSB). Os dados em mãos da Justiça indicam que ele estaria, entre outros, por trás dos achincalhes.

Um pouco antes, quem merecia críticas ásperas era a facção da prefeita eleita e reeleita Fafá Rosado (DEM), a Fafá. No final da apuração de votos em 2004, na primeira eleição, Fafá era desdenhada. Hoje em dia, incensada.

Pedrinho é assim, doido por notoriedade. Conseguiu finalmente. Pena que da pior maneira possível.

Foto (Luciano Lellys, Cedida pela revista Papangu) – Pedrinho, agora "doido", sorrir avoadamente com tudo

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segunda-feira - 28/02/2011 - 21:13h

Inventando a cidade


Aqui e acolá puxo conversa com Carlos Peixoto, nosso diretor de redação, sobre livros – ele é um ledor voraz e de bom gosto – e intercalo nesses papos de começo da noite, enquanto a redação permanece agitada no outro lado do aquário, umas pitadas sobre o jornalismo da província. Ando metido em redação de jornal há 68 anos.

Esta coluna, por exemplo, já completou 47. Sou do tempo em que repórter andava a pé pela cidade catando notícias. Lápis e papel na mão. Fico chateando Peixoto por conta da maneira como os nossos jornais (incluo rádio e televisão) vão inventando uma nova Cidade de Natal, invertendo nomes dos lugares públicos, bairros, ruas, praças, passando o trator do desprezo pela sua história, seu passado e suas tradições, seus filhos ilustres. Vão criando uma cidade falsificada.

De repente os bairros de Petrópolis e do Tirol passam a ser chamados pelos jornais locais, via colunismo social ou coisa parecida, de “Plano Palumbo”, uma referência ao urbanista italiano Giacomo Palumbo que andou por aqui em 1929. Virou moda besta na mídia. Palumbo não botou um meio-fio sequer nem no Tirol e nem em Petrópolis.

Tem nada a ver com os dois bairros que já existiam há mais de 20 anos, traçados por Polidrelli ( outro italiano), em 1904, seguindo o projeto original do intendente Joaquim Manoel Teixeira de Moura, bolado em 1901. Surgia a Cidade Nova. Era o governo de Alberto Maranhão.

A Praça Pedro Velho, construída nos anos trinta, é chamada de Praça Cívica, apelido imposto pela Ditadura de 1964, quando passou a realizar ali os desfiles militares. Parte da imprensa, infelizmente, aceitou a imposição. Esqueceram da velha e graciosa “Pracinha” que marcou a vida social e esportiva de Natal por mais de quatro décadas e que teve o seu tempo áureo entre os anos 40 e 50.

Esquecem o nome de Pedro Velho, o principal líder do movimento republicano no Rio Grande do Norte, o primeiro governador do Estado no novo regime. Foi ainda deputado e senador. Médico, professor, jornalista (o fundador do jornal A República). Seus coleguinhas de hoje, infelizmente, desconhecem sua rica biografia.

Aproveito para sugerir aos coleguinhas a leitura de “Vida de Pedro Velho”, biografia escrita por Luís da Câmara Cascudo, reeditado recentemente pela UFRN. Digo mais: é preciso ler Cascudo. Sua História da Cidade do Natal, sua História do Rio Grande do Norte, suas “Actas Diurnas” reunidas em 10 volumes com o título de O Livro das Grandes Figuras, publicados pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, seus livros de memórias.

Ler o que puder ler de Cascudo. Ler Cascudo, além de um rico aprendizado, é um deleite. Seja História, seja Etnografia, seja Antropologia, seja Sociologia, seja Crônica, seja Crítica Literária, seja Música, seja Folclore, seja Jornalismo. Sim, porque o Mestre foi repórter, começou a escrever em jornal. Cascudo, cara, foi nosso colega. Estufe o peito! Vamos lê-lo para se aprender as coisas, ficar sabendo das coisas, ficar sabendo da História da nossa cidade e da sua gente, que somos nós.

O bairro da Ribeira tem sofrido muito nas mãos de vários prefeitos e dos repórteres. A Praça Augusto Severo, coitada, tem levado porradas. Ultimamente os jornais tratam-na como “Largo da Ribeira”, “Largo do Teatro”, “Largo Dom Bosco”. Uma ignorância e um desrespeito àquilo que foi o mais “o mais belo da Cidade”, no dizer de Lauro Pinto, magistrado e escritor.

Está no seu livro Natal que eu vi, de 1971 (Imprensa Universitária) e que o Sebo Vermelho reeditou em 2003 (edição fac-similar). Um desrespeito à memória do seu criador, o grande arquiteto Herculano Ramos, o mesmo que projetou o Teatro Alberto Maranhão e que difundiu a art noveau por estes alagados.

Woden Madruga – Jornalista da Tribuna do Norte (Natal)

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Categoria(s): Nair Mesquita
segunda-feira - 28/02/2011 - 20:19h

Operação Paulo Doido nasceu com equipe “tutti buona gente”


Ninguém se apresse a crucificar o "jornalista" Pedro Carlos, como ele pomposamente gosta de se autodenominar, até agora o principal implicado no caso do blog apócrifo "Paulo Doido". Nessa cruz cabe mais gente.

O suplício imposto a várias pessoas por essa página na Internet (veja postagens mais abaixo), durante vários meses, entre o final de 2009 e meados de 2010, não é obra e graça da engenhosidade de "Pedrinho Doido", como ele agora é tachado nas redes sociais da Web.

O "jornalista" Pedro Carlos é parte da engrenagem. Porém com papel subalterno, pau-mandado sob um soldo adicional ao que já recebia para defender seus patrões e atacar eventuais desafetos.

A organização criminosa que "bolou" essa estratégia para enxovalhar a honra alheia, teve em Pedro apenas um entusiasta capaz de executar a textualização de parte do material. Operário reles, estafeta que em sua vaidade doentia, de ególatra, tinha surtos de empolgação com a própria maldade que executava.

Falava demais. Algumas pessoas ouviam o suficiente.

– Olhe aí que já está no ar. Botei pra lascar nele – sussurrava Pedro ao telefone, no primeiro semestre de 2010, em sua cadeira de editor-geral do vespertino "Correio da Tarde". Do outro lado da linha, um dos financiadores da empreitada era lacônico, mas soltava sorriso no canto da boca, ansioso para ver o que seus mercenários tinham feito:

– Tá! Vou ver. Estou muito ocupado agora; depois nos falamos! 

Claro, portanto, que Pedro é apenas mais um na produção das postagens jocosas, levianas e agressivas. Mas em verdade onde e como nasceu o "Projeto Paulo Doido?"

Tudo teve início no último trimestre de 2009. A primeira reunião da organização criminosa que envolveu agentes públicos, jornalistas e colaboradores-informantes foi para apresentação do plano. Eureca! Logo foi abraçado como "genial" e capaz de desmontar o "inimigo".

Pacto de Silêncio

A parte seguinte foi mais delicada: montar equipe e estratégia de produção da página, de modo a evitar sobressaltos ou eventual descoberta. Um ponto-chave era o pacto de silêncio entre os componentes. Ninguém poderia bater com a língua nos dentes. Difícil, em meio a tantos egos inflados, como do próprio Pedrinho Doido.

Coube a um jornalista do bando, o ingresso no sistema Google (centrado nos Estados Unidos). A página gratuita de identificação "blogspot" (//blogdopaulodoido.blogspot.com) foi registrada, com o uso compulsório de um e-mail para identificação e recebimento de comentários/postagens. O email era do próprio sistema Google (paulodoidomossoro@gmail.com).

A partir daí começou a tarefa dos mercenários, um pequeno grupo deslumbrado com a missão.

Os textos produzidos eram revisados e passavam por liberação do poderoso-chefão. A partir daí, um dos redatores o liberava à veiculação na página, muitas vezes com ilustração produzida por outro integrante, utilizando efeitos para distorção de fotos, montagens fotográficas etc.

O editor do Blog do Carlos Santos (vítima preferencial) teve informações privilegiadas quanto a alguns nomes que faziam parte dessa organização, bem antes que ações na Justiça começassem a desvendar essa operação infame. Fontes credenciadas apontavam delinquentes incrustados em jornais, uma autarquia estadual e repartição municipal, à frente das baixezas.

Um truque banal ajudou a desvendar certas dúvidas. Por várias vezes foram feitos comentários às postagens do Blog do Paulo Doido, com censuras e críticas pessoais a alguns dos suspeitos de pertencerem a esse bando. Em nenhum momento qualquer comentário com esse conteúdo foi liberado. Ou seja, os anônimos não permitiam ser provocados por anônimos.

Entretanto faltavam elementos comprobatórios, amparados na lei, para se desmontar essa quadrilha. As ações judiciais da deputada federal Sandra Rosado (PSB) e do seu filho e vereador, Lahyrinho Rosado (PSB), pegaram a corriola de calças curtas. Não imaginavam, seguros em sua arrogância, que a "casa" pudesse cair.

As apurações ainda têm muitos elementos e provas a serem coletadas. Adiante, outros nomes já conhecidos e manjados, interligados no mundo real, devem aparecer em destaque.

"Tutti buona gente", como exprime um bordão da máfia siciliana.

Veja adiante:

– Quem é Pedro Carlos?;   

– Os desdobramentos do “Caso Paulo Doido”;

– Ironia do “destino” mostra quem são os verdadeiros doidos e dignos de prisão.
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segunda-feira - 28/02/2011 - 18:52h

Crime virtual reproduz intolerância com cara de “Paulo Doido”

O banditismo digital não é um mal-estanque. Trata-se de um braço da intolerância humana, que pulula lá fora. Pessoas de aparente equilíbrio psicossocial se transformam em cães hidrófobos.

O caso "Paulo Doido" é emblemático.

Essa era a denominação de página na Internet com autoria anônima, que desde o final de 2009 até meados de 2010, infernizou a vida de algumas pessoas de Mossoró, tendo como alvo principal o editor deste Blog. Com o tempo, outros foram sendo alvejados.

Na última sexta (25), a revista Papangu saiu em sua nova edição, dissecando parte de informações irrefutáveis sobre essa infâmia (Veja AQUI).

Com base em processo (sem segredo de Justiça) que tramita da 3ª Vara Cível da Comarca de Mossoró, é apontada uma série de conexões que expõem em maior evidência a face do "jornalista" Pedro Carlos. Ele seria um dos operadores da página apócrifa, que promovia achincalhes, agressões textualizadas e montagens fotográficas à ridicularização de suas vítimas.

Pedro, que passou instantaneamente a ser tratado por “Pedrinho Doido” nas redes sociais como Twitter e Facebook, a partir da revelação da Papangu, é editor-geral e colunista político do vespertino “Correio da Tarde”. Além disso, tem cargo comissionado como integrante da Gerência de Comunicação da Prefeitura de Mossoró, instalada no Palácio da Resistência, sede do governo municipal.

No imóvel histórico funcionam ainda o Gabinete da Prefeita Fátima Rosado (DEM) e da Chefia de Gabinete, ocupado pelo agitador cultural Gustavo Rosado (PV).

Seu nome supurou, graças a ações desencadeadas na Justiça pela deputada federal Sandra Rosado (PSB) e seu filho e vereador Lahyrinho Rosado (PSB). Ambos e familiares próximos, como uma filha recém-nascida do parlamentar e sua avó materna, não escaparam do escárnio do Paulo Doido.

De suas ações cautelares, protocoladas na Justiça, saiu a providência determinando ao “Google” que bloqueasse a página, além de fornecer IP´s (Internet Protocol, espécie de chassi ou identificação do computador de origem, de onde partiam edições, emails etc) dos editores do Paulo Doido.

‘Pedrinho Doido"

O endereço digital //blogdopaulodoido.blogspot.com, domínio gratuito, hospedado originalmente nos Estados Unidos (pelo Google, do grupo Microsoft), com e-mail paulodoidomossoro@gmail.com foi identificado em vários locais de emissão. O mais caudaloso viria das mãos de Pedro Carlos, o Pedrinho Doido.

A partir de interpelação judicial, o provedor de Internet a Rádio de Mossoró, Mikrocenter, atestou que determinado IP pertencia ao seu cliente, Pedro Carlos, servidor comissionado da Comunicação da Prefeitura de Mossoró e homem de confiança no principal cargo editorial do Correio da Tarde.

Outros IP´s aparecem como usuários de acesso à edição e postagem do Paulo Doido. Eles entrelaçam-se nas ramificações e trilhas da Internet, da mesma forma que alguns personagens de carne e osso não se largam no mundo real em Mossoró. Unha e carne, com interesses comuns evidenciados no cotidiano da cidade.

Mas as informações abundantes e contundentes estão incompletas. A OI/Telemar deverá fornecer mais dados, que podem acrescentar outros dados elucidativos ao caso. A empresa – que oferta o serviço denominado de Velox, de navegação na internet, está prestes a passar seu relatório à Justiça.

Já a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), de onde partiam postagens da página apócrifa, não atendeu à Justiça. O reitor Milton Marques justificou que os dados técnicos dos IP´s, nos períodos solicitados, estavam perdidos. Faltavam condições técnicas para tê-los à mão.

A mesma situação ocorreu na empresa P & K Administração e Participações Ltda, responsável pela TCM Connect (Grupo TV Cabo Mossoró-TCM), que tem serviço de internet a cabo na cidade. Disse que “todos os dados gravados nas datas indicadas foram apagados”.  

Também aparece acesso à atualização da página anônima com uso da Internet móvel 3G da Vivo, feita em Barueri (São Paulo). O aparelho tem como usuária cadastrada a senhora Maria Genicleide Silva Fernandes. Ainda não se sabe  quais as ligações dela em Mossoró.

Já a Cabo Telecom, em Natal, adiantou à Justiça que um dos IP´s com movimentação editorial e postagem da mesma página, está com contrato em nome de Bruna Freire de Salem Miranda, apartamento situado no condomínio Vila Romana IV. Ela é neta do ex-vice-prefeito mossoroense Genildo Miranda.

Segundo a revista Papangu, é pouco provável que Bruna tenha relação direta ou indireta com esse crime do mundo virtual. Afirma a publicação, que o apartamento foi ocupado durante alguns anos pelo chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, Gustavo Rosado, tido como prefeito de fato da cidade.

Veja adiante:

– Como nasceu e foi desenvolvido o “Projeto Paulo Doido;”

– Quem é Pedro Carlos;   

– Os desdobramentos do “Caso Paulo Doido”;

– Político afirma que página nasceu sob as mãos de dois secretários municipais;

– Ironia do “destino” mostra quem são os verdadeiros doidos e dignos de prisão

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segunda-feira - 28/02/2011 - 18:46h

Pensando bem…


"O anonimato é o esconderijo dos covardes.”

Cesare Bonesana ou Marquês de Beccaria

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segunda-feira - 28/02/2011 - 18:45h

Pensando bem…

"Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor."

Salmos 40:1

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segunda-feira - 28/02/2011 - 18:30h

A ironia do tempo, da louca vida


Vida, louca vida irônica.

Lembro que ano passado, por essa época de calendário, recebi telefonema do professor Walter Fonseca, diretor-geral do Correio da Tarde. Oferecia-me espaço para fazer réplica de notas que teriam me ofendido, em seu jornal.

Teriam saído na coluna do seu editor-geral, "jornalista" Pedro Carlos, mas assinada por um interino de reconhecida esqualidez moral, que também trabalhava na Gerência de Comunicação da Prefeitura de Mossoró, assim como o titular do espaço.

Eu não lera, nem fora informado de nada por qualquer fonte. Apenas pedi para que ele, Walter, me resumisse o que fora escrito.

Os textos assinalavam que eu, Carlos Santos, estaria "doido". Sim, isso mesmo. Em face de um atestado médico assinado pelo doutor Erasmo Firmino, me recomendando repouso após um pequeno acidente doméstico, o documento virara troféu para galhofas.

Mas recentemente, soube ainda, que o esporte de um reduzido grupelho da mídia, que faz parte da chamada imprensa azul-turquesa, era ironizar condenação do editor desta página, por crime de opinião (que já é objeto de recurso processual).

Até fixaram foto minha em página policial, atestando que seria preso, para aumentar o escárnio.

Vida, louca vida irônica. 

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segunda-feira - 28/02/2011 - 15:27h

Equipe do “Paulo Doido” pode dar entrevista coletiva


Alguns setores da vida mossoroense querem que o noticiário sobre o "Caso Paulo Doido" siga a regra de ouvir pelo menos "os dois lados da notícia"…

Concordo, mesmo se levando em conta que esses calhordas sempre insultaram e agrediram anonimamente, sem ouvir "o outro lado" de quem agrediam.

Façamos o seguinte. Uma sugestão:

"Senhores componentes da equipe do Blog do Paulo Doido, convoquem uma entrevista coletiva".

Dêem sua versão, mostrem sua cara. Cada um se explica, dos financiadores-idealizadores à equipe de redatores e responsáveis pelas "artes".

Acho dispensável convocar os que cumpriam apenas papel de informante, circulando em locais das potenciais vítimas (como a confraria "Reunião do Copão"). São apenas uns pobres vermículos, querendo ser importante na organização criminosa.  

Tenho certeza que a sociedade terá o maior interesse em ouvi-los.

Parcela da imprensa convencional, não. Certos blogueiros, também não.

Eles antes se divertiam e ajudavam na divulgação das atrocidades que os senhores cometiam, mesmo sabendo da ilegalidade do anonimato e da sordidez das leviandades e achincalhes.

Bem, a ideia está lançada.

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segunda-feira - 28/02/2011 - 14:21h

“Paulo Doido foi criado por 2 secretários”, diz ex-deputado

Na ótica do ex-deputado federal Laíre Rosado (PSB), a página apócrifa "Paulo Doido" (veja postagem mais abaixo), nasceu com um objetivo precípuo. Com o passar dos dias, ganhou dimensão ainda mais infame.

Através da rede de microblogs Twitter, à manhã desse domingo (27), ele apontou o caminho para se entender tanto ressentimento, ódio e falta de escrúpulos, contidos no blog que durante meses agrediu e achincalhou a honra alheia, sob a denominação de Paulo Doido.

(Domingo, 27 de fevereiro, 11h04) – "O blog do Paulo Doido foi criado por dois secretários do município com o objetivo de agredir um blogueiro local", apontou Laíre Rosado, que também foi alvo das vilanias do anonimato.

(Domingo, 27 de favereiro, 11h06) – "Idiossincrasias dos ghost-writers (escritores fantasmas) incluiram outros objetivos e as feras se libertaram dos criadores", apontou em seguida.

(Domingo, 27 de fevereiro, 11h17) – "Agora, revelado um responsável pelas postagens, vem a ameaça de não pagar sozinho pela irresponsabilidade. Outros nomes serão revelados", adianta ele.

Nota do Blog – O nome que primeiro aparece em evidência como componente da gangue virtual, é do jornalista Pedro Carlos (veja postagem mais abaixo), editor-geral e colunista do jornal "Correio da Tarde", que também compõe equipe da Gerência de Comunicação da Prefeitura de Mossoró, em cargo comissionado.

Sobre a informação passada por Laíre, de que "um blogueiro local" seria o alvo inicial das agressões, não precisa fazer muito esforço para saber quem é, heim?

Os ataques também se inclinaram contra ele (Laíre) e outros membros de sua família, mais alguns blogueiros e pessoas diversas da sociedade, como manifestação da própria fúria dos operadores. Os bandidos viram no espaço anônimo a oportunidade de mexerem com a vida de outros cidadãos que não lhes agradavam, sem que fossem molestados.

Achavam que ficariam impunes, promovendo canalhices à sombra do anonimato.

Veja adiante:

– Como nasceu e foi desenvolvido o “Projeto Paulo Doido;”

– Quem é Pedro Carlos;   

– Os desdobramentos do “Caso Paulo Doido”;

– Ironia do “destino” mostra quem são os verdadeiros doidos e dignos de prisão.

Siga o Blog no Twitter e saiba mais com notas exclusivas e comentários: www.twitter.com/bcarlossantos

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segunda-feira - 28/02/2011 - 10:45h

Fernandinho Beira-mar já tem queixa a fazer de Mossoró

Deu na Revista Papangu:

Fraqueza

Na chegada de Fernandinho Beira-mar a Mossoró, a Polícia Federal queria levar o presidiário ao Itep para fazer os exames de praxe. Mas a falta de iluminação nas imediações do órgão fez com que o comando da segurança mudasse os planos.

A prefeitura cobra a taxa de iluminação, mas não oferece um serviço de qualidade. Beira-mar será mais um a reclamar desse governo.

Vai sair falando mal da "megalometrópole", viu?

Nota do Blog – Aguarde ainda hoje uma serie de reportagens especiais mostrando os bastidores da página anônima "Paulo Doido".

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segunda-feira - 28/02/2011 - 09:47h

A máscara que esconde a vergonha dos covardes


A máscara nem sempre é sinônimo de anonimato, camuflagem, disfarce. Ela pode representar o bem ou ter o status do mal. Da antiguidade ao nosso tempo, nas mais variadas culturas, ela tem servido a diversas manifestações.

No artigo 5º, IV,  da Constituição do Brasil, está expresso como um direito fundamental que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". Simplificando: eu, você, nós podemos – em tese e conforme a lei – nos pronunciar sobre o que pensamos, mas desde que às claras, sem uso de artifícios como nome/endereço falso.

Cada um deve responder por eventuais excessos na forma da lei.

"Persona" era o nome da máscara que atores do teatro grego usavam. A palavra é derivada do verbo personare ("soar através de"). Cada persona dava uma identidade própria ao artista e o ajudava até na formatação da fala. Entretanto os gregos não têm o privilégio dessa invenção.

As máscaras remontam há cerca de 30.000 A.C. Tinham e possuem inúmeras utilidades até hoje. No Egito antigo eram obrigatórias. Ajudavam os faraós e sua família na passagem à vida eterna.

Romanos as colocavam em cerimônias religiosas. Na China serviam para afastar maus espíritos. O mesmo sempre ocorreu entre povos indígenas em todos os continentes, com seus líderes religiosos as usando em cerimônias de culto aos deuses, casamento, rituais de cura ou convocação à guerra.

Na Itália medieval e renascentista, virou Pierrot, Colombina e Arlequim. Passou a ser uma marca multissecular de Veneza, símbolo do carnaval no século XV. Um pulo para chegar ao Brasil do século XX, ganhando as ruas e clubes, com graça ou forma de crítica política e social.

Entre tribos africanas, a máscara sempre teve forte conotação religiosa, como símbolo de uma sociedade e força espiritual, encantando o explorador europeu.

No imaginário infanto-juvenil, a máscara lembra herois. Pode ser o Zorro, em permanente defesa da liberdade, com capa e espada. O Capitão América, nascido em plena Segunda Guerra Mundial, como ícone da propaganda patriótica norte-americana.  

Verdugo

Mascarados, eles tinham no anonimato uma forma de segurança à sua própria luta contra o mal. Anonimato justificável, voltado para o interesse coletivo.


"Anonimato" vem do grego: significa "sem nome". Em alguns países é permitido ao cidadão ocultar sua própria identidade. É uma forma de fazer valer o direito à privacidade, desde que não seja usado para ações ilegais.


No Brasil e em outras partes do mundo, há quem consiga até mudar de nome e rosto, como garantia à própria preservação física, depois de colaborar como depoente em cruzadas contra o crime organizado. Outra boa razão para se esconder, que se diga.

Mas o que justificaria pessoas com espaços na imprensa, meios financeiros consideráveis, poder institucional, pleno conhecimento da lei, boa formação familiar e inserção social, utilizarem uma máscara na Internet? Por que fazer uso do anonimato para agredir outras pessoas, promover linchamento moral e expor até mesmo criança recém-nascida à ridicularização? 

Em períodos  de exceção, o anonimato sempre foi uma arma letal para enfrentar o arbítrio, em necessário combate. Contudo em épocas de normalidade democrática, esse artifício nem sempre tem um papel decente. Há quem o transforme num crime que mistura deslealdade com canalhice.

Degrada vítimas, mas sobretudo revela a baixa estatura moral de seus autores.

O verdugo que acionava a guilhotina na França, para cortar o pescoço de desafetos dos donos do poder, não tinha um capuz sobre a cabeça por vergonha do seu trabalho como destacado "servidor público". Era à sua própria proteção. Precisava guardar o anonimato.
Quem cria e produz uma página na Internet, sem identificação, para manifestar seus distúrbios psicossociais, nem carrasco consegue ser. Sua primeira vítima é a própria identidade, que desonra por não se sentir bem sendo o que é: um covarde. Vergonha para a própria família.

Leia também AQUI, um artigo anterior sobre o mesmo tema.

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Categoria(s): Blog
  • Repet
domingo - 27/02/2011 - 22:49h

Letra e Música – 128


Aos 23 anos de idade, Chico Buarque de Holanda escreveu Roda Viva. A música, na voz do quarteto MPB 4, é um dos melhores momentos da musicalidade nacional.

(…) Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu…
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá …

Há tempo para tudo e aprendi a ser paciente com ele, o tempo, para tê-lo a meu favor.

Nessas voltas que o mundo dá, aproveite o giro desta semana para apostar mais e mais em você.

Curta a letra desta música AQUI;
Veja vídeo com MPB 4 e Chico AQUI.

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Categoria(s): Letra e Música
domingo - 27/02/2011 - 16:51h

A morte civil de um jornalista


"Carlos Santos não está sendo processado: ele está sendo caçado" (Emanoel Barreto)

Ao que percebo, o jornalista Carlos Santos não está sendo alvo unicamente de uma atitude, digamos assim, judicial, por parte da Prefeita: o volume de atos processuais, a gana. 0 desejo agudo, o apetite jurídico intencionado, vai muito além da retribuição punitiva a seus comportamentos editoriais: o intento que se percebe à sombra de tal cachoeira jurídica é de destruição, de devastação mesmo; aniquilamento, extermínio moral, quero dizer.


Ao que suponho, a mente jurídica encarregada de julgar os feitos, como se diz no esoterismo típico do mundo das leis, deveria levar em consideração o que está por trás da intenção do volume de processos enfeixados. O quero dizer é o seguinte: o fardo de processos formula uma assertiva subliminar, uma outra mensagem que não é a de apenas processar .

Uma assertiva social e antidemocrática, algo que vai além do processo: revela o que acabei de sinalizar: não se pretende punir um jornalista por excessos ou até mesmo injustiças praticadas via juízos de valor errôneos cometidos a respeito da Prefeita.

O intento é bem outro: trata-se de atitude política – que vai além do jurídico para chegar a outro plano: o que se pretende é uma certa forma de morte civil do processado, sua sufocação e débâcle, impedimento total a que manifeste suas opiniões.

Carlos Santos não está sendo processado: ele está sendo caçado. 


Quem entende minimamente de comunicação saberá do que estou falando: atos, gestos comportamentais, são também atitudes de comunicação positiva; sendo assim, o ato de acusá-lo em tal volume compõe uma mensagem subtextual. Uma mensagem comportamental, que trai o intento opaco, contido na massa da mensagem jurídica dos processos: o que está dito?

Entendo que seja o seguinte: não admitiremos quaisquer opiniões desse jornalista; tudo o que ele disser e puder ser juridicamente apenado será apenado. 

Daí a obsessiva, enfática atitude de processar, processar, processar, processar, processar, processar… Nem Kafka faria melhor.
Para não render mais: falhas de jornalistas podem e devem ser juridicamente questionadas. No caso, todavia, o intento é bem outro. Creio que fui bastante claro.

Emanoel Barreto é jornalista e professor de Comunicação Social da UFRN, doutor em Ciências Sociais e editor do blog "Coisas de Jornal" AQUI.


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domingo - 27/02/2011 - 12:39h

Revista tira máscara de um membro do bando de “Paulo Doido”

Deu no Blog "Brasília, Urgente" (Luís Fausto) AQUI:

Revista desmascara o primeiro "Paulo Doido"

Como se diz na linguagem policial, que neste caso é a linguagem apropriada, caiu a casa do jornalista mossoroense Pedro Carlos.

Na edição que chegou ontem (sexta, 25) às bancas do Rio Grande do Norte, a revista Papangu descobriu que um dos autores do blog apócrifo de "Paulo Doido", criado há alguns meses em Mossoró e alimentado apenas com ofensas e acusações contra "políticos, jornalistas, blogueiros e até uma criança recém-nascida", é o editor executivo do Correio da Tarde e funcionário comissionado da prefeitura da cidade.

Ele não é o único, no entanto.

Leiam a reportagem escrita por Ana Paula Cadengue:

Enquanto uns oferecem a cara à tapa, às críticas e aos processos, outros preferem se esconder. Quem deu 1 real para saber quem estava por trás do apócrifo blog do Paulo Doido não precisa mais sair correndo por aí, nem ficar pedindo jornais pela cidade. As ações cautelares impetradas na Justiça pela deputada Sandra Rosado (PSB) e o vereador Lahyre Neto (PSB) começam a dar seus primeiros frutos.

De acordo com documentação enviada por provedores de internet à 3ª Vara Cível da Comarca de Mossoró, uns dos IPs (Internet Protocol) identificados tinha como usuário o jornalista, blogueiro e editor executivo do jornal Correio da Tarde, Pedro Carlos Lopes Pinheiro.

Segundo informações da Mikrocenter Informática Ltda., que hospeda o domínio www.pedrocarlos.com e provia internet a Pedro Carlos até o dia 4 de agosto de 2010, foram vários os acessos feitos pelo jornalista — que também é cargo comissionado da prefeitura de Mossoró — nos horários e IPs solicitados pela Justiça.

O blog do Paulo Doido foi suspenso por decisão judicial em julho do ano passado. Além da retirada de material postado, foi determinado, ainda, que o Google identificasse os responsáveis pelo endereço eletrônico //blogdopaulodoido.blogspot.com, pelo e-mail paulodoidomossorogmail.com e da conta mantida no Google Analytics.

A página foi mantida durante vários meses de 2010 na internet e trazia textos e montagens fotográficas que mexiam com várias pessoas da cidade, entre políticos, jornalistas, blogueiros e até uma criança recém-nascida. Os autores do blog se escondiam atrás da figura de Paulo Doido, um tipo popular de Mossoró que sofre com problemas mentais.

Com as informações fornecidas pelo Google sobre os acessos e horas de atualização do blog, a Justiça interpelou os provedores de internet listados. A Mikrocenter identificou o jornalista Pedro Carlos.

A Oi Telemar pediu um prazo maior para atender à demanda judicial.

Já a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN respondeu que não poderia fornecer os dados solicitados por falta de condições técnicas.

A empresa P & K Administração e Participações Ltda., responsável pelo serviço da TCM Connect, também afirmou que não possui “condições de atender à solicitação formulada, uma vez que todos os dados gravados nas datas indicadas foram apagados, ocorrendo a regravação de informações sobre os dados anteriores”.

Os acessos realizados pela Vivo foram feitos através de linha celular cuja titular é Maria Genicleide Silva Fernandes, moradora do bairro Boa Vista, em Barueri, São Paulo. Curiosamente, Barueri é a mesma cidade da empresa Sanepav, que presta serviços de limpeza, manutenção e conservação de vias públicas à prefeitura de Mossoró.

As coincidências não param por aí.

De acordo com informações da empresa Cabo Telecom, um dos acessos informados pelo Google foram feitos de um apartamento do condomínio Vila Romana IV, em Natal, endereço que durante muitos anos abrigou Gustavo Rosado (PV) e que hoje está sob a responsabilidade — pelo menos o contrato de assinatura com a empresa de internet — de Bruna Freire de Salem Miranda.

As informações conseguidas através das ações cautelares servirão de base para outras ações judiciais dos que se sentiram vilipendiados pelos vários “paulos doidos”. Mas, com a documentação sobre o processo, que está à disposição de qualquer cidadão na 3ª Vara Cível da Comarca de Mossoró, parece que o incipiente carnaval da cidade vai ser animado com aquele velho frevo:

“É bom ficar direito se quiser estar no salão. Não se faça de doido, não. Não se faça de doido, não. Eu já notei que sua loucura é manha, mas não esqueça que doido também apanha”.

Nota do Blog – O Blog do Carlos Santos vai avançar no assunto. Aguarde.

Esta página fará uma série de reportagens sobre o caso. Pedro Carlos, já tratado jocosamente como "Pedrinho Doido", é arraia-miúda, um reles pau-mandado, como o próprio texto de Ana Cadengue aponta de forma translúcida.

O Blog do Carlos Santos vai mergulhar – com escafandro – nesse lamaçal.

Como nasceu a ideia, o início  de sua concepção, os ataques e os "desvios de finalidade", além da reação judicial de algumas vítimas, desmascaramento e as consequências dessa covardia serão abordados.

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Categoria(s): Paulo de Tarso Fernandes
domingo - 27/02/2011 - 10:58h

Grupo de Getúlio Rêgo empareda Carlos e Rosalba Ciarlini

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), articulador político de fato, do governo, ouviram o que não queriam ouvir. Foi à semana passada, numa conversa reservada.

O deputado estadual Getúlio Rêgo (DEM) quer mudanças na  política de ocupaçao de cargos em Pau dos Ferros, seu epicentro político.

A cidade comandada por seu filho, Leonardo Rêgo (DEM), tem postos comissionados do Estado fatiado meio a meio com o deputado estadual Raimundo Fernandes (PMN). Getúlio deixou claro que seu grupo não aceita a divisão.

Cobra demissão de nomes já indicados por Raimundo e o monopólio das escolhas daqui para a frente.

Em face desse desentendimento, Getúlio já freou até mesmo sua escolha para ser o líder governista na AL. A princípio, não aceita.

Uma decisão favorável, só após o atendimento de suas ponderações. Ou exigências. Depende de como Carlos e Rosalba entenderem.  

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Categoria(s): Sem categoria
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domingo - 27/02/2011 - 10:37h

Pelada de subúrbio


Nova Iguaçu, quatro horas da tarde, sábado de sol. Dois times suam a alma numa pelada barulhenta; o campo em que correm os dois times abre-se como um clarão de barro vermelho cercado por uma ponte velha, um matagal e uma chácara silenciosa, de muros altos.

A bola, das brancas, é nova e rola como um presente a encher o grande vazio de vidas tão humildes que, formalmente divididas, na verdade, juntam-se para conquistar a liberdade na abstração de uma vitória.

Um chute errado manda a bola, pelos ares, lá nos limites da chácara, de onde é devolvida, sem demora, por um arremesso misterioso. Alguns minutos mais tarde, outra vez a bola foi cair nos terrenos da chácara, de onde voltou lançada com as duas mãos por um velhinho com jeito de caseiro.

Na terceira, a bola ficou por lá; ou melhor, veio mas, cinco minutos depois, embaixo do braço de um homem gordo, cabeludo, vestido numa calça de pijama e nu da cintura para cima. Era o dono da chácara.

A rapaziada, meio assustada, ficou na defensiva, olhando: ele entrou, foi andando para o centro do campo, pôs a bola no chão e, quando os dois times ameaçavam agradecer, com palmas e risos, o gesto do vizinho generoso, o homem tirou da cintura um revólver e disparou seis tiros na bola.

No campo, invadido pela sombra da morte, só ficou a bola, murcha.

Armando Nogueira
(1927-2010) – Jornalista, escritor, cronista nascido no Acre.

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Categoria(s): Blog
domingo - 27/02/2011 - 09:29h

Só Rindo (Folclore Político)


Corra que a Federal vem aí

Candidato a deputado federal, o empresário Mário Rosado – filho do prefeito prefeito mossoroense por três vezes, Dix-huit Rosado – faz mais uma caminhada no corpo a corpo.

Na blitz pelo voto,o corpulento Mário é sistematicamente abordado por pessoas à cata de dinheiro. Uma "ajuda" para pagar a energia eletrica, comprar botijão de gás, comprar um remédio ou com outras razões bizarras.

Em plena luz do dia ou à noite, a ladainha é a mesma.

Para se desvencilhar de quem quer que ele meta a mão no próprio bolso, o candidato mão-de-vaca parte pro terrorismo:

– Meu amigo, tenha cuidado. Olha a Polícia Federal aí, homem.

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Categoria(s): Blog
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domingo - 27/02/2011 - 09:16h

Bandido está solto e polícia vai em “cana” no RN


Num estado em que os índices de violência não param de crescer, como o Rio Grande do Norte, bandido está na rua e viatura da polícia é recolhida.

Duvida?

Veja a foto aí acima.

Carros alugados ao Estado, para uso como veículo da Segurança Pública, foram em "cana" por falta de pagamento na gestão passada e na atual.

Francamente.

Nãm!

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Categoria(s): Administração Pública
domingo - 27/02/2011 - 04:26h

Febre


De sumir o gosto, febre.

De sentir o frêmito, febre.

De escalar o travo, febre.

De roer o osso, febre.

Enfim…

O gosto do frêmito no travo do osso.

Febrilmente… até o fim.

Clauder Arcanjo é escritor e poeta

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Categoria(s): Nélter Queiroz
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domingo - 27/02/2011 - 04:24h

A fama pelas costas


– Olha lá a Mulher Melancia! – comenta um homem com seu colega.

Viro-me no saguão do Aeroporto de Congonhas e vejo ao longe, de costas, três mulheres com bundas descomunais.

– Como você sabe que é ela? – pergunta o rapaz ao amigo.

A pergunta faz sentido. Eram três mulheres de costas. Três bundas, todas assemelhadas.

– De frente, eu talvez não reconhecesse – brinca ele. – Mas desse ângulo não tem erro.

Ele estava convicto. Esqueci do assunto e fui tomar um capuccino na Kopenhagen. Uma das atendentes estava eufórica.

– A Andressa passou por aqui. Fui lá tirar foto com ela!

Com que então era mesmo a Mulher Melancia. Dia desses chegou a biografia de Enoli Lara, que no desfile na União da Ilha de 1989 protagonizou um nu frontal, provocando a proibição da "genitália desnuda" no carnaval. 

Ela é uma das precursoras das mulheres-fruta, ao lado de Rita Cadillac e Gretchen. Não por acaso a contracapa de "Trilogia do prazer – A sacerdotisa do sexo" estampa o bundão dela. Certa vez Tonia Carrero apresentou-a a Verissimo:

– Você agora vai conhecer uma bunda pensante.

Ela protagonizou um processo inédito na Justiça por uso indevido de imagem. À sua revelia, fotografaram-na de costas, na praia. A imagem de biquíni foi parar num comercial do antigo Banerj.

Enoli processou a agência, mas a empresa exigiu que ela comprovasse que era ela, já que não se via o rosto. Seu advogado requisitou o serviço de um cirurgião plástico, que fez fotografias médicas, semelhantes à foto do anúncio, com o mesmo biquíni e na mesma praia.

Em seguida, foi feito um estudo comparando os fotos com a propaganda, ficando caracterizado que tinham "características anatômicas similares". Ou seja, era a mesma bunda.

O processo criou jurisprudência: "Assim se compreende como imagem não apenas o semblante, mas partes distintas do corpo", escrevem Álvaro Antonio do Cabo e Notaroberto Barbosa em "Direito à própria imagem".

No caso da Mulher-Melancia o sujeito nem precisou recorrer a um especialista para afirmar que era ela.

Mauro Ventura é jornalista de O Globo.

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Categoria(s): Nair Mesquita
domingo - 27/02/2011 - 03:16h

Pensando bem…


"Os governos arbitrários vivem rasteiramente da mediocridade, da adulação, da mentira, da injustiça, da crueldade, da desonra. A palavra os aborrece, porque a palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade."

Rui Barbosa

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Categoria(s): Pensando bem...
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