A prefeita Fafá Rosado (DEM) voltou aos discursos de improviso. São intervenções sofríveis, em forma de “oito” e acrescidas de gritos insanos.
Um conselho: evitem a repetição disso na TV. A propaganda subliminar só a prejudica.
Vá por mim.
Não sei quem estava escrevendo os discursos à leitura da prefeita. Também não ajudava.
O "gost-writer" (escritor fantasma) de um político precisa fazer discursos com base no perfil do assessorado. Alguns botam seu estilo erudito, professoral ou seja lá qual for, para que alguém leia e tudo termina soando falso. Com Fafá era assim.
Lembro-me um caso relacionando dois nomes de peso da imprensa e política nacionais, para ilustrar melhor o que focalizo. Vamos lá.
Assessor do falecido presidente Tancredo Neves, o jornalista Mauro Santayanna foi advertido por ele, com carregado bom humor. Depois de ler um discurso preparado pelo culto Santayanna, Tancredo exclamou:
– Mauro, diminua isso. Todos vão saber que eu não tenho toda essa capacidade de conhecimento.

























