segunda-feira - 25/07/2011 - 23:30h
"Prioridade"

Creche continua sem energia elétrica em Mossoró

A Unidade de Educação Infantil Quixabeirinha II, localizada à Rua José Materno Rebouças, 07, Aeroporto II (Quixabeirinha, Mossoró), teve sua energia elétrica cortada no último dia 15.

Quase duas semanas depois, o problema persiste.

A Prefeitura de Mossoró, governo da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), simplesmente não paga à Cosern há quatro meses. Quatro meses, repito.

O total acumulado, da dívida com a empresa, somente nessa creche que atende a 209 crianças do bairro, é de R$ 911,92. Isso mesmo. Menos de mil reais.

O cumulativo corresponde aos meses de março, abril, maio e junho.

Nota do Blog – Este Blog noticiou o fato em primeira mão no dia 15 de julho e setores da prefeitura apressaram-se em encontrar explicações – e justificativas – para essa irresponsabilidade. Mesmo com toda pressa, o problema continua.

Vale lembrar que na próxima segunda-feira (1º de agosto) as crianças estarão de volta ao imóvel. Ainda há tempo de resolver esse absurdo.

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segunda-feira - 25/07/2011 - 23:06h
Gilson Cardoso

Campeão de audiência não decidiu se será candidato

Gilson: "esteira" ou candidatura de fato?

Radialista com a maior audiência do rádio mossoroense (FM 93), sucesso ainda na televisão (TV Mossoró), Gilson Cardoso (PSB) tergiversa quando o assunto é eleições 2012.

Pode e pode não ser candidato, de novo, a vereador.

– Não decidi nada e qualquer posição será tomada ouvindo alguns amigos muito próximos, antigos colaboradores, além de minha própria família – comenta.

Inscrito no PSB e há anos compondo o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB), além de atuar em empresas de comunicação ligadas à parlamentar, Gilson obteve 1.520 votos nas eleições de 2008.

Terminou sendo tão somente uma peça de “esteira” à eleição do nome preferencial do rosadismo à Câmara Municipal, Lahyrinho Rosado (PSB), que conseguiu 2.459 votos.

– Eu, se for candidato, quero ser candidato para disputar vaga e não apenas somar para eleger outro nome. E tenho certeza que todos que trabalharam e trabalham comigo têm o mesmo pensamento – pondera.

Salienta, ao mesmo tempo, que sua relação com as lideranças do rosadismo “são de respeito mútuo”. Frisa, ainda, que “temos o hábito da franqueza nas conversas profissionais e políticas”.

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segunda-feira - 25/07/2011 - 16:50h
Convênios com Estado

Prefeitos aguardam obras e podem fazer protesto

O Governo do Estado promete que retoma o próximo mês dezenas de obras paralisadas, por sua própria intervenção. São advindas de convênios da gestão passada com prefeituras.

A questão é muito delicada, tendo criado muita celeuma nas relações entre prefeitos e governos.

O caso mais emblemático é de Areia Branca, que levou a prefeitura a entrar com ação judicial contra o Estado, para garantir repasses à conclusão do Hospital Maternidade Sara Kubitschek. A própria população envolveu-se num movimento à garantia da obra.

Há alguns meses, prefeitos chegaram a discutir possibilidade de um protesto sincronizado contra o Estado. Em casa local de obra paralisada seria colocada uma placa identificando o Governo do Estado como culpado.

O assunto terminou sendo estancado, transformando-se numa iniciativa natimorta. Mas pode voltar a entrar em pauta.

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segunda-feira - 25/07/2011 - 14:54h
Inversão de papeis

Juiz preso vigia a própria Polícia Federal

Do Blog Cabresto Sem Nó AQUI

Isso mesmo. Foi noticiado no jornal “O Estado de S. Paulo”, ou “Estadão”, na coluna “Direto da Fonte”, de uma das mais conhecidas e respeitadas jornalistas do país, Sonia Racy.

Na execução do plantão de prisão domiciliar do Juiz Nicolau dos Santos Neto, um Agente de Polícia Federal localizou uma câmera de vídeo escondida em local que alcançava o interior do quarto utilizado pelos policiais plantonistas.

As imagens captadas eram enviadas a uma televisão, que ficava na sala principal da residência, em tempo real, vigiando os Agentes de Polícia.

Foi encontrado, também, junto com a câmera, um aparelho que, possivelmente, captava o áudio do ambiente. Ou seja, havia um monitoramento ambiental, sem prévio conhecimento dos policiais.

O local foi periciado, à época, e o custodiado ainda exigiu que fosse recolocada a câmera no local de origem para continuidade das gravações, o que foi feito.

Este fato gerou uma representação do Departamento de Polícia Federal, através da Superintendência Regional em São Paulo, ao Juiz das Execuções Penais, Cassem Mazloum, relatando o ocorrido, chamando a atenção para o desrespeito do custodiado com os Policiais Federais e com a Justiça, inclusive com possibilidade de violação da intimidade dos servidores e desprezo ao custo de mais de R$ 500 mil por ano, segundo o documento encaminhado.

É isso aí !!! Inversão de valores e falta de condições absoluta de trabalho !!! O preso (custodiado) vigiando a própria Polícia Federal…

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segunda-feira - 25/07/2011 - 13:23h
Baraúna urgente!!!

Polícia cobre 893,11km² sem ter uma viatura

Deu no Blog Baraúna Notícias AQUI

A única viatura que servia à Polícia de Baraúna quebrou a “bandeja”. Segundo informações técnicas, sem esse equipamento, o veículo fica impossibilitado de uso.

Na verdade, o veículo é uma “sucata rodante” e seus pneus estão lisos de pegar verniz.

Baraúna fica a 29 quilômetros de Mossoró. O município tem posição geográfica estratégica, divisa com o Vale do Jaguaribe e seu território é enorme, para ser coberto pela segurança pública, que agora faz  seu trabalho a pé ou com ajuda da iniciativa privada.

Baraúna tinha três viatura e duas motos no trabalho de segurança da cidade até há alguns meses.

A prefeitura local arcou com o conserto de uma viatura, com investimento de R$ 8 mil, para auxiliar a polícia.  Só que depois da restauração do carro, ele foi removido para o 2º Batalhão de Polícia Militar, baseado em Mossoró.

Nota do Blog – Baraúna tem um território de 893,11 quilômetros quadrados, tendo a oeste e norte divisa com os municípios cearenses de Aracati, Quixeré e Jaguaruana.

Segurança pública nessa imensidão, a pé, chega a ser algo ridículo. Vergonhoso.

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segunda-feira - 25/07/2011 - 10:44h
Felipe Guerra

Governismo está dividido para sucessão municipal

Impasse sério no governismo em Felipe Guerra. As forças que compõem o governo não se entendem até aqui.

O prefeito Braz Costa (PMDB) dá sinais de que deseja inflar o nome de Fagner Morais (PMDB) à sua sucessão. Ele é titular da pasta financeira da Prefeitura de Felipe Guerra.

Já o ex-prefeito Hugo Costa (PMDB), de participação ainda onipresente na administração, costura a ascensão à disputa do seu filho Victor Hugo, acadêmico de Medicina da Universidade Potiguar (UnP) – Natal.

Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais, as diferenças entre prefeito e ex-prefeito ainda não foram reparadas.

Quem será o candidato do governismo?

Eis a questão.

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segunda-feira - 25/07/2011 - 10:18h
De mal a pior

Professor-enfermeiro aponta submundo do Tarcísio Maia

Mais um desabafo incisivo, vindo de profissional com atuação no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Dessa feita é do enfermeiro do pronto-socorro e professor universitário Rafael Soares.

Através do Twitter, ele dá vazão às suas queixas e desapontamentos.

Leia abaixo:

– Ontem foi um dos plantões mais estressantes que já trabalhei no  HRTM. Estamos em uma situação em que se escolhe qual paciente vai ser atendido. Falta estrutura, corpo funcional, material de uso diário, profissionais qualificados e hoje digo sem medo: Faltam profissionais motivados.

– É irritante ver a falta de compromisso e competência administrativa do Governo do RN e da direção do HRTM para com os usuários. O que mais me chateia é o estelionato eleitoral que é feito usando o hospital. Como? Respondo: inaugurar um repouso masculino e só depois de 2 meses colocá-lo em funcionamento. Agora inaugurado, não se monta escala profissional.

– Mas o pior é a “imoralidade e falta de ética” de quebrar um dos princípios basilares do SUS: Equidade. Por que  digo isso?? Respondo também. Durante o dia, quando tinha um paciente apadrinhado político do grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o diretor-geral moveu céus e terras para resolver. Durante a noite, quando o paciente já não era do grupinho, o mesmo diz que não pode fazer nada e que esperemos outro mês para as coisas melhorarem.

– Isto é quebrar a “equidade”, que é princípio do SUS. Sugiro que o secretário da Saúde, Domício Arruda,  mande capacitar os gestores sobre o sistema que eles representam. Até quando o HRTM será usado como cabide político para que determinados grupos (ou seria ‘corja’) ganhem status eleitoral.

– Vidas são ceifadas, humilhadas, marginalizadas ao passo que trabalhadores são massacrados, injustiçados por uma gestão que é incompetente.

Rafael Soares – Enfermeiro Dermatologista – especialista em tratamento de feridas. Enfermeiro do Pronto-Socorro do HRTM/SESAP/RN. Professor da FACENE/RN.

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segunda-feira - 25/07/2011 - 09:34h
Economia

Progresso no ar e em terra

Um termômetro da pujança econômica de Mossoró, tangida pela iniciativa privada, pode ser vista nos ares.

Atualmente, cinco helicópteros fazem parte do elenco de aeronaves adquiridas por grupos empresariais originárias de Mossoró. Outros dois estão sendo aguardados.

Também é crescente a aquisição de carros com blindagem.

E ninguém se apresse em falar em suposto estrelismo e esnobismo diante dessa tendência.

Violência e relação custo-benefício justificam os investimentos.

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segunda-feira - 25/07/2011 - 09:26h
Governo "Da Gente" (deles)

Obrigação vira feito marcante no serviço público

Carlos Santos,

Em Mossoró, a relação comunicação-mídia-administração pública vive no mais retrógrado dos mundos. A edição do sábado/domingo do jornal Correio da Tarde traz em matéria de meia página a distribuição de kits de EPI – Equipamento de Proteção Individual (EPI), com luvas, máscara e botas, como se fosse uma ação estupenda e maravilhosa da Prefeitura em “valorização do servidor”.

Fiquei pensando se os jornalistas desse “prodigioso” jornal não sabem que EPI é de distribuição obrigatória, e que os coveiros já de há muitos anos tinham que trabalhar com esse material “dado” pela Prefeitura?

O Coveiro, cujo Código Brasileiro de Ocupação (CBO) é 5166-10, tem direito a adicional de insalubridade em grau médio e estão recebendo os kits de proteção com dezenas de anos de atraso.

O pessoal que trabalha com cemitério corre risco biológico, e mesmo que faça o uso de EPIs, existirá o adicional de insalubridade.

Onde está o Ministério do Trabalho que nunca fiscalizou os cemitérios de Mossoró? Antes de ser uma “conquista” dos servidores, ou uma “dádiva” da administração municipal, como foi colocada na matéria, a Prefeitura apenas cumpriu tardiamente o seu dever como empregadora.

Isto os sindicatos nada denunciam! O Ministério Público do Trabalho nada! E a Delegacia Regional do Trabalho, tão pródiga na autuação das empresas, nunca olharam essas condições de risco que estavam expostos os funcionários dos cemitérios.

E, com uma matéria cinfrim dessas, o jornal ainda faturou!

É o fim!

Abraços,

Cid Barbosa – Webleitor

Nota do Blog – Kkkkk!! Meu caro Cid Barbosa, por essas plagas, obrigação vira feito e omissão provoca silêncio cúmplice. Tutti buona gente!

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domingo - 24/07/2011 - 23:43h

Pensando bem…

“Jamais interrompa seu adversário quando ele estiver cometendo um erro.”

Napoleão Bonaparte

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  • Repet
domingo - 24/07/2011 - 16:00h
Disputa de poder

Clã Rosado sofre com efeitos do “gigantismo” no topo

Obsessão de Gustavo Rosado é ameaça comum para Carlos, Sandra Rosado e à própria oligarquia

O clã Rosado vive um momento paradoxal em sua existência: como grupo político de raiz eminentemente familiar, está no topo. É a mais bem-sucedida e longeva oligarquia em atividade no Rio Grande do Norte, com seu poder espraiado por todos os poros.

Mesmo assim está em xeque.

Como explicar que com tantos ventos soprando a favor, os Rosado estejam em dificuldades? E que dificuldades são estas?

Tudo é resultado do seu próprio modelo de fazer política. Adota visão reducionista, concentradora e que costuma selecionar “tropa” pelo critério da fidelidade cega e não da qualificação ao fortalecimento de seus próprios projetos de manutenção do poder. Quase ninguém prospera politicamente à sua volta, se não possuir o mesmo sobrenome.

Mas a grande ameaça aos Rosado, agora, não é o surgimento de qualquer força alternativa ou convulsão social em Mossoró. A corrosão da oligarquia é endógena, de suas entranhas, com a luta por espaços internos e supremacia de comando.

A crise não é, em si, uma anomalia. Faz parte de toda história de ascensão e gigantismo político. Quanto maior o “bolo”, maiores as tentações, conspirações e interesses conflitantes. Sempre foi assim. Dos impérios milenares no Oriente, às cortes medievais europeias.

Gustavo vai pro tudo ou nada

É Gustavo Rosado, que nos anos 80 e início dos anos 90 teve projeção pessoal na cidade como “agitador cultural”, a ameaça a esse poderio. Arqueado sobre sua mesa de trabalho na antessala da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, sua irmã, no Palácio da Resistência, ele desenhou para si uma ambição pessoal. Não estabelece limites ou artifícios.

Quer ser o novo todo-poderoso da família. O preço, não importa.

Prefeito de fato, Gustavo – chefe de Gabinete da prefeitura – passou a exercer a liderança do governo, nos campos político e administrativo. Eclipsou até mesmo irmãos mais conceituados socialmente, além de vitoriosos no campo empresarial. E a prefeita de direito foi posta numa redoma, apenas para aparecer em fotos e solenidades.

Ele é o cara. Dá as cartas.

Essa ousadia lhe deu combustão para sonhar mais alto, agindo muitas vezes como uma centrífuga: tritura tudo à sua volta, depois, se for o caso, tenta juntar os cacos. Um comportamento que torna tudo movediço e minado sob seus próprios pés.

Carlos Augusto Rosado (DEM), seu primo, quatro vezes deputado estadual, marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que ganhou a reputação de líder frio e incontestável, é um “aliado” a ser suplantado. Nesse mesmo espaço geopolítico, não é possível essa diarquia (governo de dois reis). É um ou outro.

A sucessão municipal é o teatro de guerra desse duelo surdo, que os dois lados do governismo tentam disfarçar com sorrisos amarelos e entrevistas açucaradas. Em tudo há uma sincera hipocrisia, que os ajuda a conspirar contra o outro.

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“Dono” do Estado, papel que repete como fez na época das três gestões da mulher, Rosalba, na Prefeitura de Mossoró, Carlos Augusto não abre mão de comandar a sucessão de Fafá, que aboleou na cadeira de prefeita em 2005. Gustavo, também não.

Quem vai se submeter à liderança do outro? Um indica e conduz nome à sucessão de Fafá e o outro endossa e ajuda? Quem ficará com o papel de comandante-em-chefe?

Na outra extremidade dessa briga fraticida, ainda tem a deputada federal Sandra Rosado (DEM), adversária oposicionista, que há anos não experimenta o doce sabor da prefeitura. Quer fazer a filha e deputada estadual Larissa Rosado (PSB), na terceira tentativa consecutiva, prefeita de Mossoró.

Prima de Carlos, com quem mantém ótimo relacionamento social e familiar, ela não conserva a mesma simpatia ou sequer um sorriso protocolar, para Gustavo. A recíproca é verdadeira. Esse é um primo que sempre vivera a expensas de mesadas familiares ou empregos públicos, arranjados por tios e primos políticos como Sandra e Carlos. A deputada e Gustavo não são apenas adversários.

Larissa Rosado

Desse emaranhado de interesses, ressentimentos e vaidades sairá o resultado das urnas em 2012. Entre as várias conjecturas à mesa, existe hipótese de Carlos e Gustavo se afinarem. Um aceitaria a posição de lugar-tenente do outro. Outra possibilidade, é que o Palácio da Resistência tenha candidato próprio, enquanto Carlos e Rosalba escolham outro.

O prognóstico de um racha, que leve Carlos e Rosalba a acenarem para Larissa, por ser um mal menor, não deve ser afastado. Mesmo que seja algo de difícil.

Num passado relativamente distante, os Rosado já tiveram problema parecido. Outros tempos, outra conjuntura. Filho do então prefeito Dix-huit Rosado, o industrial Mário Rosado pontificou na última gestão do pai (1993-1996). O período rachou a família a ponto de gerar várias interpelações judiciais entre seus líderes, provocações através da imprensa e até incidentes truculentos.

Mário passou com a morte do próprio pai no poder, em pleno mandato, no dia 22 de outubro de 1996. Mas até hoje  é lembrado pelo estilo “arrasa-quarteirão”, ou “passando a limpo”, como era o título de um programa de rádio que apresentou, em que arrancava as vísceras da própria família.

Carlos e Sandra: afinação para se evitar o pior

Com Gustavo, a história se repete. O desiderato é o mesmo: mandar, desmandar. Ser único a reinar no “país de Mossoró”.

Quem conhece bem a natureza, perfil e história do clã Rosado, sabe que Carlos, Sandra e Gustavo representam a própria essência dessa oligarquia. Cada um com suas idiossincrasias, centralizadores e onipotentes.

O que talvez torne o primo Gustavo letal, é o fato de experimentar uma situação única de mando e esteja disposto a não largá-lo facilmente. Deve sentir calafrios ao pensar que voltará a ser um personagem periférico, longe do Palácio da Resistência.

Passional e colérico como é, se mexe como um homem-bomba. Não se intimida diante dos primos. Pode mandar tudo pelos ares.

Ele quer o meu lugar – ruminou Carlos Augusto a uma interlocutora da própria família, há alguns meses, se referindo ao agitador cultural.

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domingo - 24/07/2011 - 13:39h
Turrão estava certo

Peçam desculpas ao Dunga, por favor

Passou a participação do Brasil na Copa América, com atuações chinfrins de Neymar e Ganso, mas não vi nem ouvi qualquer comentarista profético pedir desculpas a Dunga, ex-treinador da Seleção do Brasil de futebol.

Os dois ficaram de fora de sua lista para Copa do Mundo da Àfrica do Sul e quase o mundo veio abaixo.

Numa competição fuleira como essa Copa América, os dois não conseguiram se sobressair. Estiveram apagados.

Ganso ainda tem a desculpa de estar saindo de uma contusão delicada, ainda fora de ritmo etc.

Neymar, não. Foi sofrível até nas firulas improdutivas, desarmado com facilidade pelos adversários.

Faltam-lhes um pouco mais de maturidade, estrada e lapidação, para que possam realmente dar vazão com a camisa amarela, ao talento que possuem, sobretudo o Neymar – um craque na acepção da palavra – mas muito deslumbrado com o sucesso.

Dunga, você estava certo.

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Categoria(s): Esporte
  • Repet
domingo - 24/07/2011 - 13:13h

Nenhuma mulher se acha bonita

Por Fabrício Carpinejar

Toda mulher bonita não se acha bonita. Mesmo a mais bonita. É alguma coisa que não agrada: a orelha, o pé, a mão.

São detalhes imperceptíveis para a tripulação barbuda. Ou as veias estão muito saltadas ou as unhas quebram rápido. Uma coisinha que somente ela nota. E ela sofre duas vezes: quando alguém descobre e quando ninguém enxerga.

A segunda opção é a mais triste.

Caso o problema passe despercebido, partirá do princípio de que é tão insignificante que não merece a atenção dos outros.

Toda mulher se vê filha única do defeito. E não é um defeito, mas uma cisma. A maior parte dos defeitos é superstição.

Talvez o martírio feminino venha do excesso de controle: ela se olha demais, e tudo ganha o dobro de importância. O homem se olha de menos, e nunca teve estrias e celulite.

Para a mulher, espelho é lupa. Para o homem, espelho é janela.

Uma espinha, por exemplo, quando descoberta por uma mulher torna-se o próprio rosto. O rosto não existe mais, somente a espinha, que é alisada a cada preocupação.

Mulher não se acha realmente bonita. Nem Brigitte Bardot antes. Nem Gisele Bündchen agora.

Mulher nenhuma no mundo é vaidosa; vaidade é a confirmação de um atributo e ela desconhece suas qualidades. Mulher nenhuma acredita que é bonita, apenas disfarça que é bonita.

O elogio que recebe soa como ironia. A ausência de elogio soa como reclamação.

Arrumar-se de manhã para a mulher não é um prazer, e sim um pânico. No fundo, ela se considera um encalhe. Jura que qualquer novo amor é resultado de compaixão ou cegueira masculina.

Mulher não nasce bonita, torna-se provisoriamente bonita (em sua concepção, a beleza dura apenas um dia).

Ela se monta por 24h, mais do que isso não consegue: carrega o medo de se desmanchar com a luz e desiludir a expectativa do próximo. Seus cuidados são vinganças: à infância, ao deboche da família, ao bullying na escola.

Dentro dela, ela continua uma nerd. Guardará para sempre a imagem de menina inteligente e problemática, de gorda balofa, de desengonçada e fora do time, de alta girafa, de sardenta enferrujada, de vesga fundo de garrafa.

Não adianta convencê-la de que ela é linda, ela se acorda despenteada e nasce de novo, como se não tivesse vivido antes. Não é falsa modéstia, sequer é modéstia, ela se percebe feia.

Toda mulher bonita acredita que, no máximo, pode se ajeitar.

Em seus olhos, corre uma insatisfação permanente que não permite descanso e luto. Se seus cabelos são lisos, ela gostaria que fossem cacheados; se são cacheados gostaria que fossem ondulados, se são ondulados gostaria que fossem crespos.

A beleza é uma conclusão. E toda mulher vive de dúvidas, toda mulher é uma pergunta. Uma insaciável pergunta.

Fabrício Carpinejar é jornalista, professor e escritor gaúcho

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Categoria(s): Crônica / Grandes Autores e Pensadores
domingo - 24/07/2011 - 09:52h

Só Rindo (Folclore Político)

Vida de bode

O prefeito de Governador Dix-sept Rosado, Gilberto Martins, ouve compenetradamente um técnico do Banco do Nordeste durante a “Festa do  Bode” em Mossoró.

Segundo o engenheiro agrônomo, para avaliar se o animal é de qualidade, o procedimento comum é “apalpar seus testículos”. Se o bicho abrir o berro, o preço despenca.

Esclarece, que o animal apresenta atrofia no aparelho reprodutor. Por esse motivo, se desespera ao ter os “acessórios” comprimidos.

Em seguida, o mesmo técnico demonstra in loco como é feito o “exame íntimo”.

O criador Antônio Pereira, até então alheio aos esclarecimentos, aproxima-se e indaga a Gilberto: “O que ele está fazendo?”

O prefeito disserta um resumo sobre o que ouvira. Atento, fazendo bico e mexendo afirmativamente com a cabeça, Antônio Pereira resolve emitir uma opinião pessoal sobre o manuseio científico do animal.

Com o queixo empinado na direção do engenheiro agrônomo, que ainda está agachado, Antônio Pereira coloca-o na situação do bode:

– Se apertarem os ovos dele, garanto que o berro também é grande!

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Categoria(s): Folclore Político
  • Repet
domingo - 24/07/2011 - 07:54h

Poema de sete faces

Por Carlos Drummond de Andrade

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas, pretas, amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) – Poeta mineiro

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Categoria(s): Poesia
domingo - 24/07/2011 - 06:20h

De falsos sabichões

Por Honório de Medeiros

O brasileiro é folgado.

Põe-se a pontificar acerca de qualquer assunto que lhe caia nas mãos. Não todos, evidentemente. Alguns ficam chocados com essa atitude “chopp-com-batata-fritas”.

Como um conhecido meu que observava, aturdido, em uma roda de bebidas, uma discussão travada a respeito de um assunto de natureza jurídica. Questão complexa, de Direito Constitucional. O bate-boca esquentava e esfriava e ele não entendia por que não lhe perguntavam como resolvê-la.

Nada mais óbvio, tratava-se de um professor da disciplina.

No Brasil, com as exceções de praxe, ninguém quer ser tomado por ignorante, mesmo que o seja. Evidente que há as exceções: alguns chegam até a orgulhar-se de jamais ter lido nada, mas essa é a alternativa que lhe sobra para chamar o holofote para si.

Todos sabem tudo. E falam acerca de qualquer assunto com tal ar pontifical que deixaria um transeunte menos avisado perplexo com tamanha sabedoria.

Mecânica quântica? Controle difuso de constitucionalidade? O efeito do príon na interrupção do processo sináptico no Mal de Alzheimer? Favas contadas! Cada um dos integrantes da roda é capaz de falar horas acerca do assunto.

É bem verdade que esse mal acomete com mais profundidade bacharéis em Direito, políticos e jornalistas. Não os publicitários – o problema deles é outro, é acreditarem que são inteligentes.

Tanto uns quanto outros, insignes leitores de capas de livros, desenvolvem, ao longo do tempo, uma rara capacidade de pontificar tudo acerca de nada. Uma palavra aqui, outra acolá, ambíguas, de conteúdo indeterminado, engatadas vagamente através de silogismos de pé quebrado, e eis o discurso pronto. E não adianta a contestação. Ela não é bem vinda.

Pode até levar o contestador ao isolamento sob a pecha de chatice. O máximo que se pode fazer, e o que todo mundo faz, é manter fixo o olhar sobre o pontificador enquanto a mente divaga. Evidente que esse discurso é secundado por uma perfomance corporal. E por testemunhos de ausentes.

Leitor de capa de livro exige platéia. Quer ser o centro das atenções. Quer o holofote totalmente voltado para si. E assume, ao falar, os trejeitos próprios, naquilo que eles têm de caricaturesco, dos grandes mestres. E tome citação.

Pegam uma frase de Shakespeare, colhida no “Dicionário de Citações”, tirada do seu contexto, e vão embora com ela enfadar os outros. Alguns não sabem, sequer, o título do drama ou comédia de onde a frase foi pinçada.

Assim foi que certa vez um amigo meu conhecido por seu sarcasmo se aproximoue de uma roda de Bacharéis quando um pontificador citava Lênin – ora vejam só, Lênin – e uma sua obra denominada “Teses de Abril”. Meu amigo interrompeu: “você leu?”

“Claro!”, respondeu o sabichão.

“Naquela edição volumosa, de quase quinhentas páginas, traduzida do alemão?”, tornou a perguntar. “Exatamente ela.”

“Bem que eu desconfiava”, disse, e se afastou com um sorriso irônico.

Para quem percebeu o sorriso e lhe procurou depois ele explicou: “nosso colega deve ter se enganado; o livro é fino, não fica em pé, e a tradução é do francês”.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 24/07/2011 - 03:56h
Tiririca e Paulo Wagner

Dupla do barulho e da piada pronta

Parece piada, mas não é.

Os deputados Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o “Tiririca”, e Paulo Wagner (PV-RN), têm gabinetes praticamente vizinhos na Câmara Federal em Brasília.

O primeiro é palhaço por formação; o segundo, poderia ser.

Como não é de se estranhar, já se tornaram grandes amigos, com pilhérias de parte a parte.

Há poucas semanas, Paulo Wagner foi procurado por um pedinte em sua sala de trabalho. Não tergiversou. Enviou-o ao gabinete de Tiririca, com recomendação num bilhete manuscrito, para que “atenda” ao pedido do portador.

Em minutos, o deputado Tiririca desabafa:

– Deixa de sacanagem, gordo! De novo!?

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Categoria(s): Política
domingo - 24/07/2011 - 01:10h
Conversando com... Agnelo Alves

Micarla é vista como caso patológico de “total falta de juízo”

Aos 78 anos, jornalista e deputado estadual, Agnelo Alves é uma das cabeças mais efervescentes da política potiguar, além de ter uma incansável e longa carreira jornalística. Integrante do PDT, ex-prefeito de Natal (quando foi cassado pelo regime militar em 1969), ex-senador da República (assumiu em 1999, com saída do titular Fernando Bezerra para o Ministério de Fernando Henrique Cardoso), duas vezes prefeito de Parnamirim (2000 e 2004), ele está no primeiro ano de mandato na Assembleia Legislativa. Neste bate-papo, fala sobre a atividade parlamentar, Governo Rosalba Ciarlini (DEM), sucessão natalense e outras questões correlatas.

Agnelo acha normal deputados voltarem a ter reeleição para presidente

Blog do Carlos Santos – Houve quem dissesse num passado não muito longínquo, que o Senado “é o céu”. Por lá o senhor já esteve, mas agora vive uma experiência política na Assembleia Legislativa. A AL do RN é “uma ilha”, em condições político-financeiras diferenciadas e imune à própria crise do atual Governo do Estado?

Agnelo Alves – Não conheço o céu e quero demorar, ainda, muito tempo para conhecê-lo. Não tenho, pois, como fazer a comparação. Mas não tive dúvida em renunciar para me candidatar e me eleger Prefeito de Parnamirim e, agora na Assembleia Legislativa, tenho um dever para cumprir. E o dever como compromisso público é meu prazer. Meu céu.

BCS – Um dos primados da democracia é a alternância no poder. Faz sentido a AL, depois de extinguir a reeleição à sua presidência, em dezembro passado, sustentando esse arrazoado, pavimentar mudanças em seu regimento para garantir de novo esse instituto?

Agnelo Alves – A política é arte da pluralidade. Daí os políticos estarem sempre mudando de opinião. O ruim e condenável seria mudar para pior. Se até a data da eleição o presidente Ricardo Motta, em quem confio, fizer um bom mandato será ótimo para a Assembleia a reeleição.

BCS – Que avaliação o senhor faz dessa propalada “crise financeira” do Governo Rosalba Ciarlini (DEM)? É de fato uma crise financeira ou de mentalidade e método de gestão?

Agnelo Alves – Não tive nenhuma surpresa quando foi anunciada a crise. A minha curiosidade, quase uma ansiedade, é quanto ao que a governadora vai fazer. Qual o seu plano de Governo? Ninguém sabe. Quando começa? Ora, se ninguém sabe qual é o plano de Governo para o futuro, também a estas alturas não interessa mais se saber do passado.

BCS – Em seguidas pesquisas, o ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT), seu filho, aparece com considerável aceitação para retornar à prefeitura. Ao mesmo tempo, sua sucessora Micarla de Sousa (PV) confirma a maior repulsa popular de Natal a um governante. Carlos teria essa intenção de votos se não existisse a catastrófica Micarla como “cabo eleitoral” dele?

Agnelo Alves – A preferência pelo ex-prefeito Carlos Eduardo para uma reeleição é o reconhecimento da Administração competente e realizadora. Quanto à rejeição da atual Prefeita se explica naturalmente pela incompetência, pela pequenez e também pela total falta de juízo, parecendo mais um caso patológico.

BCS – Com a morte do seu irmão, o líder populista Aluízio Alves, acentuou-se o fracionamento da família Alves, do ponto de vista político. O senhor e Carlos numa direção; o deputado federal Henrique Alves (PMDB) e o primo senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) divergindo frontalmente no peemedebismo. A sucessão natalense pode uni-los de novo?

Agnelo Alves – O fato de estarmos em partidos diferentes não significa desunião da família. Somos – os Alves – uma família unida. Mesmo com Aluízio ainda vivo, tivemos o caso de dois irmãos disputando a prefeitura de Natal. No caso, Henrique Eduardo e Ana Catarina. Nem por isso a família se desuniu. Apenas, os partidos sugerem espaços diferentes, mas união nos objetivos finais.

BCS – A liderança da família Alves virou uma tarefa a quatro, seis, oito mãos, após a morte de Aluízio. É o que vejo. A conjuntura atual e perspectivas de anos que se aproximam, projetam um substituto único nesse papel que hoje parece coletivo?

Agnelo Alves – A liderança não se impõe pela força, como sugere o uso das mãos. A liderança se conquista pelas idéias. E todos nós, Alves, somos unidos para o bem comum.

Agnelo aguarda Governo Rosalba

BCS – O senhor dia 28, em Natal, e dia 13 de agosto, em Mossoró, durante a Feira do Livro, lança “Carta ao humano”, uma coletânea de crônicas publicadas de 1974 e 1982, no Tribuna do Norte. Faz-me recordar do ótimo “O que não esqueci” de Aluízio Alves. Esse livro tem esse sentido documental-biográfico?

Agnelo Alves – “Cartas ao Humano” foi uma maneira que encontrei para com pseudônimo nos tempos da ditadura – os anos de chumbo – escrever já que como cassado, sem direito político ou mesmo de simples cidadão brasileiro estava proibido de exercer a minha profissão de jornalista. Reuni algumas dessas crônicas e estou republicando-as num livro que lançarei, inicialmente aqui em Natal, e em Agosto em Mossoró, na Feira do Livro. Espero contar com a presença dos amigos e de quantos tenham a curiosidade de saber dos tempos da ditadura, nos seus anos de chumbo. (Fotos: Luiz Eduardo Andrade).

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sábado - 23/07/2011 - 23:59h

Pensando bem…

“O curso do verdadeiro amor jamais flui suavemente.”

William Shakespeare

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sábado - 23/07/2011 - 23:50h
Fafá, eu quero seu lugar!!!

Um diálogo mais-que-perfeito da sucessão mossoroense

Fafá Rosado e sua vice, Ruth Ciarlini, entreolham-se no presente, de olho no futuro

– Mulher, você acha que eu vou deixar a Prefeitura de Mossoró antes do fim do meu mandato? tá de brincadeira, né?

– Fafá, mas é uma boa para você. Tudo assim… como é que eu posso dizer… deixe eu ver… numa boa. Pra todo mundo.

– Ruth, eu posso até cometer meus deslizes e gafes, mas daí a você imaginar que eu sou completamente tantã, é demais, viu?

– Mas Fafá, você renunciando a gente vai arrumar um cargo vitalício para você no Tribunal de Contas do Estado (TCE), reeleger Leonardo [Nogueira] deputado estadual e tudo vai ficar muito bacana.

– Cargo o quê? Vi-vi… Não. Melhor um pássaro na mão do que dois voando, Ruth.

passada… nãm!!! Eu, heim!!! Abra o olho, Fafá…

* Esse é um diálogo de ficção, mas qualquer semelhança com fatos reais não é mera coincidência.

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sábado - 23/07/2011 - 13:47h
Alívio

Um domingão melhor para a corriola do PR

A corriola do PR vai amanhecer domingo (24) aliviada.

Ninguém será demitido pela presidente Dilma Roussef (PT) do Ministério dos Transportes ou órgãos atrelados.

Não há edição dominical do Diário Oficial da União (DOU).

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sábado - 23/07/2011 - 10:38h
Prostituição

Um negócio em expansão em Mossoró

A “metrópole do futuro”, como a propaganda oficial trata Mossoró, não é apenas o que sai na divulgação em reportagens pagas.

Infelizmente, tem que conviver com mazelas advindas do alargamento do meio circulante.

Além do aumento na criminalidade, sucateamento de sua estrutura de Saúde, favelização, escassez de água e caos no trânsito, entre outros problemas, a prostituição ganha volume de porte industrial.

Para Mossoró tem migrado mulheres até de outros estados, para temporadas pontuais de “trabalho”.

Mas também é possível identificar, que o chamariz alcança municípios de menor porte, dentro do próprio RN. Adolescentes vêem em Mossoró uma oportunidade para faturar um dinheiro fácil, sem maiores compromissos.

Existem até agentes (proxenetas) especializados só nesse tipo de “produto”, que exige translado, algum custo eventual com estadia e maior cuidado quanto a problemas legais.

Muitas dessas jovens fazem rápidas viagens a Mossoró, alegando a familiares que farão visita a parentes, busca por emprego, compras ou simples presença em alguma festa.

A concorrência está muito acirrada.

São os efeitos colaterais do desenvolvimento.

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