Pode ser apenas uma questão de tempo, o sincronismo entre DEM e PR em Mossoró, com efeito na chapa majoritária em 2010. A dança do acasalamento está nos primeiros passos.

O deputado federal João Maia (PR) foi avisado que é o  nome preferido pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), para vice da senadora Rosalba Ciarlini (DEM). A chapa dos sonhos de Carlos é Rosalba a governador e João Maia a vice.

Este Blog deu em primeiro mão essa notícia no dia 22 de dezembro do ano passado.

João Maia reagiu, dizendo que continuava como precandidato a governador. Assinalou que ele e o deputado estadual Robinson Faria (PMN) possuem acordo, para que o melhor situado em pesquisa seja candidato, apoiado pelo outro.

Tudo bem. Mas o tempo tende a acomodar os interesses.

João Maia e seu PR estão afinadíssimos com o DEM em Natal. Um passo está dado.

A Prefeitura de Mossoró afina os "dedos" e massageia as mãos. Prepara editais para compras milionárias à Saúde.

As licitações deverão envolver cifras vultosas. Devem se aproximar dos R$ 4 milhões.

Uma fábula, com tudo que a palavra tem de polissêmica e nebulosidade.

Não devem faltar casos, em que algumas empresas conseguem apresentar produtos com preços inferiores ao custo de fabricação. Mistério que Freud não explica.

Talvez o doutor "Fraude", sim.

Setores da crônica política de Mossoró empreendem nova cruzada. Uma peleja quixotesca.

A luta agora é para enquadrar nomes na oposição e no governismo, conforme interesses impublicáveis. Maniqueísmo de encomenda.

O divisor de águas é a eleição para presidência da Câmara de Mossoró, no último dia 1o de janeiro.

Quem não ficou com o presidente-eleito Claudionor dos Santos (PDT), é do contra e inimigo do governo. Quem endossou sua postulação, logo ganhou a canonização.

Esse joguinho muda, lógico, conforme as instruções – via-email ou fone – enviadas do Palácio da Resistência.

Quem fica no meio dessa guerra de informações e mentiras deslavadas, é o pobre cidadão, às vezes conhecido como "opinião pública". Sem rosto, sem identidade. Pouco levado a sério, quase sempre desrespeitado.

Pobre Mossoró!

A postulação de Garibaldi Filho (PMDB) à presidência do Senado está por um fio.

Um fio do bigode do "colega" José Sarney (PMDB).

Ó, mundo cruel!

O semanário "Na Semana" vai ter outra matéria especial sobre a política mossoroense no próximo final de semana. Assino-a.

A reportagem analítica focaliza a pré-candidatura ao governo da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) longe do tititi simplista. É um mergulho na história do rosadismo, com enquadramento no poder estadual. Visão científica, abordagem além do factual.

O material procura dissecar os meandros da corrida que a senadora empreende, com nuances de bastidores, para alcançar a cadeira que pertenceu ao seu sogro, governador Dix-sept Rosado. Luta titânica, que se diga.

O Na Semana estará nas bancas a partir do sábado (17), preferencialmente na Grande Natal.

Bom apetite.

Nesta próxima sexta (16), às 15 hs, o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (Paulinho), o presidente e a tesoureira do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Eduardo Torres e Elza de Fátima Costa Pereira, estarão na Agrovila Palmares.

Essa comunidade fica a 12 quilômetros da zona urbana de Apodi (5 km da comunidade de Soledade). Eles vão formalizar doação de forma definitiva à Associação dos Trabalhadores Rurais da comunidade local, situada na Chapada do Apodi, de 350 hectares de terra que ainda se encontram em nome do Sindicato dos Metalúrgicos.

O evento contará ainda com a presença do deputado federal Betinho Rosado, dos prefeitos Gorete Pinto, de Apodi, e Braz Costa, de Felipe Guerra, vereadores, representantes de entidades da região, lideranças rurais e das famílias da Agrovila.

Palmares é fruto de um projeto idealizado no final da década de 90 pela Força Sindical e Sindicato dos Metalúrgicos, na época sob a presidência de Paulinho, que teve a parceria do Governo Federal, através do Ministério do Trabalho e Emprego, e do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Bélgica, com o objetivo de criar um modelo de assentamento rural viável e produtivo.

Das 30 famílias capacitadas com cursos que variaram da Alfabetização até Fruticultura Irrigada, 28 foram aprovadas para receber os benefícios previstos. Em maio de 2000, cada uma dessas famílias recebeu uma casa, com televisão e bicicleta, em uma estrutura com água, luz, transporte escolar e duas matrizes de caprinos.

Passados quase nove anos, todas as 28 famílias continuam vivendo na Agrovila.

Li no Correio da Tarde, há poucos dias, declaração atribuída ao secretário da Administração de Mossoró, Manoel Bizerra, que me deixou perplexo.

Em conversas com servidores da Saúde, passei à incredulidade.

Não me falha a memória, o jornalista Pedro Carlos (Correio da Tarde) assinalava que o secretário garantia o seguinte: a demissão de mais de hum mil servidores, ao final do ano passado, não comprometia qualquer setor do município.

A partir dessa ótica oficial do governo, significa dizer que todos eram excedentes e apenas davam despesas?

Indiretamente, o periódico atestou com a anuência do secretário, que havia um numeroso cabide de emprego na prefeitura.

Brincadeira.

O vereador Flávio Tácito (PSL) é outro nome da política a apostar na força da Internet. Ele navega em endereço próprio.

Apenas começando seu primeiro mandato eletivo em Mossoró, Flávio estréia um blog.

Veja AQUI.

O modesto PSL não consegue conviver com o poder. E olha que tem crescido em Mossoró.

Em sua próxima reunião mensal, dia 17, o diretório partidário vai debater sobre os mandatos dos vereadores recém-empossados Maria das Malhas e Flávio Tácito.

O que ambos já adiantaram é de assustar. Cada um diretamente ou via representante, avisou que não tem obrigações partidárias.

A primeira crise pipocou com a eleição da mesa diretora da Câmara de Mossoró. Os vereadores assumiram posição conforme o próprio nariz apontou.

A "mosca" azul é um bicho indócil. Depois de picar o sujeito…

O veraneio da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) é do litoral ao sertão. Sua meta é simplesmente não descansar.

De olho em 2010, a senadora quer fazer e reforçar laços que a tornem irreversível na disputa ao governo.

Tudo medido e calculado de forma cartesiana.