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domingo - 21/06/2009 - 19:32h

O que espera Fátima Rosado

Acusada de uso indevido da máquina pública na eleição do ano passado, a prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, deve ser julgada nos próximos dias pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

E quem vai decidir o futuro de Fafá é Joaquim Barbosa, ministro linha-dura que não brinca com a lei.

"Com ele não existe nenhum tipo de conversinha ao pé do ouvido", disse hoje à imprensa do Distrito Federal o subprocurador da República Eugênio Aragão, um amigo antigo do mineiro de 54 anos que há algumas semanas lavou a alma de todos os brasileiros envergonhados pela atuação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, ao peitar o amigo do peito de Daniel Dantas e mandar que ele saísse às ruas para sentir a revolta popular com as suas decisões vergonhosas.

Portanto, Paulo de Tarso e Felipe Cortez, advogados da prefeita mossoroense, têm razões de sobra para a preocupação que demonstram desde que o processo de Fafá caiu no colo de Barbosa.

* Do Blog Brasília, Urgente (AQUI).

Nota do Blog – É preciso cautela no trato desse assunto. Não se pode antecipar uma condenação ou vitória da prefeita, com antecedência. Pelo menos hoje.

É fato que o ministro Joaquim Barbosa segue a "linha dura", mas não vejo daqui – tão distante de Brasília, o caso como "favas contadas" contra a prefeita Fátima Rosado.

O plenário é quem decidirá.

O voto do ministro é na condição de relator. Pode influenciar os demais ou ser contestado em plenário.

Em primeira instância o juiz Francisco Seráphico fez uma sentença vista como irrepreensível no meio jurídico. Porém o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a derrubou. Agora que venha o TSE.

A demanda refere-se à participação da prefeita numa inauguração em plena campanha, algo vedado pela legislação eleitoral, tendo como sanção a cassação do registro de candidatura.

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domingo - 21/06/2009 - 19:09h

Letra e Música – 57

Maria Bethânia é única.

Não bastasse irmã de Caetano Veloso, com voz inconfundível e interpretações personalíssimas, ele é ás em dar vida a letristas.

Guilherme Arantes não tem do que reclamar.

Brincar de Viver é uma letra harmoniosa, que ganha dimensão desmedida com Bethânia.

(…) Você verá que a emoção começa agora
Agora é brincar de viver
E não esquecer, ninguém é o centro do universo
Que assim é maior o prazer
.

Pra sua semana começar com bem-querer, eis minha sugestão.

Fique com Deus!

Veja a letra AQUI;
Veja o vídeo AQUI.

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domingo - 21/06/2009 - 18:45h

Governo Fátima Rosado acerta na segurança “junina”

Apesar de todas suas mazelas, distorções e armações o Mossoró Cidade Junina tem que ser saudado num aspecto: segurança interna da área do evento.

O serviço que mistura policiamento ostensivo com câmeras e força de segurança privada está a contento. Transmite a sensação de bem-estar.

Nos anos anteriores era um deus-nos-acuda.

Pontos para o governo da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM).

Não é sensato que critiquem o entorno da festa e a cidade como um todo, por assaltos além dessa área. Aì é uma questão do sistema de segurança como um todo, obrigação do Estado.

Com ou sem Cidade Junina, o Estado deixa o cidadão entregue à própria sorte.

No Cidade Junina, não. Repito: os comentários que recebo são quase eligiosos em sua totalidade.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
domingo - 21/06/2009 - 10:09h

Caso Capitão 40 – V (Final)

Relação de Gustavo com “Silvinho” revela modelo de poder “Da Gente”

O “Caso Capitão 40”, que setores da imprensa assim definiram, tomou um rumo inesperado para seus operadores. O que tem sido dissecado na Justiça – e à sua margem – revela uma conspiração amadorística, que ao mesmo tempo serve de termômetro para se aquilatar o estágio putrefato da política mossoroense. Fede.

Mossoró está imersa num pântano. É o que goteja da cloaca do clã Rosado.

Em nome do poder a qualquer custo, alguns de seus principais atores sapateiam no submundo e produzem enredo próprio de ambientes moralmente insalubres. Nesse elenco, com presença quase onipotente e sem limites, quem reina é o agitador cultural Gustavo Rosado, síntese da mediocridade, ganância, despudor e psicopatia do Governo “Da Gente” (Deles). Um dândi mimado.

Depoimentos narrados na Justiça por três pessoas de origem simples (veja postagens mais abaixo), entre elas até um analfabeto, não deixam dúvidas quanto a relação promíscua financiada por Gustavo. A expensas do erário, que se diga.

Tudo e a qualquer preço para ficar no poder, onde é “prefeito de fato”, devido inapetência pro cargo da sua irmã sem bússola, Fátima Rosado (DEM). Essa parece inimputável, tamanho o alheamento quanto ao seu papel constitucional. Não vê, não ouve e não fala coisa com coisa.

Pela primeira vez, entretanto, surge das sombras um personagem que não é novo na vida de Gustavo e muito menos nos subterrâneos da prefeitura. Trata-se do jogador de baralho e sinuca, além de criador de galos de briga, Sílvio Rebouças.

Ele tem relação estreita com Gustavo desde tempos de vacas relativamente magras. Há mais de 25 anos os dois foram sócios numa butique, a "Tirania". Gustavo entrou com dinheiro e o sobrenome nobre. Ele… Falo? Falo: com sua juventude e esforço físico. Nada mais.

Com a ascensão política do braço familiar da prefeita-enfermeira Fátima Rosado, Gustavo trouxe atrás o próprio “Silvinho”. Na prefeitura, ele não tem cadeira de chefia formal. Aí seria demais. Não precisa. É “assessor sem cargo" de Gustavo, com poderes ilimitados, além de outras vantagens “empresariais”.

Entra-e-sai sem horários ou pauta definida. É “o cara”.

"Qualquer coisa"

Nos intramuros de sua existência, Silvinho jacta-se dessa influência e não tergiversa. Sua frase lapidar como filosofia de vida é esclarecedora: “Por dinheiro eu faço qualquer coisa”. Ninguém duvida disso na roda. De amigos, frise-se.  

Nos depoimentos do dia 8 passado ao juiz Pedro Caldas, da 34ª Zona Eleitoral, os depoentes José Edílson Rodrigues, Magno Rocha de França e José Tarcílio Fernandes Vieira expuseram as vísceras do governo regido por Gustavo. Eles foram usados, mas prestaram uma contribuição importante à sociedade sadia.

O trio trouxe aos refletores a figura nebulosa de Sílvio Rebouças. Os relatos deixam claro que a obsessão de Gustavo para continuar mandando não poupa nada ou ninguém. Mais: o envolvimento entre ambos é profundo.

O agitador cultural carrega o parceiro nas costas para cima e para baixo. Gustavo, hospedeiro; Silvinho, parasita. Dessa intimidade nasce a disposição para tarefas as mais esdrúxulas e insanas. “Qualquer coisa.”

No termo de oitiva (depoimento) de José Edílson Rodrigues, o “Romarinho”, ele deixa implícito que Silvio Rebouças não contrataria gravações clandestinas e fraudulentas por iniciativa isolada: “(…) Que já ouviu comentários que Sílvio Rebouças tem uma relação homoafetiva com Gustavo Rosado (…).”

José Tarcílio Fernandes Vieira também deu a pista ao entendimento do caso: “(…) Que não sabe dizer que Sílvio Rebouças e Gustavo Rosado têm um relacionamento homoafetivo; que já ouviu comentários, mas nunca presenciou nada nesse sentido”.

O mais escorregadio diante do juiz Pedro Caldas foi o depoente Magno Rocha de França: “(…) Que conhece Sílvio Rebouças como ‘Sílvio dos Galos’; que não sabe dizer se Sílvio Rebouças tem um relacionamento homoafetivo com a pessoa de Gustavo Rosado”.

Contudo o próprio Magno localizou ligação política de Silvinho com o grupo governista: “(…) Que Sílvio Rebouças trabalhou na campanha da Coligação Representante (Força do Povo).” Mais claro, impossível.

Tape as narinas.

Mossoró exala um odor insuportável e perigoso.

Foto: Acervo do Blog do Carlos Santos (De camisa branca está Silvinho e na frente, de boné e camisa verde, Chico Carlos – não citado nesta matéria, secretário municipal da Cidadania, espécie de lugar-tenente de Gustavo).

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domingo - 21/06/2009 - 09:07h

Carta aberta ao jornalista Carlos Santos

Prezado Carlos Santos,

Compreendo melhor agora, após ler “O que penso e sinto por Areia Branca” (AQUI), de sua autoria, o seu bem-querer por Areia Branca. 

Tive a oportunidade, recentemente, de manifestar-lhe meu agradecimento pelo seu olhar crítico sobre  o cotidiano areia-branquense, inclusive o político, possibilitando a todos,  um horizonte no acompanhamento dos fatos políticos, sociais e econômicos da cidade. 

Areia-branquense nato, mas residente em Natal, tenho recorrido a seu blog frequentemente, interessado em manter-me atualizado sobre a região, especialmente Areia Branca, nele encontrando a informação precisa, a crítica corajosa, sobretudo construtiva, como penso deva ser a imprensa livre e democrática que tanto desejamos e pela qual tanto lutamos, enquanto sociedade pensante.

Há muito, sentia falta de uma opinião crítica sobre o dia-a-dia areia-branquense, principalmente quanto aos atos e fatos políticos que determinam a qualidade de vida dos nossos conterrâneos. 

Foi quando li “A cruz de Sirineu e o futuro de Areia Branca” (AQUI), texto de sua autoria, de agosto de 2007. Na época, defendi que seu conteúdo merecia ser aposto nos quatro cantos da cidade para ser lido por todos os filhos da terra e pelos que gostam e tem afinidades por Areia Branca.

Sua leitura continua atualizadíssima e permita-me sugerir que o reproduza para os incapazes de conviver com a democracia, especialmente com a liberdade de expressão.

Na época, fui até repreendido por uma respeitosa senhora mossoroense, cujo nome a memória me falta, pelo fato de ter defendido o título areia-branquense para o autor, embora nem o conhecesse. É que penso que mais vale a obra edificada e sua significação que o título ou a placa de bronze de quem a construiu. 

Sabemos, não é fácil fazer jornalismo com isenção, diante das poderosas estruturas dos poderes municipais, estaduais e federais. Há um elevadíssimo preço a ser pago, por quem faz essa opção.

Não tenho dúvidas ser o seu caso assim como não tenho dúvidas ser esta uma classe de jornalista em extinção. 

As questionáveis práticas político-administrativas dos gestores nos últimos anos conseguiram deliberadamente desencadear um processo de extinção das posturas oposicionistas e isentas, nos três níveis de poder.

Nesse contexto, alguns cidadãos abandonam seus valores maiores da cidadania para prestarem-se à subserviência e a interesses pequenos de pseudo-poderosos, permitindo-se inclusive à abominável prática da intolerância ilusoriamente protegido por um covarde anonimato .

Os areia-branquenses de sua lista, natos em sua maioria, muitos dos quais tive e tenho o prazer e a honra da convivência, antes na infância, na juventude e agora, são autênticos representantes da terra e que muito a dignifica, mas Areia Branca é também especialmente dos que por justos e telúricos motivos, a adotam como seu porto seguro. 

Como formador de opinião, o que amigo jornalista faz com seus pertinentes e oportunos escritos sobre a cidade é oferecer a todos a oportunidade da reflexão e o debate sobre temas de elevado interesse dos que têm compromissos cívicos e cidadãos com o desenvolvimento econômico e social de nossa querida Areia Branca. Continue, pois, sendo muito bem vindo a Areia Branca.

O que todos lhe devemos é um especial agradecimento pela defesa intransigente do chão areia-branquense que, com toda justiça e por nobres motivações, também é seu.

Cordialmente,

Alcindo de Souzajosealcindodesouza@yahoo.com.br – (84) 3231-4988

Nota do Blog – Alcindo, o seu artigo enche-me de alegria. Confesso o cabotinismo, mas peço a compreensão dos demais webleitores. É-me necessário. Gosto mesmo de Areia Branca, com todas suas virtudes e defeitos, bacuraus e bicudos, verdes e encarnados.

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Categoria(s): Fred Mercury
domingo - 21/06/2009 - 08:49h

Rodolfo Fernandes, o verdadeiro herói de Mossoró

Por Gutemberg Dias

O espetáculo “Chuva de Balas no País de Mossoró” que vem sendo exibido no Mossoró Cidade Junina e conta a saga da invasão de Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro Lampião, me fez analisar que o verdadeiro herói de Mossoró se chama Coronel Rodolfo Fernandes.

Na época da invasão ou assalto do bando de Lampião a Mossoró o Coronel Rodolfo Fernandes era o prefeito. Na ocasião ele conseguiu arregimentar e, sobretudo, motivar uma grande quantidade de cidadãos e montar a defesa da cidade.

Sob seu comando, esse grupo ficou à espera do bando e na seqüência da luta conseguiu expulsar os invasores, tendo a principal batalha ocorrida na área circunvizinha à Capela de São Vicente e da casa do prefeito, hoje Palácio da Resistência.

Desde 2002, tenho o privilégio de assistir à peça, só que, nos anos anteriores, sempre me identificava mais com a figura do cangaceiro, que representava os oprimidos. Esse ano, no entanto, fiquei mais impressionado com a força e o poder de aglutinação do Coronel Rodolfo Fernandes e, de como a história contada exalta a figura do então prefeito.

Chamou-me a atenção, à luz de uma análise mais crítica, que a história contada e apresentada ao povo no resto do ano não é a mesma do espetáculo. Vocês podem me perguntar por que não, se essa é a grande história de Mossoró?

Veja bem, durante o interregno do espetáculo somos bombardeados com a figura do anti-herói, ou seja, quem é o dono da história não é o Coronel Rodolfo Fernandes, mas o cangaceiro Lampião.

Será que isso tem algum significado?

Será que querem encobrir, de alguma forma a figura do “Coroné”, como diziam à época?

Que grupo tem interesse no processo de ofuscamento da imagem da principal figura da resistência?

São perguntas que precisam de respostas. Visitando o memorial da resistência, observo que, na realidade, a resistência ficou em segundo plano, haja vista que as grandes estrelas são Lampião, Maria Bonita, que nem participou da invasão, e seu bando.

Os verdadeiros heróis da resistência e, principalmente, o grande mentor, o Fernandes valente que enfrentou até Lampião, foram relegados a um canto, para não dizer “cantinho”.

Os nossos heróis aparecem em fotos que, comparadas às do bando de Lampião, mais parecem 3 x 4. Levantei a questão com minha esposa e começamos a assinalar as homenagens feitas aos heróis e, principalmente, ao Coronel Rodolfo Fernandes.

Esse foi homenageado dando nome aos dois centros de poder político do município, a sede da prefeitura que se chama Palácio Rodolfo Fernandes, mas naturalmente e comumente chamado Palácio da Resistência e ao prédio que abriga a Câmara Municipal de Mossoró, que poucos sabem que homenageia o prefeito.

Não ficamos satisfeitos com as poucas homenagens e começamos a fazer um comparativo com uma figura que não tem tanto heroísmo para com o município, o senhor Jerônimo Rosado, que dá nome a rua, escola, praça, adutora, e outras obras mais, sem falar de sua prole. Ou seja, o verdadeiro herói da resistência, Coronel Rodolfo Fernandes, que deveria ser o grande homenageado foi proposital e deliberadamente ofuscado por seu opositor político, o quase sem expressão, à época, Jerônimo Rosado.

Se alguém quiser entender mais o porquê desse processo de ofuscamento pode buscar informação sobre a historia da invasão de Mossoró no endereço: (AQUI) ou conversar com aqueles que realmente são os verdadeiros estudiosos do cangaço.

Por fim, espero que os verdadeiros heróis da resistência sejam agraciados um dia com as homenagens devidas pelo povo de Mossoró e que os seus representantes, que com certeza não serão os que hoje dominam o cenário político da cidade, possam resgatar a verdadeira história da resistência ao bando de Lampião e aos mandantes da invasão.

Gutemberg Dias, geógrafo e Presidente do PCdoB em Mossoró.

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 21/06/2009 - 08:28h

O que mais impressiona é a passividade

O que é que nós temos hoje em Mossoró?

Vereadores exercendo o mandato, inclusive um presidindo a instituição, acusados de corrupção, respondendo a processos na Justiça, acusados de haverem roubado o erário. Mas essa situação é aceita como normal, como se não fosse real.

Temos uma prefeita, acusada de crimes eleitorias, ameaçada de cassação, à frente de uma "administração" eivada de escândalos financeiros, econômicos e morais.

Todos os dias surgem novos casos imorais e amorais. De causar vergonha, entristecimento.

Mas também, tudo parece ser normal. Estamos virando piada em municípios vizinhos e além fronteiras estaduais.

Hoje se diz que Lampião para ocupar Mossoró bastaria mandar o seu Menino de Ouro ter um caso com alguém da administração municipal, que a cidade se renderia. Jararaca, nem precisaria vir.

A esculhambação é total, geral e irrestrita e não é gradual. É vertiginosa. Mas repito: tudo parece normal. Moral. É moda! Até aonde vamos?

Ninguém reage a nada.

Setores importantes e capazes da imprensa estão visando apenas os seus interesses financeiros próprios, as custas de nossa dignidade . E o dinheiro é farto e fácil para os que silenciam.

A oposição se autoestabeleceu um limite. Vai até a determinada fronteira, não a cruza. Termina compactuando. Criticando o varejo, liberando o atacado.

O jornalista Carlos Santos publica hoje em seu blog textos de depoimentos prestados em Juízo que, nas mãos de Nelson Rodrigues, daria uma nova edição de Vestido de Noiva, sem mulheres no elenco, na parte romântica da historia.

Isso é uma vergonha. E o crime cometido, premeditado, executado, calunioso, grave. Vai ficar por isso mesmo?

Ninguém vai procurar saber como fulano enriqueceu de repente?

De onde veio o dinheiro?

Prédio Públicos usados para festins homericos e anômalos?

Se voce me perguntar: voce tem provas? Ah, se eu as tivesse.

Figuras surgidas do nada, sórdidas, asqueirosas, aves de rapina nascidas nos subeterraneos dessa administração labirintuosa e misteriosa, ficam a manejar por trás das cortinas do poder os mamulengos oficiais. Fantoches, bonecos.

Agora surge um tal Silvinho, galista, rei dos galos, que canta no terreiro da PMM. Ninguém sabe, ao certo quem é, não ocupa cargo nenhum.

É apenas suspeito de ter, há anos, uma relação homoafetiva com o chefe de gabinete da PMM, o que lhe dá o direito de fraudar gravações e mandar e desmandar.

Se ele tem esse relacionamento ou não, na boca do povo é, simplemente, mais um, porque esse chefe de gabinete é mais falado que rapariga nova, recém chegada em cidade pequena. Isso não seria da minha conta, nem da sua, se não misturassem o público com o privado, ou vice versa.

Mas a partir que um relacionamento moral ou amoral, limpo ou sujo, normal ou anormal, passa a influir na coisa pública, ele passa a ser de nosso domínio.

O que é seu voce dá a quem quiser e cada um, podendo, tem o direito de escolher o prato que vai comer. Mas com a coisa pública, não!!!

Isso chama-se moralidade, sinônimo de vergonha na cara. No dicionário das ruas.

* Do Blog do Thurbay Rodrigues (AQUI).

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domingo - 21/06/2009 - 08:11h

Presidente do DCE da Uern dá versão sobre carteiras

O atraso na entrega de carteiras estudantis, por parte do Diretório Acadêmico de Estudantes da Uern (DCE), Nestor Duarte, tem resposta da entidade. Do seu presidente.

Nestor Duarte dá sua versão sobre o caso publicado por este Blog (AQUI).

Veja abaixo:

Carlos Santos,

Sou Nestor Duarte, presidente do DCE/UERN;

Por gentileza peço que publique as informações relativas ao proceso de carteiras do DCE/UERN.

De fato tivemos alguns problemas de atraso de carteiras, uma vez que a algum tempo tem faltado nosso material para confecção das carteiras de identidades estudantis, de modo que informamos aos Estudantes um prazo maior para a entrega das CIES.|

Nesse meio tempo, nossa equipe centrou esforços na realização do IX Congresso dos Estudantes da UERN, evento de ordem político estudantilda UERN e, em virtude da grande demanda de solicitação de carteiras acumuladas, estamos trabalhando para entregá-las até terça-feira, dia 23/06.

Nesse momento estamos procurando a melhor solução para cumprir nosso papel enquanto representante dos quase doze mil estudantes da UERN.

Nestor Duarte – Presidente do DCE

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domingo - 21/06/2009 - 08:04h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

Ei, não vacile. Hoje é dia de vacinação contra a paralisia infantil. Dê uma demonstração de amor por sua criança e leve-a à cobertura vacinal. O atendimento nos vários postos espalhados pelo país alcança meninos (a) entre 0 e 4 anos de idade.

No próximo dia 27 (sábado), às 19h, o escritor-poeta Gilbamar Bezerra (ex-Banco do Brasil) estará em Mossoró para lançar o seu livro de trovas. Será na Livraria Siciliano do West Shopping. "O ataque de Lampião a Mossoró é o título".

Obrigado à leitura deste Blog à odontóloga Mariana Lopes (Mossoró), que aniversaria hoje; jornalista Julierme Torres (Mossoró) e um dos diretores do Correio da Tarde, João Gentil (Mossoró).

Foi de pleno êxito a programação dessa sexta (19), em Mossoró, em torno do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho, José Rêgo Júnior. Recebeu título de professor honoris causa na Faculdade Mater Christi e em seguida participou de jantar de adesão bastante concorrido no Requinte Buffet. A vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) representou o governo municipal e o presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto (PT), esteve em nome do governo estadual. Outras autoridades presitigiaram os eventos.

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sábado - 20/06/2009 - 11:32h

Mordomo de filha de Sarney é pago por Senado

Depois que José Sarney disse que a crise é do Senado e não dele, tudo ficou desobrigado de fazer sentido em Brasília. Apenas os fatos ainda se animam a manter viva a conspiração contra o vale-tudo semântico inaugurado por Sarney.

Deve-se aos repórteres Rosa Costa e Rodrigo Rangel a descoberta do penúltimo grão de sujeira escondido sob o tapete metafórico do Senado. A dupla informa que o contracheque do mordomo da casa que Roseana Sarney mantém em Brasília é pago pelo Senado.

Espécie de faz-tudo da filha do presidente do Senado, o mordomo ganha algo como R$ 12 mil por mês.

Chama-se Amaury de Jesus Machado. Atende pelo sugestivo apelido de “Secreta”. Nos últimos dez dias, esteve ao lado de Roseana em São Paulo.

Saiba mais AQUI.

Nota do Blog – Esse homem a quem Lula tratou como "trombadinha" em 1987, mas hoje o defende, não tem qualquer moral para continuar presidindo o Senado.

Mas continuará lá. E como presidente.

Pobre Brasil!

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sábado - 20/06/2009 - 11:20h

Pensando bem…

"Um homem sábio pode considerar a vida uma comédia, uma tragédia ou uma farsa e ainda assim gozá-la." 

Harry Emerson Fosdick

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sábado - 20/06/2009 - 11:18h

Pensando bem…

"Duvidar de tudo ou crer em tudo. São duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam, ambas, de refletir”. 

Henri Poincare

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sexta-feira - 19/06/2009 - 12:01h

Agitador tenta iludir de novo família de Dorian J. Freire

O agitador cultural e chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, Gustavo Rosado, fez uma visita "surpresa" a uma filha do jornalista falecido Dorian Jorge Freire. Foi à manhã de quinta (18).

Raissa, caçula de Dorian, ouviu Gustavo lamentar o "mal entendido" e reiterar interesse da prefeitura na biblioteca e na casa do jornalista. Em março ele tinha acertado verbalmente a compra dos dois patrimônios. Depois passou xexo.

Como a família reagiu ao calote, visto que a prefeitura não cumpriu o compromisso, Gustavo tentou remendar tudo. Disse à Raíssa que no próximo ano haveria a aquisição dos mais de 7 mil volumes de livros e da casa em questão.

Explicou que em 2009 não tinha "orçamento" para atendimento ao "gasto".

Claro que, com altivez, a caçula de Dorian deu a resposta devida – com elegância. Agradeceu e pediu a devolução dos livros.

Nota do Blog – Gustavo tentou tão-somente ludibriar mais uma vez a família de Dorian, que não merece tamanho ultraje.

No próximo ano tem campanha política e não sobra nada para ações ligadas realmente à cultura.

Leia AQUI o que o jornalista Luís Fausto, filho de Dorian, escreveu sobre essa celeuma.

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sexta-feira - 19/06/2009 - 11:05h

Descaso ameaça saúde do povo de Itaú

O Jornal de Fato produz uma reportagem lúcida e de alta importância social. É na capa de seu caderno “Estado”, nesta sexta (19).

Descaso em Itaú – Medicamentos vencidos são distribuídos” – dizem olho e manchete do periódico.

Refere-se ao Hospital Marcolino Bessa, administrado pela Prefeitura do Itaú, flagrado na quarta (17) com medicamentos vencidos, entre eles vários injetáveis.

Alguns poderiam até provocar seqüelas ou morte de pacientes – admite a Vigilância Sanitária.

Num país razoavelmente sério, o caso teria sérias conseqüências para os “responsáveis”.

Mas ainda estamos longe desse status de excelência.

Parabéns, Jornal de Fato.

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Categoria(s): Gilson Cardoso
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sexta-feira - 19/06/2009 - 10:59h

I love, Samira!!!

Depois de envolvida numa polêmica besta há algumas semanas, a cantora Samira sobe ao palco do "Mossoró Cidade Junina" à noite de hoje. Estarei lá na turma do gargarejo.

Primeira fila, ó, ó!!

Vocalista da banda cearense Forró dos Play, Samira foi acusada de fazer comentários desabonadores contra Mossoró num show recente. Teria tratado a juventude por “idiota” etc.

Nada ficou provado contra a artista.

Esses alienados deveriam abrir os olhos para reais problemas do município, em vez de perderem tempo com tanta bobagem. Por que não protestam contra o roubo continuado do dinheiro público?

I Love, Samira!

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Categoria(s): Nelson Queiroz
sexta-feira - 19/06/2009 - 10:56h

Lucílio Filho e sua “Sala de Redação”

O jornalista Lucílio Filho volta a apresentar amanhã (domingo, 21), pela Rádio Princesa (Assu), o Programa Sala de Redação. Cardápio principal? Política.

O programa vai ao ar entre meio-dia e 13 horas, dominicalmente. Para amanhã, a pauta é cobrir ao vivo o almoço de São João Batista. O evento é inserido na programação do padroeiro do Assu.

Não devem faltar políticos zanzando pelo almoço. Ótima oportunidade para o bate-papo da Sala de Redação.

A Agenda para os próximos dois domingos também está definida:

No dia 28, a ex-candidata a prefeito Fátima Morais (PSB) vai quebrar o silêncio. Até agora não falou sobre a gestão do prefeito Ivan Júnior (PP).

No dia 5 de julho, o ex-prefeito Ronaldo Soares (PP) será o convidado especial. Não faltará assunto. Desde a ruptura nas relações com sua "criatura", prefeito Ivan Júnior, à possibilidade de apostar no filho George como candidato a deputado estadual em 2010.

Nota do Blog – Sucesso, Lucílio. Você e a Princesa merecem. 

Fazem um rádio moderno e plural. Coisas raras por essas bandas.

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Categoria(s): Paulo de Tarso Fernandes
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sexta-feira - 19/06/2009 - 10:47h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

Obrigado à leitura deste Blog a José Wellington Diógenes (Limoeiro do Norte-CE, onde me encontro agora), Enéas Félix (Aracati-CE) e a Felipe Tavares (Alto Santo-CE).

Tem sido muito elogiado o espaço denominado de “Cidadela”, no arrabalde da Capela de São Vicente, dentro do "Cidade Junina" – Mossoró. Além do espetáculo “Chuva de Bala”, há outros espaços culturais e gastronomia que realçam aspectos da sociedade interiorana nordestina. Parabéns.

Paira no ar possibilidade de venda ou arrendamento de emissoras de rádio em Mossoró. Nada mais posso adiantar, apesar da vontade.

Tem sido um esforço sobre-humano o trabalho do tenente-coronel Elias Cândido do Segundo Batalhão de Polícia Militar, sediado em Mossoró, para prover o município e região do mínimo de sensação de segurança. Mais não pode fazer com redução de homens, equipamentos, armas e veículos. Deus nos livre e guarde, comandante.

Nessa sexta (19) temos o lançamento do livro Cícero, semeador de paz e justiça na Livraria Siciliano do West Shopping (Mossoró).Começa às 19h. É biografia coordenada pelo advogado Marcos Araújo sobre a vida do ex-juiz de Direito Cícero Alves (espécime rara de ser humano). Sucesso.

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sexta-feira - 19/06/2009 - 10:42h

DCE é denunciado por suposto atraso de carteiras

O webleitor Flávio Gomes está enfezado. Aproveita este espaço aberto e democrático para se queixar do Diretório Acadêmico de Estudantes da Uern (DCE).

Leia abaixo:

Carlos Santos, bom dia!

Venho aqui divulgar através do seu blog denúncia contra o DCE da UERN, em motivo do atraso da entrega das carteiras de estudante.

Deram prazo de 2 semanas. Porém faz mais de um mês e até agora nenhuma letra das carteiras apareceu.

A moça que faz o "atendimento" do DCE, não sabe informar nada, não tem notícia de nada, não quer dar prazo para pegarmos as carteiras.

Isso é de indignar qualquer cidadão, qualquer estudante, onde pagamos a carteira e queremos tê-la. Absurdo total o que está acontecendo no DCE da UERN.

O que poderíamos imaginar neste caso?

Por favor, publique este post.

Flávio Gomes.

Nota do Blog – Ei-lo, Flávio. Publicado e em destaque em face do interesse coletivo de sua cobrança.

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Categoria(s): Blog
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sexta-feira - 19/06/2009 - 10:37h

Construção civil que dá certo

Acompanhei esses dias movimentação de “tropa” da empresa CLC, em pavimentação asfáltica. Cobre a Avenida Santa Luzia no Santa Delmira.

Homens e máquinas ao trabalho levam-me a enaltecer quem faz sucesso. Admiro o êxito alheio. De graça.

Não conheço os dirigentes da CLC. Sei de sua história de sucesso, muito trabalho.

Também listo a Repav, WSC, Multi e outras que floresceram à sombra do serviço público, mas saltaram à iniciativa privada com enorme sucesso.

Dão emprego aos montes, pagam impostos e geram riquezas em todos os estágios da pirâmide social.

Ninguém é santo nesse meio, que se diga. Porém é improcedente a pecha de desonestos que a cavilosidade mossoroense produz generalizadamente. O brilho é concedido a poucos e com sobrenomes encandecentes.

Muita gente só avalia o sucesso alheio como resultado de incorreção. Não é por aí.

Parabéns e muito mais sucesso.

Que as dezenas de construtoras constituídas nos últimos anos, para trabalho exclusivo à Prefeitura de Mossoró, sigam os bons exemplos.

* Aguarde ainda nesta manhã a última parte da série "Caso Capitão 40". Imperdível, garanto. 

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quinta-feira - 18/06/2009 - 22:48h

Caso Capitão 40 – I

Juiz deve emitir decisão em breve; MP opina por improcedência de ação

O juiz da 34ª Zona Eleitoral, Pedro Caldas, deverá decidir nos próximos dias sobre representação originária da campanha municipal de 2008. Se depender do Ministério Público Eleitoral, a demanda não terá prosseguimento.

Para o promotor eleitoral Eduardo Medeiros, a representação 1608/2008 da coligação “Força do Povo”, que abrigou a candidatura vitoriosa à prefeitura da prefeita Fátima Rosado (DEM), não tem amparo em fatos. Tem odor de fraude chula.

O caso é conhecido como “Capitão 40”, alusão ao número da candidata a prefeito Larissa Rosado (PSB) e ao oficial da Polícia de Trânsito, Alessandro Gomes, acusado de favorecê-la eleitoralmente.

A demanda pede a punição do então candidato a vereador Lahyrinho Rosado (PSB) e de sua irmã, a candidata derrotada a prefeito Larissa Rosado. Também aparecem na ação o pai de ambos, ex-deputado federal Laíre Rosado (PSB), além do capitão Alessandro Gomes – do Departamento Estadual de Trânsito. 

Segundo a acusação da Força do Povo, “os representados (acusados) se utilizaram da estrutura governamental do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual, em Mossoró/RN, para promover a captação ilícita de votos, justamente através da liberação ilegal de veículos automotores, apreendidos em razão do trabalho de policiamento de trânsito”.

A finalidade era “obter o voto dos proprietários dos citados veículos”.

Em seu parecer, Eduardo Medeiros é translúcido e incontroverso. “(…) Não se observa substrato probatório da captação ilegal de votos”.

Em sua avaliação, o conjunto de provas não o leva a pedir a punição dos representados.

A principal base de sustentação da denúncia da Força do Povo estava arrimada em gravações em áudio, que supostamente tinham o capitão Gomes como executor de facilidades para ajuda a Lahyrinho (hoje vereador) e à Larissa.

Conforme o promotor, as vozes de Lahyrinho e Laíre Rosado “não identificam, à clarividência, qualquer ato que se adequa à captação ilegal de votos”.

Assinala ainda que as falas atribuídas ao capitão – conforme atesta perícia da Polícia Federal – “não partiram do aparelho fonador (…)” de Gomes.

Por fim ele opina “pela improcedência” da representação.

Nota do Blog – O que reforçou a convicção do promotor a dar esse parecer foi a oitiva com depoimento de três testemunhas arroladas pela própria Força do Povo.

Foram ouvidas à tarde do último dia 8.

Entraram em contradições gritantes, além de envolverem indiretamente pessoas que passam a figurar como prováveis “arquitetos” e “operadores” dessas ações clandestinas.

Aguarde que o Blog trará mais enfoques exclusivos e bombásticos sobre esse assunto.

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quinta-feira - 18/06/2009 - 20:58h

Caso Capitão 40 – II

Amigo de Gustavo Rosado teria “acertado” todo o esquema clandestino

O caso conhecido como “Capitão 40” (veja postagem abaixo) pode ter desdobramentos devastadores para a facção da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM). A começar por seu irmão, o agitador cultural Gustavo Rosado.

Depoimentos colhidos pelo juiz da 34ª Zona Eleitoral – Pedro Caldas, no dia 8 deste mês, à tarde, no Fórum Municipal, tendem a gerar efeito bumerangue para nomes da coligação denunciante “Força do Povo”. A expectativa de que os ouvidos dessem sustentação ao que fora denunciado, terminou se frustrando.

Suas contradições e inconfidências revelaram sinais de que o chefe de Gabinete da prefeitura, Gustavo Rosado, estaria por trás de uma trama para prejudicar as candidaturas a vereador e prefeito de Lahyrinho Rosado (PSB) e sua irmã, Larissa Rosado (PSB). Os dois eram respectivamente candidatos a vereador e prefeito no ano passado em Mossoró.

A representação dessa aliança política que aponta uso do Departamento Estadual de Trânsito para favorecimento de Lahyrinho e Larissa, dificilmente será endossada pela Justiça. Os depoentes José Edílson Rodrigues (Romarinho), 43; José Tarcílio Fernandes Vieira, 41, e Magno Rocha de França, 34,  tropeçaram nas próprias palavras.

E olha que foram arrolados como testemunhas da Força do Povo. Caíram em várias incoerências. Além disso, terminaram por oferecer pistas ao entendimento e origem da trama.

O nome do jogador de baralho, sinuca e galista Sílvio Rebouças, o “Silvinho”, surgiu como a pessoa que teria articulado as gravações clandestinas e supostas fraudes. Os três depoentes pelo menos nesse pontos foram afinados.

O intuito de Sílvio seria o de incriminar os candidatos, além do capitão Alessandro Gomes da Polícia Rodoviária Estadual. Romarinho detalhou no termo de oitiva (depoimento) como foram os primeiros contatos para acerto:  

“(…) Que frequenta muito o Vuco-Vuco onde tem um “cassino” de jogo; que neste local foi procurado pela pessoa de Sílvio Rebouças, o qual já mostrando saber que o depoente estava com uma moto apreendida, falou que tinha um esquema para a liberação dessas motos e perguntou se o declarante tinha coragem de gravar uma conversa sobre esse fato”;

"(…) Que foi Sílvio Rebouças que mandou o declarante procurar Lairinho e Larissa Rosado para fazer essa gravação; que fez essa gravação com um gravador semelhante a uma caneta que era colocada no bolso da camisa”.

Dada a palavra ao advogado de Lahyrinho, Larissa, capitão Gomes e do ex-deputado federal Laíre Rosado (também acusado pela Força do Povo), esse levou Romarinho a repetir detalhes surpreendentes sobre a conexão Silvinho-Gustavo. Ou seja, indícios mais do que fortes de que existia uma conspiração e ela não seria um serviço autônomo de Sílvio Rebouças.

Ele é conhecido como alguém sem profissão definida e nada cerebral. 

Romarinho respondeu que “(…) fez as gravações a pedido de Sílvio Rebouças com quem tinha amizade há muito tempo, inclusive Sílvio tinha arranjado um emprego em uma empresa que presta serviços à Petrobras; que esse emprego é bem anterior aos fatos de que tratam os autos”;

"(…) Que conhece Gustavo Rosado irmão da Prefeita Fafá Rosado apenas de palanque; que se considera pessoa bem próxima de Sílvio Rebouças”;

“(…) Que até agora nem o declarante nem ninguém de sua família tem cargo comissionado na prefeitura nem tem promessa de obter tanto”;

“(…) Esclarece que as conversas que teve com o Capitão Gomes foram as conversas gravadas que estão nos autos; que todas as gravações que fazia era entregue a Sílvio no mesmo dia";

Em seguida, o mesmo depoente entra em contradição, conforme o que atesta o termo de oitiva:

“(…) Lido para o declarante parte do diálogo degravado às fls. 12 dos autos, a começar do trecho em que Capitão Gomes teria dito ‘Edilson eu vou fazer esse negócio aqui (…)’ até a parte em que Gomes teria dito ‘Eu tou precisando de seu voto, viu’, não reconhece esse diálogo com esse conteúdo degravado, áudio supostamente feito por ele com o capitão Gomes”.

Nota do Blog – Veja em seguida o que outro depoente relatou, tornando ainda mais delicada a relação entre Gustavo Rosado-Silvinho nesse caso.

Foto: Acervo do Blog do Carlos Santos (Gustavo, de óculos e boné).

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quinta-feira - 18/06/2009 - 20:50h

Caso Capitão 40 – IV

Irmão de ex-vereador culpa "Silvinho" e diz que pensou em desistir

Irmão do ex-vereador Diassis Vieira, José Tarcílio Fernandes Vieira também ratifica: o sem-profissão definida Sílvio Rebouças operou toda a trama para realizar gravações clandestinas, na campanha de 2008 em Mossoró (veja matérias abaixo). Seu depoimento à Justiça é esclarecedor.

Veja abaixo os principais trechos:

“(…) Que o depoente gravou as duas conversas; que nas duas conversas com Lairinho utilizou o mesmo gravador; que foi o gravador dado por Sílvio Rebouças; que, nas conversas com Laíre Pai usou outro gravador que foi dado por Sílvio Rebouças; que foi Sílvio Rebouças quem disse para o depoente levar o gravador no bolso da camisa e quando fosse conversar com os representados apertasse o botão de gravação, inclusive lhe ensinou a apertar o mesmo”;

“(…) Que enquanto Lairinho conversava com essa outra pessoa ao telefone o gravador que portava estava ligado; que quando encontrou casualmente Lairinho e teve a segunda conversa já estava com o gravador; que estava andando com o gravador porque estava procurando Sílvio Rebouças para devolver o gravador”;

“(…) Que é amigo de Sílvio Rebouças e é íntimo do mesmo, pois trabalhou muito tempo na casa dos pais de Sílvio Rebouças; que conhece o irmão da Prefeita Gustavo Rosado só de vista; que não chegou a receber nada por Sílvio Rebouças e que até agora só recebeu problemas”;

"(…) Que entregou o gravador pessoalmente a Sílvio Rebouças; que não gravou a conversa que teve com o policial que liberou a moto;  que não chegou a ver ou ouvir, pessoalmente ou por fita, a pessoa de Larissa pedir qualquer voto em troca de liberação de veículos”.

“(…) Que fez todas as gravações atendendo apenas a pedido de Sílvio Rebouças; que fez isso por amizade, pois desde menino que foi criado junto com Sílvio Rebouças, na casa de Sílvio; que quis dar para trás com as gravações, mas Sílvio disse que não dava problema.

Nota do Blog – Aguarde a última parte dessa série de reportagens, em que será traçado o perfil da relação estreita entre o agitador cultural Gustavo Rosado – conhecido como “prefeito de fato” – e o sem-profissão “Silvinho”.

Depoimentos exclusivos, foto e fatos surpreendentes mostram a que ponto chegou o poder em Mossoró. Imperdível.

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