segunda-feira - 02/06/2008 - 03:49h

Prefeitura e Unimed não se entendem e servidor leva a pior

A Prefeitura de Mossoró e a cooperativa médica Unimed estão rompidas. Pior para os servidores municipais.

Quem optou ano passado pela Unimed como prestadora de serviço na área privada de saúde, no âmbito da municipalidade, terá que migrar para outra opção. Uma saída é repactuar com a própria individualmente ou tentar nova operadora.

Entretanto a ruptura contratual está causando sérios transtornos. Muitos servidores não foram comunicados a tempo, apesar de circular comunicado da Secretaria da Administração e Recursos Humanos assinalando o fim do entendimento comercial.

Diz o comunicado, que "a partir do dia 31 de maio (sábado último)" a prestação de serviço estaria suspensa. Vagamente é explicado que a Unimed não manifestou interesse em renovar o contrato.

Conversei com uma fonte diretamente ligada à cooperativa. A justiticativa para o fim do atendimento, é "o prejuízo gigante sofrido" pela Unimed no período do contrato. A prefeitura não aceitou reordenar valores.

Enquanto isso, sobram recursos ao festim e à outras ações até quixotescas, como patrocinar palestra de autor de etiqueta social, financiar estadas em hotéis, restaurantes etc.

Não tem sobrado muita coisa dos mais de R$ 25 milhões de receita/mês do erário.

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Categoria(s): Administração Pública
domingo - 01/06/2008 - 21:24h

Retratos e silêncios de Maria Boa

Que coisa é um corpo e que coisa a história da sua passagem no mundo?

(Osman Lins)

Todo mundo sabe que Maria Boa, antiga cafetina e proprietária de um reputado bordel da cidade,  “o Cabaré de Maria Boa”, não gostava de ser fotografada, tampouco dava entrevistas. Difundiu-se a informação que era um artifício para proteger sua família, sobretudo as netas, estudantes em colégios de classe média da cidade, bem como uma maneira de resguardar os nomes da sua importante clientela, constituída de homens “de boa família”.

Mulher distinta e discreta, depois de ataviada pelas aias, nas antológicas noites licenciosas, a abadessa permanecia na sua cela. Quando tomava conhecimento de alguém importante no Salão, dirigia-se solenemente, e com grande polidez, reverenciava o visitante: político, industrial, fazendeiro.

Para além da atitude ética de proteger sua família, o que faz parecer um jogo com  a hipocrisia da sociedade, penso que, na atitude de se manter reservada, se inscreve um outro aspecto digno de ser ressaltado. Falo do mito que entorna a personagem Maria Boa, de certa maneira, criado e ritualizado por ela mesma, dimensão de fantasia para além do empírico vivenciado.

Aquilo que Roland Barthes se refere ao deliberado anonimato de Greta Garbo como necessidade de preservar uma imagem da decadência física, abandonando o cinema e a vida mundana, pois a atriz  desejava seu rosto preservado numa “ordem conceptual”, ou seja, integrante da Idéia, não da substância, com a inexorável perecibilidade de tudo que é da ordem do material.

Nas fotos que permaneceram, sobretudo esta, tirada durante uma festa na casa de uma colega também proprietária de famoso bordel, a Francisquinha, sobrevivente, hoje, de  uma época de fausto das casas de recursos,  deixa entrever, pela configuração do seu opulento corpo – atributo servente para apelidar seu codinome – um majestático porte natural que poucas mulheres das nossas classes dominantes conseguem alcançar.

A maneira de passar as grossas  pernas uma sobre a outra sugere uma naturalidade na qual o corpo se encontrava em harmonia com a alma. Havia uma presença de discreta elegância e acentuado charme, semelhante  ao daquelas pessoas um tanto saudáveis, encanto que recende por meio de uma aura na qual o corpo queda-se confortável com o temperamento que o habita.

A pele delicada e sedosa deixava entrever a fartura de sua saúde psicossomática. Ora, a famosa meretriz sabiamente já acumulara uma certa  fortuna, podia dar-se ao luxo de manipular o arquétipo da mulher enigmática e de difícil alcance, fazendo vigorar somente seus caprichos de mulher-dama requintada e respeitada entre as classes dominantes da cidade.

O pudor fazia parte do jogo no qual o mito se alimentava. Até no nome o mito instalara sua oficina de imagens dinâmicas (Gaston BACHELARD), suplantando as formas e permanecendo preso a determinadas estruturas do imaginário.

Astuciosamente se fez conhecer por “Maria”, o antropônimo mais comum no universo feminino, genérico e pouco dado a divagações semióticas. Ironicamente é o nome da mãe de Jesus… Quem não tinha conhecimento no Estado de uma proprietária de um requintado lupanar, e que se chamava Maria, a Boa?

O mito, da constituição do éter, era aspirado por todos, preenchendo necessidades, ocupando lugares no espírito, imprimindo fantasias nos adolescentes, despertando em jovens mulheres as aventuras da carne, engendrando adultérios imaginários. Integrava, assim,  o patrimônio individual e coletivo.

Era necessária a existência dessa cortesã, lacrada num paradoxal anonimato: todos sabiam da sua existência, entretanto, não era vista por quase ninguém. Consagrou-se, sem que fosse necessário conciliar-se em demasia com o modus vivendi, contrário à sua própria forma de ganhar a vida. Intuitivamente fez uso dos meandros por onde o mito escorre suas autônomas imagens.

Sabia muito bem não ser necessário o factual para que o humano buscasse, mesmo sem vê-la, toda a lombra de uma imaginação das formas, suplantadas, de longe, pela supremacia da imaginação dinâmica. Em suma, como responder a partir, de um dos mitos principais que compõem o imaginário da cidade do Natal, à pergunta feita na epígrafe deste artigo?

Penso que o autor recifense da obra-prima, o romance ‘A rainha dos cárceres da Grécia’, nos dá a resposta: “O corpo é uma história: a do seu próprio curso”.

Márcio de Lima Dantas é professor Assistente do Departamento de Letras da Uern

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Categoria(s): Fred Mercury
  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
domingo - 01/06/2008 - 20:17h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

Três pessoas morreram na madrugada deste domingo (1º) quando brincavam o "Sousa Folia" em cima de um trio-elétrico. Foram atingidas por fios de alta tensão que romperam no momento em que o veículo desfilava pelo Centro de Sousa (PB). É a décima versão dessa micareta. O grupo mossoroense "Inala" esteve participando do evento na quinta (29). Saiba mais AQUI.

Com a proximidade do "Dia dos Namorados", o multifacetado Anand Rao – jornalista-poeta etc – inova. Assessor de Comunicação do diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, ele produz música personalizada para casais românticos. Quem quiser presentear sua cara-metade, é encomendar o material – via Internet – e correr pro abraço. Saiba mais AQUI.

O Sindicato da Indústria de Moagem e Refino do Sal do RN (SIMORSAL) promoverá nos dias 18 e 19 deste mês, no auditório Francisco Ferreira Souto Filho (SESI-Mossoró), o III Seminário da Qualidade do Sal (SEQUASAL). Objetiva envolver mais ainda os profissionais da cadeia produtiva do sal, na política de uso do iodo no produto. Maiores informações por este fone: (84) 3232-2558.

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Categoria(s): Nelson Queiroz
domingo - 01/06/2008 - 18:36h

PRB da Igreja Universal anunciará apoio à Larissa e Tércio

Pastor da Igreja Universal e presidente estadual do Partido Republicano Brasileiro (PRB), Jutay Meneses estará em Mossoró nessa segunda (2). A missão é política.

Ele participará de ato no plenário da Câmara de Vereadores, às 9h, para oficializar o apoio do partido à eventual chapa deputada estadual Larissa Rosado (PSB)-Tércio Pereira (PT) à prefeitura.

No plano nacional, a maior expressão do PRB é o vice-presidente da República, José Alencar.

O PRB é um braço partidário da Igreja Universal do Reino de Deus, comandada pelo bispo Edir Macedo.

Em 2006, Jutay foi candidato a deputado estadual pelo PSB e obteve 14.951 votos.

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  • Repet
domingo - 01/06/2008 - 17:09h

“Castelinho” ainda vive

Hoje faz 15 anos da morte do jornalista político Carlos Castello Branco, o "Castelinho". Li-o com voracidade um sem-número de vezes. É uma referência até hoje.

Morreu aos 74 anos em plena atividade e com 54 anos de atividade, escrevendo para dezenas de periódicos do país. Mineiro que se meteu à advocacia, mas terminou consumido por esse ofício igualmente maravilhoso.

Saiba mais sobre Castelinho AQUI, num saite criado por sua filha Luciana.

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domingo - 01/06/2008 - 16:35h

Delgado volta à “banca” advocatícia

Na prestigiada coluna "Informe JB" do Jornal do Brasil, neste domingo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), José Delgado, é lembrado de forma muito elogiosa. Merecidamente, que se diga.

"Estádio do veterano" é o título do texto sobre o ministro potiguar, que atuou em primeira instância em comarcas como Areia Branca e Mossoró.

Leia-o abaixo:

O ministro do STJ, José Delgado, deixa a magistratura depois de 43 anos na carreira, com mais de 172 mil decisões proferidas. Deixou os colegas felizes ao anunciar que não abandona a carreira. Será estagiário no escritório do filho.

Nota do Blog
– José Delgado esteve recentemente em Mossoró, participando do "Seminário de Marketing Político e Eleitoral-Votar 2008", promovido pelo Jornal de Fato e Agência Modus.

Em viagem, não pude prestigiar.

Foi quem mostrou melhor conteúdo, desenvoltura e uma abordagem mais valiosa à platéia, conforme relatos insuspeitos que ouvi.

Doutor Delgado é realmente um nome exponencial da magistratura brasileira. 

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Categoria(s): Blog
  • San Valle Rodape GIF
domingo - 01/06/2008 - 15:19h

Prefeitura “fecha” acesso à Capela de São Vicente

O blogueiro-jornalista Nilo Santos não perde o foco. Nem deixa a peteca cair. Companhia aqui ao lado entre meus favoritos, ele mostra outra pinimba que o poder desmedido e onipotente arranja.

Nem a intocável Igreja Católica escapa dos "donos da cidade" de Mossoró, avisa.

O título de Nilo antecipa o texto mordaz: "São Vicente reclama invasão de espaços pela prefeitura." Leia-o abaixo:

Pode vir uma "guerra santa" em Mossoró. São Vicente contra o Palácio da Resistência, sede do governo local.

O motivo é a invasão de espaços físicos da Capela de São Vicente, marco histórico na luta da cidade contra Lampião, durante os festejos juninos realizados pela municipalidade. Capelão do templo há mais de meio século, e uma das vozes mais respeitadas da cidade, padre Sátiro Dantas anda indignado.

A montagem do espetáculo "Chuva de Balas no País de Mossoró" está dificultando o acesso dos fiéis à capela, principalmente durante o novenário que acontece de 04 a 13 de junho.

– Acho que no próximo ano vão querer fazer o espetáculo aqui dentro. Temos que respeitar o histórico com o religioso. Deve ser buscada uma conciliação. Se ainda estiver aqui no próximo ano vou tomar providências para evitar isso (a obstrução do acesso) – bradou na missa matinal deste domingo (1) o capelão Sátiro Dantas.

Nota do Blog
– Eu acho é pouco. Essa é a cidade do consenso, do senso comum, do silêncio cúmplice, do medo epidérmico e da dominação pela força ou pela cooptação.

A igreja há muito que serve a esse modelo de poder, dando sua colaboração, sem questionar tanto desmando. Diante de tamanho servilismo, não pode querer ser respeitada nem revela autoridade para se impor.

Queixa-se sob a nave da capela, numa homilia, para com outra mão receber doações à sua rede de televisão, rádios e encenação teatral em honra à Santa Luzia. Diante desses "favores", deve se sentir impedida de assumir papel crítico quanto ao governo "Da Gente" (deles, claro).

Repito: eu acho é pouco.

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Categoria(s): Nelson Queiroz
domingo - 01/06/2008 - 11:40h

Indiana Jones

O deputado federal João Maia (PR) passou os últimos dias no Pantanal mato-grossense. Foi conhecer uma reserva ambiental, compondo grupo parlamentar suprapartidário.

Depois de se deparar com jacaré-do-papo-amarelo, capivara e onça pintada, deve vir revigorado para enfrentar a fauna predatória da política potiguar.

Por aqui não faltam répteis, grandes roedores e felinos. Eles têm um rígido código de auto-preservação. Parece extraído de romance capa-e-espada do escritor Alexandre Dumas, pai.

Porém o João tem se revelado muito hábil à sobrevivência. É assim ou será engolido, lógico.

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  • San Valle Rodape GIF
domingo - 01/06/2008 - 10:49h

“Les bleus” (os azuis), a “Gestapo lúdica” de Fafá Rosado

Em meio à polêmica quanto ao uso de claques na quinta (30) à noite, em Mossoró, durante uma solenidade conjunta de estado e município, há clara distorção dos fatos. O que é comum no maniqueísmo politiqueiro mossoroense.

Todos são "inocentes." Ou querem passar atestado de postura angelical.

Parte da imprensa, aparelhada, sataniza os "vermelhos" da deputada federal Sandra Rosado (PSB). Porém ignora os "azuis" da prefeita Fafá Rosado (DEM).

Não quero um pelo outro. São siameses. Ambos financiados pelo dinheiro público, aplaudindo ou vaiando sem qualquer consciência crítica, além de tangidos por seus "donos" como bandos de mulas-sem-cabeça.

As claques lançaram mão de gestos obscenos, uso de expressões chulas e palavras de ordem que insultaram senhoras, adversárias de seus patrões. Vermelhos e azuis em guerra de servilismo cego.

Além de Fafá, a própria governadora Wilma de Faria (PSB) teve que desviar o olhar de provocações que lhe eram dirigidas. Procedimentos impróprios até num puteiro. Quem hoje tenta ridicularizá-la, há alguns anos a aplaudia, quando a atual prefeita estava no palanque de Sandra. Quanto à Wilma, vale a mesma observação.

Sobre os azuis, há uma série de aspectos até caricatos, que ilustram sua existência, formação e processo operacional. Eles são em sua maioria detentores de cargos comissionados, pagos exclusivamente para esse fim.

Sua montagem e missão foram definidas pelo agitador cultural Gustavo Rosado (DEM), chefe de Gabinete da irmã, prefeita Fafá Rosado. É uma espécie de "Gestapo lúdica", que ganha notoriedade por suas atitudes picarescas e às vezes provocativas.

Passam por treinamento regular, muitas vezes realizado no Ginásio de Esportes Pedro Ciarlini. Lá, aprendem bordões, ensaiam coreografias e soltam a garganta em gritos de guerra. A instrução também orienta como se movimentar em multidões, para que pareçam manifestantes "espontâneos" e anônimos.

Estão longe de representar a fúria "Les bleus" (como a seleção francesa de futebol é tratada por sua torcida). São um bando de pobres diabos, usados para a exaltação da prefeita e o achincalhe de quem não está com ela.

Enquanto Fafá & Família forem inquilinos do Palácio da Resistência, Le bleus terão seus dias de glória garantidos, além de um "soldo" básico. Depois voltarão para o lugar de tantos outros pobres mortais, componentes do que se denomina de "massa de manobra."

É a vida, mesmo para quem ver tudo azul.

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Categoria(s): Blog
domingo - 01/06/2008 - 09:51h

Assassinos de prefeito e motorista devem ir a júri

Os policiais civis da Polícia do Rio Grande do Norte, que participaram da execução do prefeito de Grossos Dehon Caenga e seu motorista Márcio Sander Martins, devem ir a júri em poucas semanas. Essa é a expectativa nos intramuros do judiciário.

Os dois foram executados, com mais de 70 tiros de pistola, fuzil 556, rifle 357 e metralhadoras 9mm. O massacre, sem qualquer chance de defesa, aconteceu à noite de 23 de junho de 2005. Dehon estava a pouco mais de cinco meses na prefeitura.

Quando passavam pela cidade de Santa Maria (BR-304), sentido Natal-Mossoró, à noite, numa camioneta Hilux, foram vítimas de tocaia policial. Alega a defesa dos policiais acusados (existem seis denunciados pelo Ministério Público), que os ocupantes do veículo foram confundidos com uma quadrilha de ladrões de carro.

Dehon e Sander morreram no local. Dois servidores da Prefeitura de Grossos sobreviveram, com sequelas físico-psicológicas.

Nota do Blog
– Gostaria que o caso tivesse um julgamento exemplar, mas não creio em justiça para o episódio. A operação foi desastrosa. A culpabilidade é irrefutável.

Os homens da lei saltaram à ilegalidade, com a brutalidade comum àqueles que deveriam combater. Barbarizaram quatro inocentes. A prioridade da prisão dos supostos "bandidos" estava relegada a segundo plano. A ordem era executar.

Sentença prolatada por quem, afinal? De um superior hierárquico, em gabinete com ar-refrigerado? Ou foi decisão colegiada, comum a patotas delinquentes?

O cerco revelou despreparo e um conceito de abordagem policial baseado na pura eliminação. Mesmo que no carro estivessem os bandidos visados, o excesso de tiros evidencia uma tese irrefutável: existia o "desejo de matar".

Caracterizou-se o dolo baseado na premeditação.

Houve julgamento e punição sumários, prerrogativas que a legislação brasileira não confere a nenhum cidadão. Nem o próprio estado possui tamanho poder formalizado. Atirar para depois "interrogar" seria a regra?  Quando sobra alguém, claro.

Quantos outros – anônimos – e inocentes já não foram vítimas dessa sanha?

Estamos vivendo a era do "estado bárbaro". É genocida em face de sua ausência no papel social e, ainda, por queimar gente à bala com sua força armada.

A lei do mais forte revista e atualizada está em vigor.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
  • Repet
domingo - 01/06/2008 - 00:24h

ABC faz bonito e vence o Gama em Brasília

O ABC voltou a ganhar no Brasileirão da Série B. O reencontro com o placar favorável foi à noite deste sábado em Brasília.

O alvinegro fez 0 x 2 contra o Gama.  Alisson abriu o placar no primeiro tempo e Bosco fechou o resultado na etapa final.

Assim, o ABC salta para a sexta colocação.

Na próxima sexta (6), o time pega o Juventude no "Frasqueirão."

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Categoria(s): We Are The Champions
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