Os vereadores da oposição não compareceram, impedindo abertura dos trabalhos por falta de quórum. Na quinta (13), uma sessão tumultuada que teve até a presença do prefeito Eugênio Alves (PR) na própria mesa da Câmara Municipal, a matéria baixou às comissões sem a votação em caráter de urgência urgentíssima.
A oposição, majoritária, com seis votos contra três, se opôs à manobra. As relações entre as duas forças estão se radicalizando em face dos últimos acontecimentos políticos na cidade. Majoritário na Casa, Eugênio passou a ficar em situação inferiorizada, após rompimento com seu governo do clã Ferreira, do empresário Ademus Ferreira, seu principal endossante na campanha municipal de 2004.
No caso específico dos projetos, a oposição considera inconsequente a proposta. Cita que alguns órgãos da prefeitura sequer têm sede própria, funcionando em prédios alugados. Eugênio contrapõe-se à ponderação, afirmando que precisa negociar alguns imóveis da prefeitura, para fazer face a convênio à construção de 250 casas populares.
A presença física do prefeito na sessão de quinta, com numerosa claque pressionando os vereadores, terminou tornando o caso ainda mais extremado e tenso.