“Meu pai sempre dizia: não levante a sua voz, melhore os seus argumentos.”
Desmond Tutu
Jornalismo com Opinião
“Meu pai sempre dizia: não levante a sua voz, melhore os seus argumentos.”
Desmond Tutu
O União Brasil, partido do prefeito reeleito Allyson Bezerra, foi a legenda que mais fez vereadores à próxima legislatura (sete), além de ser campeão de votos, nas eleições deste domingo (06). Somou 40.550 votos (27,82%).
Em 2020, na oposição, inscrito no Solidariedade, Allyson foi eleito prefeito, seu partido foi campeão de votos e elegeu quatro vereadores. Agora, candidato à reeleição, repetem-se os três feitos.
Além disso, União Brasil, PSD, Solidariedade, Rede e Republicanos que fazem parte do leque de siglas em torno do prefeito, somaram ao todo 95.191 votos. Desempenho muito acima de qualquer grupo adversário.
A Federação Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB), por exemplo, que apoiava candidatura a prefeito do vereador Lawrence Amorim (PSDB), somou apenas 13.396 votos.
Veja abaixo o desempenho à vereança, de cada partido, nas eleições 2024 em Mossoró, além do número de eleitos:
União Brasil – 40.550 (27,82%) – Sete eleitos
PSD – 26.384 (18,1%) – Cinco eleitos
Solidariedade – 15.990 (10,97%) – Dois eleitos
PL – 14.208 (9,75%) – Dois eleitos
PT – 11.457 (7,86%) – Dois eleitos
PSDB – 8.612 (5,91%) – Um eleito
MDB – 7.989 (5,48%) – Um eleito
REDE – 7.034 (4,83%) – Um eleito
Republicanos – 5.233 (3,59%)
Avante – 4.189 (2,87%)
PV – 1.542 (1,06%)
PP – 1.121 (077%)
Cidadania – 1.007 (0,69%)
PC do B – 397 (0,27%).
Leia também: Allyson vence com 113.121 votos e 97.006 de maioria sobre 2º colocado
Leia também: Câmara de Mossoró tem 8 reeleitos e 13 novos parlamentares
Leia também: Conheça um pouco das últimas 14 eleições municipais de Mossoró
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
O vereador Lawrence Amorim (PSDB) divulgou carta ao povo de Mossoró, na noite de hoje (6). Nela, avalia a campanha à Prefeitura de Mossoró, faz agradecimentos, reconhece o resultado das urnas e promete oposição responsável. Segue a carta:
Querido povo de Mossoró,
Fizemos uma campanha responsável, propositiva, pé no chão. Sem vender ilusões nem brincar com as dores da população. Apesar de já ter sido duas vezes prefeito e de ser vereador e presidente da Câmara Municipal, disputar a Prefeitura de Mossoró foi o maior desafio da minha vida política. Desafio que valeu a pena.
Debatemos ideias, confrontamos projetos e apresentamos soluções para o momento delicado que vivemos, em que faltam serviços públicos de qualidade e sobra desrespeito aos servidores e às famílias que mais precisam da Prefeitura.
Em resposta a essa dura realidade, oferecemos nossa contribuição ao debate político de Mossoró. Nosso programa de governo foi elaborado a muitas mãos, sem promessas vazias ou soluções mágicas, mas propostas reais para um governo popular, capaz de enfrentar os problemas que afligem nosso povo.
O sentimento que partilho é de gratidão. Obrigado a todos e a todas que acreditaram no nosso projeto; obrigado à nossa companheira de chapa, Carmem Júlia; aos candidatos e às candidatas do nosso grupo à Câmara Municipal; a todas as lideranças políticas que estiveram conosco. Enfim, a todos e a todas que estiveram conosco nessa caminhada eleitoral de 2024.
Em especial, expresso gratidão aos 16.115 corações e mentes que, neste domingo (6), depositaram o 45 na urna como esperança de um futuro melhor para Mossoró. Democrata que sou, respeito a decisão da maioria e, de cabeça erguida e com fé em Deus, continuaremos firmes, em uma oposição responsável, a trabalhar por um futuro melhor para as famílias mossoroenses.
Muito obrigado!
Lawrence Amorim
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Anote aí: o prefeito Allyson Bezerra (UB) está reeleito com a marca de 113.121 votos (78,02%), total fechado às 19h55 deste domingo (06). O resultado da apuração mostra outros números impressionantes do triunfo dele ao lado do vice Marcos Medeiros (PSD). É uma vitória sem comparativos na história política de Mossoró.
Além de vencer com obtendo mais de 100 mil votos, ele impôs maioria sobre o segundo colocado e presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim (PSDB), de 97.006 votos. Sobre o terceiro colocado, o ex-vereador Genivan Vale (PL), atingiu o patamar de 102.102 votos.
Chegou a 31.869 votos a soma da votação dos seus quatro adversários – num universo de 144.990 votos válidos.
Veja abaixo, os números da reeleição de hoje e os que marcaram sua eleição em 2020:
2024
– Allyson Bezerra (UB) – 113.121 votos (78,02%)
– Lawrence Amorim (PSDB) – 16.115 votos (11,11%)
– Genivan Vale (PL) – 11.019 votos (7,60%)
– Victor Hugo (UP) – 4.375 votos (3,02%)
– Irmã Ceição (PRTB) – 360 votos (0,25%)
– Branco –3.059 (1,99%)
– Nulo – 5.864 (3,81%)
– Válidos – 144.990 (94,20%)
– Eleitores Aptos – 184.856
– Abstenção – 30.493 (16,50%)
– Maioria pró-Allyson Bezerra de 97.006 votos.
2020
– Allyson Bezerra (SDD) – 65.297 (47,52%)
– Rosalba Ciarlini (PP) – 59.034 (42,96%)
– Isolda Dantas (PP) – 8.051 (5,86%)
– Cláudia Regina (DEM) – 4.046 (2,94%)
– Professor Ronaldo Garcia (Psol) – 611 (0,44%)
– Irmã Ceição (PTB) – 378 (0,28%)
– Branco – 2.282 (1,57%)
– Nulo – 6.052 (4,15%)
– Válidos – 137.417 (94,28%)
– Eleitores Aptos – 175.932
– Abstenção – 30.181 (17,15%)
– Maioria pró-Allyson Bezerra de 6.263 (4,56%).
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Do G1
O segundo turno das eleições municipais de Natal será disputado entre Paulinho Freire (União Brasil) e Natália Bonavides (PT). Os dois candidatos foram os mais votados neste domingo (6).
Com 100% das seções totalizadas, Paulinho teve 44,08% dos votos válidos, contra 28,44% de Natália. Carlos Eduardo (PSD) terminou na terceira posição, com 23,95%.
O último pleito em Natal que teve segundo turno foi em 2012, quando Carlos Eduardo derrotou Hermano Morais, então no PMDB.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Concluída a apuração dos votos a vereador em Mossoró, bem como à Prefeitura. Vamos ver como ficou a lista dos eleitos e reeleitos.
O campeão de votos é o ex-vereador Petras Vinícius (PSD), com 4.638 votos.
O leque partidário do governismo fez 15 vereadores e a maior bancada, que é a do União Brasil (UB), legenda do prefeito reeleito Allyson Bezerra. O UB teve a vitória de sete candidatos (todos vereadores reeleitos).
Na oposição, com seis eleitos, a campeão de votos foi a vereadora reeleita Marleide Cunha (PT), com 3.408 votos.
Na relação dos 21 vitoriosos, oito reeleitos. Portanto, a Câmara Municipal de Mossoró terá a partir de janeiro do próximo ano um elenco de 13 novatos. Porém, entre eles, alguns estão de volta, como o próprio Petras Vinícius e Alex do Frango (PSD).
Confira a lista completa dos eleitos:
Petras Vinícius (PSD) – 4.638 votos – Eleito/Governista
Thiago Marques (Solidariedade) – 4.272 votos – Eleito/Governista
Joao Marcelo (PSD) – 4.125 votos – Eleito/Governista
Lucas das Malhas (UB) – 3.504 votos – Reeleito/Governista
Vavá Marinho (Rede) – 3.461 votos – Eleito/Governista
Marleide Cunha (PT) – 3.408 votos – Reeleita/Oposição
Alex do Frango (PSD) – 3.363 votos – Eleito/Governista
Jailson Nogueira (PL) – 3.350 votos – Eleito/Oposição
Wiginis do Gás (UB) – 3.214 votos – Reeleito/Governista
Vladimir de Cabelo de Negro (PSD) – 3.109 votos – Eleito/Governista
Genilson Alves (UB) – 3.038 votos – Reeleito/Governista
Raério Cabeção (UB) – 2.964 votos – Reeleito/Governista
Tony Cabelos (UB) – 2.739 votos – Reeleito/Governista
Mazinho do Saci (PL) – 2.654 votos – Eleito/Oposição
Plúvia Oliveira (PT) – 2.599 votos – Eleita/Oposição
Ozaniel Mesquita (UB) – 2.241 votos – Reeleito/Governista
Ricardo de Dodoca (UB) – 2.226 votos – Reeleito/Governista
Kayo Freire (PSD) – 1.938 votos – Eleito/Governista
Cabo Deyvison (MDB) – 1.766 votos – Eleito/Oposição
John Kenneth (Solidariedade) – 1.730 votos – Eleito/Governista
Dr. Cubano (PSDB) – 1.515 votos – Eleito/Oposição
Votos em branco – 2,31%)
Nulos – 3,00%)
Válidos – 94,69%)
Quociente Eleitoral – 6.939
Nota do Blog – Depois dissecaremos de forma mais amiúde esse elenco de vitoriosos e outros aspectos dessa dificílima eleição.
Veja AQUI como foi a eleição para vereador em 2020, quando foram eleitos 17 novatos para 23 vagas.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
A médica Raquel Lemos (PP) e o odontólogo Richard Vannute (Podemos) estão eleitos a prefeita e vice-prefeito em Alto do Rodrigues. Desbancam, nas urnas, um poderio político de várias décadas. Fazem história os dois jovens profissionais da saúde.
Eles venceram a chapa Abelardo Neto (UB) e Nayra Baracho (PSDB), candidatos governistas. Abelardo Neto é herdeiro político do ex-prefeito Abelardo Rodrigues Filho (UB), que já governou o município seis vezes.
A chapa oposicionista somou 5.421 votos (54,75%) contra 4.481 votos (45,25%) dos candidatos do governo municipal.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Vitória suada e histórica em Olho d’Água do Borges, região Oeste do RN. O vice-prefeito dissidente Antonimar Amorim (UB) venceu a candidata governista Laíze Sales (PP) por apenas um voto de diferença. Isso mesmo.
Ele obteve 2.178 (50,01%) dos votos válidos, enquanto ela – candidata da prefeita Maria Helena, empalmou 2.177 (49,99%).
Antonimar já tinha sido prefeito eleito em 1982, portanto há 42 anos. Depois, colecionou quatro derrotas à municipalidade: 1992, 2000, 2004 e 2012. Em 2016 e 2020 foi vice de Maria Helena.
Agora, excluído da chapa formada por ela, venceu a escolhida pela governante.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Às 18h e 45 minutos deste domingo (06), o prefeito mossoroense Allyson Bezerra (UB) teve o nome apontado como reeleito pelo sistema de apuração oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o “Divulga.”
Segundo a página do TSE, o prefeito está com vitória “matematicamente definida.”
Com 66,67% das urnas apuradas, ele já tinha somado àquele momento o total de 74.766 votos (78%).
Estimativa de passar dos 100 mil votos vai se confirmar.
Clique AQUI e siga acompanhando a apuração dos votos.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe a apuração oficial de qualquer município, no país, através da plataforma on-line do próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
Clique AQUI.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Como faço há décadas, outra vez anuncio meus candidatos num pleito eleitoral.
Estou em Mossoró.
Hoje (domingo, 6 de outubro de 2024, votei nos seguintes nomes a vereador e prefeito:
Vereador – João Marcelo (PSD)
Prefeito – Allyson Bezerra (UB)
Votos repetido, como escolhidos em 2020 (veja AQUI), no dia 15 de novembro.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF/RN) identificaram um homem foragido da Justiça durante uma abordagem a um veículo particular suspeito de compra de voto. A abordagem aconteceu no bairro Belo Horizonte, em Mossoró.
O MPRN recebeu informações do 33º cartório eleitoral relatando uma aglomeração suspeita de pessoas. As informações indicavam que no local estaria acontecendo compra e venda de votos. A verificação dos fatos foi feita pela promotoria eleitoral, com apoio da Polícia Rodoviária Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRN (GAECO).
Ao chegar ao local, foi realizada a abordagem de um veículo. No interior do automóvel foram encontrados mais de dois mil reais, em espécie, um cartão corporativo da Câmara Municipal de Mossoró, um rádio transmissor e material de campanha. O documento do automóvel indicava ainda que ele pertencia a um deputado estadual.
Após a abordagem, as duas pessoas ocupantes do veículo foram conduzidas à Polícia Federal. Na ocasião, foi constatado que uma das pessoas havia apresentado um número de CPF falso. Realizada a sua identificação criminal, constatou-se a existência de 3 mandados de prisão em aberto, em desfavor do suspeito.
O material apreendido foi encaminhado à Delegacia de Polícia Federal em Mossoró e o foragido será entregue à disposição da Justiça.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, em pelo menos nove deles já se sabe há meses quem serão os vencedores à prefeitura. Nada de bola de cristal em questão. Na verdade, um detalhe comum a todos. Em cada um desses nove municípios só existe uma candidatura a prefeito.
Os dados são da Justiça Eleitoral, que aponta a região Oeste do RN como celeiro da ‘harmonia’ municipal, com candidatos sem adversários em sete municípios: Frutuoso Gomes, Lucrécia, Pilões, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz e Serrinha dos Pintos. O Seridó é representado pelos outros dois: Coronel João Pessoa e São José do Seridó.
Vamos à lista:
Acari – Fernando Bezerra (Republicanos)
Coronel João Pessoa – Maria de Fátima Alves da Costa (UB)
Frutuoso Gomes – Ismael Severino Juvêncio de Araújo (MDB)
Lucrécia – Antônio Walter de Araújo (PP). Um detalhe é que a Câmara Municipal, com apenas nove vagas, tem dez candidatos a vereador. O acordão permitiu apenas um nome a mais do que as vagas existentes.
Pilões – Maria Madalena de Souza (MDB)
Rafael Godeiro – Ludmila Carlos Amorim de Araújo Rosado (MDB)
Riacho da Cruz – Marcos Aurélio de Paiva Rêgo (PP)
São José do Seridó – Jackson Dantas (MDB)
Serrinha dos Pintos – Rosânia Maria Teixeira Ferreira (UB)
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Por Carlos Santos
Como fazemos há várias eleições municipais de Mossoró, postamos um resumo de pleitos ao longo das últimas décadas. Neste 6 de outubro de 2024, novamente apresentamos reportagem especial para fomento ao bom debate, disseminação de informações importantes e para aguçar a curiosidade de interessados em geral.
O levantamento atualizado de resultados e cenários políticos das eleições municipais de Mossoró começa por 1968, até o ano de 2020, eleições que ensejaram a eleição do jovem deputado estadual Allyson Bezerra (SDD, hoje no UB), num embate tenso e renhido.
Ao todo, nós viajamos juntos por 14 eleições municipais – o que compreende 56 anos de história.
O esforço é no sentido de continuarmos ofertando produto diferenciado aos nossos webleitores. Fruto de muita pesquisa e levantamento em arquivo próprio, além de outras fontes, bem como a colaboração de pessoas interessadas no tema.
Ao mesmo tempo, reitero que no uso de dados parcial ou por completo, não esqueça de citar a fonte. É uma questão de ordem legal, mas principalmente respeito ao trabalho árduo que realizamos em quase 40 anos de profissão e perto de completarmos 18 anos com o domínio Blog Carlos Santos.
Bom proveito:
Eleições de 1968:
– Antônio Rodrigues (Arena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelha) – 11.034 votos;
– Maioria pró-Antônio Rodrigues – 98 votos.
O pleito municipal de 1968 foi emblemático. Quem viveu essa disputa testemunhou (participou) da mais renhida campanha municipal mossoroense de todos os tempos.
A vitória de “Toinho do Capim” (Antônio Rodrigues) foi comandada nas últimas 72 horas pelo ex-governador Aluízio Alves, que fez mais de 170 comícios-relâmpagos, com resultado tida até então como improvável, sobre Vingt-un Rosado.
O líder enfrentou e contrariou grupo de aliados locais na escolha de Toinho, pois desejavam o médico Cid Duarte, filho do senador Duarte Filho, como candidato a prefeito.
*Fonte: Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense.
Eleições de 1972:
– Dix-huit Rosado (Arena) – 16.194;
– Lauro Filho (MDB) – 11.995;
– Brancos – 205;
– Nulos – 296;
– Maioria Pró-Dix-huit Rosado – 4.199 votos.
O eleitorado habilitado ao voto era de 28.690. Dix-huit venceu as eleições tendo o professor Canindé Queiroz como vice, deixando para trás a chapa Lauro Filho-Emery Costa avalizada pelo aluizismo.
Os Rosados, com a vitória, retomavam o poder em Mossoró, após o hiato provocado pelo feito de Antônio Rodrigues de Carvalho em 1968, que suplantou Vingt-un Rosado nas urnas por apenas 98 votos de maioria.
*Colaboração de levantamento de números de Bruno Barreto.
Eleições de 1976:
– João Newton da Escóssia (Arena 1) – 20.165
– Leodécio Néo (MDB 1) – 10.840
– Assis Amorim (MDB 2) 6.970
– Antônio Rodrigues de Carvalho (Arena 2) – 1.327
– Maioria Pró-João Newton sobre a soma dos emedebistas – 2.355 votos.
Neste ano, o regime militar em curso produziu o casuísmo da “sublegenda”, permitindo que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato. Vivíamos fase do bipartidarismo (Arena e MDB). A ideia era sufocar a “oposição consentida”, feita pelo MDB, que possuía bem menor representatividade em todo o país, com condições raquíticas de lançar mais de um candidato a prefeito.
Em Mossoró, com melhor representatividade oposicionista, o MDB chegou até a apresentar duas candidaturas, mas o cunhado do líder Vingt Rosado (Arena), João Newton da Escóssia, levou a melhor com folga – tendo o empresário Alcides Fernandes, o “Alcides Belo”, como vice.
*Dados numéricos com colaboração do Blog do Barreto.
Eleições de 1982:
– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).
O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. A abstenção atingiu um recorde com 15.435 (23,02%) votantes.
Neste ano também ocorreram eleições para Governo do Estado, deputado estadual, deputado federal, além de uma vaga ao Senado e Câmara Municipal. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964. O mandato dos prefeitos/vereadores foi de 6 anos em vez de 4, como temos desde o pleito de 1988.
Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito, foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.
Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal, José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria no estado.
Eleições de 1988:
– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (6,44%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).
O eleitorado habilitado ao voto era de 80.397, em 275 secções. Compareceram 75.217 eleitores. As abstenções foram de 5.180 votantes. Pela primeira vez na história, dois integrantes da família Rosado disputam o voto diretamente, na luta pela Prefeitura de Mossoró.
Rosalba, mulher do então deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), leva a melhor em chapa ao lado do empresário Luiz Pinto (genro do vice-prefeito à ocasião, empresário Sílvio Mendes).
O prefeito Dix-huit Rosado, só no mês final de campanha anuncia seu apoio à Rosalba, num momento em que ela já tinha dianteira em relação a Laíre Rosado (PMDB) e de sua vice Rose Cantídio (PMDB).
Eleições de 1992:
– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Eleitores Aptos – 99.623
– Abstenção – 11.381 (11,42%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)
O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.
Tendo Sandra Rosado (PMDB) como vice, sua sobrinha e filha do irmão Vingt Rosado (deputado federal), Dix-huit retoma hegemonia política. Em 1988 os dois irmãos tinham rompido politicamente, devido o apoio de Dix-huit à Rosalba.
Eleições de 1996:
– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).
Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.
Rosalba tem vitória acachapante, graças principalmente ao desgaste do prefeito Dix-huit Rosado, que lançou o engenheiro e seu ex-secretário de Obras Valtércio Silveira como candidato governista. Sandra Rosado, dissidente do prefeito e tio, enveredou por candidatura próprio com a companhia do deputado estadual Francisco José (pai), mas experimentou resultado humilhante também.
Eleições de 2000:
– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).
Existiam 127.894 eleitores aptos, mas compareceram 110.726. As abstenções atingiram 17.168 (13.42%), com 104.574 (94.44%) sendo a votação nominal em 358 urnas.
Rosalba foi candidata utilizando o novo instituto da reeleição. Enfrentou o grupo da adversária e prima Sandra Rosado, que temendo novo fracasso direto apostou no nome da enfermeira (e prima) Fafá Rosado, que nunca disputara uma campanha eleitoral.
Num comparativo com as eleições de 1996, esses números guardam uma preciosidade. Rosalba obteve menos votos do que na eleição anterior.
Enquanto em 96 tinham sido 57.407 em eleitorado de 114.218 aptos, em 2000 – contra Fafá, conseguiu 57.369 num contingente de 127.894 aptos. Ou seja, 38 votos a menos, apesar de aumento de 13.676 votantes.
Eleições de 2004:
– Fafá Rosado (PFL) – 57.743 (49,06%);
– Larissa Rosado (PMDB) – 34.688 (29,45%);
– Francisco José (PSB) – 21.210 (18,02%);
– Crispiniano Neto (PT) – 4.083 (3,47%);
– Brancos – 2.063 (…);
– Nulos – 5.708 (…);
– Abstenção – 17.376 (12%);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 23.075 (19,61%).
Existiam 143.235 eleitores aptos, mas compareceram 125.475. As abstenções atingiram 17.376 (12%).
Nesta eleição, Fafá foi cooptada pelo primo Carlos Augusto para ser candidato do seu grupo, na sucessão de Rosalba. Venceu com relativa facilidade à deputada Larissa Rosado, filha de Sandra.
Eleições de 2008:
– Fafá Rosado (PFL) – 65.329 (53,01%);
– Larissa Rosado (PSB) – 46.149 (37,44%);
– Renato Fernandes (PR) – 11.306 (9,17%);
– Heronildes Bezerra, “Heró” (PRTB) – 464 (0,38%);
– Brancos – 3.678 (2%);
– Nulos – 7.400 (5%);
– Abstenção – 18.701 (12%)
– Maioria pró-Fafá Rosado de 19.018 (16%).
Existiam 153.027 eleitores aptos, mas compareceram 134.326. Desse volume, 123.248 foram considerados válidos. As abstenções atingiram 18.701 (12%). Existiam 416 seções eleitorais.
Outra vez a força do rosalbismo e estrutura da Prefeitura deixaram a filha de Sandra Rosado, a deputada estadual Larissa Rosado, em segundo lugar.
Eleições de 2012:
– Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%);
– Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%);
– Josué Moreira – 1.932 (1,43%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 948 (0,70%);
– Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%);
– Brancos – 2.323 (1,61%);
– Nulos – 6.737 (4,68%);
– Abstenção – 21.122 (12,80%);
– Maioria pró-Cláudia Regina de 5.295 (3,93%).
Existiam 164.975 eleitores aptos. Desse volume, 134.793 (93,70%) foram considerados válidos a prefeito, 137.463 votos válidos à Câmara Municipal, entre votos diretos aos candidatos (283 ao todo) e os votos de legenda. O comparecimento ocupou 460 secções organizadas pela Justiça Eleitoral.
As abstenções atingiram 21.122 (12,80%).
A chapa Cláudia Regina-vice Wellington Filho (PMDB), apesar de eleita por pouca margem de votos em relação à Larissa Rosado (PSB)-vice Josivan Barbosa (PT), terminou sendo cassada em 4 de dezembro de 2013, quando faltava poucas semanas para completar o primeiro ano de gestão. Vereadora, recebera maciço apoio das estruturas da Prefeitura e do Governo do Estado, ocupados respectivamente pelas aliadas Fafá Rosado (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM).
Eleições de 2014 (Pleito Suplementar):
– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);
– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3,88%);
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);
– Brancos – 4.428 (3,29%);
– Nulos – 15.000 (11,15%)
– Abstenção – 30.429 (18,45%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de 31.862 (25,76%).
A apuração apontou ao final o total de 134.511 (81,55%) votos válidos, no dia 4 de maio de 2014. Mossoró tinha 164.940 eleitores aptos ao voto.
Houve alto percentual de abstenção, com 30.429 (18,45%) votos. Foi a primeira eleição suplementar da história de Mossoró, em face da cassação e afastamento da prefeita eleita em 2012, Cláudia Regina (DEM), no dia 4 de dezembro de 2013. Ela ainda tentou concorrer no pleito suplementar, mas não obteve registro e seu partido não promoveu substituição.
A Justiça Eleitoral tinha colocou em funcionamento 514 urnas eletrônicas distribuídas pelos 72 locais de votação durante o pleito. Pela primeira vez, também, foi utilizado o sistema biométrico de identificação do eleitor. Foram juízes no pleito os magistrados Ana Clarisse Arruda (34ª Zona) e José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona).
Eleições de 2016:
– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) – 1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).
O pleito municipal de 2016 foi marcado por um acontecimento incomum, em se comparando com diversas eleições anteriores desde o fim dos anos 80 do século passado: o clã Rosado juntou suas principais forças, que se digladiavam há quase 30 anos.
O grupo da ex-prefeita (três vezes), ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) atraiu o sistema da prima e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), numa aliança que parecia não ter adversários.
Mas, o movimento “Mossoró Melhor” que começou a se desenhar em meados de 2015, em costura dos empresários Michelson Frota, Tião Couto e Jorge do Rosário, acabou apresentando chapa que cresceu dentro da própria disputa, ameaçando uma “vitória certa” de Rosalba e sua vice Nayara Gadelha (PP).
A campanha teve ainda pela desistência (AQUI) de candidatura do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que tinha sido eleito em maio de 2014 à municipalidade, em eleição suplementar. Com altos índices de reprovação, custou a tomar essa decisão, quando tudo indicava bem antes da campanha, que não teria a menor condição de competir.
Veja clicando AQUI, uma série de matérias especiais que resumem como foi essa disputa vencida por Rosalba e Nayara.
Eleições de 2020:
– Allyson Bezerra (SDD) – 65.297 (47,52%)
– Rosalba Ciarlini (PP) – 59.034 (42,96%)
– Isolda Dantas (PP) – 8.051 (5,86%)
– Cláudia Regina (DEM) – 4.046 (2,94%)
– Professor Ronaldo Garcia (Psol) – 611 (0,44%)
– Irmã Ceição (PTB) – 378 (0,28%)
– Branco – 2.282 (1,57%)
– Nulo – 6.052 (4,15%)
– Válidos – 137.417 (94,28%)
– Eleitores Aptos – 175.932
– Abstenção – 30.181 (17,15%)
– Maioria pró-Allyson Bezerra de 6.263 (4,56%).
O êxito nas urnas de Allyson Bezerra, eleito deputado estadual em 2018, foi emblemático. Sua vitória teve enredo de grande dramaticidade durante toda a campanha e na apuração, também. Com problemas no processo de contabilização eletrônica da Justiça Eleitoral, só após as 21 horas do dia 15 de novembro é que houve anúncio oficial do resultado.
Ele derrotou Rosalba Ciarlini (PP), que estava em seu quarto mandato como prefeita, além de ter sido senadora e governadora. Era considerada imbatível, não obstante grande desgaste.
Allyson era um ‘azarão’, sendo tratado com chacotas no governismo – onde termos como “deputadozinho”, “doido”, “idiota” e “lesado” substituíam seu nome nos diálogos em redes sociais e cotidiano de gestores e aliados.
Na campanha, ele enfrentou além do de Rosalba, seu nome e estrutura municipal, adversários mais tradicionais que terminaram se juntando à própria Rosalba Ciarlini, nos últimos dias de campanha, para combater seu crescimento e iminente vitória – que se confirmou.
A campanha atípica, também teve uma carga emocional adicional, pois Mossoró e país viviam a atmosfera pesada da Covid-19, com milhares de mortes. O próprio calendário eleitoral sofreu alteração e em vez do pleito acontecer no dia 4 de outubro, acabou se efetivando no dia 15 de novembro.
Allyson Bezerra, saída da zona rural, engenheiro, servidor federal concursado e que durante vida sempre estudou em escola pública, fazia história. Empalmou 65.297 (47,52%) votos, contra 59.034 (42,96%) da prefeita.
O resultado final apontou maioria de 6.263 votos, ou seja, 4,56 pontos percentuais.
Fracasso
Os demais concorrentes tiveram votação pífia.
A terceira colocada, deputada estadual Isolda Dantas (PT), empilhou apenas 8.051 (5,86%) votos.
Já a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) não passou de míseros 4.046 (2,94%) votos.
Professor Ronaldo Garcia (Psol) somou 611 (0,44%) votos e Irmã Ceição (PTB) teve microscópicos 378 (0,28%) votos.
Números
Os números definitivos das eleições a prefeito em Mossoró mostraram grande percentual de abstenções, num comparativo com o pleito anterior em 2016. Foram 30.181 (17,15%) eleitores ausentes, enquanto que em 2016 atingiu 22.683 (13,59%) votantes.
No pleito, 7.498 eleitores a mais do que em 2016 preferiram não votar em 2020, ou seja, 3,56 pontos percentuais a mais do que na votação municipal quatro anos antes.
Série Especial
Leia também: Comece a entender detalhes sobre a maior disputa eleitoral de Mossoró
Leia também: Mossoró pode ter abstenção de eleitores acima de 31 mil votos
Leia também: Veja detalhes e resultados das últimas eleições a vereador
Leia também: Saiba o eleitorado em cada um dos 167 municípios do RN
Leia também: Processo eleitoral vive seus três dias mais decisivos
Leia também: Conheça seu local de votação nas eleições de domingo no RN
Leia também: Veja detalhes de todas as 19 pesquisas eleitorais a prefeito de Mossoró
Leia também: Veja quem são os candidatos a prefeito e a vereador no RN
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Por Marcelo Alves
Por esses dias, muito se falou da “epidemia das bets” no Brasil. Não precisava ser dos mais atentos para notar que havia/há algo de podre no reino… do Brasil. São tantas bets na TV e patrocinando times de futebol que já não sabemos mais quem é quem. Jogadores estão envolvidos em apostas. “Influenciadores” e artistas metidos em lavagem de dinheiro e outros crimes. Gente presa. Tem um tal do “Tigrinho”. E, claro, amigos ou conhecidos perdendo o que têm; outros, o que nem têm. A epidemia, para a qual ainda não temos a vacina, adoeceu/viciou muitíssima gente.
Os números, que colhi de uma matéria da Deutsche Welle, são estarrecedores: “Um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em parceria com a AGP Pesquisas, mostrou que 63% de quem aposta no país teve parte da renda comprometida com as bets. Outros 19% pararam de fazer compras no mercado e 11% não gastaram com saúde e medicamentos. Esses dados refletem uma tendência preocupante, evidenciada ainda mais por um relatório divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (24/09), que revelou que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em sites de apostas esportivas, somente no mês de agosto. O valor equivale a 21,2% dos recursos distribuídos pelo programa no mesmo mês. Ainda segundo o banco, 24 milhões de brasileiros fizeram ao menos uma transferência deste tipo no país desde janeiro. A maioria dos apostadores tem entre 20 e 30 anos e gasta cerca de R$ 100 por aposta. Este valor sobe de acordo com a idade. Brasileiros acima de 60 anos gastam uma média de R$ 3 mil reais em bets”.
Quando gozava dos meus 20 anos, eu ainda arriscava apostas no futebol. ABC x América. Presencialmente, no estádio. Coisa pouca e o meu ABC não decepcionava. Mas essa onda não durou muito. Por temperamento sou econômico. Para além disso, um livro teve forte influência em mim: “O jogador” (1867) de Dostoiévski (1821-1881). Escrito para que o autor pagasse suas próprias dívidas de jogo, é uma pequena obra-prima, parcialmente autobiográfico, de quem entendia bem – ou mal, a depender do ângulo – de jogos e apostas.
A trama de “O jogador” gira em torno de Alexei Ivanovich, que, apaixonado (as paixões…), é introduzido no jogo pela manipuladora Polina Alexandrovna. Alexei torna-se “profissional”. Joga para sobreviver. E para “matar” a compulsão. A desgraça chega. No final, Alexei tem uma chance de redenção. Mas esse fim só retrata a loucura do vício: “Oh! Foi um notável exemplo de resolução: tinha perdido tudo, tudo… Saio do casino, olho… um florim repousava ainda na algibeira do meu colete: Ah! Ainda tenho com que jantar!, disse eu, mas depois de ter andado uns cem passos, mudei de opinião e voltei atrás. Pus esse florim no manque (dessa vez foi no manque) e, realmente, experimenta-se uma sensação especial quando, sozinho, num país estrangeiro, longe da pátria, dos amigos, não sabendo o que se vai comer nesse mesmo dia, se arrisca o último florim, o último, o último! Ganhei e, vinte minutos mais tarde, saí do casino com cento e setenta florins no bolso. É um fato! Eis o que pode por vezes significar o último florim! E se tivesse deixado ir abaixo, se não tivesse tido a coragem de me decidir?… Amanhã, amanhã, tudo estará acabado!…”.
Nelson Werneck Sodré, em “Síntese de história da cultura brasileira” (DIFEL, 1985), já lembrava que os gostos, hábitos, valores, ideias e atitudes – o agir do homem moderno – estavam cada vez mais condicionados pelos meios de comunicação de massa. Se então vivíamos a era do rádio, do cinema e da TV, hoje somamos o fenômeno, mais agudo, da Internet. A ação crescente desses meios de comunicação de massa – sobretudo a TV e a Internet – criam um certo tipo de “cultura”, a “cultura de massa”, cujas “características essenciais seriam a homogeneidade, a baixa qualidade e a padronização de gostos, ideias, preferências, motivações, interesses e valores”.
Dostoiévski é um autor cult. Dizer que é “pouco lido” no Brasil seria quase um eufemismo. Não faz parte da nossa “cultura das massas”. Mas procuro manter minha aposta nos grandes livros. Na influência destes sobre o público. É fato que o lançamento, em 1784, de “Os sofrimentos do jovem Werther”, de Goethe (1749-1832), provocou uma onda de suicídios na Europa. Longe de mim desejar a repetição de atos desesperadores. Pensava num relançamento “bombástico” de “O jogador” como fomentador da consciência dos malefícios das apostas/jogos. É muito arriscado?
Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL
G1
Em trabalho realizado pelo portal G1, veja abaixo, em cada link disponível, a relação de todos os candidatos a prefeito e vereador em todos os 167 municípios do RN:
Série Especial
Leia também: Comece a entender detalhes sobre a maior disputa eleitoral de Mossoró
Leia também: Mossoró pode ter abstenção de eleitores acima de 31 mil votos
Leia também: Veja detalhes e resultados das últimas eleições a vereador
Leia também: Saiba o eleitorado em cada um dos 167 municípios do RN
Leia também: Processo eleitoral vive seus três dias mais decisivos
Leia também: Conheça seu local de votação nas eleições de domingo no RN
Leia também: Veja detalhes de todas as 19 pesquisas eleitorais a prefeito de Mossoró
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Por Bruno Ernesto
Para que tanta pressa, se irão retardar o seu cortejo para poder lhe dar o último adeus ?
Como é interessante perceber que a busca da felicidade não depende exclusivamente de nós, como os autointitulados gurus da felicidade tanto pregam.
Não soa coerente com o que tantas pessoas consideram válido?
Perceba que se a receita infalível deles de fato funcionasse, haveria necessidade de tantos livros de autoajuda ou novas edições de tais receitas miraculosas?
Afinal, a felicidade plena muda com o tempo?
Evidente que ao longo da vida mudamos de opinião, temos novos desejos, novas metas de vida, nem mesmo as nossas amizades são perenes ou perpétuas. Vivemos de forma cíclica, de maneira que é mais que normal que mudemos de opinião e de metas.
Aliás, as metas não são feitas necessariamente para serem cumpridas.
Diria que, na maioria das vezes, são descumpridas de forma planejada. Não há nada de anormal, errado ou frustrante nisso.
Quem vive exclusivamente de metas são as equipes econômicas. E, veja só como anda a economia.
Veja que o fundamento invocado por tais gurus da felicidade transfere toda a infelicidade – ou não alcance da felicidade plena – para o indivíduo, como se fosse culpa exclusiva dos seus seguidores.
Ele terceiriza a infelicidade e a culpa do insucesso para o outro, como se a sua receita de felicidade fosse infalível.
Para eles, se você não é feliz e plenamente realizado, você é o único culpado por esse fracasso, pois não se esforçou o suficiente para alcançá-la e isso é terrível para os desavisados. Tem muita gente que acredita mais nisso que na própria razão.
É importante que tenhamos em mente que há vários tipos de felicidades e, duas delas, são altamente consideradas diariamente por nó, muitas vezes sem nem mesmo percebermos.
A felicidade eudaimônica, está relacionada ao bem estar com com base no esforço, ocupação ou trabalho, mesmo em situações nas quais podemos descansar e não fazer nada, porém optamos por mantermos ocupados, uma vez que esse tipo de felicidade vem da percepção de que temos algum potencial para a vida, ou mesmo um propósito que nos dá uma sensação de orgulho por concluir uma determinada tarefa, por mais simples que seja.
Essa é a razão pela qual tantas pessoas relutam em não deixar de trabalhar mesmo após se aposentar ou mantêm-se ocupadas durante as férias ou num período de descanso.
Já na felicidade hedônica, mantemo-nos com pensamento relativamente positivos e alegres, e o ócio é muito bem vindo para se alcançar a felicidade. Ainda que em certos momentos retomemos alguma atividade ou ocupação.
Entretanto, a diferença nodal entre elas é que a felicidade eudaimônica é a felicidade duradoura; enquanto a felicidade hedônica é a felicidade imediata.
O que se tem constatado, entretanto, é que a felicidade plena tem mais ligação com a felicidade coletiva.
Uma pergunta simples pode demonstrar o quão você se esforça e se importa com pequenos gestos e atitudes: por acaso, você é colaborativo no seu dia a dia?
Ao estacionar o seu veículo, eventualmente, você leva em consideração o outro motorista?
Estaciona trancando outro veículo ou uma garagem? A propósito, ocupa uma vaga exclusiva para idosos ou duas vagas de estacionamento?
Sempre que possível, gosto de relembrar o que Guimarães Rosa dizia sobre a felicidade: “Felicidade, só em raros momentos de distração.”
Se considerarmos o conceito de felicidade plena como sendo aquela que considera apenas as grandes vitórias, os grandes momentos de um indivíduo, tente enumerar quantas vezes você, de fato, se sentiu feliz com essas grandes conquistas.
Aliás, você tem alguma meta inalcançável?
Talvez você nem se lembre quando foi a última vez que lhe agradeceram por algo que você despretensiosamente fez de bom, gentil e, genuinamente, para colaborar com a coletividade ou para um desconhecido.
O que se tem visto com seriedade, é que a felicidade repousa mais na colaboração de todos, num movimento convergente, nas pequenas coisas do dia a dia, com atitudes voltadas para o interesse coletivo. Ou seja, para a felicidade coletiva.
Se você observar bem, os países com alto índice de desenvolvimento humano não são fortes apenas no campo econômico, mas também nos aspectos de desenvolvimento social e político.
Na Suíça, por exemplo, praticamente todos os meses há referendos e consultas à população para que decidam sobre todos os tipos de questões e, embora não seja uma exclusividade dos suíços, é necessário destacar que, se apenas a economia suíça fosse suficiente para proporcionar a felicidade plena, os demais aspectos pouco importariam, de fora que são as pequenas coisas que refletem e direcionam todo o nosso bem estar e conduz à plena felicidade. Pelo menos possibilita que seja tangível.
Um dos muitos exemplos disso foi o que Vincent van Gogh escreveu ao seu irmão Theodoro van Gogh, quando, em uma de suas muitas cartas, tentou convencê-lo a ir para a província holandesa de Drenthe e também tornar-se um pintor, e não apenas encorajá-lo, como fez a vida inteira, embora fosse o irmão mais novo de Vincent.
Se você tiver a oportunidade de visitar o museu Van Gogh em Amsterdã, verá inúmeras cartas trocadas entre os irmãos van Gogh, compartilhando não apenas as agruras, mas também o incentivo e, sobretudo, o raros e pequenos momentos de felicidade, os quais foram determinantes para que Vincent van Gogh seguisse como pintor.
Embora em vida Vincent van Gogh tenha sido considerado um louco e fracassado e, a despeito de toda polêmica que cerca a sua morte, podemos ver a sua felicidade em cada uma de suas telas com suas cores vibrantes: pequenas e constantes alegrias.
“Vamos lá, velho amigo, vem pintar comigo na baía, no campo de batatas. Vem caminhar comigo atrás do arado do pastor. Vem olhar a fogueira comigo, deixar soprar através de ti a tempestade que sopra através da baía. Fuja.” (Carta de Vincent a Theo van Gogh).
Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor
Por Odemirton Filho
Neste período de campanha eleitoral, apesar de gostar de conversar sobre política e eleições, praticamente não toquei no assunto, no máximo, escrevi algum texto sobre normas de Direito Eleitoral, abordando as consequências jurídicas de algum ilícito praticado no decorrer do pleito.
Todavia, aqui ou acolá, alguém puxava o assunto. Dia desses, lá pelas bandas da cidade de Grossos, um homem simples, tratador de cavalos, disse-me:
– Oficial, eles pensam que somos bestas. Toda campanha é a mesma conversa fiada, tô desesperançado.
Outro dia, um flanelinha que trabalha ali pelo centro de Mossoró, me falou:
– Toda eleição eu aproveito pra ganhar alguma coisa dessa cambada, já que não fazem nada quando ganham a eleição.
Em ambos os diálogos, na realidade um monólogo, achei por bem guardar o silêncio. Contudo, fiquei a refletir sobre o que me disseram. Estariam mentindo?
O fato é que há tempos a desesperança tomou conta do cidadão em relação aos políticos. Os eleitores estão cansados das promessas requentadas e da corrupção que há tempos assola o país. É claro que existem exceções, alguns bons políticos até pretendem melhorar a vida da sociedade, no entanto, ao serem eleitos, pouco conseguem realizar, pois o sistema é bruto.
Alguém já disse que em política, até a raiva é combinada. Os adversários de ontem, hoje, estão juntos e misturados. Ideologia? Besteira besta! O negócio é alçar ao poder. E fazem os seus conchavos sem um pingo de constrangimento, sejam de vieses à direita ou à esquerda.
De um lado, alguns candidatos que sabem que descumprirão suas promessas, e estão doidos para meter a mão na coisa pública. De outro, aquele eleitor que cobra honestidade do político, mas negocia o seu voto na primeira oportunidade.
De toda forma, hoje teremos a oportunidade de exercer mais uma vez, por meio do voto, o direito ao sufrágio, escolhendo um candidato para nos representar e tentar mudar essa realidade. Embora muitos eleitores estejam desesperançados, vamos às urnas, pois a “democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as demais”.
Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos
Por Marcos Ferreira
Tenho consciência de que lá fora os mossoroenses estão ouriçados por conta das eleições municipais. Aqui, porém, curto a minha solidão, fechado comigo mesmo. Só vou deixar este aconchego para depositar meu voto na urna no fim da tarde, perto do encerramento das votações. É, estou sem ânimo. Nem um pouco a fim de receber na moleira esse poderoso sol de onze horas da manhã. Ficarei aqui no meu tugúrio, como diria o poeta Jomar Rêgo, último dos parnasianos desta urbe.
No meu íntimo, embora a cidade se encontre em estado de ebulição, quase fervendo, este não passa de mais um dia ordinário. O pleito eleitoral não me contagia. É claro que já fiz a minha escolha, sei em quais candidatos, segundo minha preferência e senso de coletividade, devo votar. Ressalto que a escolha, no entanto, não foi tão simples nem fácil. É tarefa dificultosa escolher em quem votar em meio a tantos nomes ruins, oportunistas, arrivistas e bem pouco confiáveis.
De qualquer modo, correndo o risco de eleger os mesmos ou novos picaretas, admito que é preciso exercer esse ato democrático. Sou contra votos brancos e nulos. Ainda que o número dos bons e bem-intencionados indivíduos que disputam nossa confiança seja quase imperceptível a olho nu, penso que existe gente boa nesse meio. Acho que, até certo ponto, é possível separarmos o joio do trio.
Ouço o vaivém dos veículos e o buzinaço que produzem. São apoiadores de candidatos de toda espécie. Muitos podem ser diferenciados pela cor das roupas que vestem. Cada partido, sobretudo em se tratando daqueles que almejam a mais cobiçada cadeira do Palácio da Resistência, tem suas cores definidas. Ao todo são quatro candidatos a prefeito de Mossoró. A contenda destes (como diz o conhecido provérbio) até parece uma briga de foice no escuro. Já do lado daqueles que almejam um assento na Câmara de Vereadores há postulantes para todos os gostos e desgostos.
É isto. Não tenho muito o que dizer sobre as eleições na terra de Santa Luzia. Torço apenas que o estrago (após revelados os vencedores) não represente uma tragédia no que se refere aos “representantes do povo”. Tomara que não. Faz tempo que este município está precisando de uma faxina bem-feita.
Marcos Ferreira é escritor
“Lembre-se: hoje é o amanhã sobre o qual você se preocupou ontem.”
Dale Carnegie
A pouco mais de 12 horas para o início da votação nas eleições 2024, o ex-prefeito de Tibau Josinaldo Marcos de Souza (PL), “Naldinho,” deu o ar de sua graça. Reapareceu nesse sábado (05) em redes sociais e anunciou união com a prefeita e candidata à reeleição Lidiane Marques (UB).
Segundo justificou em vídeo que colocou no ar, “o povo nos uniu novamente.”
Naldinho, dia 22 de janeiro deste ano (veja AQUI), anunciou que seria candidato a prefeito pela oposição para enfrentar Lidiane Marques, nome que ele colocou como sucessora. Mas, dia 19 de julho, quando se esperava avanço do projeto, ele anunciou desistência (veja AQUI) e em seguida mergulhou, deixando oposicionistas sem rumo.
Luiz Nazareno de Souza, que seria seu vice, acabou pegando a tarefa de ser candidato pela oposição e agora se depara com Naldinho do outro lado.
Estava escrito.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
O jornalismo potiguar perdeu neste sábado (05), em Natal, a querida Célia Freire, “Celinha.” Não é um desfalque qualquer. É a subtração da alegria, da leveza, da competência, da correção, da boa companhia. Ela era o que podemos definir como “gente boa.”
O velório ocorrerá entre 8 e 14h30, no Centro de Velório São José, Rua São José, 1248, Lagoa Seca – Natal/RN.
Às 14h30 – Missa de Corpo Presente;
16h – Saída do cortejo fúnebre em direção ao Cemitério Morada da Paz, em Emaús (Parnamirim);
17h – Sepultamento no Cemitério Morada da Paz.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do RN (SEBRAE/RN), onde atuou por mais de 30 anos, comunicou o fato e emitiu “Comunicado de Pesar” pela perda.
Comunicado de Pesar
É com profunda tristeza que informamos o falecimento da jornalista Célia Freire, ocorrido neste sábado, 05 de outubro.
Célia, integrou por mais de 30 anos a nossa equipe da Unidade de Comunicação e Marketing do Sebrae RN.
Celinha foi uma profissional excepcional, cuja dedicação e talento deixaram uma marca insubstituível no Sebrae RN.
Ao longo de mais de três décadas de trabalho na comunicação institucional, Célia contribuiu significativamente para amplificar a voz do empreendedorismo no Rio Grande do Norte.
Sua habilidade em contar histórias e sua paixão em promover iniciativas que beneficiam nossos empreendedores foram fundamentais para o fortalecimento da imagem do Sebrae RN.
Agradecemos profundamente por seu legado e nos solidarizamos com sua família, amigos e todos que tiveram o privilégio de trabalhar ao seu lado.
Sua ausência deixa um vazio irreparável, mas sua luz e impacto continuarão registradas em nossos corações.
Descanse em paz, querida Celinha.
Nota do Blog – Vá em paz, querida.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1