Olá Ilustríssimo Amigo Carlos Santos,

Como leitor assíduo deste Blog, não poderia ficar calado diante de tamanha injustiça, e queria fazer uso deste espaço para externar minha REVOLTA em face da Federação Norte-Riograndense de Futebol (FNF), bem como os clubes chamados ‘Grandes’ (ABC e AMÉRICA). Portanto, queria esclarecer alguns pontos:

1. Primeiramente, queria falar sobre o Estádio Leonardo Nogueira, ‘NOGUEIRÃO’. O estádio foi interditado no dia 1º de fevereiro, a pedido do Ministério Público, e sua liberação só foi feita no dia 10 de Março, ficando inativo durante 40 dias, mas apesar de liberado, o estádio só poderá receber um público estimado em 4 mil pessoas. Durante esse tempo, não foi visto nenhum esforço por parte da FNF para que sua liberação fosse feita, nesse caso fica a pergunta: Será que era de interesse da própria Federação que houvesse tal liberação?

Os outros estádios do interior do estado estavam atendendo todos os pedidos do Corpo de Bombeiro, MP e Polícia Militar? Para os times de Mossoró, houve um prejuízo incalculável, já que foi quase o primeiro turno todo sem que houvesse arrecadação de renda, como também sem usufruir do fator casa, o que mostra o péssimo rendimento de Portiguar e Baraúna no turno inicial.

2. Para a FNF o Campeonato Estadual se resume a Natal. É uma federação que trata com desprezo os times do interior, e não estou especificando time A, B ou C. Enquanto não houver dirigentes de ‘vergonha’, que saibam lidar com a imparciabilidade, e não tentem maquiar de qualquer forma um resultado, infelizmente não teremos muito o que esperar, ficando a cargo dos times mais estruturados (teoricamente), na qual os seus dirigentes por debaixo da mesa tentam manipular o resultado dos jogos, tudo conforme fora combinado anteriormente com a FNF.

3. Como torçedor do Potiguar, e vendo os esforços que a diretoria tem feito nos últimos anos, para que tenhamos times competitivos, mesmo sem o devido apoio do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal, dependendo exclusivamente da iniciativa privada, assim como a crise financeira atual que passa o clube, estamos fazendo um belo segundo turno. O Potiguar está em segundo lugar (perdendo somente no saldo de gols para o ABC), e com chances reais de chegar a liderança neste Domingo, já que o ABC enfrenta o América.

Mas o fator extra-campo pesa muito! No jogo de quarta passada, dia 24, Potiguar x Corintians, o Arbitro Antônio Márcio da Silva Rosário, logo que voltou para o Segundo tempo do jogo (lembrando que o jogo do Santa Cruz e ABC estava empatado), e por ‘ironia do destino’ tentou de todas as maneiras prejudicar o time da casa, marcando dois penaltis (que não existiram) e deixando de marcar um penalti claríssimo, como se não bastasse, foi extremamente confuso em relação aos cartões aplicados na partida, gerando uma revolta imensa do torçedor.

O resultado final do jogo foi Potiguar 4 x 1 Corintians. Vale salientar, que o jogo foi ganho dentro de campo, jogando um belíssimo futebol, mesmo demonstrando várias limitações, e sabendo que pode melhor ainda mais. Pra completar, me deparei com a notícia hoje pela manhã (dia 26), que o Sr. José Vanildo (esse é o nome da Fera), enviou uma resolução ao Potiguar, anunciando que a partida contra o Alecrim (válida pela sexta rodada), primeiramente marcada para o dia 31 deste mês (próxima quarta-feira), estava sendo adiada para o dia seguinte, quinta-feira, dia 1º de abril.

Na resolução enviada, registrada com o número 031/2010, a entidade que gere o futebol local apenas comunica a mudança, sem deixar explícito o real motivo da decisão. Fica claro que esta foi uma alternativa encontrada pela FNF, em conjunto com o ABC, para prejudicar o clube de Mossoró dentro do Campeonato Estadual 2010, tendo em vista que no domingo posterior ao confronto com o Alecrim, o alvirrubro encara o próprio ABC, adversário direto pelo título do segundo turno.

Isso leva a crer que, com o adiamento, a equipe da capital enfrentaria um Potiguar mais desgastado, já que o intervalo entre os jogos diminuiria, dificultando a recuperação dos jogadores do time mossoroense. Sem argumentos o mandatário da entidade alegou que o Alecrim não dispõe de local para mandar a partida, no entanto, o Machadão não será utilizado no dia 31 de março, tendo em vista que o América vai atuar fora de Natal contra o Centenário, em Pau dos Ferros.

4. Por fim, isso tudo leva a crer que seremos sempre tratados como ‘um saco de pancadas’. Enquanto o torçedor aguentar tudo calado, e não houver mais empenho por parte dos dirigentes para que medidas como essa não sejam aceitas, o Campeonato Potiguar vai está entregue as baratas, ou melhor, a CAPITAL.

Prova disso é que um time chamado do ‘interior’, só veio conquistar um título estadual em 2001 (Corintians), repentindo o feito, o Potiguar em 2004, Baraúnas em 2006 e Assu em 2009. Ou seja, nessa década as coisas mudaram, o futebol do interior evoluiu, e isso gerou uma certa ‘ciumeira no alto-escalão’.

Espero que o jogo deste domingo entre Potiguar x Centenário, o ator principal não venha de fora das 4 linhas! Alô dirigentes, alô torçedor, o Corintians já foi campeão do primeiro turno, e não seria de interesse nenhum, tanto pra FNF, bem como para América e ABC, que um time do interior ganhasse o segundo turno. Desde já, agradeço o espaço e peço que o torçedor do Potiguar apoie o time. Vamos lotar o Nogueirão!

Abraços,

Eduardo Lopes Dantas – Webleitor e torcedor

Carlos,

Fazia tempo que ricos e poderosos não tinham problemas de saúde no Rio de Grande do Norte. Só pobre. Nos corredores do Walfredo; muitos mandados pra casa por falta de vagas nos hospitais; pacientes de câncer há meses nas filas esperando a chance de uma cirurgia.

Nos últimos dias, porém, a bruxa soltou-se pro lado de pessoas ricas e que têm poder. Não sei se, numa hora dessas, elas se tocam. Se na hora em que se agarram nas mãos de Deus, passa pelas suas cabeças, os momentos que tiveram pra ajudar a quem precisava e não ajudaram; os momentos em que desdenharam dos pobres nas suas horas de festa, nos momentos de deslumbramento com o poder e com a riqueza.

"Sou rico; sou poderoso; sou um abençoado de Deus" – proclamam, sem lembrar que a riqueza e o poder são dados pra serem compartilhados. Não: os caras recebem dinheiro e poder e pensam que é só pra eles; que só eles são filhos de Deus.

Tomara que numa hora dessas, eles façam uma reflexão e descubram que o dinheiro e o poder são dados, de fato, por Deus. Mas, para serem partilhados.

Quantos usam o poder para se locupletar… para perseguir… para humilhar… para se impor… Mas, um dia, tudo isso se acaba. Do mesmo jeito, o dinheiro. Pro esbanjamento, pra ostentação…

Um dia, o rico e poderoso procuram terra pra pisar e não encontram.

Paulo Tarcísio Cavalcanti – Webleitor e jornalista

Carlos Santos,

Eu estou mais uma vez desapontado com a Prefeitura de Mossoró. Mais um ano e a Avenida Presidente Costa e Silva no Abolição IV não faz parte dos planos da Prefeitura de Mossoró para que seja feito algum serviço de melhoria.

A situação da mesma é vergonhosa. Já faz dois anos que estamos sofrendo com a buraqueira na avenida. O que será que a administração tem contra o Abolição IV? Isso é uma vergonha.

Segue abaixo a lista de ruas e avenidas que a prefeitura anuncia que serão atendidas este ano:

Avenida Antônio Bento (Dom Jaime Câmara) >> Ruas Pedro Ciarlini/Filgueira Filho (Alto de São Manoel) >> Rua Pedro Alves de Cabral (Aeroporto) >> Rua Camilo de Paula (Nova Betânia) >> Ruas Francisco Romualdo com a Nísia Floresta (Doze anos, Boa Vista e Aeroporto) >> Avenida da Integração (Redenção, Integração e Santa Delmira) >> Rua Rui Carneiro (Redenção).

Tiago Pereira da Silva – Webleitor e morador do Abolição IV

Já li e ouvi quem ateste que o caminho "natural" do PMDB, na campanha deste ano no Rio Grande do Norte, é o DEM da senadora Rosalba Ciarlini (DEM). Com todo respeito, conta outra.

Não creio, não obstante ter ciência de que nada é impossível em se tratando de política, ainda mais no torrão de Câmara Cascudo.

Muitos estão fazendo uma leitura subdimensionada do que está em jogo. Há os adeptos da teoria "potiguarcentrista", considerando que tudo gira em torno do Rio Grande do Norte.

Existem aqueles que só vêem a próxima eleição, quando o teatro de guerra exige operações para muito mais além.

Tudo passa, de algum modo, pelo PMDB.

Passa pela prioridade de reeleição para o 11º mandato consecutivo à Câmara Federal de Henrique Alves (PMDB); e, em segundo plano, pela reeleição ao Senado de Garibaldi Filho (PMDB).

O próprio Garibaldi em nota essa semana tirou o braço da seringa. Entregou o bastão de comando ao primo Henrique.

Ou seja, astutamente, o "Gari" arranjou para si uma justificativa para o caso de ter de se ditanciar da "Rosa". E Henrique recebeu o que precisa ter em mãos, publicamente: autonomia para guiar o PMDB na direção que for mais conveniente.

O PMDB só não estará com o vice-governador Iberê Ferreira (PSB) se for absolutamente impossível. Garibaldi irá a reboque. Estará longe do palanque de Rosalba e sequer poderá insinuar apoio a ela em programas de TV/Rádio. 

A Henrique não basta apenas se reeleger. Ele aposta numa vitória da presidenciável Dilma Roussef (PT), para em seguida se viabilizar como presidente da Câmara dos Deputados, onde se encontra Michel Temer (PMDB-SP), provável vice da petista.

Juntando-se ao DEM do arquiadversário petista José Agripino, Henrique pode até se reeleger e assegurar reeleição de Garibaldi, mas é provável que sepulte o sonho da presidência da Câmara. Ou você acha que o presidente Lula vai considerar normal Henrique ser líder da maior bancada governista em Brasília e parceiro de José no RN?

Devagar, pô!!!

O Rio Grande do Norte não é o centro do mundo. Nem Natal é Roma!

Foto – Henrique, Temer e Lula – juntos.

Mais uma semana vai se dissipando na política do Rio Grande do Norte, sem que um balaio de interrogações seja desfeito. Terminará pior do que o fim da semana anterior.

Há uma barafunda, confusão de vozes e muito mais incertezas do que supremas garantias e insofismáveis decisões. Crise babélica, que se diga.

Os movimentos de rotação e translação dos personagens que formam esse enredo, apenas denunciam que eles estão em parafuso. A maioria bóia, está à deriva; uns poucos que detêm poder de decisão não conseguem decidir.

Hoje, quase ninguém pode trombetear que possui eleição segura. E quanto maior o patamar de disputa, como governo e Senado, maiores as dificuldades. 

São passageiros de uma agonia coletiva, na luta pela sobrevivência política e da espécie. Como não existe lugar para todos no topo, teremos expurgos. É o medo da "desova" das urnas que causa tanto estresse.

Testemunhamos uma espécie de "prévia" das eleições de 2010. Nessa etapa, o importante não é vencer, mas acomodar interesses e se ajustar às amarras impostas pela legislação. Sair-se bem agora pode determinar desempenho a seguir.

A mentalidade é aquela da sabedoria multissecular dos chineses: "Não existe inimigo pequeno". A essa máxima se junta a sabedoria política sertaneja: "Feio é perder".