quinta-feira - 04/09/2008 - 13:05h

De Roma à Finecap

A oposição em Pau dos Ferros que abra do olho. A Finecap tende a potencializar a candidatura do prefeito Leonardo Rego (DEM) à reeleição.

Mesmo antes dos romanos eternizarem o conceito de “pão e circo” como fórmula inebriante das massas, o rei Ciro (o Grande) da Pérsia promovia festim gratuito para aplacar a revolta de povos conquistados.  A força, só em caso extremo.

Os oposicionistas sabem que além de tirar o foco da campanha eleitoral oficial, o evento enaltece subliminarmente o governante. Qualquer marqueteiro de fundo de quintal sabe disso.

Pesquisas para consumo interno, que venham a ser promovidas, facilmente devem constatar essa relação e simbiose entre festa e governante.

A candidatura oposicionista de Nilton Figueiredo (PP) também poderia tirar algum proveito da Finecap (Feira Intermunicipal de Educação, Cultura, Turismo e Negócios do Alto Oeste Potiguar). Ela nasceu em seu último período de gestão.

Pau dos Ferros é uma festa. Mas no dia 5 de outubro, apenas uma das partes litigantes irá sorrir.

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quinta-feira - 04/09/2008 - 12:46h

Só Pra Contrariar

Fala que eu solto

Qual a relação entre a apreensão de carros e motos, por eventuais problemas legais, com uma determinada candidatura a vereador em Mossoró?

Decifra-me ou te devoro.

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quinta-feira - 04/09/2008 - 12:42h

Carlos Newton

Há tempos não via o desembargador Carlos Newton (Tribunal Regional do Trabalho). Uma figuraça.

Bonachão, culto e sem chiliques presunçosos. Magistrado moderno, que se diga.

Conversamos longamente nessa quarta (3), em Mossoró.

Ele esteve na cidade para proferir palestra a alunos de Direito da Universidade Potiguar (UnP). Prometeu alongar a estada noutra ocasião.

Dividimos o tempo entre uma livraria (centro), almoço e longo bate-papo regado a cafés, ao lado dos professores David Leite e Marcelo Roberto, além do advogado André Luiz e do escritor areia-branquense Francisco Rodrigues.

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quinta-feira - 04/09/2008 - 12:36h

O zunzunzum da capital

Bom colocar o ouvido ao chão.

A qualquer momento pode soprar uma rajada de vento, do Natal, sibilando novidades à política de Mossoró.

Não custa nada ficar atento, pois.

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quinta-feira - 04/09/2008 - 12:29h

O drama de consciência de Sandra Rosado

Ser político no RN é flórida. No Brasil, para sermos mais honestos.

Em seu programa de rádio hoje pela manhã, na FM 93, a deputada federal Sandra Rosado (PSB) noticiou a cassação do registro de candidatura do prefeito de Macau, Flávio Veras (PMDB), a quem apóia. Deu uma notícia “anunciativa” (o registro seco, sem comentários diretos), como ensinam os manuais de jornalismo.

O motivo da cassação em primeira instância seria a promoção de propaganda indevida, utilizando a página na Internet da Prefeitura de Macau. A informação não foi propagada por acaso.

A deputada embutiu crítica subliminar em seu enfoque.

Em Mossoró, situação idêntica – ou mais aberrante – denunciada pela coligação “Mossoró Pra Você”, não teve provimento na Justiça Eleitoral. Se assim ocorresse, implicaria em novo processo de cassação de registro da prefeita Fafá Rosado (DEM), adversária de sua filha, a deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

O imbróglio no discurso da parlamentar não será fácil: em Mossoró, acha á propaganda que projeta a prefeita Fafá como abusiva, mas em Macau…

Oh, mundo cruel!

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quinta-feira - 04/09/2008 - 12:18h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

O advogado e professor da Uern, David Leite, retomará no domingo (7) o caminho ultramarino da terra de Espanha. Fim das férias, que dividiram seu tempo entre Mossoró e Natal nas últimas semanas. Cumprirá mais uma temporada de estudos na Universidade de Salamanca.

O escritor Clauder Arcanjo toma posse hoje às 19h, como sócio-efetivo do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP). A solenidade acontecerá no auditório da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, Centro, Mossoró.

Quem passou como um raio por Mossoró, esta semana, foi o publicitário Igor Rosado (filho do saudoso Diran Amaral). Tratou de olhar in loco atividades de sua agência e retornou a Salvador (Bahia), onde trabalha em campanha à prefeitura de João Embassahy. Sucesso.

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quinta-feira - 04/09/2008 - 12:12h

Júnior Escóssia, de novo

Com aquele seu jeitão macio de quem não quer nada, querendo, o vereador Júnior Escóssia (DEM) está na área. De novo.

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró repete estratégia de outras campanhas: no último mês de propaganda, ele revela maior projeção e expansão de candidatura.

Quem partiu na frente, a mil, tem que ter cuidado com o arisco Escóssia. Como diz refrão de seu jingle, “Júnior Escóssia, de novo, dá esperança para nosso povo.”

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quarta-feira - 03/09/2008 - 21:08h

Não existe pesquisa Ibope para Mossoró

O título acima diz tudo. Não há nenhuma pesquisa do Ibope para Mossoró. Nem foi registrada.

A Força do Povo é que decidiu fazer uma para consumo interno.

É isso.

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  • Repet
quarta-feira - 03/09/2008 - 18:07h

O fera e o debutante

Num recente encontro social, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) encontrou o primo Marcelo Rosado (PR). Não perdeu a "viagem".

Com tapinhas nas costas de Marcelo, ele soltou essa: "Você vai ter que malhar muito ainda (na política)."

E completou:

– Eu tenho 30 anos de experiência e muita sorte.

Marcelo ensaiou candidatura a prefeito este ano, mas não avançou.   

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quarta-feira - 03/09/2008 - 17:58h

TRT escolhe lista tríplice para novo desembargador

Os seis atuais desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) escolhem hoje a lísta tríplice de onde sairá o novo componente do colegiado. Será às 10h, no próprio TRT, em Natal.

Existe uma lista sêxtupla apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do RN. Daí se formará uma relação de três, para escolha do presidente da República, Lula da Silva (PT).

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  • Art&C - PMM- Festa do Bode 2025
quarta-feira - 03/09/2008 - 17:48h

Mossoroense poderá ser desembargador

O advogado José Rego Júnior é um dos seis nomes concorrendo à ascensão como desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Prélio difícil.

Além dele, estão à apreciação do colegiado para a escolha da lista tríplice (veja matéria abaixo), os advogados Eduardo Rocha, Eider Furtado Filho, Antônio Lopes Muniz, Alexandre Pinto e José Rossiter.

O doutor Júnior, sem desmerecer os demais, valorizaria sobremodo àquela corte.

Além de muitas qualidades, é Fluzão de coração.

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quarta-feira - 03/09/2008 - 17:28h

Pesquisa é “abortada”

Inúmeros webleitores cobram de mim informação sobre  pesquisa que teria sido anunciada pelo jornal Gazeta do Oeste, mas não divulgada. Tenho recomendado que cobrem esclarecimento do próprio jornal.

Mas diante da insistência, o jeito foi apurar.

A informação é de que a sondagem foi feita e registrada. Entretanto foi "abortada", a pedido do Palácio da Resistência. Seriam números mais atualizados, revelando contraste – natural – com os números da Certus e Start.  

Eu tive acessos a alguns aspectos da pesquisa, mas por respeito à legislação eleitoral, não posso publicar.

É isso.

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  • Repet
terça-feira - 02/09/2008 - 16:50h

Só Pra Contrariar

O "caroço" do nepotismo

O combativo Jornal Página Certa é o principal responsável pela série de ações do Ministério Público, contra o nepotismo em Mossoró. Pontos para o semanário.

A cruzada se arrasta desde 2006.

Bom salientar ainda, que sempre o governo da prefeita Fafá Rosado (DEM) ignorou a pressão, levando o caso na pilhéria – nos intramuros do Palácio da Resistência. Quem pode, pode.

Porém o prélio contra o nepotismo e outros vícios não terminou. Tem mais "caroço" nesse. angu.

Decifra-me ou te devoro.

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terça-feira - 02/09/2008 - 16:48h

Óh, óh, óh, “Heró” é o melhor

Voltei a acompanhar os programas eleitorais na TV, em Mossoró. Vi-os atentamente. O do bispo Heronildes Bezerra (PRTB), “Heró”, é disparadamente o mais interessante.

Apesar da enorme precariedade técnica (parece que fala no interior de um balde de alumínio), Heró arrepia. Começou a tocar nas feridas do submundo da política mossoroense.

Suas estocadas, mesmo que superficiais, nos fazem lembrar que os poderosos de Mossoró produzem uma disputa de esconde-esconde e faz-de-conta. As principais coligações têm um pacto firmado para não mexerem nos “esqueletos” da oponente, tudo em nome da preservação dos “valores” familiares.

Um lado só encontra “sujeira” nas ruas da cidade. O outra pinta essa mesma urbe com cores do deslumbre, incapaz de dizer o destino de mais de R$ 1,1bilhão de reais que administrará até o final do mandato.

Ninguém fala sobre “sanguessugas”, “máfia dos homens de branco”, nepotismo, empreguismo, sinecuras, empresas fantasmas, enriquecimento ilícito, aparelhamento da mídia, perseguições políticas, licitações viciadas e UTI Neonatal.

Ufa!

Querem levar Heró na galhofa, mas o caso é para chorarmos, diante da pouca sorte de Mossoró.

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  • Repet
terça-feira - 02/09/2008 - 16:40h

Diário de Bordo (Eleições 2008) – 16

Ainda longe do profissionalismo

De acordo com Chico Santa Rita, especialista em marketing político, numa campanha eleitoral o custo chega a pelo menos 10% só para uso em pesquisas. Outros 30% vão para recursos humanos.

A luta pelo voto é literalmente uma guerra.

A gente acompanha diversas campanhas como estudioso empírico do assunto, na qualidade de repórter e às vezes por exercício de trabalho. É fácil chegar a uma conclusão: tem muito marreteiro na área.

Há uma enxurrada de espertalhões sorvendo dinheiro de incautos, vendendo gato por lebre. O barato que sai caro.

Ao mesmo tempo, continua imperando a auto-suficiência de candidatos, a ditadura dos palpiteiros e a gestão familiar. É o irmão, a cunhada, passando pelo filho, enteada, pingüim da geladeira, o totó, patinho de borracha etc. Todo mundo mete a colher.

Ao fim das eleições, muitos membros dessa fauna não conseguem explicar uma derrota. Claro que sempre sobra para alguém, o lado mais fraco. O candidato, lógico, nunca tem culpa alguma.

É fácil enxergar amadorismo à distância, principalmente perto de eventuais eleitos, os “prefeitos e vereadores em férias.” Há uma legião de sabe-tudo no entorno dos “vencedores”, todos com a fatura no bolso para cobrarem sua parte adiante. Entretanto é quase impossível localizar alguém disposto a dividir o ônus.

É comum que o exército de combatentes seja substituído por outro de “ocupação.” Dizem que o mundo é dos mais espertos. Faz sentido. Os medíocres são mais competentes – e sem escrúpulos – na hora da divisão do “bolo”, pela capacidade demonstrada em se unirem, temendo os mais qualificados.

Raramente a gente encontra um político no pindorama brasileiro, que não amoleça o coração diante da bajulação, do servilismo doentio e da cretinice gosmenta. Dizem os japoneses, que essa gente rastejante – conhecida pelos joelhos encardidos – é como gato: adora a casa e não o dono.

Sacanagem com o bichano. Esse comparativo desmerece os honrados e afetuosos felinos. Eles são mais decentes.

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terça-feira - 02/09/2008 - 16:34h

A angústia silenciosa do “fafaísmo”

Grupo de Fafá Rosado pode estar vivendo final de um ciclo de poder

Quando o juiz da 34ª Zona Eleitoral de Mossoró, Francisco Seráphico da Nóbrega, decidiu cassar o registro da candidatura à reeleição da prefeita Fafá Rosado (DEM), ao final da tarde do sábado (16 de agosto), não mexeu apenas com a sucessão municipal 2008. Sua sentença além de reascender a faceta passional das campanhas nativas, pode ser o estopim para reviravoltas profundas na política mossoroense. 

A prefeita tem seu destino na mão do TRE e, possivelmente, do TSE.

A política mossoroense vive a gincana do disse-me-disse, carregada de profecias e especulações. No bojo dos debates, não falta quem garanta que a prefeita será salva com base em argumentos jurídicos.

Outros, sussurradamente, crêem na intervenção de algum santo de causas impossíveis.

Fica para poucos a dialética em cima de elementos técnicos, à luz do direito. Entretanto quase ninguém enxerga as nuances das coxias, no eterno jogo do poder. Os interesses em questão ultrapassam a visão simplista do quem ganha e quem perde. Os desdobramentos podem ser mais profundos.

Facção

Caso venha a ser realmente cassada, a prefeita Fafá Rosado (DEM) pode estar antecipando o ciclo de pontificado de sua facção política, comandada de forma centralizadora por seu irmão, o agitador cultural e chefe de Gabinete licenciado Gustavo Rosado (DEM). Ele teve a ousadia de tomar para si o bastão do comando, num surdo duelo interno com o irmão mais velho Noguchi Rosado (secretário da Controladoria) e do marido da governante, deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM).

Na oposição, a esperança do grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB), é que sendo ejetada da chapa sucessória ao lado da vice e ex-deputada estadual Ruth Ciarlini (DEM), o governismo se desmanche. Assim o caminho estaria aberto para que a deputada estadual e sua filha, Larissa Rosado (PT), seja eleita à prefeitura.

Noutra faixa, correndo silenciosamente por fora, está o deputado federal Betinho Rosado (DEM), irmão do líder do seu partido e do governismo em Mossoró, ex-deputado estadual Carlos Augusto (DEM). Tudo indica que tende a ser o eventual substituto de Fafá na disputa à prefeitura, em caso de efetiva cassação dela.

Não se trataria de uma simples troca, mas a retomada direta da prefeitura pelo grupo de Carlos e de sua mulher, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM), irmã de Ruth Ciarlini. O chamado “rosalbismo” entronizou Fafá Rosado na prefeitura em 2004, depois de tê-la como adversária apoiada por Sandra Rosado em 2000.

Fafá estreou na política perdendo a prefeitura para Rosalba, mas revelou empatia popular e sinais de que poderia avançar politicamente. O temor de vê-la outra vez se confrontando com seu sistema, é que levou Carlos a cooptá-la em 2002, coberta de vantagens para a família.

Carlos Augusto

Fafá virou prefeita, mas com uma autonomia arregimentada por Gustavo que praticamente alijou o casal Carlos-Rosalba do centro das decisões administrativas e políticas. Ele chegou ao ponto de sequer atender telefonemas de Carlos.

Sendo fixado como candidato e na hipótese de ser eleito à prefeitura, Betinho realiza sonho pessoal que tentou viabilizar este ano, mas não encontrou brecha legal para formalizar. A prefeitura seria também uma forma de isolar a ala familiar dos primos, representado por Fafá Rosado e o todo-poderoso Gustavo.

Outro adicional é que o parlamentar daria o troco aos primos, por não ter recebido o devido apoio do Palácio da Resistência (sede do governo) para se reeleger em 2006. Foi “cristianizado.”

Portanto, podem estar se desenhando os últimos dias do que se chegou a ensaiar como o terceiro braço político da família Rosado, tratado canhestramente pelo neologismo de “fafaísmo.” Contudo se Fafá mantiver a postulação e vencer, ganha uma oxigenação suplementar. Fortalece o projeto de ser o centro de comando do clã Rosado.  

O deputado Leonardo Nogueira costuma dizer no círculo fechado de amigos e familiares mais próximos, que “a eleição de Fátima (Fafá) vai tornar nosso grupo o único líder da família”.

* Aguarde a segunda parte desta reportagem analítica.

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terça-feira - 02/09/2008 - 16:32h

A angústia silenciosa do “fafaísmo” – III

Juiz mostra segurança em cassação do registro de Fafá Rosado

Magistrado com sólida formação jurídica, longa carreira e tradição familiar oriunda da Paraíba, Francisco Seráphico não deferiu por acaso o pedido para cassar registro de candidatura da prefeita Fafá Rosado (DEM) e de sua vice Ruth Ciarlini. Em seu entendimento, o artigo 77 da Lei Eleitoral 9.504/97 foi violado.

A sanção assinalada é a perda do registro de candidatura.

Segundo os autos, no dia 23 de julho deste ano, em plena campanha eleitoral, a prefeita participou de inauguração de um centro móvel de treinamento do Cefef e Petrobras. Descerrou placa, discursou e foi apresentada – como não poderia ser diferente – como representante do governo municipal.

Somou-se à questão, uma ampla cobertura jornalística de sua presença, inclusive em página na Internet da própria prefeitura, emissoras de televisão, rádios e jornais. Conforme assinala o artigo 77, “é proibido aos candidatos a cargos do poder executivo participar, nos três meses que precedem o pleito, de inaugurações de obras públicas.”

O infrator está sujeito a cassação de registro, assinala o parágrafo único.

A ação foi movida pelo promotor eleitoral Jorge Cruz e a coligação “Mossoró Pra Você”, que arrima a postulação da candidata a prefeito Larissa Rosado. Em sua sustentação, Seráphico escreveu que não via nenhum ponto “controverso” para deixá-lo em dúvida quanto à decisão.

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terça-feira - 02/09/2008 - 16:27h

A angústia silenciosa do “fafaísmo” – II

Vitória retumbante de Fafá Rosado ameaça império da "Rosa"

Uma vitória judicial da prefeita Fafá Rosado, acrescida de retumbante êxito eleitoral nas urnas em 5 de outubro, é avaliada pelo grupo da senadora Rosalba Ciarlini e do ex-deputado estadual Carlos Augusto. Eles sabem que isso pode representar estrago na imagem de Rosalba, a “Rosa”, maior líder populista do município.

No rosalbismo, o antídoto para esse caso começou a ser “tomado” logo após o anúncio da cassação do registro de candidatura de Fafá. A senadora apresentou-se à infantaria dos acontecimentos. Empunhou microfone e puxou para si o papel de comandar “a maior vitória eleitoral de todos os tempos em Mossoró.”

Em 1996, Rosalba foi eleita pela segunda vez à prefeitura, superando a prima Sandra Rosado por mais de 31 mil votos de maioria. Ela, Carlos e Betinho Rosado têm consciência de que uma decisão judicial pró-Fafá no TSE, pode gerar uma onda em favor da candidata, capaz de promover a superação desse número.

Daí o cuidado em tratar logo de repartir os louros do feito, para frear a vaidade de Fafá e família. Entretanto em caso de reeleição acachapante, será quase impossível Carlos e Rosalba não terem uma concorrência empavonada no Palácio da Resistência.

Por isso que a postulação “reserva” de Betinho Rosado é internamente vista como muito mais produtiva. O grupo não quer ser refém de um eventual deslumbramento de Fafá e a auto-suficiência de Gustavo, em seu sonho de conquistar o governo do estado com Rosalba Ciarlini.

* Aguarde a terceira parte desta reportagem analítica especial. 

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terça-feira - 02/09/2008 - 15:58h

Demissões em conta-gotas

A prefeita Fafá Rosado (DEM) começou a conta-gotas a demissão de parentes seus e de secretários, alojados na Prefeitura de Mossoró. Faz na marra.

O Jornal Oficial do Município (JOM) de sexta (29) trouxe o primeiro lote (veja AQUI) de 14 demitidos, devido nepotismo. Nadica de nada. Podem passar de 100.

Até hoje o Ministério Público não sabe precisar quantos são e onde estaria lotada toda essa "gente," alcançada pela súmula vinculante número 13, do Supremo Tribunal Federal (STF), publicada na quinta (28).

Desde 2006 que na camaradagem e por força de instrumentos legais, a Promotoria do Patrimônio Público tentava convencer a prefeita e seus familiares que mandam na prefeitura, a cumprirem a lei. E nada.

Só agora resolveram demitir, muito a contragosto, visto que o hábito de confundir a coisa pública com interesse privado parece estar no DNA.

Pegaram o cavalo selado, para lavar a égua.

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terça-feira - 02/09/2008 - 15:52h

Assembléia baixa ato contra nepotismo (e os “cruzados…”)

A mesa diretora da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte emitiu o Ato nº 152, de 2008, que determina a todos os servidores de cargos comissionados ou funções gratificadas que declarem se são parentes até terceiro grau dos membros do Poder Legislativo ou de servidores investidos em cargos de direção, chefia ou assessoramento. 

O decreto legislativo foi publicado hoje (terça, 2), na página 22 do Diário Oficial do Estado.

Seu objetivo é de adequar o quadro de pessoal da Assembléia Legislativa às determinações impostas no enunciado nº 13, da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal que trata de nepotismo nos três poderes.  Os servidores que se enquadrarem na súmula serão exonerados.

De acordo com o decreto, os atuais ocupantes de cargos comissionados têm um prazo de 30 dias a partir de hoje para prestar as informações quanto a eventuais parentescos.

"Acredito que teremos poucos casos porque desde 2006, quando houve uma recomendação do Ministério Público, que a Assembléia Legislativa se adequou demitindo parentes de primeiro e segundo grau. Agora, com a extensão da súmula ao parentesco de terceiro grau, faremos as adequações necessárias", afirma a Procuradora-Geral da AL, Rita das Mercês Reinaldo.

Nota do Blog – Será que vai aparecer algum caso de "nepotismo cruzado?" Desculpe a minha impertinência, mas estou ligeiramente desconfiado que se procurar, acha.

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terça-feira - 02/09/2008 - 15:33h

Nepotismo cruzado, nem pensar! (Amém!)

Ainda bem que ninguém da família da prefeita Fafá Rosado (DEM) está empregada em outros organismos públicos, como Tribunal de Justiça do Estado, Assembléia Legislativa e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ainda bem.

Já imaginou se houvesse algum familiar escondido por aí? Seria o que os legalistas chamam de “nepotismo cruzado”. Em vez de empregar um filho ou outro parente em sua estrutura de poder, o político o envia para outro, caracterizando muitas vezes uma troca de favores.

Mas graças a Deus que isso não acontece com a nossa honrada classe política. Ela seria incapaz de um ato dessa natureza, de profunda sordidez e pouca vergonha, transformando o dinheiro público em "salário família".

Ainda bem. Que os anjos da boca mole digam amém.

Amém.

Mas se surgir algum caso, o mínimo que podemos falar sobre essa gente é que não passa de uma corriola de canalhas. O mínimo.

Contudo é lógico que não existe nenhum caso dessa natureza…

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terça-feira - 02/09/2008 - 15:23h

Só Pra Contrariar

Paraíso terrestre

Adão foi condenado a produzir o próprio sustento, após pecar no Éden. Por aqui, boa parte dos bambinos do clã Rosado foi acostumada à malandragem. Tudo pago pelo erário.

Fogem da labuta como o diabo da cruz. Sofrem de ergofobia (medo de trabalho).

Alguns são levados à política, como garantia de aumento na renda familiar e nenhum esforço laboral.

Outros optam pelas benesses indiretamente, via cargos comissionados, conforme cada conquista eleitoral de seus pais. Dá menos trabalho.

Painho e mãinha aplaudem e o contribuinte paga a conta.

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