“Aqueles que tratam política e moralidade separadamente nunca compreenderão nenhuma das duas”.
Jean Jacques Rousseau
Jornalismo com Opinião
“Aqueles que tratam política e moralidade separadamente nunca compreenderão nenhuma das duas”.
Jean Jacques Rousseau
O deputado estadual Walter Alves (PMDB) foi escolhido “O parlamentar do ano”. Com mérito.
O Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa agiu com imparcialidade e esmero ao apontar seu nome. Faz sentido.
Walter está em seu primeiro mandato e diz a que veio. Não se revela apenas como um “filhote” do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), mas um parlamentar com luz própria.
Pode crescer muito, desde que não se empavone nem caia em certas tentações.
Em sua estada em Mossoró no dia passado, a governadora Wilma de Faria (PSB) conversou sobre projeto do “Hospital da Mulher”. A idéia está no ar.
Ela tem sugestão para criar esse equipamento de saúde com múltiplas especialidades, voltado para o universo feminino.
Depois trago mais detalhes.
Em sua passagem por Mossoró no dia-noite passado, a governadora Wilma de Faria (PSB) terminou “dando bolo”. Pegou mal.
Ela tinha cientificado que passaria à noite na casa do reitor da Uern, professor Milton Marques. Muito pelo contrário.
Terminou aportando na residência da deputada federal Sandra Rosado (PSB), onde se preparou para acompanhar o início dos festejos em honra à padroeira Santa Luzia.
O casal Milton-Zilene esperou em vão.
Quando foi inaugurado pelo então prefeito Dix-huit Rosado em 1985 (junho, não me falhando a memória), o Afim tinha objetivos ambiciosos. Grandiosos, ao gosto do governante.
A idéia era utilizá-lo como equipamento de garantia sanitária, indústria de embutidos (lingüiça etc.) e na comercialização de produtos com preços módicos à população mais carente.
Poder-se-ia dizer que “hoje os tempos são outros”. É verdade.
Mas o papel do ente público não mudou: ele precisa atender às aspirações da sociedade e assumir papéis intransferíveis, como garantia da saúde.
Mossoró não pode abrir mão de um abatedouro, acrescido de eficiente fiscalização à garantia da carne vendida na cidade. Questão de redimensionamento, que qualquer bodegueiro (com todo respeito a eles) sabe o que é.
O “controlador” Noguchi Rosado acha R$ 60 mil/mês de déficit um rombo no cofre público, porém não levanta a voz para R$ 80 mil doados mensalmente a Potiguar e Baraúnas. A jogada é política. Vez por outra sua irmã Fafá Rosado (DEM) aparece no estádio e acena à multidão passional, mesmo sem distinguir quem é tricolor e quem é alvirrubro em campo, pelas cores das camisas.
Tudo é uma questão de prioridade e respeito (ou desrespeito) ao cidadão.
Quanto é despejado anualmente no Cidade Junina? Fala-se em R$ 1,6 milhão, R$ 2 milhões. Qualquer ignorante observa que direta e indiretamente são consumidos bem mais. Entretanto, a cada pesquisa de opinião pública pós-evento, a popularidade da prefeita sobe consideravelmente.
“Os povos precisam de festas brilhantes, pois os tolos gostam do ruído, e as multidões são tolas", afirmava a genialidade militar e política de Napoleão Bonaparte.
Mesmo com sua notória incapacidade político-gerencial, a patota inquilina do Palácio da Resistência conseguiu assimilar essa assertiva da ciência política. Nesse episódio do Afim, a aposta é que o povo-massa não levará em conta devorar pelanca, bofe e buchada de “moita”, ou se servir em lixões.
Afinal de contas, Mossoró é “Da gente”.
Pobre Mossoró!
“Não há mais o que fazer; é uma coisa que já está definida”.
Essa declaração é do empresário e controlador do município de Mossoró, Noguchi Rosado, irmão da prefeita Fafá Rosado (DEM). Ele desmente o próprio irmão Gustavo Rosado, chefe de Gabinete da prefeitura e seu líder político.
Em entrevista hoje ao Jornal de Fato, Noguchi diz claramente que o Abatedouro Frigorífico e Industrial de Mossoró (AFIM) será dissolvido, extinto e liquidado. É exatamente o que este Blog antecipou há dias, com base no projeto de lei complementar de número 28, no artigo 69 do projeto de lei da Reforma Administrativa, a ser votado hoje na Câmara de Mossoró (ao meio-dia).
No mesmo jornal, ontem, Gustavo tentou escamotear a verdade, afirmando que “não se falou que será extinto”. Hoje mesmo o Jornal de Fato diz em sua capa diametralmente o oposto, em sua manchetinha principal de capa: “(…) Prefeitura revelou os números que a levaram a solicitar a extinção do Afim. (…)”
A confusão de vozes apenas reforça uma antiga tese minha: essa patota não é do ramo. Erra em grosso e varejo.
Essa facção política entende de política e administração pública tanto quanto eu sou especialista em física nuclear.
O pior é que comanda uma nau com receita de mais de R$ 1,2 bilhão de reais (quadriênio 2004-2008). Pode passar de R$ 1,5 bilhão no próximo mandato.
Salve-se quem puder.
Essa questão relativa ao Afim é emblemática. Gustavo, tido como “prefeito de fato”, sublinhou no mesmo Jornal de Fato, que “um grupo de secretários está analisando a real situação do abatedouro”. Adiantou que a partir daí é que seria tomada uma posição.
Mentira deslavada, conforme o próprio mano “controlador”.
Noguchi atesta ao jornal O Mossoroense, na edição desta quinta (4), que esse trabalho de análise foi feito ano passado, por uma empresa de consultoria.
Daí é fácil entender que ao sair de sua casamata, para usar o periódico em sua entrevista, Gustavo tinha o objetivo apenas de enganar a opinião pública, sem o mínimo de questionamento. Quem o faz é o irmão, num papel que deveria ser da imprensa em seu papel crítico e investigativo.
“Não é inteligente investir dinheiro público em uma empresa que não tem perspectivas e só traz prejuízos”, afirma Noguchi. Segundo ele, a prefeitura investe R$ 60/mil mês no Afim.
Acrescenta que o prejuízo com o fechamento será menor do que mantê-lo aberto. Uma lógica capitalista, sem um pingo de visão social e respeito ao cidadão pobre. Postura de quem vai ao hipermercado comprar carne embalada a vácuo, com selo de garantia da vigilância sanitária.
Ele diz que “70% da carne consumida pelos mossoroenses” são provenientes de outras regiões. Já no Jornal de Fato, Pedro Câncio, dirigente do Afim, também hoje, o desmente parcialmente.
Fala que são 80%. Ou seja, 20% ou 30% de carne sem origem podem servir à patuléia obstusa, que costuma aplaudir e incensar seus algozes, como se eles fossem benfeitores.
Pobre gente.
Quem?
Quem se beneficiaria com a extinção do AFIM?
Decifra-e ou te devoro.
"Fica o município autorizado a dissolver, liquidar e extinguir o Abatedouro Frigorífico e Industrial de Mossoró (AFIM)".
Essa é uma síntese do projeto de lei complementar, 28, no artigo 69 do projeto de reforma administrativa da Prefeitura de Mossoró. Não existe meio-termo, rodeio algum, que signifique privatização.
A idéia do governo da prefeita Fafá Rosado (DEM), estampada na proposição, é mais do que clara: é o fim do Afim.
A empresa de economia mista com absoluto controle do município, só não foi pra degola hoje no plenário da câmara municipal, porque houve pressão externa. A começar pela voz quase solitária da mídia, via este Blog.
A chamada imprensa convencional, com raríssimas exceções, não se manifestou sobre o tema. Assim mesmo priorizando versão oficial fantasiosa.
Porém, o paroxismo desse divórcio da verdade é evidenciado hoje, entre as páginas 3 e 4 do Jornal de Fato. Na 3, o agitador cultural Gustavo Rosado, que é o "prefeito de fato", afirma que o Afim não será vendido. Classifica de equivocado o noticiário.
O agitador cultural (na foto acima, de costas, tendo sua leitura diária ao fundo), é desmentido pelo próprio periódico na página seguinte. A manchete atesta que o Afim será "liquidado".
"Não se falou que será extinto, e sim em que poderá ser", declarou Gustavo ao De Fato. Antes, soltou esta: "Está havendo má interpretação".
Para complementar a pirueta semântica do agitador cultural, ele lança dubiedade sobre o próprio projeto no que concerne à sua finalidade. Uma estupidez de quem parece acreditar que todos os mossoroenses são idiotas.
A proposição não se refere à privatização: dissolver, liquidar e extinguir.
Nenhum desses vocábulos é sinônimo de privatizar. É o fim do Afim, só isso. A menos que os vereadores finalmente assumam papel de defesa da coisa pública e do interesse social, em vez de baixarem as calças à promiscuidade politiqueira.
Hoje, quarta (3), faz um ano de morte do médico e ex-político Leodécio Fernandes Néo. Esteve nas fileiras da oposição em Mossoró.
Sua militância foi sobretudo no campo da saúde, mas também como aluizista histórico.
Servidores do município de Mossoró descobriram que o projeto do Regime Jurídico Único foi alterado às escondidas. A matéria em pauta é uma farsa.
"Pelo menos seis artigos e alguns incisos apareceram, fora do que tinha sido discutido e mostrado a nós", diz Gilberto Diógenes, dirigente sindical. Criticou a postura desleal do governismo.
A matéria só não foi aprovada devido pressão direta sobre a câmara. O funcionalismo marcou em cima. Daí o recúo.
Uma professora fez trocadilho diante do piso salarial do segmento, com reajuste de R$ 0,25 – constante do projeto: "A ‘comadre’ (epípeto usado pela prefeita Fafá Rosado-DEM para parecer mais popular durante campanha eleitoral) dessa vez se superou…"
A Câmara Municipal ficou lotada de servidores à manhã de hoje. Havia possibilidade do projeto ser retirado pela prefeitura, para nossas negociações. O mal-estar era generalizado entre vereadores governistas e servidores públicos.
P.S: a câmara só consegui aprovar na sessâo de hoje o projeto de Orçamento Geral do Município (OGM), em segunda votação. Foram inseridas 13 emendas.
Herança de outros governos, sobretudo da "era Rosalba Ciarlini" (DEM), bota obrigação milionária nas mãos da prefeita Fafá Rosado (DEM). O quadro é difícil.
Em face de não-recolhimento de FGTS, que remonta do final de 1988, a Prefeitura de Mossoró está fadada a pagar mais de R$ 45 milhões. Devem ser beneficiados cerca de 3.700 servidores na atualização do débito.
O sindicato da classe ganhou em todas as instâncias judiciais. Está em nível de Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas já em discussão periférica.
No mérito, os servidores tiveram ganho de causa. A prefeitura cria meios legais à postergação.
Saiba mais em poucos minutos.
Como está esvaziada a Festa de Santa Luzia. Faltam entusiasmo e interação como no passado.
Nem mesmo a parte pagã consegue mobilizar a cidade e arrabaldes como no passado. Há tempos que isso vem se agravando.
E quando se fala da juventude, aí que o cenário se agrava.
É necessário um trabalho mais eficiente e profundo, para outra vez mexer com a massa.
Começou a manhã de hoje um protesto inusitado emCarnaubais, no Vale do Açu. O prefeito Zenildo Batista é o alvo.
José Araújo Cipriano iniciou uma greve de fome no gabinete do prefeito. Quer que o prefeito salde a dívida decorrente de vários meses de salários em atraso.
Na verdade, Araújo faz intermediação. Apela em favor de sua mulher, Jaqueline Araújo.
Saiba mais AQUI.
O ex-reitor da Universidade do Estado do RN (UERN) Gonzaga Chimbinho (PTB) dificilmente continuará no governo Fafá Rosado (DEM). Pode anotar.
Na verdade, há tempos que a cúpula do grupo esvazia seus poderes, isola-o e o mostra a porta da rua. Ele faz de conta que não nota. Falta só a vassoura atrás da porta e a portaria.
Gonzaga dirige a Fundação de Cultura, em vias de transformação numa gerência, subordinada ao secretário da Cidadania, o professor Francisco Carlos. O secretário é homem de confiança do prefeito de fato, agitador cultural Gustavo Rosado.
Está numa peinha de nada.
Servidores do Abatedouro Frigorífico e Industrial de Mossoró (AFIM) pedem a retirada de projeto de lei complementar, que acaba com a empresa. O apelo foi hoje pela manhã.
Um numeroso grupo de servidores da estatal do município e membros do Sindicato dos Servidores Públicos estiveram na Câmara de Mossoró. Reuniram-se na sala da presidência da Casa.
Em plenário, a câmara decidiu fazer sessão extraordinária para votação da reforma administrativa, ao meio-dia de amanhã (quinta, 4). É pouco provável que os dez dos 13 veradores que fazem o governismo, retirem a matéria.
Volto ao tema, com informações explosivas.
Aguarde.
“Os eleitores não deveriam escolher representantes iguais a eles. Deveriam eleger governantes capazes de tomar decisões”.
Maurice Duverger
Para o ex-presidente do Potiguar Manoel Barreto, o clube marcha no caminho certo: organização e planejamento.
Ele elogia a permanência da dupla Miluir Macedo (técnico) e Marcílio Vitorino (gerente de futebol).
Manoel é que levou o Potiguar ao título de campeão do estado em 2004.
Em sua ótica, o investimento nessa dupla, acaba por aumentar margem de acerto em montagem de elenco. Há uma profissionalização necessária, assinala em conversa com o Blog.
O escritor pauferrense Edivan Silva, um grande destaque nacional e referência quando os assuntos são atitude e motivação, estará em Mossoró no dia 14 de janeiro de 2009. Lançará “O poder da iniciativa”, na Livraria Siciliano, às 20h. A obra é indicada pela revista “Pequenas empresas & Grandes Negócios”, da Editora Globo, como um dos 15 melhores livros de administração do país.
Será amanhã (quinta, 4), o lançamento da Diet Farma, às 18h, à Rua Marechal Deodoro, 29, Centro, em frente à antiga Cobal, em Mossoró. É uma farmácia especializada no atendimento a pessoas com diabetes e à geração saúde (olha eu aí, pois). Sucesso.
Obrigado à leitura deste Blog a Alexandre Marques (empresa Admcontrol), Lisboa Batista (Pau dos Ferros) e vereador Francisco José Júnior (Mossoró).
À semana passada, eu postei mais um registro da série “Só Pra Contrariar”. Seu título: “Sem Futuro”.
Narrava subliminarmente um caso, que derivou de triângulo amoroso com pessoas da classe média mossoroense: na periferia seria um qüiproquó, barraco, baixaria etc. Nesse universo vira “incidente”.
Acato sugestão para não enveredar por essa seara, do pessoal, mesmo que de forma cifrada. Atendo àquela porção de internautas, que me ajuda a fazer deste endereço um dos mais acessados do RN.
Realmente, o Blog do Carlos Santos não precisa desse expediente. Aqui não coloco fotos de corpos despedaçados, não aparecem os gols da rodada (mesmo sendo do Fluminense), não exalto o tititi das “altas rodas”, nem exponho mulheres peladas à conquista de audiência.
A prioridade é fazer “jornalismo de opinião”, como dita nosso slogan.
Não é por acaso, pois, que mês a mês aumente o índice de webleitores. Foram 136.220 acessos só em novembro-2008.
Obrigado aos que fizeram ponderações, numa interação enriquecedora. O agradecimento é destinado àqueles que externaram seu pensamento, com nome e endereços às claras.
Quem utiliza a camuflagem, nome falso e identificação apócrifa (facilmente identificáveis), não está em condições morais de passar reprimenda ou manifestar queixa.
É isso.
O vereador Hermano Morais (PMDB) foi eleito o Parlamentar do Ano da Câmara Municipal de Natal.
Teve 12 votos. Enildo Alves (PSB) teve quatro quatro e Dickson Nasser ficou com dois.
O Comitê de Imprensa da Casa é que elege o parlamentar em voto secreto.
* Com informação do Blog de Thaísa Galvão.
A Justiça Eleitoral da 40ª Zona Eleitoral sediada em Pau dos Ferros, principal cidade do Alto Oeste potiguar realizara no dia 18 as 20h, nas dependências da Associação Atlético Banco do Brasil (AABB) a diplomação dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos em sua jurisdição.
A diplomação será feita pela juíza substituta, Ana Orgett de Souza Fernandes Vieira. Serão diplomados sete prefeitos, sete vice-prefeitos e 63 vereadores eleitos nas eleições municipais realizadas no dia 05 de outubro passado.
Sediada em Pau dos Ferros a 40ª Zona Eleitoral jurisdiciona mais seis municípios: Água Nova, Encanto, Francisco Dantas, Rafael Fernandes, Riacho de Santana e São Francisco do Oeste.
Dos sete postulantes ao cargo de prefeito dessas cidades, apenas quatro conseguiram se reeleger e/ou fazer seu sucessor. Foram eles: Leonardo Rego, Iliene Ferreira, Raimundinho e Aníbal Lopes, espectivamente, Pau dos Ferros, Água Nova, Riacho de Santana e São Francisco do Oeste.
Nos outros três municípios, os resultados foram adversos aos chefes do executivo: Encanto, cujo vencedor foi Alberone Oliveira, Francisco Dantas, por sua vez, Gilson Campos e, ainda, em Rafael Fernandes, onde o jovem Nicodemos Júnior desbancou o candidato apoiado pelo prefeito (Mário Oliveira), o advogado Vandeilson Oliveira.
Os assessores jurídicos do estado do Rio Grande do Norte se reunirão nesta quarta (3) para conversar com a governadora Wilma de Faria (PSB). Em discussão, o acordo salarial firmado há três meses entre as partes.
Os assessores se encontrarão às 9h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). De lá partirão em passeata até o Palácio Potengi, sede do governo estadual, onde acontecerá a reunião com a governadora.