segunda-feira - 18/07/2011 - 18:54h
Vencidos e vencedores

Contabilidade de uma greve com milhares de perdedores

O lengalenga entre professores e Governo do Estado, que se aproxima de 80 dias sem aulas, está perto do fim. Há fumaça branca no ar.

Mas mesmo antes do armistício, começa a enxurrada de avaliações para identificar vencidos e vencedores. Claro que a mídia domesticada não tem dúvida: crava na coluna da direita. É o governo.

Bobagem.

Há um grande perdedor. Novamente. O alunado.

Esse, mesmo com qualquer esforço na restauração de cronograma didático, chegará ao final do ano com a sensação de que foi enganado por professores, diretores e governo.

É preciso uma reflexão séria, envolvendo todos os atores desse filme que se repete, para frearmos os excessos de lado a lado e preservarmos o magnânimo direito ao aprendizado e não ao faz-de-conta.

Faltou um diálogo inicial; depois houve intolerância de ambos os lados. Agora existe uma acomodação de interesses, visto que as duas partes estão exaustas de um combate tão longo.

Não existe vencedor, se contabilizamos uma massa com milhares e milhares de perdedores.

É isso.

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segunda-feira - 18/07/2011 - 16:06h
Fátima Bezerra prevê

Greve da educação deve terminar esta semana

A deputada federal Fátima Bezerra (PT) e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (SINTE) avaliaram como positiva a reunião de negociação que tiveram com o chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso, na manhã desta segunda-feira (18).

O Governo assegurou que pagará aos professores o piso salarial assegurado por Lei e confirmado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que acompanhará o aumento do piso já sinalizado para janeiro, em torno de 21%.

Paulo de Tarso também se comprometeu, pela primeira vez, a estudar a proposta de tabela remuneratória apresentada pelo Sinte, onde os professores ficariam com os salários um pouco menores que os demais servidores do estado. Na reunião, Fátima Bezerra lembrou ao chefe de Gabinete que o que os professores estão propondo se assemelha à proposta que tramita no Congresso Nacional de equiparar o salário dos professores de nível superior à média dos salário dos demais funcionários com mesmo nível de escolaridade.

Fátima Bezerra disse que estava “animada” com o desfecho da reunião.

“Pelo que eu vi e ouvi do Sinte e do chefe de Gabinete Paulo de Tarso, creio que a greve terminará nesta semana”.

Uma nova reunião entre Sinte e Governo foi marcada para quarta-feira. A deputada Fátima Bezerra confirmou presença.

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segunda-feira - 18/07/2011 - 09:45h
Bola murcha

O salto alto da “canarinha”

Muita gente acha que foi injusta a desclassificação da Seleção do Brasil de futebol da Copa América, ontem, na Argentina. Ficou no 0 x 0 com o Paraguai no tempo normal e na prorrogação.

Nos pênaltis bateu quatro cobranças de forma errada, sendo três para fora.

Não houve injustiça alguma contra a “canarinha”. No futebol, como na vida, arrogância e autosuficiência costumam ser duramente penalizados.

Deu a lógica.

Os pênaltis provaram que o Brasil não fez gol no tempo normal por incompetência, apesar de diversas oportunidades.

Como diria um velho locutor esportivo… “cruel, muito cruel!!!”

Nota do Blog – Hora desse magote de deslumbrados deixar de fazer pose em propaganda e calçar chuteiras; parar de cuidar do cabelo e aprumar a pontaria.

Perderam tantos pênaltis, num campo repleto de areia em vez de grama, porque realmente deve ser difícil jogar com salto alto.

 

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segunda-feira - 18/07/2011 - 08:44h
Mídia nacional

O jeito Paulo Wagner de ser

Deu em Cláudio Humberto:

Estilo PV de ser

Em entrevista a rádio Difusora de Mossoró, há dias, o deputado Paulo Wagner (PV-RN) avisou:
 “Eu prometo ao povo do Rio Grande do Norte que vou me segurar para não meter a mão no dinheiro alheio”.

Nota do Blog – Esse é o Paulo Wagner que eu conheço. Cláudio Humberto é que não sabe quem ele é.

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segunda-feira - 18/07/2011 - 08:31h
Poder em xeque

Reflexões “ravengarianas”

“Com Leonardo eu ainda converso. Com Fafá não sai nada. Com Gustavo eu sei que ele quer o meu lugar.”

Comentário do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), em tom de reflexão, diante de uma privilegiada interlocutora, há poucos meses.

Referia-se ao deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM); a prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), além do chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, Gustavo Rosado (PV) – que teoricamente seriam seus liderados políticos.

Teoricamente.

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domingo - 17/07/2011 - 23:42h

Pensando bem…

“Você pode tudo nesta vida. Só não pode se fazer infeliz.”

Jorge Luis Borges

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domingo - 17/07/2011 - 22:30h
Nando Reis

Letra e Música – 147

Seu moço, vos confesso: Muito Estranho, música de Dalto e Cláudio Rabello, voltou a me encantar.

Menina linda, veja que refino com a palavra:

(…) Hum!
Mas se um dia eu chegar
Muito estranho
Deixa essa água no corpo
Lembrar nosso banho…

Hum!
Mas se um dia eu chegar
Muito louco
Deixa essa noite saber
Que um dia foi pouco…

Foi trilha de muita gente nos anos 80. Atravessa o tempo, enraiza-se e agora se renova com Nando Reis (ex-Titãs), que no último dia 12 aniversariou.

Parabéns, atrasado, de um fã.

Ofertório da semana, deste Blog, para os homens e mulheres de boa vontade.

Veja a letra AQUI.

 

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domingo - 17/07/2011 - 21:47h
Greve na Educação

Governo e Sinte voltarão a negociar nesta segunda

Mais uma tentativa de entendimento.

Será nesta segunda-feira (18) às 11h, na Governadoria, mais uma rodada de negociações entre Governo do Estado e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE/RN).

Foi o Sinte, que outra vez, tomou a iniciativa do diálogo.

A greve no setor educacional do estado passa dos 70 dias.

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domingo - 17/07/2011 - 20:14h
Após 16 mortes...

Noar tem voos suspensos por decisão da Anac

Deu na Folha.com AQUI

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) determinou neste domingo a suspensão temporária das operações da companhia aérea Noar, responsável pelo avião bimotor que caiu na manhã de quarta-feira (13) em Recife, matando 16 pessoas.

O pedido de suspensão veio depois que a Anac recebeu informações da TV Globo de que a companhia “estaria adotando práticas que podem ferir tanto o Código Brasileiro Aeronáutico quanto as regras da agência”.

Na tarde de ontem (16), o órgão disse ter recebido cópias de supostas anotações feitas por pilotos relatando problemas técnicos recorrentes na aeronave de prefixo PR-NOA, que não está envolvida no acidente. A Noar possuía dois aviões LET-410, e, com o acidente, apenas a PR-NOA estava realizando voos.

Segundo a Anac, as anotações dos pilotos deveriam constar no livro de registro de voo e no diário de bordo, conforme orientações tanto da Anac quanto da Instrução de Aviação Civil.

O material recebido pela Anac foi encaminhado para análise técnica e, caso as informações sejam confirmadas, serão anexadas ao processo administrativo aberto para verificar as causas do acidente e as condições técnicas da empresa.

Além disso, de acordo com a Anac, a empresa pode sofrer multa e até ter sua licença de operação cassada.

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domingo - 17/07/2011 - 12:25h
Sucessão mossoroense

Carlos e Rosalba são acuados; Ruth é descartada

Gustavo Rosado escolhe Cláudia Regina para substituir sua irmã "Fafá" Rosado e faz alta aposta

O DEM ferve em Mossoró. Como prefixo, a sigla ganha a corruptela de “demo”, ou seja, “demônio”, gente de comportamento “turbulento”, segundo seus detratores proclamam.

Na política mossoroense é um caldeirão perto de transbordar. Caudaloso. A temperatura é vulcânica. O jogo de poder, vaidades, ressentimentos e “altos” interesses econômicos dão combustão maior às intrigas e cotoveladas nos seus bastidores.

O ambiente interno, no momento, parece de difícil coabitação. Mas todos procuram disfarçar bem as animosidades, porque há consenso quanto a um ponto, não obstante as divergências: dividido, o grupo governista pode ser presa fácil aos adversários.

O DEM está mesmo rachado. O que antes era uma peça monolítica e sólida, sob o comando onipotente do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), hoje é um corpo trincado. “Ravengar” (apelido que o ex-deputado adotou) não é mais unanimidade.

Carlos e sua mulher, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), querem que a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) seja a candidata à Prefeitura de Mossoró, à sucessão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”. Para isso, esboçam uma engenharia que além de esdrúxula, é depreciativa da própria política e suas instituições de Estado.

A aposta é que Fafá denuncie ao cargo, para habilitar legalmente Ruth, irmã de Rosalba, à disputa, sem problemas quanto à legislação que trata de casos de inelegibilidade. Para compensar o “sacrifício” da prima prefeita, Carlos  a colocaria no Tribunal de Contas do Estado (TCE), na condição de conselheira. Cargo vitalício.

Um “plus” é garantir a reeleição do marido de Fafá para deputado estadual em 2014, médico Leonardo Nogueira (DEM) e “espaços” de sua facção no próprio governo municipal de Ruth.

Mas tem uma pedra no meio do caminho, há uma pedra – também Rosado – no meio do caminho dessa arrumação canhestra.

Gustavo aproveita instabilidade do Governo Rosalba e monta estratégia para ampliar seu poder

Prefeito de fato de Mossoró, o agitador cultural Gustavo Rosado, que sequer é do DEM, mas sim do PV, afasta peremptoriamente essa hipótese. E já tem debaixo do braço um “Plano B”. Seu nome à prefeitura, em substituição à irmã, de quem é chefe de Gabinete, é o da vereadora Cláudia Regina (DEM).

Fafá fica na Prefeitura de Mossoró até o dia 31 de dezembro de 2012 – afirma ele para qualquer interlocutor próximo. Marca posição clara quanto ao pleno cumprimento do mandato de sua irmã.

A princípio, Gustavo investiu todas as fichas na postulação do professor Chico Carlos (PV), uma espécie de ideólogo do próprio governo, titular da pasta da Cidadania. Não vingou. Apesar de todos os aditivos de marketing político, ele não saiu do chão.

Cláudia não é digerida por Carlos e Rosalba. Mas é um nome menos ruim do que o de Chico, aos olhos do casal. Mesmo assim, recheado de restrições de passado e para o futuro, além de relativa autonomia que demonstra. E o fato de ser uma preferência de Gustavo, não aplaca esses senões. É agravante.

Voz ativa

Ela é historicamente ligada ao senador José Agripino (DEM). Fez parte de administração municipal de Rosalba, por indicação dele. Está no primeiro mandato eletivo, conquistado em faixa própria, como um nome de “José” e não de Carlos e Rosalba.

Com sacrifícios político-pessoais assumidos na Câmara de Vereadores, em que foi líder de bancada do governo, Cláudia credenciou-se à confiança de Gustavo e ao apoio de Fátima Rosado.

Cláudia: nome viável

Eleita prefeita, os seus compromissos basilares estarão, logicamente, atrelados ao próprio Gustavo e por extensão a José Agripino. Carlos e Rosalba sabem disso. Os dois tiveram participação distanciada nas gestões de Fafá e estão conscientes que não serão voz ativa num eventual governo de Cláudia.

A robustez de Gustavo, a ponto de partir à imposição de Cláudia, não é apenas pela sua natureza beligerante e o fato de comandar um orçamento que só este ano deve chegar a R$ 500 milhões. Há um aditivo à sua força.

É reflexo, principalmente, da fragilização do Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Se Rosalba estivesse com aceitação nas alturas, o enredo seria outro.

Submerso em greves, sem nada para mostrar e acuado por diversos problemas administrativos, o governo estadual está politicamente descapitalizado para se impor. De forma inversamente proporcional, o governo municipal tem reduzido sobremodo seu desgaste e rejeição. Aí engrossa a voz.

Mesmo com esse cenário de instabilidade, o todo-poderoso Carlos Augusto Rosado ainda tem muita “bala”. O DEM, por exemplo, é amplamente comandado por ele. Sem a disposição de oferecer a legenda para Cláudia, ela não poderá ser candidata por outro partido, sob pena de ser punida por infidelidade partidária.

Até o final de setembro deste ano é imprescindível que Cláudia tenha a garantia de que será candidata. Se Carlos e Rosalba não abraçarem sua “causa”, não terá como concorrer por outro partido. A menos que se arrisque à migração partidária. O DEM, se isso ocorrer, pode pleitear sua cassação.

Ousadia

Sempre interessado em se impor como nova liderança dentro e fora da família, Gustavo investe em Cláudia por uma questão pragmática: ela é viável. Não é uma predileção. As pesquisas constantes que são feitas mostram que a vereadora é capaz de crescer e vencer sobretudo a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), concorrente visível.

Rosalba e Carlos: na pressão (Robson Pires)

A aposta é que Cláudia seja eleita, além de ter Chico Carlos desembarcando na Câmara Municipal para presidir essa Casa. Os dois poderes, indiretamente, sob seu bastão. Como já aconteceu num passado não muito remoto, com Carlos Augusto Rosado.

Como Carlos Augusto vai reagir a essa situação inusitada, no papel de líder político do seu grupo, é uma incógnita. Perturbadora, que se diga.

Existem algumas conjecturas a serem feitas. Contudo serão o centro de outras matérias analítico-informativo-opinativas deste Blog, mais adiante.

O DEM ferve em suas profundezas!

E muito.

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domingo - 17/07/2011 - 12:15h
Futebol

Um estádio de sonhos e delírios

No embalo que as “obras” do Estádio das Dunas vai, é bom não ter pressa na demolição. Corremos o perigo de fazer uma reconstrução. Hilário.

A grama do Estádio Machadão foi distribuída em canteiros de avenidas de Natal.

Zelem a bichinha. Pode ser que tenha que voltar às chuteiras, para amaciar o bailado da bola e o corre-corre dos jogadores de futebol no velho Machadão.

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domingo - 17/07/2011 - 09:16h

Ateu com a graça de Deus

Por François Silvestre

Todos os deuses existem. Mas Deus não existe e nem por isso tudo é permitido. A existência de Deus não é condição imprescindível para limitar as ações humanas. O deísta mau caráter pode viver a “glorificar” Deus e assim mesmo não tê-lo como barreira para a prática do mal.

O ateu bom caráter tem no remorso o mais terrível dos deuses. E aí morre a argumentação de Dostoievsky.

Não existe monoteísmo. Todos os crentes, de todas as seitas, fatiam sua fé. E disfarçam. O cristianismo desmembra Deus na trindade misteriosa. Tanto que os evangélicos nem sabem mais da existência do Deus hebreu. Basta-lhes um dos testamentos e todos os arrecadamentos. O uso do velho testamento só serve quando o texto interpretado justifica dízimos e outras prebendas.

Zé Maria vai me telefonar para corrigir. E mandar que eu leia Isaías. No Islã, Alá só é único no verso de abertura do Alcorão. “Láh iláhá illa Alláh, Muhammad rasúl Illáh”. Na prática, Maomé é deus e são deusas todas as guerras “santas” desde os embates de Saladino com templários, cruzados e sucessores de Balduíno.

Deus existe até no ateísmo. Por quê? Porque se não existe na forma de criador, existe no formado de mito. O mais exuberante, imortal e universal de todos os mitos. Só que nesse caso ele é criatura e não criador.

Os deuses gregos só diferiam dos humanos na força específica de cada destinação e na imortalidade. Dispensavam as Academias. No resto, carregavam as mesmas paixões, fraquezas e grandezas humanas.

A beleza de Afrodite e a embriaguez de Dionísio, Vênus e Baco latinos, sempre fascinaram o imaginário da literatura de ficção. Ou até da literatura de ensaios.

Não gosto do deus hebreu porque ele me assustou na infância. Eu não rezava por admiração. Rezava por medo. Medo de almas e das suas barbas saindo das nuvens, nos “santinhos” que o padre alemão distribuía na igreja dos Domingos.

Só depois descobri que alma só assusta se for nova e conhecida. Nas aulas de história, todos estavam mortos. Mas eu não temia as almas de Deodoro, de D. Pedro nem de Anchieta. Almas velhas, distantes, desconhecidas. Morria de medo das almas de colegas ou vizinhos mortos. Almas novas é que assustam.

Hoje eu tenho medo do medo. Não o quero de volta. Troquei o medo pelo desprezo. Apenas olho com olhos frios e descaso essa parafernália de igrejas vendendo lotes no céu aos desesperados.

Não me vanglorio do ateísmo. Gostaria de acreditar. Mas a fé não se encaixa no recipiente da razão. Se eu pudesse manobrar a fé, me incluiria nela. Tenho inveja dos que acreditam honestamente. Digo honestamente, porque não creio na fé dos vendilhões de salvação.

É angustiante não crer na própria alma. Se a minha existe, que duvido muito, ela não acredita nem nela mesma. Té mais.

François Silvestre é escritor

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domingo - 17/07/2011 - 08:59h

Só Rindo (Folclore Político)

Agora fale!!

Candidato a vereador em Messias Targino, José Aroldo admitia que tinha pavor a microfone. À simples menção de que havia um equipamento desses nas imediações, e ele poderia ser convocado a falar, o deixava nervoso.

Mas parece que hoje ele não escapa.

Comício de seu grupo político em andamento, o candidato é avisado: “Você é o próximo.”

Ansioso, suando frio, ele trata de beber umas e outras para atenuar o estresse. Em sua visão, é a única forma de garantir coragem e enfrentar o tal do microfone.

Depois de muitos discursos, o locutor estridentemente anuncia:

– Vai falar… Zé Aroldo! Fala, Aroldo!

Já “no ponto”, José Aroldo marcha solenemente na direção do microfone, agarra-o e enuncia sua aguardada oratória:

– Agora faaalee…!!!

 

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domingo - 17/07/2011 - 08:45h

História da vida real

Por Honório de Medeiros

Nas Seleções do Reader Digest que meu pai colecionara na década de 40 eu lia, entre menino e adolescente, uma seção cujo título era “Histórias da Vida Real”.

Uma história eu nunca esqueci: durante a Segunda Guerra Mundial, as moças americanas eram incentivadas a participarem do esforço comum escrevendo para seus compatriotas combatentes mundo afora.

Um desses rapazes começou a se corresponder com uma jovem do interior remoto do Oeste americano.

Passaram-se os anos e as cartas, que começaram cordiais, mas distantes, assumiram um teor cada vez íntimo, com troca de confidências, sonhos, planos e tudo quanto diz respeito a uma correspondência amorosa.

Tudo corria perfeitamente exceto pela recusa obstinada da moça em enviar, para seu correspondente, uma fotografia e o nome da cidadezinha na qual morava. Todas suas cartas eram enviadas da Estação Central de Trem da capital do seu Estado.

Ele argumentava dizendo que gostaria de ter, perto de si, não apenas suas cartas e tudo quanto de bom elas lhe transmitiam, mas, também, uma imagem para a qual pudesse olhar naqueles momentos terríveis pelo qual estava passando.

Ela lhe respondia, se justificando, que o amor entre eles começara pelo espírito, e assim deveria continuar até o momento em que, finalmente, pudessem se encontrar frente a frente, e uma fotografia poderia lhe dar uma falsa impressão que a realidade viria a desmascarar.

Finalmente a guerra terminou. Ele lhe escreveu para combinar o encontro e ela lhe pediu que estivesse no dia e hora marcados, na Estação Central de Trem da capital do seu Estado, quando seria reconhecida por trazer, nas mãos, um ramo de rosas vermelhas.

Esta era a única forma de reconhecê-la que ele dispunha: não sabia como ela era e em qual cidade vivia, e, muito menos, se seu nome era real ou fictício.

Meio-dia em ponto. Exatamente na hora marcada. O trem para. Ele salta e olha ansioso no seu entorno. Há poucos transeuntes na Estação. Ninguém que aparente ser uma moça desacompanhada portando um ramo de rosas vermelhas nas mãos.

Começa a frustração. Será que foi enganado, pergunta-se, ao longo de todos os anos? Tudo quanto ela lhe dissera carta após carta, o amor que entre eles nascera, os planos construídos, seria mentira?

Parado, a maleta aos pés, a expressão ansiosa, ele olhava em todas as direções tentando justificar um possível atraso, se dizendo que talvez algum acontecimento de última hora, um obstáculo inesperado a tivesse retido…

O tempo passou.

Uma hora depois, convicto que tinha sido iludido, ele começou a se dirigir para o guichê de vendas de passagens. Pretendia ir embora o mais rápido possível.

Quando se aproximou do guichê viu, sentada, próxima ao local, uma senhora de aproximadamente cinqüenta anos trazendo, em suas mãos, um buquê de flores vermelhas. “Então é ela?”, se perguntou. “Ela é esta senhora, e por essa razão não teve coragem de me enviar uma fotografia sua?”

Parado, perplexo, pensou em se esconder – não era possível que aquela senhora de meia-idade fosse sua amada. E agora, pensou, deveria honrar o amor espiritual com o qual se comprometera e que independia de idade ou poderia justificar a si mesmo sua fuga alegando ter sido manipulado?

Passaram-se alguns minutos. Cada carta que ele recebera veio a sua memória. Não resistiu. Aproximou-se.

“Senhora, boa tarde, seu nome é Lucy?”

“Não, ela me pediu para ficar aqui algum tempo, com essas rosas na mão, aguardando que alguém viesse a sua procura. Ela está ali”, e apontou.

Um pouco além, vindo em sua direção, com outro buquê de rosas vermelhas nas mãos, uma belíssima mulher, muito além do que ousara imaginar, lhe sorria discretamente.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 17/07/2011 - 04:28h

Falas em fantasias

Falas em fantasias…devaneios…
Queres sempre mais…jamais sossegas…
Corres em teus sonhos sempre às cegas…
Não sabes mais onde estão teus freios…

Citas frases feitas sem ser piegas…
Queres que eu declame em teus seios…
Faz joça de todos meus receios…
És louca de pedra… e não negas…

Voltaste às fantasias… adereços…
Trocas de cores… preto… vermelho…
Linhos finos… cetim… véus espessos…

Mais fantasias… outros ambientes…
Velas… acessórios… um espelho…
Meu corpo como alvo de teus dentes…

Cefas Carvalho é jornalista, cronista, poeta e escritor

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domingo - 17/07/2011 - 02:59h
Conversando com... Cézar Alves

Jornalista transforma Web em um canal de ativismo social

Graduado em Comunicação, Cézar Alves usa Twitter como corrente solidária (Foto: Arquivo do Blog)

Cézar Alves de Lima, 37, é paraibano lá de Catolé do Rocha (PB), graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, atuou como fotojornalista no Gazeta do Oeste no período de 1995 a 1998, depois passou a editar a página policial desse diário, acumulando com produção de fotojornalismo. Em 2002 transferiu-se para o Jornal de Fato e desde fevereiro de 2007, que ele atualiza e edita o www.evanioaraujo.zip.net . Mas é no Twitter que tem causado muitas controvérsias e oferecido um inestimável serviço de cidadania, nos últimos dois anos.

Blog do Carlos Santos – O senhor é o que eu poderia denominar de “webativista”, com uso contumaz de redes sociais, sobretudo o Twitter, para permanentes debates, questionamentos e ações práticas em defesa da cidadania. Essa é uma postura decorrente do espaço democrático que só a web oferece ou de sua natureza como jornalista e repórter-fotográfico?

Cézar Alves – É decorrente da plataforma de comunicação proporcionada pela internet, que tem democratizado a informação na medida em que aumenta o número de conectados nas residências e nas corporações privadas e públicas, como também de minha postura profissional formatada pela vivência na zona rural, na escola e na familia. Minha formação cultural. É um novo tempo com novas e amplas possibilidades. Estou procurando aproveitá-las, exercendo minha cidadania: votar, fiscalizar e cobrar resultados.

BCS – Há poucos dias, graças a uma mobilização sua, uma criança teve sua vida salva em Mossoró. Mas o senhor já abraçou bandeira para tirar da cadeia uma pessoa presa injustamente e fez outras campanhas vitoriosas pelo Twitter. Resuma, para o BCS, esses principais casos.

Cézar Alves – Somos uma sociedade anestesiada, mas encontramos, mesmo assim, uma parcela de pessoas com perfil solidário e capaz de se indignar com o atual quadro de injustiça social. Foram estas pessoas que ajudaram ao embalador Adenilson Ferreira da Silva, casado e pai de duas crianças, a sair da prisão, onde ficou por longos 75 dias por um crime que não cometeu. Também foram estas pessoas que possibilitaram o agricultor Francisco de Sousa da Silva, de 50 anos, natural de Campo Grande, estar vivo. Infartado, Francisco de Sousa passou 22 dias no corredor do Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia (HRTM). Entre muitos outros casos absurdos na área de saúde, o mais grave e mais emocionante foi a história do pequeno Samuel de Sousa Pinto, de 1 anos e 10 meses, que com problemas de cardiopatia ficou sendo jogado do HRTM para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto São Manoel e vice-versa no dia 10 de junho de 2011. O HRTM não havia pediatra para atendê-lo, muito embora seja o único hospital de alta complexidade na região Oeste do Rio Grande do Norte, e na UPA tinha o médico, mas não havia enfermaria infantil e muito menos um leito de UTI pediátrica para permitir a respiração do pequeno Samuel.  No caso, apenas usei o Twitter como mediador de informações. Socializei-as e encontrei pessoas de bom coração, solidárias e responsáveis com suas funções sociais. Colocaram-se para colaborar com quem precisa. Salvaram a vida de Samuel. Não cito nomes por que a lista é longa e corro risco de cometer injustiça.

BCS – As redes sociais foram usadas, mundo afora, para desabrochar ressentimentos, promover erupções sociais e dilacerar regimes autocráticos. Esse fenômeno é capaz de se espalhar pelo Brasil e colocar em risco a cultura política das oligarquias, do coronelismo urbano e da plutocracia sem pudor?

Cézar Alves – Sim e deve. E creio que estamos neste processo, uma vez que já observo uma parcela da população procurando maneiras de contribuir para melhorar o quadro social. No momento em que as pessoas descobrirem que exercitando a cidadania plena, ou seja, votar, fiscalizar e cobrar resultados, o quadro tende naturalmente a mudar. Neste contexto sim concordo que será jogado no esquecimento a cultura política das oligarquias, do coronelismo urbano e também da plutocracia sem pudor.

BCS – Através da blogosfera (Blog do Evânio Araújo e Retrato do Oeste) e do Twitter, o senhor promove uma incansável cruzada à melhoria da segurança pública, baseada sobretudo na qualificação científica. Mas o Estado marcha em sentido contrário. Por que o cientificismo é tão importante para a segurança pública e que números provariam o atraso do RN nesse campo?

Cézar Alves – Antes de opinar sobre segurança pública, parei e pesquisei. A base de dados que adotei é do Ministério da Justiça disponibilizado pelo Instituto Sangari. Observei por estado que o número de homicídios e outros crimes era maior ou menor conforme a estrutura existente de investigação e não de policiamento ostensivo. Em tempo, investigação é feita por Policia Civil ou Polícia Judiciária e o policiamento ostensivo é feito pela Polícia Militar. São duas missões distingas. Nos estados que havia um serviço de inteligência associado a um serviço de polícia científica, houve uma redução no número de homicídios de quase 20% em dez anos, como por exemplo, Rio de Janeiro e São Paulo, que todos pensam que são violentos. Já nos Estados de Alagoas, Bahia e Rio Grande do Norte, que os setores de inteligência e perícia forense não receberam investimentos a altura, o número de homicídios neste mesmo período aumentou respectivamente 169%, 89,5% e 82,5%. E investir em perícia forense e inteligência policial é uma questão lógica para reduzir a violência.

BCS – Pela militância de longos anos na editoria policial na imprensa, sobretudo de Mossoró, o senhor se transformou num especialista autodidata no tema “segurança pública”. E, por vezes, sei, é consultado até por autoridades no assunto. Esse genocídio em Mossoró, com mais de 120 homicídos só este ano, pode ser explicado de que forma?

Cézar Alves – No período de 1998 a 2005 a média anual de homicídios em Mossoró era 30. Em 2006 já aconteceram 53 execuções. Em 2008 foram 118. Em 2009 foram 103. Em 2010 foram 141. E nestes números não constam os desaparecidos, com o é caso do meu irmão Marcos Maciel, que desapareceu com ele no dia 7 de julho de 2010 e até hoje não temos notícia alguma. Em 2011, na verdade são 123 execuções. 117 com os corpos deixados em Mossoró, três desovados em outras cidades e três que os corpos não foram encontrados, mas já se tem a certeza de que estão mortos. Aguardo resultado de outros três casos. E esta matança crescente em Mossoró, observada a partir de 2006 coincide com a fixação do crack a Mossoró e cidades vizinhas. Mas não é só isto. Como não existe Policia Civil com inteligência bem estruturada e pericia forense, a grande maioria dos crimes (mais de 80%) ficam impunes, até mesmo nos casos em que a família e a própria policia sabem quem matou e os motivos, mas não conseguem provas para uma condenação exemplar.

Cézar mostra números

BCS – Com a explosão de violência, também tem sido resgatado um antigo modelo jornalístico baseado no sensacionalismo, com exposição maciça do mundo-cão. Nessa seara tem mergulhado setores da própria imprensa convencional e surgido repórteres amadores na web, que potencializam a carnificina. Essa fórmula vende ou apenas expõe as vísceras de uma sociedade doente?

Cézar Alves – Esta fórmula vende e expõe uma sociedade doente, com sérios problemas na estrutura familiar. Pior, joga em vala comum, principalmente porque a nossa imprensa não procura mostrar o crime em sua essência, como fez Carlos Dornelles no caso Bar Bodega, em São Paulo. Não contamos histórias e nelas buscamos o que ocasiona o crime e não apontamos meios para evitá-los no futuro. Esta fórmula de jornalismo sem a essência em seu conteúdo, com relatos cada vez mais curtos, infelizmente vende e expõe uma sociedade doente. Entretanto, é preciso reconhecer que alguns jornais impressos de Mossoró, a exemplo o Jornal de Fato, têm procurado evitar mostrar pessoas mortas tiros ou esfaceladas em acidentes.

BCS – O senhor tem dupla formação jornalística: a primeira, empírica, baseada na “universidade das redações”; a outra, acadêmica, concluída em 2009, na Universidade do Estado do RN (UERN). Elas são excludentes? Somam-se? Qual a principal diferença entre a primeira e instrução acadêmica?

Cézar Alves – Para o exercício do jornalismo creio que é preciso três formações, estas proporcionadas pela família, universidade e redação. Cada uma em seu tempo. Na família, é quando formata o caráter, desenvolve a cultura do respeito aos pais, irmãos (etc) e desabrocha o senso de responsabilidade que permite a vivência em sociedade; a universidade ensina quais e como cumprir as obrigações sociais, assim como quais e como usufruir os direitos previstos em lei. Norteia o caminho com experiências cientificamente comprovadas ou teses que apontam novos horizontes possíveis de contestações. Nas redações, se põem em prática as experiências vivenciadas na universidade, assim como é possível avançar nos horizontes das teses. Mas, principalmente, se aprende o jogo de cintura, como caminhar sobre brasas, numa selva de leões famintos e covardes. No meu caso, primeiro vivenciei a prática e depois as experiências e teses universitárias. Não são excludentes. Somam-se.

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  • Repet
sábado - 16/07/2011 - 23:55h

Pensando bem…

” Porque tudo se interpreta, inclusive o silêncio.”

Emilio Caldara

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sábado - 16/07/2011 - 21:38h
DEM em Natal

Agripino defende governo de Rosalba Ciarlini

“Rosalba é uma gestora competente, tem enfrentado dificuldades, mas é incansável na luta para reerguer nosso estado e principalmente é uma administradora de mãos limpas. Nela a gente pode confiar”.

Essas declarações foram feitas hoje em Natal, na Convenção Municipal do DEM, por seu dirigente nacional, senador José Agripino (DEM), numa referência à governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

A governadora foi representada pelo secretário de comunicação, Alexandre Mulatinho, pois estava na convenção de Mossoró, onde o partido é presidido pelo ex-deputado Carlos Augusto Rosado – seu marido.

Na capital, os membros do diretório foram reconduzidos aos cargos. O presidente permanece o empresário Marcílio Carrilho, tendo como vice o vereador Ney Júnior.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 16/07/2011 - 21:29h
Parnamirim

Os 79 anos de Agnelo Alves é na praça

O deputado estadual e ex-prefeito de Parnamirim Agnelo Alves (PDT) teve festa especial de aniversário, hoje, no município. Foi na Praça Dom Costa, em Nova Parnamirim.

Aniversariante, atingindo 79 anos de vida, ele teve a presença do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB), que prestigiou o evento ao final da tarde de hoje.

O ministro foi ao local logo após chegar de Currais Novos, onde visitou a tradicional feirinha de Santana. Também estiveram presentes à festa o vice-governador Robinson Faria (PMN); seu filho, o deputado federal Fábio Faria  (PMN); e o prefeito de Parnamirim, Maurício Marques (PDT).

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sábado - 16/07/2011 - 21:18h
Rodolfo Fernandes

“Velho guerreiro” olha prefeitura liderando o DEM

Na convenção do DEM de Rodolfo Fernandes, região Oeste do Rio Grande do Norte, nenhuma surpresa.

O lider Chiquinho Germano venceu a prefeita Bernadete Queiroz e comandará o partido durante as eleições de 2012.

A expectativa dos dois disputarem o cargo que o tio deu de presente à sobrinha em 2008 cai por terra, já que dificilmente o DEM indicará a prefeita, pois o ‘velho guerreiro’ já declarou ser o candidato.

Caso Bernadete queira deixar o DEM para disputar a eleição por um outro partido, correrá grande risco de perder o cargo, assumindo a vice-prefeita Neide Nazário, aliada de Chiquinho.

Nota do Blog – Chiquinho é um dos últimos coronéis da política potiguar e desde os anos 60 comanda a política local, com impressionante vigor.

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  • San Valle Rodape GIF
sábado - 16/07/2011 - 10:05h
Nem tudo são "rosas"

DEM faz convenção disfarçando tensão sucessória

O DEM de Mossoró realiza sua convenção municipal hoje, em sua sede, à Rua Mário Negócio, Centro. Cartorial, como tem sido comum desde seus primórdios, ainda sob denominação de PFL, nos anos 80.

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) será reconduzido à sua presidência.

Apesar do regime de consenso e aparente harmonia, nem tudo são rosas na legenda.

A sucessão municipal pela primeira vez, em décadas, escapa ao centralismo e onipotência do próprio Carlos. A mesa está dividida com o agitador cultural Gustavo Rosado (PV), praticamente em pé de igualdade com ele, na conversa para formação de chapa à sucessão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Gustavo, chefe de Gabinete da irmã Fafá, não está disposto a ser uma voz apenas para reverberar decisões pessoais de Carlos.

* Depois publicarei informações exclusivas de bastidores, que ratificam essas informações.

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Categoria(s): Política
sábado - 16/07/2011 - 09:55h
É fato

Governo pressiona grevistas até por dever legal

A voz da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) avisando que vai cortar ponto e salário de professores grevistas (veja postagem abaixo), soa antipática. Isso é notório.

Talvez as palavras sejam duras e politicamente incorretas, mas existe uma obrigação da qual ela não pode fugir, sob pena de sanções políticas e cíveis: o Estado tem que garantir meios à educação de seus jovens.

A greve, justa ou não, legal ou não, impõe um prejuízo nítido e inquestionável ao alunado.

O próprio Ministério Público passou a cobrar do Governo do Estado a adoção de medidas coercitivas, para garantia da retomada das aulas.

Outro ângulo dessa discussão é a questão da justiça, e seu sentido legal. Se o Tribunal de Justiça do RN (TJRN) está certo ou não, o questionamento adiante – noutra instância do Judiciário – vai dar resposta.

Sob o prisma político, também parece claro que o desgaste da governadora é considerável e crescente. Trata-se de uma descapitalização de difícil saneamento, sobretudo pela forma como as relações entre seu governo e grevistas chegaram.

Existe um forte odor de intolerância e antipatia mútuas.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
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