Hà mais de 22 dias que a Prefeitura de Mossoró não transporta pessoas enfermas para a Grande Fortaleza (CE), garantindo-lhes meios à saúde. O drama de homens, mulheres, idosos e crianças é silencioso – mas torturante.
– A gente procura o Blog do Carlos Santos porque tem sido uma voz em defesa de pessoas que sofrem com tanto descaso – comenta um homem que precisa de tratamento em Messejana (CE), mas pede para ter o nome preservado. Teme perseguição.
Há anos que a Prefeitura de Mossoró assegurava transporte para que sejam realizadas consultas, exames, cirurgias, hemodiálise e outros procedimentos médicos em Messejana e Fortaleza. Entretanto não tem conseguido mais realizar o translado por falta de transporte adequado e confiável.
No último dia 10, por exemplo, por volta de 3h em plena BR-304, perto da antiga Vila Maisa, o microônibus (em péssimo estado de conservação) alugado ao preço de R$ 5 mil/mês sofreu pane quando estava quase lotado. A solução encontrada – depois de horas – foi se utilizar uma ambulância para transportá-los de volta a Mossoró.
– Estamos nos movimentando para denunciar isso ao Ministério Público, mas algumas pessoas têm medo – reforça outro reclamante.
Nota do Blog – O Governo da prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), tinha há poucos meses um veÃculo em melhores condições de tráfego, também em regime de locação.
À medida que ocorreu a mudança para o "sucatão", que envolveria acomodação de interesses polÃticos, quem paga a "conta" é o cidadão. Além de alguns casos com tratamentos que não podem sofrer solução de continuidade, ainda temos a humilhação e desdém com a vida alheia.
Pelo visto, só o castigo divino para punir essa récua.
Pobre Mossoró!