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quarta-feira - 24/06/2009 - 10:41h
Só Pra Contrariar

Sou parcial e não nego, além de adorar Mossoró (de graça)

Ninguém abra este endereço à esperança de encontrar um editor imparcial. Não sou. Sou parcial assumido, às claras, sem rodeios ou disfarces.

O Blog, não. Ele é imparcial, porque feito por centenas de comentaristas regulares ou episódicos. Somos um grande fórum de debates, com questionamentos os mais diversos.

“Jornalismo de opinião” é o slogan desta página. Aqui há liberdade para o contraditório, existe estímulo à pluralidade e nossa essência é o pensar.

Essa dialética é que torna o Blog do Carlos Santos o mais visitado do interior do RN e um dos mais acessados na área, mesmo vetado pela mídia convencional e perseguido por parte de nossa elite política.

Não me sinto mártir, herói ou vítima. Sou um homem livre, que transformou o jornalismo em apostolado e lazer, numa simbiose de plena realização. Gosto do que faço. Vivo com pouco e não me encanto com o fausto.

As bandeiras que defendo são decorrentes de crenças. Mudo e posso mudar, porque sou um ser vivo e por isso mesmo em constante transformação, mas não espere de mim à mutação cavilosa e iníqua.

Minha pregação na Internet, jornalismo impresso, rádio etc. contra a patota da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM), não tem propósito de “derrubar” governo. Não costumo delirar.

Faço dessa cruzada um ato cívico, reação quase quixotesca contra uma matilha que não possui qualquer compromisso com minha cidade. Só olha pro próprio umbigo e em favor dos seus micro-interesses, ignorando as aspirações da coletividade.

São desprovidos de espírito público, indigentes morais, inaptos à administração e sem um pingo de vocação política. Claro que entre eles existem figuras decentes, mas em geral preferem endossar tudo com seu silêncio.

Muito do que tenho dito há vários anos tem se confirmado com o tempo. Comecei sendo uma voz quase inaudível e única. Hoje poucos conseguem juntar argumentos à contestação do que propago.

Isso não é resultado de nenhum poder sobrenatural que eu seja detentor. Não sou Cassandra nem oráculo. Apenas conheço bem os personagens em questão e possuo razoável entendimento da política desse microcosmo.

Estava escrito que iriam meter os pés pelas mãos, transformando a empresa pública numa corporação privada.

Claro que muitos consideram estranho minha posição. Talvez porque estejam acostumados a ficarem de quatro, literalmente. Contudo vêem com naturalidade que 99.9% da mídia convencional nativa só encontre virtudes e produza elogios diluvianos a essa récua.

Compreensível. Pensar dar muito trabalho mesmo.

Ser livre é um bem que a maioria não conhece. Acostumou-se a viver com os joelhos encardidos, servindo a seus algozes em permanente louvação e na expectativa de ganhar alguma sobra do bem-bom.

Sou parcial e não nego, além de adorar Mossoró (de graça). Eis duas sensíveis diferenças.

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Categoria(s): Comunicado do Blog / Opinião da Coluna do Herzog
quarta-feira - 24/06/2009 - 10:18h

Oposição dá “baile” em governista; a maioria silencia


Apesar de numericamente sobrar em plenário, a bancada governista na Câmara de Mossoró está levando um “baile” dos três únicos oposicionistas. O trio sobra.

Os vereadores Genivan Vale (PR), Francisco José Júnior (PMN) e Lahyrinho Rosado (PMN) têm alta produção de matérias de teor fiscalizador, além de sustentarem oralmente outras pelejas.

O governo conta com a voz regular da líder Cláudia Regina (DEM), em meio a dez parlamentares. Mas nem ela consegue escudar o tiroteio cerrado contra o governo da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM), sobretudo no quesito “falta de transparência”. Às vezes também cansa.

A grande maioria das matérias que cobram informações termina derrubada em plenário, sob comando de Cláudia. Com isso, sofre desgastes. Não é tarefa fácil defender o governo, diga-se.

Já os vereadores Maria das Malhas (PSL), Flávio Tácito, Zé Peixeiro (PMDB) e Ricardo de Dodoca (PDT) adotam o silêncio coletivo como tática. Só se manifestam  na hora de votos, assim mesmo só com gesto corporal.

Outro que dificilmente “mete o bedelho” é o astuto Daniel Gomes (PMDB). Vota, mas evita advogar causa do governo.

Niná Rebouças (DEM) tem se poupado. Faz intervenções apenas pontuais, claramente são se arriscando.

Jório Nogueira (PDT), não obstante compor bancada do governo, não faz o tipo lagartixa. Rebela-se vez por outra, como na terça (23).

No momento da votação de proposta que pedia informações sobre impostos pagos pela tericeirizada A-Sim de Pernambuco (que produz o Cidade Junina), Jório optou por sair do plenário.

Quanto ao presidente da Casa, Claudionor dos Santos (PDT), sua atuação está no campo da moderação. Não altera a voz, segue o regimento interno e só nos intramuros se esmera no zelo à afinação com o governo. 

Ninguém se apresse em satanizar os governistas. Eles não conseguem se reunir com a prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM) e seu articulador político, agitador cultural Gustavo Rosado. Falta um norte, o mínimo de afinação.

Daí esse quadro. 

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quarta-feira - 24/06/2009 - 10:12h

Zunzunzum aponta chapa Garibaldi-Fátima Bezerra

Mais uma da indústria de boatos e especulações quanto à política do RN. Ouvi de gente credenciada em termos de política no RN.

Outra chapa em gestação para 2010 é a que teria o senador Garibaldi Filho (PMDB) como candidato ao governo e a deputada federal Fátima Bezerra (PT) a vice. Impossível? Claro que não.

Parece improvável, mas não é difícil que ocorra entendimento PMDB-PT-PSB, com Garibaldi aparecendo na cabeça de chapa.

Fátima – creio – deve ser mesmo candidata à reeleição, o que não impede o PT de apontar um vice.

Mas volto a dizer que tudo isso faz parte da indústria de boatos e especulações, sempre com produção fértil em plantão de 24 horas/dia.

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quarta-feira - 24/06/2009 - 10:05h

A história (real) da “Era das Trevas”

Quando o ciclo de poder da patota da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM) passar, os historiadores, sociólogos, cientistas políticos e outros estudiosos terão muito trabalho à prospecção de dados confiáveis. Será missão tão melindrosa como arrancar fósseis intactos de camadas geológicas da terra.

Porém qualquer trabalho sério, não pode poupar as próximas gerações da verdade que é sonegada à atual. Certamente vai emergir uma caixa-preta de odor asfixiante.

A degradação moral – sem precedentes (onde não falta a luxúria) – tem o endosso silencioso de uma cidade que oscila entre a estupidez atávica e a concordância (ou partilha) criminosa.

O estrago poderia ser pior, mais profundo, não fora a reação isolada de poucas pessoas e a intervenção do Ministério Público – mesmo desaparelhado e com resistências internas. Por ofício ou por provocação de alguns cidadãos mais atentos, o MP ajuda a impedir que alguns celerados destruam Mossoró e comprometam de vez seu futuro.

O cerco contra o nepotismo, restrição a contratos por portaria e a cobrança por concursos públicos marcam a reação legalista contra um poder espoliador, reducionista, expropriador, patrimonialista, inepto, oligárquico, rancoroso, tirânico e descarado. Imagina-se onipotente e vitalício. É obtuso e fugaz.

É impossível para a maioria dos mossoroenses entender o que ocorre agora. Falta-lhe uma gota sequer de discernimento e distância crítica.

A própria imprensa – com raras exceções – concorre para mercadejar uma imagem fantasiosa desse período. Vivemos a “Era das Trevas”, que a mídia converte em utopia para garantir seu ralo michê.

Até aqui, a conjuntura oferecia os meios mais favoráveis para que o município fosse catapultado à excelência do desenvolvimento humano. Fafá Rosado & Família receberam o poder com estabilidade da moeda, receita bilionária (mais de R$ 1,2 bilhão em quatro anos), nenhuma catástrofe natural, mídia domesticada, sem oposição de verdade e máquina pública razoavelmente organizada.

Mossoró não parou, como chegou a pregar a campanha da prima “oposicionista” Larissa Rosado (PSB) em 2008, mas deixa o cavalo passar selado. Poderia ter dado um grande salto para o futuro. O que avança independe de governo.

Dândi pernóstico

No que seria papel do poder público, Fafá e sua patota patinham e só se destacam pela estupidez caudalosa com que troteiam no Palácio da Resistência. É uma manada de centauros do semi-árido, da exótica espécie rosada: do dorso para baixo, eqüinos; da cintura para cima mulas-sem-cabeça.

A própria prefeita é incapaz de ler um telegrama sem trombar com vírgulas e pontos. Quando abre a boca incorpora a “erudição” de personagens como Magda, Ofélia e Solineuza. Tem divórcio irreconciliável com a lógica e o Aurélio. 

Quem manda e desmanda é seu irmão caçula, Gustavo Rosado, um nanico em termos morais, conhecido pela alcunha de “agitador cultural”. Na realidade, não passa de um dândi pernóstico, sem profissão definida, que conseguiu esse “bico” como “prefeito de fato” para manifestar sua verdadeira face sombria e psicótica. O lado B.

Acrescente-se a essa patota, outros familiares e cupinchas que prosperam a olhos vistos. É o caso do professor "Chico", o Francisco Carlos de Carvalho.

Coleciona desafetos graças ao seu perfil arrivista e arrogante. Seu olhar revela traços de um sociopata. Na prefeitura virou lugar-tenente de Gustavo, com afinidades diversas, como o apetite pela perseguição.

Completa a linha de frente desse grupelho, que jamais será um grupo político, o médico e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido da prefeita. Songamonga típico, posa de bom moço, mas é incapaz de produzir algo que não se traduza em lucro para si e agregados. Vive proferindo versículos bíblicos no rádio, mas não seria aceito como caixa numa quermesse junina. 

Egoísta, mesquinho e preguiçoso, conseguiu mandato como blindagem a acusações de desvio de conduta como médico do Sus. Até bem pouco tempo perambulava por aí com um habeas corpus preventivo, temendo ser enjaulado pela Polícia Federal.

Os demais membros de escalões inferiores dessa horda de roedores são catitos. Vibram com as migalhas que sobram da mesa que nunca está farta, no maior butim da história de Mossoró.

Deus nos livre e guarde desse flagelo. Que a história seja justa e real. 

Foto: Extraída do saite de Marilene Paiva (Gustavo, Leonardo e Fátima).

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terça-feira - 23/06/2009 - 19:54h

Pensando bem…

"A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos."

Thomas Hardy

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terça-feira - 23/06/2009 - 19:52h

Justiça rejeita acusação em “Caso Capitão 40”

O que este Blog praticamente antecipou entre quinta (18) e sexta (19), além de matérias hoje, terminou se confirmando: o juiz eleitoral da 34ª Zona, Pedro Caldas, rejeitou acusação de que a Polícia de Trânsito do Estado foi aparelhada para servir dois candidatos na campanha municipal de Mossoró em 2008.

Como adiantei pela manhã, em manchete, o magistrado tomou decisão rejeitando as "provas" apresentadas pela coligação "Força do Povo". É a aliança que abrigou a candidata reeleita à prefeitura, enfermeira Fátima Rosado (DEM). A sentença é clara, sem titubeios, no episódio conhecido como "Caso Capitão 40".

No entendimento de Pedro Caldas, não houve caracterização de que o comandante do Trânsito, capitão Alessandro Gomes, teria favorecido os candidatos a vereador e a prefeito, os irmãos Lahyrinho Rosado (PSB) e Larissa Rosado (PSB), respectivamente.

Gravações em áudio, conforme perícia da Polícia Federal, não atestaram que a voz citada como de Gomes, realmente pertencia ao oficial. Pior: Os próprios depoentes levados a juízo pela Força do Povo, não ratificaram versão inicial.

Terminaram incriminando o jogador de baralho, sinuca e criador de galos Sílvio Rebouças, como articulador da trama. Ele, muito próximo do "prefeito de fato" Gustavo Rosado, o todo-poderoso do governo Fátima Rosado.

A decisão cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Porém também pode gerar investigação à parte. Há indícios de litigância de má-fé, falso testemunho, falsidade ideológica e outros crimes.

O vereador eleito Lahyrinho Rosado enviou nota à imprensa comentando a decisão. Revelou que se sentia aliviado e cobrou da mídia um tratamento à altura. Recordou que a maior parte da imprensa o satanizara antes.

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terça-feira - 23/06/2009 - 19:20h

Pequenos prestadores de serviços denunciam xexo

Meu Deus, não escapa ninguém do “rapa”.

Agora o Blog recebe denúncia de três pequenos prestadores de serviço à festa "Cidade Junina" (incluído o espetáculo Chuva de Bala). Gente muito humilde.

Eles pedem o anonimato, pois temem represálias. Compreensível.

Narram que realizaram serviços como aderecistas, pintura etc., com promessa de pagamento de certos valores financeiros, mas receberam menos.

A explicação de um representante da empresa terceirizada A-Sim, aboletado numa sala da Estação das Artes, não os convenceu: “É o que a gente recebeu para pagar”.

Pessoas que ficaram de receber R$ 500,00 só pegaram R$ 350,00 e por aí vai.

Tem jeito não, meu Deus.

Como é uma gente pobre, esses queixosos viram-se obrigados a empalmar o dinheiro, assinando recibo em valores inferiores ao ajustado verbalmente.

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Categoria(s): Sem categoria
terça-feira - 23/06/2009 - 19:17h

Educação Física promove congresso e aposta em audiência

O Serviço Social da Indústria (SESI) vai sediar a partir das 19h da próxima quinta (25), o III Congresso Norteriograndense de Atividade Física, Esporte e Lazer. Ocorrerá no auditório desse clube.

O acontecimento tem apoio da Federação Internacional de Educação Física (FIEP) e será desenvolvido com diversas atividades (como cursos, palestras, aulas etc) até o dia 28 (domingo).

Paralelamente, a Câmara de Mossoró promoverá no mesmo dia, a partir das 15h, uma Audiência Pública em defesa da adoção do curso de Educação Física para estudantes da 1ª a 4ª Série do Ensino Fundamental.

Nota do Blog – Sucesso nas empreitadas.

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Categoria(s): Terezinha Queiroz
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terça-feira - 23/06/2009 - 19:14h

OAB aguarda resultado de pesquisa

A Subseccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mossoró, ainda não recebeu resultado de pesquisa sobre intenções de voto às eleições internas de novembro. O trabalho foi concluído há mais de uma semana.

Quem encomendou a sondagem entre inscritos na entidade foi o presidente da Ordem no Estado, Paulo Teixeira. Coube ao Instituto Certus de Natal a realização do trabalho de campo e tabulação dos dados.

O interesse de Paulo é saber quais os nomes de maior aceitação à presidência da Subseccional. A princípio, o presidente atual, Humberto Fernandes, não revela aspiração em disputar novo mandato.

Há em gestação a costura para se formar uma chapa consensual, reunindo componentes de situação e oposição.

Depois trarei noticias de bastidores dessa questão.

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Categoria(s): Blog
terça-feira - 23/06/2009 - 19:12h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

Empossado no último dia 6 como venerável da Loja Maçônica Sebastião Vasconcelos dos Santos (Mossoró), o advogado Adauto Vasconcelos toma algumas iniciativas à dinamização dessa instituição. Em sua organização, ele conta com apoio direto dos vigilantes André Luiz e Glauber Soares, também advogados. Sucesso.

Obrigado a Doziteu Ozanam, dirigente do restaurante "Camboeiro" do Hotel Villa Oeste (Mossoró), pelo tratamento cortês oferecido a mim e meu convidado especial nessa segunda (22). E quanto à comida, claro que impecável.

O padre Sátiro Dantas (foto acima) foi homenageado à manhã de hoje pela Câmara de Mossoró. Por proposição do vereador Flávio Tácito (PSL), ele recebeu Diploma de Reconhecimento – justo – por serviços prestados à comunidade.

Deverá ser ativada em setembro próximo a unidade mossoroense do Centro de Integração do Adolescente (CIAD). A obra começou a receber equipamentos à acomodação de menores infratores.

Obrigado à leitura deste Blog ao poeta e contista Fábio Valentim (Mossoró), secretário do Gabinete Civil do Estado, Vagner Araújo (Natal) e ao ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (Natal). 

Servidores do Detran resolveram acabar paralisação que faziam há alguns dias. Assembleia hoje em Natal resolveu tomar essa posição. Ofereceu voto de confiança ao governo estadual, que promete encaminhar à Assembleia Legislativa projeto de Cargos, Carreira e Remuneração, além de mensagem para realização de concurso público. Dia 20 de julho haverá assembleia de avaliação do quadro.

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Categoria(s): Nelson Queiroz
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terça-feira - 23/06/2009 - 19:08h

Tarcísio Maia retomará plenamente o serviço de ortopedia

Depois de uma série de reuniões em Natal e Mossoró, finalmente uma boa notícia quanto à ortopedia do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Excelente.

O seu diretor, odontólogo Marcelo Duarte, confirma ao Blog que à tarde de hoje as partes envolvidas chegaram a um consenso. O que é ótimo para a população. 

A partir de 1º de julho o HRTM passa a ter o serviço de ortopedia com plantão cheio. Serão dois profissionais especializados por turno/dia.

Atualmente, existem apenas 28 dos 60 turnos/mês sendo preenchidos no hospital. Mesmo assim, com apenas um ortopedista.

Hoje o diretor reuniu-se com representantes da categoria, além de encontro anterior com a gerente-executiva da Saúde do município, contabilista Jaqueline Amaral, e o secretário municipal da Cidadania – Francisco Carlos.

Desde 1º de janeiro que existia impasse.

Depois trarei mais detalhes. A princípio, é isso.

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Categoria(s): Gilson Cardoso
terça-feira - 23/06/2009 - 18:44h

Prefeitura tenta evitar maior estrago com Pânico

O enredo burlesco com o programa “Pânico” pode render ainda mais estragos. A Prefeitura de Mossoró tenta evitar eco ainda maior.

Nos bastidores, a informação colhida pelo Blog é de que o “acerto” para divulgação do “Cidade Junina” através da programação da Rede TV incluiria ainda dois outros programas.

A operação agora é evitar que a erosão na imagem da festa doméstica seja atenuada. Daí a intervenção da própria diretoria da afiliada da Rede TV no RN nesse sentido, a Sim TV.

Nota do Blog – Como já disse e repito: a equipe do Pânico apenas fez o seu papel e seguiu seu roteiro, com humor iconoclasta e debochado.

A culpa é de quem pagou por isso. Um erro crasso que o poder público prefere transferir a terceiros.

Enquanto isso, a Rede Globo de Televisão tratou de cobrir em reportagens e ao vivo festejos juninos sob outra ótica, em cidades como Campina Grande (PB) e Caruaru, exaltando as qualidades de ambas.

Está caracterizado que tentaram “economizar” para aumentar a “sobra” pecuniária e ferraram Mossoró.

Com humildade, o governo "Da Gente" (Deles) deveria assumir seu deslize. Errar é humano.

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terça-feira - 23/06/2009 - 18:40h

Câmara de Vereadores, em pânico, “pune” a Sim TV

Sobrou para a Sim TV.

Mal se instalou em Mossoró, a emissora de Natal que retransmite programação da Rede TV é agraciada com "moção de repúdio". Injustamente, que se diga.

A Câmara Municipal de Mossoró aprovou a proposição do vereador Genivan Vale (PR) à manhã de hoje.

– Como a gente não consegue nominar vamos botar para a Sim TV (sic) – justificou Genivan.

A decisão é reflexo do programa de humor “Pânico” que apresentado pela Rede TV no domingo (21) focalizou reportagem jocosa e escrachada sobre o “Cidade Junina”.

O governista Jório Nogueira (PDT) concordou com o desvio de foco, pois em sua avaliação “estão querendo direcionar a responsabilidade para a prefeita Fafá Rosado (DEM) e Gustavo Rosado (chefe de Gabinete da prefeitura)”.

Na visão de Jório, setores da imprensa e da política estariam dando conotação de “fato político” ao episódio.

Nota do Blog – Os vereadores preferiam ignorar que a equipe do Pânico foi patrocinada em sua estadia, logística, apoio à produção (como aluguel de um helicóptero) etc. pela própria prefeitura.

Chegaram a almoçar com a prefeita no próprio Palácio da Resistência.

A equipe de comunicação do governo conclamou e organizou até entrevista coletiva com os artistas, fartamente divulgados pela imprensa, sobretudo o colunismo social.

Na coluna do jornalista César Santos do Jornal de Fato, hoje, Gustavo chega a afirmar que a prefeitura não tem nada com isso. Até domingo no início da noite, o enredo era outro. Fazia questão de propagar o esforço para a divulgação nacional da festa. Como se diz na sabedoria popular, realmente “filho feio não tem pai”.

Nada contra a Sim TV, Rede TV ou pessoal do Pânico. Cumpriram seu papel com um tipo de humor dilacerante. Fazem isso às portas do Palácio do Alvorada, por que poupariam Mossoró?

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segunda-feira - 22/06/2009 - 20:20h

Gustavo Rosado seleciona empregados para terceirizada

Começou a convocação e cadastramento para contratação de pessoal pela Prefeitura de Mossoró. O trabalho é feito de forma silenciosa.

O próprio agitador cultural, Gustavo Rosado, cuida da "seleção natural".

Os escolhidos vão ganhar emprego em empresa terceirizada, numa compensação por suposta não-contratação direta pela prefeitura.

A princípio devem ser empregadas cerca de 300 pessoas. Mas a expectativa é de que em no máximo um mês sejam abertas mais 300 lugares.

Os beneficiados estão sendo recebidos pelo próprio Gustavo em seu gabinete, no Palácio da Resistência.

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segunda-feira - 22/06/2009 - 20:08h

A menina que se agiganta (Para Ana Alice Belém)

Quero dividir com meus milhares de webleitores uma alegria que foi inoculada em mim à noite passada. Acho justa essa propagação.

A pedagoga Ana Alice Belém, filha dos meus queridos amigos Chico e Graça Belém, teve sua monografia aprovada com louvor. Foi nessa segunda (22), na Sala de Projeção da Uern, às 14h.
 
Diante de três doutores, ela defendeu o trabalho "A implementação da inclusão educacional de uma criança com Síndrome de Down na Pré-escola – Unidade de Educação Infantil Francisca Clara de Souza".

Teve como orientador o doutor Dauri Lima. Estava com um ótimo preceptor, que se diga.

Em essência, Ana Alice arguiu que é fundamental "a inclusão dessas crianças na rede regular de ensino, mas também provou, a partir da pesquisa, que elas são capazes de desenvolver suas habilidades funcionais, desde que trabalhadas da maneira correta".

Tenho amizades com os pais de Ana Alice há pelo menos 31 anos. Sou freguês da modesta lanchonete de ambos, com direito a caderninho de "vale", em todo esse tempo.

Sei do esforço de ambos e do vigor dessa menina ao alcance de pequenas e enormes vitórias. Agiganta-se com apetite pelo conhecimento. Escreve sua própria história. Vai longe, voa alto, mas sem se desgarrar da terra firme.

Parabéns! Tudo de bom que houver nessa vida.

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Categoria(s): Blog
segunda-feira - 22/06/2009 - 19:24h

Prefeitura paga para “Pânico” ridicularizar Mossoró

Não sei se é para rir ou para chorar.

O programa "Pânico" da Rede TV transformou o "Cidade Junina" num cenário de horrores. Ridicularizou Mossoró e sua gente no domingo (21).

O programa, com transmissão em circuito nacional, aposta num humor escrachado.

Em Mossoró, os personagens Chrystian Pior e Lula Molusco superaram-se em desdém, preconceito e deboche. Amiudaram a festa.

Até aí tudo estaria dentro do "normal" da proposta do Pânico.

O diferencial é que a abordagem foi incentivada pelo próprio governo da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM) e seu mano, o "prefeito de fato" e agitador cultural Gustavo Rosado. 

A equipe do programa teve tratamento vip e cachê pago pela prefeitura. Tudo na medida para esculachar o próprio evento, realizado há 13 anos.

Parece surreal, mas verdadeiro.

Se você duvida, veja e ouça AQUI

Nota do Blog – Acho interessante o pânico, mas não me empolga. Prefiro o CQC da Rede Bandeirantes e o próprio Casseta e Planeta.

Em essência eles promovem o preconceito, fazem do achincalhe uma regra geral, além de serem apologistas – de forma subliminar – do "darwinismo social". É uma corrente de pensamento que prega a existência de raça superior.

O programa que focalizou Mossoró é isso: aqui embaixo somos todos "paraíbas", otários, feios e ridículos.

Só acho estranho não terem entrevistado a própria prefeita Fátima. Com sua riqueza vocabular e cultura da revista "Caras", logo viraria celebridade instantânea.

Agora quero ver se teremos movimento de protesto contra essa patota que coloca Mossoró em pânico. A do Palácio da Resistência, claro. Ela é a grande responsável por mais essa vergonha contra os mossoroenses.

Alguns alienados ensaiaram protesto contra a cantora Samira do Forró dos Plays, que cantou no Cidade Junina. Espalharam que tinha chamado a juventude local de idiota. Nada ficou provado contra a artista.

E agora? Esperam o quê?

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Categoria(s): Paulo de Tarso Fernandes
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segunda-feira - 22/06/2009 - 18:52h

Internauta protesta contra “Reunião do Copão” com políticos

O internauta que se identifica apenas pelo prenome Eryclênyo, através deste Blog faz um protesto público: não quer blogueiros na companhia de "vermes políticos".

Ele refere-se à confraria "Reunião do Copão", organizada todas as sextas-feiras pelo blogueiro Erasmo Carlos, do Blog Tio Colorau (AQUI). Leia abaixo:  

Grande Carlos,

ALGO TAMBEM ESTÁ ME IMPRESSIONANDO.

Desculpe-me a sinceridade, mas como leitor assiduo dos blogs de Mossoró tenho ficado muito entristecido em ver, na tal reunião do "Copão" organizado por vocês, vermes politicos que já têm decepcionado nosso povo.

Me diga e diga também a todos os leitores, o porquê desse povo estar tirando foto com vocês, e por sinal todos felizes?

Qual o interesse de vocês blogueiros de andar com esse povo?

Tire minha dúvida, pois ando meio desanimado em frequentar esses blogs que eu tanto dava crédito e divulgava na cidade.

Ericlênyoericlenyo@hotmail.com

Nota do Blog – Muito boa e pertinente sua intervenção, webleitor. Além de ser um direito.

A Reunião do Copão é uma salutar e democrática roda de conversas sérias, além de ótimo ambiente para juntar coisa nenhuma com coisa alguma.

É um encontro de amigos e contrários; não a vejo como um sodalício (é o novo!) superior ou seita fechada.

Particularmente não compareci a nenhuma "sessão de fotos". Minha ausência não foi planejada. Se estivesse em uma dessas ocasiões, não me furtaria à pose.

Só não posso ser cínico ou hipócrita. Nem creio que blogueiros sejam melhores ou piores do que políticos, advogados, estudantes, médicos, engenheiros etc.

Esse dogmatismo, pelo menos eu não possuo.

Mas quem melhor pode se pronunciar sobre o tema é o Erasmo Carlos, criador e organizador da confraria.

Continue escrevendo.

Um abraço, saúde e paz.

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Categoria(s): Blog
segunda-feira - 22/06/2009 - 18:47h

Pensando bem…

"O sofrimento é uma espécie de sacramento para quem o recebe sem ódio".

Louis Evely

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segunda-feira - 22/06/2009 - 18:40h

Agripino cobra clareza em atos do Senado

O senador José Agripino (DEM) defendeu, nesta segunda (22), a divulgação do relatório sobre os atos secretos para que fique claro que o  Senado não convive com a malandragem.

A descoberta dos atos secretos – medida usada para criar cargos ou aumentar salários sem conhecimento público – foi o estopim da mais recente crise na instituição. Entre 1995 e 2009, o Senado editou 623 atos secretos.

– Não dá para continuar debaixo de suspeições porque fica parecendo que a Casa convive com a malandragem. Defendo a apresentação clara, sem reservas, dos atos administrativos secretos, doe em quem doer – disse em plenário.

O primeiro-secretário do Senado, senador Heráclito Fortes (DEM), recém-operado de uma cirurgia para redução de estômago, deve apresentar o relatório sobre o assunto nesta terça (23).

* Com informação da Assessoria de Imprensa do próprio senador.

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segunda-feira - 22/06/2009 - 15:58h

Sexo, jogatina, dinheiro e algo mais no jogo do poder

Em pleno exercício do poder, o presidente Bill Clinton foi ainda mais super-exposto. Em tese, nada que pudesse comprometer o poderio econômico e bélico dos Estados Unidos. Em tese.

Apareceu à altura de sua cintura, a boca da estagiária Mônica Lewinski (AQUI). O escândalo quase o tira da Casa Branca.

Desse outro lado do hemisfério, o Brasil, os bastidores sempre foram pródigos em personagens influentes, mas sem cargos visíveis.

Tancredo Neves foi para o túmulo como presidente (sem nunca ter tomado posse), deixando além da viúva Risoleta, a figura de sua secretária particular, dona Antônia Gonçalves, com atuação além do gabinete. Discretíssima, ela era ouvida por Tancredo.

Dom Pedro I fez de sua vida uma grande esbórnia e nenhuma mulher na corte – casada ou solteira – estava a salvo de suas perversões. A mais notória foi a Marquesa de Santos, que ganhou título e posses graças às evoluções na alcova. A Coroa (nossos antepassados) pagava a conta.

Governador de São Paulo e regido pelo lema “Rouba mas faz”, Adhemar de Barros conservou até a morte uma amante coberta de muito dinheiro: Ana Benchimol Capriglione. Quando atendia um telefonema seu, ele tratava-a, disfarçadamente, por “doutor Rui”.

Todos em sua volta sabiam que era o nome de guerra da favorita do poderoso. Ela chegou a ser roubada (ou expropriada) em 1969 em 2,6 milhões de dólares, numa ação do grupo terrorista VAR Palmares no Rio de Janeiro. À polícia, Ana e seus familiares disseram que o cofre estaria vazio.

Era difícil explicar a origem de tanto dinheiro.

Avião e Potengi

O presidente Juscelino Kubitschek enfileirou amantes. Narra-se um episódio em que embarcou somente ele, uma mulher, piloto e co-piloto em aeronave presidencial para sobrevôo de Brasília, enquanto “dava uma”. Informalmente é relatado que o acidente (ou assassinato) que o vitimou nos anos 70, antecedeu encontro que teria com uma antiga concubina, em São Paulo.

No Rio Grande do Norte, um governador chegava a mandar avião do Estado pousar em Mossoró para levar mulher de sua preferência para visita ao Palácio do Potengi. Outro se encantou por uma interiorana, a ponto de fazer noitadas secretas à beira-mar em Ponta Negra.

Por pouco o mundo não desaba.

Existem ainda situações em que a cama não ligava poderoso e auxiliar: o principal era a grana. Eis a dupla titânica Collor de Mello e seu tesoureiro alagoano PC Farias.

Impeachment, milhões roubados do erário e mortes fazem parte da história ainda cheia de interrogações que envolvem Collor e PC. É dessa época também o namoro adúltero entre os ministros Bernardo Cabral (Justiça) e Zélia Cardoso de Mello (Economia).

Certas decisões foram tomadas em meio ao romance. A própria Zélia deixou escapar informações dessa envergadura, num livro chulo que escreveu.

Antônio Carlos Magalhães, velho cacique baiano já falecido, também tem das suas.

Corre na justiça uma ação para reconhecimento de paternidade e divisão de sua fortuna de bilhões, com um filho que teria produzido com a embaixatriz Lúcia Flecha de Lima (AQUI). A Grande Imprensa, com raras exceções, prefere abafar a baixaria de luxo.

Nos anos 90, tendo Itamar Franco como desafeto e prestes a assumir a presidência da República, ACM tentou derrubá-lo produzindo dossiê falso. Atribuia-lhe perfil de homossexual para tentar desmoralizá-lo.

No regime militar, também não faltaram peripécias da turma verde-oliva.

O presidente João Batista Figueiredo empregou uma antiga amante, Edine Macedo, na época em que ainda não tinha assumido o comando do país. Quando tudo veio à superfície, teve que enfrentar ação para pagamento de pensão alimentícia.

Carlos Lacerda

Nos intramuros do poder, às vezes também entra em jogo a questão da fidelidade canina: o segurança particular do presidente Getúlio Vargas, Gregório Fortunato, terminou condenado e preso (morreu no presídio Frei Caneca no Rio), por organizar atentado ao jornalista Carlos Lacerda. Estaria agindo isoladamente (?) em defesa do seu líder.

O próprio Lacerda, de bissexualidade embutida, fora vítima de uma armação do regime militar ao final de sua vida, em 1977. A versão corrente é de que o Serviço Nacional de Informação (SNI) gravara áudio comprometedor com o incendiário orador de larga cultura e impetuosidade.

Rasputin, a “eminência parda” (AQUI) na corte dos Romanov (Rússia), terminou assassinado por desafetos, que não gostavam de seu poderio. Ele era "o cara" no final do império dos czares.

Em se tratando de vida pessoal, não é só sexualidade e influência externa que pesam nos bastidores. Vícios como jogatina e bebedeira mexem com credibilidade. Se forem moderados e não influenciarem a vida pública, tudo bem.

Mas nem sempre foi assim com o beberrão Jânio Quadros (ex-presidente) e com o carismático Lula. Os dois têm em comum a afeição pelo copo. Vários exageros são listados, com reflexos na política no tempo de cada um.

Na mesa de jogo, dona Yolanda Silva (mulher do presidente-general Costa e Silva) tinha dívidas de baralho pagas pelo rico Paulo Maluf. Daí teria começado a carreira política e o verbo depreciativo "malufar".

Como se vê, a vida privada de figuras públicas tem tudo a ver com o interesse da sociedade. Talvez quem melhor resuma onde começa e termina a vida íntima do homem público, seja o consagrado jornalista Gilberto Dimenstein:

– A rigor é irrelevante saber se o ministro é homossexual, se o chanceler tem caso com suas secretárias ou se o presidente namora atrizes de televisão. A vida particular, entretanto, ganha importância caso o namoro do presidente com a atriz interfira na administração pública.

Em Mossoró, já tivemos político que passava dias em bordel, mas não era execrado pela opinião pública nem se ouvia falar que desviasse milhões para ajeitar a vida de alguma prostituta. Não envolvia vulva com emprego, mas é certo que gerava votos. Os tempos eram outros, de pleno machismo. 

Nos dias atuais, Mossoró não é exceção, se imaginando um “país” à parte – onde a coisa pública possa ser privatizada pelos inquilinos do Palácio da Resistência.

Quem pensa e age de forma diferente, apenas justifica o que este Blog diz há tempos: "A patota não é do ramo".

Foto: Acervo do Blog do Carlos Santos (Adhemar de Barros ao microfone, anos 50, São Paulo).

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segunda-feira - 22/06/2009 - 11:50h

Gustavo Rosado usa poder para distorcer caso

Diante da série de reportagens postada por este Blog à semana passada, sob o título “Caso Capitão 40” (veja cópias de documentos abaixo), é praticamente indefensável a situação do chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, agitador cultural Gustavo Rosado. Ele e seus acólitos sabem disso.

Os indícios revelam que houve manipulação de pessoas, gravações clandestinas e fraude para tentar incriminar adversários políticos durante a campanha municipal de 2008. Não significa dizer que os acusados pelo governismo sejam santos. Não são.

O parecer do Ministério Público Eleitoral, assinado pelo austero promotor Eduardo Medeiros, opinou pela “improcedência” da representação do grupo da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM), irmã de Gustavo, que é tido como “prefeito de fato”. Ele manda e desmanda.

O que terminou como “surpresa” nesse enredo foi o aparecimento da figura do jogador de baralho, sinuca e criador de galos Silvio Rebouças.

O Blog na série de reportagem apenas reproduziu o que está nos autos. Tudo coletado em depoimentos ao juiz Pedro Caldas, da 34ª Zona Eleitoral.

Diante de situação tão constrangedora, a estratégia do governismo é de fácil identificação: mistura silêncio em tom de confissão com tentativa de distorcer os fatos.

Impede que a imprensa sob seu controle repercuta o acontecimento e espalha a tese de que se trata de uma campanha homofóbica, em face de suposto relacionamento homoafetivo entre o todo-poderoso Gustavo e “Silvinho”. Quer tirar o foco do cerne da questão.

Preconceito

Sílvio, Silvinho ou “Sìlvio dos Galos” é citado na Justiça como operador de fraude para incriminar os adversários Lahyrinho Rosado (PSB) e Larissa Rosado (PSB). Sua relação com Gustavo é estreita e longeva, como é do notório conhecimento da sociedade. Mais claro, impossível.

Não pesa na abordagem nenhuma pecha preconceituosa. A vida de ambos, em separado, ou junta, interessa a eles.

Contudo os depoimentos de José Edílson Rodrigues, Magno Rocha de França e José Tarcílio Fernandes Vieira à Justiça incrimina Silvinho e logicamente o associa na trama a Gustavo. Interessante ainda, é que o trio foi levado a depor pelo próprio esquema da prefeita Fátima Rosado.

Diante do juiz eles entregaram o “ouro”.

A alcova é informação adicional, que reitera o vínculo. Se tratasse de um casal heterossexual, o detalhe teria igual relevância.

A história do poder está carregada de associações desse nível. Afetividade se mistura à ganância e gera situações desastrosas a algumas biografias, levando a tiracolo o erário.

No exemplo particular de Gustavo, ele é o “dono da bola” da ocasião, mas sem perfil para se prolongar além do mandato da irmã, como líder de grupo. Não possui história própria de relevo. É um paria dentro da própria família.

Gustavo passou sua existência abonado por mesada ou empregos públicos arranjados por parentes ilustres. Nunca foi aproveitado em empresas privadas de irmãos. Conheciam seu potencial.

O agitador cultural é líder de uma patota que tem a política como meio e não um fim. Logo se vê aí a fragilidade dessa facção. Tem trajetória curta. Não é do ramo.

Veja a seguir a continuidade dessa postagem, em que mostro como amor e poder sempre andaram juntos e às vezes causando enormes estragos.

Veja também ainda hoje:

– Justiça dá posição sobre "Caso Capitão 40";
– Prefeitura paga "Pânico" para ridicularizar Mossoró;
– Governo começa a cadastrar pessoal em "terceirizada";
– E muito mais.

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segunda-feira - 22/06/2009 - 10:40h

Blog mostra parecer e depoimentos do “Caso Capitão 40”

A série de reportagens denominada como "Caso Capitão 40", que este Blog postou entre quinta (18) e sexta (19), não nasceu de um espasmo.

Não é resultado de um delírio.

Foi extraída em primeira mão dos autos do processo em andamento na 34ª Zona Eleitoral de Mossoró, conduzida pelo juiz Pedro Caldas.

Um detalhe a mais: os documentos são públicos. Se qualquer outro meio de comunicação quiser usá-lo, é só requisitar.

Quem não divulgou ou repercutiu o caso certamente o fez por interesse editorial, financeiro ou político próprio.

Veja abaixo a íntegra de todos os documentos perscrutados pelo Blog.

Mesmo que muitos não queiram divulgar, o Blog faz questão de fazê-lo por zelo à própria história:

– Veja AQUI o parecer do promotor eleitoral Eduardo Medeiros;
– Veja AQUI o depoimento de José Edilson Rodigues (Romarinho);
– Veja AQUI o depoimento de Magno Rocha de França; 
– Veja AQUI o depoimento de José Tarcílio Vieira Fernandes.

Bom proveito. 

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