A rejeição à Fátima é grandiosa.
A pesquisa Sim TV/Ibope (veja matéria bem mais abaixo) e a Tribuna do Norte/Consult (logo abaixo) revelam o desastre iminente. Pode existir uma reviravolta, mas a princípio os números dizem que não.
A candidata do PT Fátima Bezerra está com 55,6% de rejeição no levantamento da Consult, contra 24,1% de Micarla de Souza (PV). Mesmo que conquiste todos os indecisos, ainda assim não se elegeria.
Na sondagem do Ibope, Fátima pipoca com 41% de rejeição e Micarla 11%.
Não é preciso ser especialista em análise de pesquisa para identificar a dificuldade para a parlamentar federal em sobreviver à disputa, superando Micarla de Souza. Até aqui, ele não revela a menor reação para correr atrás da adversária.
Volto à tese que defendo há tempos, desde o surgimento do acordão protagonizado por Fátima Bezerra: ela tem que se desvencilhar de uma densa rejeição ao quadrado. Precisa reduzir a sua e a que agregou com a postulação feita de cima para baixo, até aqui não digerida pelo eleitorado natalense.
O eleitor separa cirurgicamente suas avaliações. Aprova o governo Lula (PT), endossa a gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB) e aplaude a administração Wilma de Faria (PSB), todos grandes apoiadores de Fátima, mas não abraça sua postulação à prefeitura.
Até aqui, unissonamente, as pesquisas revelam essa vontade popular.
Um milagre ou um fato novo demolidor. Eis os caminhos para Fátima virar o jogo.