Acusada de uso indevido da máquina pública na eleição do ano passado, a prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, deve ser julgada nos próximos dias pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
E quem vai decidir o futuro de Fafá é Joaquim Barbosa, ministro linha-dura que não brinca com a lei.
"Com ele não existe nenhum tipo de conversinha ao pé do ouvido", disse hoje à imprensa do Distrito Federal o subprocurador da República Eugênio Aragão, um amigo antigo do mineiro de 54 anos que há algumas semanas lavou a alma de todos os brasileiros envergonhados pela atuação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, ao peitar o amigo do peito de Daniel Dantas e mandar que ele saísse às ruas para sentir a revolta popular com as suas decisões vergonhosas.
Portanto, Paulo de Tarso e Felipe Cortez, advogados da prefeita mossoroense, têm razões de sobra para a preocupação que demonstram desde que o processo de Fafá caiu no colo de Barbosa.
* Do Blog Brasília, Urgente (AQUI).
Nota do Blog – É preciso cautela no trato desse assunto. Não se pode antecipar uma condenação ou vitória da prefeita, com antecedência. Pelo menos hoje.
É fato que o ministro Joaquim Barbosa segue a "linha dura", mas não vejo daqui – tão distante de Brasília, o caso como "favas contadas" contra a prefeita Fátima Rosado.
O plenário é quem decidirá.
O voto do ministro é na condição de relator. Pode influenciar os demais ou ser contestado em plenário.
Em primeira instância o juiz Francisco Seráphico fez uma sentença vista como irrepreensível no meio jurídico. Porém o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a derrubou. Agora que venha o TSE.
A demanda refere-se à participação da prefeita numa inauguração em plena campanha, algo vedado pela legislação eleitoral, tendo como sanção a cassação do registro de candidatura.