O deputado estadual Dison Lisboa (PSD) apresentou-se espontaneamente à noite passada, após ser cientificado de decisão judicial (veja AQUI) que determinava sua prisão. Ele encontra-se preso no Comando Geral da PolÃcia Militar, em Natal.
Apresentou-se em Goianinha, onde foi prefeito, à madrugada deste sábado (1º). Estava acompanhado por dois advogados e sua prisão foi formalizada pelo delegado Wellington Guedes.
Na manhã deste sábado, o deputado que é lÃder do Governo Robinson Faria (PSD) na Assembleia Legislativa, emitiu nota através de sua assessoria, para se posicionar sobre o assunto. Disse que “ao tomar conhecimento, pela imprensa, na noite da sexta-feira (30), de decisão judicial em seu desfavor proferida pela Vara Única de Goianinha, entrou em contato com autoridades policiais e apresentou-se imediatamente.”
Liberdade parcial
Acrescentou: “Dison está convicto do seu direito de responder em liberdade pois encontram-se pendentes de julgamento recursos junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) e STJ (Superior Tribunal de Justiça).”
O deputado vai recorrer ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Disse, na mesma nota, que “reitera seu respeito à Justiça e espera confiante o restabelecimento do seu direito de recorrer em liberdade e provar sua inocência. Lembrando que a determinação desta sexta é de que ele cumpra a pena em regime semi aberto, podendo realizar suas atividades normalmente durante o dia, recolhendo-se no perÃodo da noite.”
“Exemplo” em BrasÃlia
A situação de Dison é delicada e é histórica no Rio Grande do Norte, mas não no Brasil. Há um precedente “novinho em folha”, que serve de alento para ele.
Esta semana, em BrasÃlia, a Justiça autorizou o deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) a voltar à Câmara Federal para trabalhar normalmente. À noite, precisa se recolher ao PresÃdio da Papuda no Distrito Federal – veja reportagem AQUI.
O deputado foi condenado a 7 anos e dois meses por falsificação de documento público quando era prefeito do municÃpio de Três Rios, no Rio de Janeiro, em 2002, e tinha solicitado trabalhar porque foi condenado ao regime semiaberto.
Dison tentará o mesmo benefÃcio constrangedor e inquietante para a maioria dos brasileiros. Ele tem condenação de 5 anos e oito meses por apropriação de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio, quando era prefeito de Goianinha. A decisão de prendê-lo foi da juÃza Ana Karina de Carvalho Costa Carlos, de Goianinha.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter clicando AQUI.
“Esta semana, em BrasÃlia, a Justiça autorizou o deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) a voltar à Câmara Federal para trabalhar normalmente. À noite, precisa se recolher ao PresÃdio da Papuda no Distrito Federal.”
VIROU MODA!
Quando é que no Brasil, preso por prática de corrupção, LADROAGEM, receberá o mesmo tratamento que é dispensado ao Chico Picardia quando furta um pacote de biscoitos?
O pior é que estes presos são recolhidos, no Rio Grande do Norte, não a prisões comuns, mas a locais onde desfrutam de ar condicionado, alimentação dos melhores restaurantes e segurança total.
ATÉ QUANDO, MEU DEUS?
////////
EM QUE MILÊNIO OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS?
Respondo: quando o morcego doar sangue o saci cruzar as pernas!
Ps. Assisti a serie sobre Pablo Escobar e iniciei hoje assistir El Chapo; não muita diferença do atual sistema politico brasileiro!
O BRASIL É UMA VERGONHA MUNDIAL… E NÓS BRASILEIROS…. NEM SE FALA !!!!
Tipico de paÃs de terceira.
Enquanto Zé Peido de Cuscuz rouba um botijão de gaz e vai parar na cadeia publica, deputado estadual rouba milhares de reais e é hospedado no quartel da policia militar.
A desigualdade começa por ai.
Eis ai um dos milhares de motivos para população se revoltar e dar bananas aos poderes executivo, legislativo e judiciário.
Com justa razão.
Não há nenhuma diferença entre o ladrão acima, e o ladrão Zé Peido de Cuscuz.
Se alguém acha que há, por favor escreva AQUI
___________________________________________
Existem ”Ns” vantagens em ser politico.
Dentre elas, receber tratamento diferenciado quando é condenado por roubo.
Eita ”paizin”’ de terceira, né não?