Jornalismo com Opinião
Está ocorrendo uma migração em massa de micros, médios e grandes fruticultores da região de Mossoró-Baraúna para o Ceará. A evasão é silenciosa e devastadora.
As vantagens que o governo cearense tem oferecido são o principal atrativo ao êxodo. A região do Vale do Jaguaribe é que tem abrigado essas empresas.
Enquanto isso, a classe política e o empresariado regional conversam potoca.
Graças à Deus, a Internet tem nos proporcionado através de inúmeros blog’s locais, nos manter-mos bem informados. Pois, se fossemos depender dos jornais locais, estávamos fadados a uma permanente desinformação.
É incrível como a imprensa local não cumpre a sua função primordial “que seria a de respeitar e bem informar seus leitores”.
Eu particularmente, era um leitor assíduo de todos os jornais da nossa comuna, infelizmente, a nossa imprensa escrita, chegou a um nível exacerbado de dependência ao poder público e alguns -poderosos, que tive de ser obrigado a procurar outros meios para poder me informar das coisas da nossa cidade.
Sonhei um dia, que com a criação do curso de Comunicação Social da UERN, a nossa imprensa, principalmente a escrita, ia melhorar substancialmente. Infelizmente acordei, era apenas um sonho.
Diante, da total estatização dos nossos jornais, só tenho que agradecer ao amigo Carlos Santos, pelo prazer de poder acessar todos os dias o seu blog e me manter informado do cenário da nossa cidade.
Também, tenho que agradecer ao Thurbay Ponte Preta, pelo prazer de acessar o seu blog “Secos e Molhados – Crônicas quase real do nosso faz-de-conta”, que muito lembra o saudoso Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto), com o seu FEBEAPÁ.
* Do Blog de Carlos Escóssia (AQUI).
Seja a mudança que você deseja ver no mundo”.
Mahatma Ghandi
Vejo na imprensa mossoroense, que o vereador Chico da Prefeitura (DEM) "ameaça" ser candidato a deputado federal. Um direito.
Lamentável é o político admitir que não tem chances de eleição, mas estará na disputa pelo voto com a certeza de que atrapalhará alguém.
Simplificando: ele não se apresenta como opção para representar o cidadão, mas como objeto de vingança, poço de mágoas etc. É um anticandidato.
Por essa e por outras, a política de Mossoró chegou ao subsolo do fundo do poço, misturando.
Lamentável, "juventude".
É caricata a "mobilização" da elite política de Mossoró, em defesa do Aeroporto Governador Dix-sept Rosado. A gente não sabe se ri ou chora.
Esse equipamento está sendo desmontado há anos, mas agora inventam luta para impedir que se transforme em simples campo de pouso para ultraleves. Que farsa.
Há cerca de oito anos, a mesma pilantragem foi promovida quanto à desativação do trecho ferroviário Mossoró-Souza. O resultado, todos conhecem.
Até recordo uma caravana que saiu de Mossoró para Souza, parando e discursando em cidades onde a ferrovia tinha terminal. Em um deles, enquanto os oradores jogavam conversa fora, alguns homens arrancavam linhas e dormentes.
E ainda dizem que Mossoró é cidade turística, libertária etc.
Pobre gente, que não pára de louvar seus opressores.
Frase que ouvi ontem, entre uma bicada e outra numa suculenta vodca, emitida por um empresário:
– Estou perdendo funcionários pro Bolsa Família e pro crack…
Segundo dissecou, muitos trabalhadores simplesmente desistem de situação trabalhista regular, com a justificativa de que o Bolsa Família já cobre suas necessidades.
Outros estão sendo dragados pela droga.
"Às vezes tenho que ir buscar funcionário meu dentro das bocas de crack", resumiu.
O tradicional restaurante Cândidus, em Mossoró, tem em mãos projeto a ser encetado este ano. Vai aprontar um anexo com ambiente climatizado. Ótimo. O cardápio continua impecável.
A TV Cabo Mossoró (TCM) lançará uma blitz entre 9 e 16h do próximo sábado (7). Será movimentação para cativar assinantes no Santa Delmira. A mobilização acontecerá na Avenida Santa Luzia. Há promessa de valores diferenciados e instalação ágil.
Obrigado à leitura deste Blog a Dilermando Fonseca (restaurante Tábua de Carne, Natal), advogado Thales Belém (Mossoró) e Bruno Falcão (Macaíba).
O cenário não está para "peixe" para servidores da Prefeitura de Mossoró.
Até quem recebeu portaria, principalmente os ditos efetivos, teve uma surpresa: as vantagens chamadas de anuênio, garantidas pelo estatuto, não incidem sobre os subsidios e sim sobre os vencimentos do servidor, que está na sua ficha.
Essa novidade trouxe prejuizo significativo, para cada um dos atingidos.
O problema chega ao Blog em termos de alerta e apelo, coberto ainda pelo medo de perseguição.
Mossoró vive um período de trevas, algo que nem no período do regime militar chegou a existir. E a grande maioria da mídia tem papel decisivo na garantia desse ambiente de terror.
O juiz de Direito da Comarca de Assu, José Indário, visitou hoje o município de Porto do Mangue, que está sob sua jurisdição.
Indário propôs-se a conhecer "in loco" a realidade administrativa do município. As queixas do prefeito recém-empossado, Francisco Gomes Batista, o "Titico" (PMDB), chamam a atenção.
Segundo Titico, o antecessor Francisco Victor, "Chico Pereira" (PSB), deixou uma herança maldita. Até aqui, o prefeito ainda não sabe exatamente a dimensão desse quadro.
A crise que começa a se esprair no setor da construção civil (imobiliário), em Mossoró, é uma realidade. Webleitores acrescentam à abordagem deste Blog.
Em postagem ontem, sob o título "Setor imobiliário começa a sofrer abalo", recebo bons comentários.
Ana Katarina Gurgel disserta da seguinte forma:
Também não sou especialista deste ramo, mas acho que poderiamos colocar entre as hipóteses:
– Apartamentos minúsculos e valores maiúsculos, exorbitantes; acabamentos precários; falta de garagem para os carros (qual familia que pode comprar um apartamento, não tem condições de ter dois carros?); política de qualidade e compromisso para com o consumidor quase zero, sempre tem alguém que está muito insatisfeiro com a compra feita.
E continua: Por isso a compra na planta está virando uma faca de dois gumes. O preço do metro quadrado não condiz com a realidade do Mossoroense. O consumidor espera o momento para ter as condições favoráveis, condizente com seu desejo, para efetivar a compra. Portanto construtores, está chegando a hora de rever o seu produto e oferecer o que precisamos – qualidade, comodidade, segurança e preço justo.
O engenheiro Paulo Roberto da Pontual também opina:
Meu Caro Carlos, é verdade que, as centenas de notícias sobre crise finaceira e quebradeira assustam a todos nós Construtores. Mas também é verdade que o deficit habitacional em nosso País, e Mossoró não é diferente, é enorme daí a necessidade de se construir cada dia mais e mais.
A crise passa, mas os imóveis ficam. Os que investem neles sabiamente ficam com os dividendos.
Portanto, tirando as notícias alarmistas sobre crise e quabradeira, seguimos trabalhando firme acreditando nessa terra de oportunidades e sonhando com o dia que veremos a nossa Mossoró, bem urbanizada, sem favelas, saneada, limpa, com trânsito seguro e organizado e sobretudo com muitos edificios de qualidade a embelezar as suas ruas.
Forte abraço. Paulo Roberto.
Minha querida Mossoró continua surpreendente. Em todas as áreas, que se diga.
Entre os seus mais de 100 prostíbulos, ou os popularmente conhecidos cabarés, existem vários com nomes esquisitos.
É possível que a excelência em termos de "batismo" seja um localizado no Grande Alto de São Manoel. É o "Cabaré dos Três Priquitos".
Segundo me esclarecem, o título advém da sociedade firmada entre três mulheres.
Ah, bom!
Acompanhei o programa "Conheça os seus direitos" à noite passada, pela TV Mossoró. Uma aula de Direito Trabalhista.
O advogado Antônio Pedro, um nome de referência na área (além de decente), alertou para um drama social crescente em Mossoró: é a insolvência de dezenas de empresas subsidiárias da Petrobras.
No bojo do probema, é comum que se avolume dívidas trabalhistas.
A apresentação do programa é do juiz de Direito Herval Sampaio Júnior.
O reitor e candidato à reeleição da Universidade do Estado do RN (UERN), Milton Marques, foi comunicado de mais um postulante a vice-reitor. A cientificação ocorreu hoje.
Membros de uma corrente política denominada de "oposição", na Uern, adiantou que o professor de Física, José Ronaldo, vai disputar cargo de vice.
A reunião aconteceu na manhã de hoje no próprio gabinete do reitor.
"Talento é dom e paixão, um desejo de vencer tão intenso que nenhuma força no mundo consegue detê-lo."
Neil Simon
A política é realmente dinâmica. A metáfora das "nuvens", que a sabedoria mineira utilizou para mostrar esse movimento, está bem atual.
Em poucos dias, a pré-candidatura ao governo da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) deixou de ser uma antecipação de vitória, para representar algumas incertezas.
Há muita coisa em jogo e não apenas a vontade da própria senadora, seu marido Carlos Augusto Rosado (DEM) e milhares de eleitores. As coxias do poder estão fervendo. Conspirações e sofismas fazem parte do ambiente.
É aguardar. Depois volto ao tema, com avaliações de bastidores, que mostram a complexidade das alianças e candidaturas para 2010.
A saúde pública de Mossoró dá sinais, mesmo que soltos, de ser capaz de atenuar dificuldades em seu atendimento. Duas providências chamam-me a atenção.
No Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), o diretor Marcelo Duarte tomou a sábia de decisão de dar ao equipamento o destino a que deveria servir há décadas: trata de urgência e emergência. Pronto.
A triagem por lá leva pacientes sem encaixe nessas exigências, para os postos de saúde do município ou as UPA (Unidades de Pronto-Atendimento).
Já a Prefeitura de Mossoró resolveu endurecer com dezenas de municípios do RN e até do Ceará, que despejam gente em sua estrutura sanitária, sem uma contrapartida.
O atendimento a partir de 22 de março será possível com apresentação de carteira do SUS do atendido, para que em vez do crédito pelo serviço cair na prefeitura de origem, termine sendo depositado na conta da Prefeitura de Mossoró. Mais do que sensata a medida.
Mossoró é uma cidade polo e como tal tem responsabilidades e influência além dos seus limites. Entretanto não pode ficar apenas com o ônus do estrangulamento de seu sistema de saúde, enquanto as prefeituras em seu entorno e até outras distantes, ficam com o bônus.
Descabido que prefeitos, vereadores e outras figuras da política continuem mantendo o regime de “ambulancioterapia”, com a “desova” de pobres diabos em Mossoró. Ganham dividendos como bonzinhos, quando deveriam se preocupar em melhorar a estrutura sanitária de seus próprios municípios.
A questão não é apenas escassez de recursos e ausência de médicos etc. Há muito de cinismo, falta de compromisso e distorção gerencial.
Em Apodi, por exemplo, a recém-empossada prefeita Gorete Pinto (PMDB) jacta-se de promover um carnaval com cerca de R$ 1 milhão.
Ninguém lembra que um equipamento para UTI Neonatal ficou encaixotado durante anos no município, sem que a classe política, a sociedade organizada e o poder público transformassem esse bem incomensurável em algo prático para salvar as criancinhas.
Em Currais Novos, urbe de porte parecido, o mesmo benefício foi posto em funcionamento e dá vida a bebês em risco.
Portanto, é preciso endurecer, mas sem perder a ternura.
Depois de se expandir nas grandes cidades, chegar ao interior e subir na pirâmide social, o crack alcança outro espaço em nosso tempo. A zona rural já o conhece.
Tenho relatos dramáticos, apontando que essa droga “serve” a jovens e outros níveis etários desse universo humano. É devastador.
O sertanejo já é vítima histórica da elite deste país e tende a ser triturado de vez, caso não nos apressemos em socorrê-lo. Não se trata apenas de um gesto de generosidade.
Vejo o caso como presságio de que logo teremos uma migração de mortos-vivos para a cidade, zumbis que se juntarão à periferia onde a droga sentou praça.
A ferramenta "Faça Contato" deste Blog não está funcionando plenamente. O "Busca" também está com problema. Paciência. A começar por mim.
Por isso que não consigo receber certos contatos e o rastreamento de matérias antigas não opera. A empresa mossoroense responsável pela página foi comunicada.
Vamos ver se tenho sorte nos próximos dias. E você, webleitor.
Outro sinal de que a crise não é uma marola e não pegamos ainda sequer a sua borrasca, é apontado pelo segmento de máquinas pesadas. Dados preocupantes.
Converso com empresários do setor e eles confirmam que o aluguel de escavadeiras e outras máquinas de grande porte está sumindo.
Obras públicas e grandes empreendimentos privados estão em desaceleração. Quase nada de novo está surgindo.
A divulgação comercial e as noticias cavilosas em forma de merchandising (propaganda subliminar) na imprensa, não conseguem esconder a realidade: o setor imobiliário de Mossoró está abalado.
O boom da verticalização, aliado ao surgimento de condomínios horizontais e loteamentos diferenciados, parece ter passado. Alguns lançamentos recentes estão boiando. Outros hipotéticos projetos vão para a gaveta.
É impossível se identificar, sem um estudo científico, quais as razões para o problema. Existem suposições.
Podem estar surgindo os primeiros reflexos da crise econômico-financeira mundial, além do próprio esgotamento do mercado, quanto ao alvo relacionado às classes mais abastadas.
O cenário precisa ser avaliado profissionalmente, pois a construção civil é uma das mais importantes indústrias do país, em face do seu poder socializante da pecúnia, na pirâmide social.
Não me incluo no rol daqueles que riem da desgraça alheia. Não estou no time do quanto pior, melhor. Pelo contrário.
No caso de muitos demitidos de cargos de confiança da Prefeitura de Mossoró, o que está ocorrendo é humilhante e sofrível. Algumas pessoas que dependiam apenas desse sustento, servindo aos donos do poder, agora recebem socorro de amigos, numa espécie de ciranda da solidariedade.
A esperança é que na próxima “chamada”, o nome apareça com nova portaria. Claro que a maioria vai ficar de fora.
O velho Dinarte Mariz, que foi governador e senador da República, costumava dizer: “Ninguém é líder sem ser solidário”.
Nada mais a comentar.
Está complicado o reaproveitamento dos mais de 1.100 demitidos pela Prefeitura de Mossoró, em dezembro. Menos de um terço voltará.
O agravante, é que o governo da prefeita Fafá Rosado (DEM) encheu-se de outros compromissos, tornando esse total ainda maior, porque não tem como empregar todo mundo. Não é por acaso que até teve que fazer um cateterismo há poucos dias.
São novos aliados, novos indicados por vereadores em face de acordo para eleger Claudionor dos Santos (PDT) presidente da Câmara de Vereadores, além de outras influências com forte “Q.I” (quem indica). Todos querem emprego.
Dá para comparar essa situação com o que é conhecido no setor aéreo como “overbooking”. Esse fenômeno é quando existe venda de passagens além do limites de vagas.
Na prática, também pode ser entendido como estelionato político. O “fafaísmo” na ânsia de se vencer eleição a qualquer custo, negociou além do que podia ofertar.
A massa ignara continua servil, de joelhos encardidos, sem aprender a repetida lição.
