ThaÃsa Galvão – Você continua apoiando Fátima?
Henrique Alves – Não há a menor dúvida. Amanhã irei para a convenção e o esforço que se pode fazer agora é para agregar, para somar. Essa é a minha posição pessoal.
ThaÃsa – E essa atitude do senador Garibaldi Filho, de telefonar para Fátima e sugerir que ela desista de ser candidata. Você acha que isso partiu de onde?
Henrique – Eu acho que ele não queria perder o apoio de Robinson e de João Maia.
Thaisa – E agora? Fátima disse que não retira a candidatura.
Henrique – Agora vamos sentar e conversar; eu, Garibaldi, a governadora Wilma. Eu estou pronto para ir para a convenção de amanhã. Fátima é a nossa candidata. Acho que se tentou uma solução mas não há mais tempo; parece que João e Robinson têm dificuldade em apoiar Fátima. Eu acho que Garibaldi fez um esforço com boa vontade e boa intenção.
Nota do Blog – Acautele-se, Fátima. Ao afirmar que "não há mais tempo" para mudança, Henrique reconhece o desejo de substituição da deputada.
Daqui para frente, na condição de candidata, ela poderá ser "cristianizada" em plena campanha.
O projeto de Fátima prefeita agora é sustentado, sobretudo, pelo Palácio do Planalto. Não decolou em meio ao eleitorado e provocou desespero entre alguns dos seus avalistas não-petistas.
Do outro lado, a deputada estadual e adversária à prefeitura, Micarla de Souza (PV), faz o óbvio: se o adversário está errando, não o atrapalhe. Deixe-o continuar errando.