A permanência dos 21 acusados de participarem de suposto esquema de corrupção na Câmara Municipal de Natal, desarticulado pela "Operação Impacto" no processo que trâmita na 4ª Vara Criminal da cidade, vai ser decidida na próxima sexta (29).

O juiz Raimundo Carlyle, titular da vara, estipulou a data para o término da análise do parecer do Ministério Público Estadual. Observará os autos e, claro, a defesa dos acusados à tomada de decisão.

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Nota do Blog – Umas curiosidades: o juiz Carlyle é mossoroense de origem, bacharelado em Direito pela Uern.

Tem origem humilde, sendo filho do mecânico automotivo "Zé de Adélia", que durante anos emprestou seu trabalho em Mossoró.

A Prefeitura de Mossoró não tem estimativa para retorno do programa "Mossoró da Gente". Nem para pagar o débito com os veículos transmissores.

Desde junho do ano passado que o programa radiofônico está fora do ar. Era veiculado em horários distintos por diversas rádios.

Com dificuldades de gestão de receita, o governo da prefeita-enfermeira Fafá Rosado (DEM) deixa de usar esse canal em favor de sua imagem. Além disso, não consegue explicar o calote. Os credores também não dão um "piu."

Entre o final de 2006 (após as eleições) e todo o ano de 2007, o governo de Fátima passou por crise financeira parecida. Ou pior. Mesmo a arrecadação do erário não tendo sofrido abalos, o estrago foi considerável. Diversas obras ficaram paralisadas e aconteceu até comprometimento da folha de pessoal.

Agora, de novo, não se entende como um movimento da ordem de R$ 30 milhões por mês é insuficiente para cobrir o básico dos compromissos da municipalidade.

A festa de aniversário do repórter social Walterlin Lopes (gente da melhor qualidade), num buffet de Mossoró, ontem, foi um sucesso. Por vários motivos.

Um deles foi a mobilização laboratorial de incenso sobre o chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, agitador cultural Gustavo Rosado.

O oba-oba além da conta chegou a eclipsar o "dono" da festa, Walterlin.

O período também me faz lembrar personagem que permeou a política nativa nos primeiros anos da década de 90: Mário Rosado, primo de Gustavo e filho do então prefeito Dix-huit Rosado.

Passado o ciclo de poder do paizão, alguém aí lembra do Mário?

O poder é fugaz, efêmero, transitório. Lembra-me o bordão de uma propaganda de certo remédio, muito popular há alguns anos: "Só burro não toma Castaniodo." 

Nezinho do Jegue (AQUI), célebre personagem do dramaturgo Dias Gomes, tinha mais consciência dessa realidade do que o dândi Gustavo. 

O Comitê Municipal do PCdoB estréia um novo projeto. Passa a levar suas reuniões semanais aos bairros da cidade.

Segundo Gutemberg Dias, presidente do PCdoB em Mossoró, o objetivo é discutir com a população de cada bairro seus problemas, e ao mesmo tempo apresentar o Partido Comunista do Brasil a comunidade mossoroense.

“Nós queremos dialogar com o povo e receber esse retorno da população, para que o PCdoB emane as reais necessidades da comunidade mossoroense”, diz. 

Diante das dificuldades expostas pelas comunidades visitadas pelo partido, o PCdoB vai buscar soluções reais, junto as autoridades, para os problemas elencados. 

Além de ouvir a população e divulgar as diretrizes do PCdoB, o projeto “PCdoB nos Bairros” vai levar cursos de formação às comunidades, buscando formar os militantes do partido na sua linha ideológica.

A primeira reunião ocorrerá na próxima quinta (28), no bairro Três Vinténs, sob a organização do líder comunitário Arimatéia Pereira – Arimatéia dos Três Vinténs.

Nota do Blog – Acertadíssima a iniciativa do partido. Nenhuma instituição partidária pode sobreviver e se multiplicar sem a essência popular.

As intermináveis reuniões internas discutindo questões filosóficas não traduzem necessariamente as demandas sociais.

Em recente audiência na Justiça, o editor e responsável por este Blog sustentou o que escrevera em várias oportunidades sobre a bacharela Farah Rosado e seu vínculo pernicioso com a Prefeitura de Mossoró.

Tudo que foi escrito aqui, no Jornal Página Certa ou em Marte, está mantido. Em juízo, a contestação à demanda judicial seguiu o mesmo raciocínio.

Não há o que ser retificado. Muito pelo contrário.

O emprego gracioso de Farah Rosado, que saiu em 2006 da prefeitura para virar servidora do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) – também sem concurso público -, é algo que só acontece em ambiente moralmente deformado. O Brasil: Mossoró.

Em nenhuma parte do mundo civilizado e democrático esse nepotismo – sinônimo de patrimonialismo, é aceito. 

– O nepotismo é um dos braços do patrimonialismo – disse em recente entrevista o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto.

O agravante nesse episódio que envolve mãe, filha e o ente público, é a utilização do emprego para outro fim.

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