Pesquisas a vereador formam tendência
Muitos candidatos a vereador, assessores e simpatizantes de candidaturas inundam caixa-postal e celular do blogueiro com perguntas sobre pesquisas à Câmara Municipal. Vamos tentar responder a todos.
1º) – Repetir o que tenho escrito há tempos: a margem de erro de qualquer pesquisa a cargo proporcional é muito grande. Dependendo do número de questionários feitos, não é difícil que chegue a 60% ou mais.
2º) – Só com o cruzamento de informações (cada citação e onde ocorreu, bairro ou distrito rural), além de dados sobre densidade eleitoral etc, pode reduzir um pouco a avaliação.
3º) – Os números da pesquisas também precisam ser vistos sob a ótica de cada partido ou coligação. Não se trata apenas de detectar quem tem maior intenção de votos, mas verificar outros aspectos. Pode ocorrer de alguém ser muito bem votado, mas não se eleger porque seu partido ou coligação não obteve sequer o quociente eleitoral (soma dos votos válidos, dividida pelo total de vagas à câmara).
4º) – É interessante é ficar atento à regularidade de alguns candidatos. Aqueles que sempre aparecem nas primeiras posições tendem a se aproximar da vitória. Contudo, não é garantia que consiga. São muitas variáveis influindo no resultado final, como já dito acima.
5º) – O conselho é o mesmo que assinalei noutras ocasiões: quem estiver na frente não se acomode e quem não aparecer nos primeiros lugares, não desista. Tem muito voto em disputa e boa parte ainda sem dono.
As pesquisas em série dão sinais de tendência e não de garantia de eleição ou derrota de alguém.