A Câmara de Mossoró começou a ser investigada pelo Ministério Público há quase um ano. O que chamou a atenção do MP, através do promotor do Patrimônio Público – Eduardo Medeiros, foram dois aspectos em especial.
Primeiro, o projeto que queria efetivar cerca de 12 funcionários não-concursados, numa flagrante ilegalidade. "À base do se colar, colou", comentou o promotor à noite passada (veja outras matérias mais abaixo).
Em seguida, veio a questão da omissão dos vereadores, que aprovam tudo que é enviado pela prefeitura, sem sequer uma emenda. "A gente tinha que apurar", justificou.
O promotor disse que existem elementos bem fortes, revelando uma série de irregularidades na Casa, desde empréstimos consignados a diárias em volumes desproporcionais.
"Eu até gostaria de falar tudo agora, dá uma vontade, mas tenho que preservar as informações", esclareceu.