segunda-feira - 10/10/2011 - 08:58h
Carro

Vereador sofre acidente e sai muito ferido; há um morto

Da Tribuna Online

Quatro pessoas ficaram feridas – entre elas o vereador de Natal, Chagas Catarino – e uma faleceu, após um acidente automobilístico ocorrido no início da noite deste domingo (9), na estrada que liga os municípios de Brejinho e Monte Alegre. A vítima fatal foi identificada como Fabiano Guedes.

Os demais passageiros do veículo estão sendo atendidas no Hospital Walfredo Gurgel. Entre os feridos, o vereador Chagas Catarino é o que necessita de maiores cuidados médicos.

Pelo twitter, o também vereador e médico Albert Dickson, informou que Chagas passou por algumas cirurgias. “Estou aqui no Walfredo com o amigo Chagas Catarino. Acabou a cirurgia de drenagem torácica e iniciando cirurgia da cabeça. Cinco costelas fraturadas e clavícula”, escreveu.

Ainda de acordo com Albert Dickson, Chagas Catarino está na UTI e deverá passar pelo menos dois meses em recuperação das cirurgias. Outro ocupante do veículo que capotou cinco vezes na estrada, identificado como Diego Marcelo do Nascimento, de 22 anos, também estaria em estado grave.

O acidente teria ocorrido no momento em que o motorista tentou desviar de um buraco na estrada e perdeu o controle do veículo.

Houve uma sequência de capotamentos e o carro acabou se chocando contra uma árvore. O vereador e outros ocupantes do automóvel foram arremessados para fora.

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segunda-feira - 10/10/2011 - 08:48h
Flávio Tácito

Vereador diz que se elege no DEM e critica ex-vereadores

Do Blog do Gutemberg Moura:

Em entrevista ao Blog de Gutemberg Moura, o vereador Flávio Tácito, o “Flavinho”, que saiu do PSL para o DEM, transbordou de autoconfiança quanto à sua reeleição na nova sigla.

Garante que vai mostrar como se vence uma eleição a vereador pelo DEM.

Mas também soltou a língua:

– Se dinheiro ganhasse campanha, Isabel Montenegro (PMDB), Aluízio Feitosa (PMDB), Arlene Souza (DEM) e Júnior Escóssia (DEM) – derrotados nas eleições de 2008 – ainda eram vereadores.

Nota do Blog – Flavinho recupera-se de uma cirurgia bariátrica (redução de estômago) e retirada de nódulo do esôfago.

Garante que já perdeu 16 quilos, dos 100kg que o mantinham bem cevado.

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segunda-feira - 10/10/2011 - 08:29h
Câmara de Mossoró

Blog vai analisar potencial de partidos e alianças

A partir do novo cenário de filiações partidárias, em Mossoró, com muita movimentação e migrações de pré-candidatos de um lado para outro, o Blog vai procurar analisar o potencial de cada partido à Câmara de Vereadores.

Claro que será um trabalho baseado em estudos em relação a eleições anteriores, estimativa de alianças, suposto capital eleitoral dos principais nomes e partidos, além de outras variáveis.

O que o Blog quer ofertar, com esse estudo, é mais um embasamento para o debate elevado sobre a política, dando margem a mais discussões, questionamentos, ou seja, o confronto de opiniões e ideias.

Vale lembrar que teremos 21 vagas a vereador, em vez das 13 das últimas duas eleições.

Aguarde.

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segunda-feira - 10/10/2011 - 08:08h
Folha aponta:

Rogério Marinho X Fernando Mineiro à Prefeitura do Natal

A Folha de São Paulo tem reportagem especial nesse domingo (9), sobre sucessão muncipal pelo país, em que Natal aparece em relevo.

Aborda confronto entre candidatos do PT e PSDB.

Em relação a Natal, aparecem os nomes do deputado federal Rogério Marinho (PSDB) e deputado estadual Fernando Mineiro (PT) em vias de confronto nas urnas.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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  • Repet
segunda-feira - 10/10/2011 - 07:58h
Giro pelo Estado

Coluna impressa ganhará versão em nova plataforma

A coluna Giro pelo Estado (O Mossoroense) dará vida a um novo projeto.

A partir de novembro ganhará uma versão para a TV, com uma revista eletrônica que abordará as particularidades turísticas, culturais, econômicas e políticas dos munícipios potiguares.

O projeto realizado numa parceria com a TV Mossoró,  contará com a marca do jornalista Márcio Costa e da radialista Adriana Isis. A dupla encabeçará uma competente equipe de técnicos e produtores que leverão ao RN reportagens especiais com abordagem diferenciada sobre a rotina dos municipios.

O projeto será lançado no próximo sábado (15), durante a programação do Sertão Mix na cidade de Pau dos Ferros.

Nota do Blog – Sucesso, meu desejo. Mandem ver!

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segunda-feira - 10/10/2011 - 07:49h
Mossoró

Servidor vai fazer protestos contra prefeitura

O funcionalismo público municipal inicia nesta terça-feira (11/10), mais uma maratona com vistas a pressionar a prefeita Fátima Rosado a pagar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os trabalhadores farão duas paradas gerais. A primeira delas  acontece nesta terça, 11/10, com concentração na sede administrativa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERÚM), a partir das 8h. A próxima parada ocorrerá dia 16 de novembro.

Em ambas as oportunidades, a programação será a mesma: concentração em frente ao sindicato, ato público na prefeitura e caminhada até a Câmara Municipal.

A ida ao Legislativo tem como objetivo fazer com que os vereadores cumpram com a palavra e incluam o pagamento do FGTS no orçamento de 2012.

“Quando fizemos a primeira pressão, eles disseram que a previsão para o pagamento não podia ser feita porque os cálculos não haviam sido concluídos. Agora que a Justiça já concluiu esses cálculos, vamos ver se haverá alguma desculpa”, diz Marilda Sousa, presidente do Sindiserpum.

Nota do Blog – A  Prefeitura de Mossoró tem meios para pagar essa dívida, da ordem de R$ 56 milhões, com seus servidores. São por volta de 3.677 beneficiados (incluindo-se aposentados e pensionistas), dos cerca de 6.200 servidores do municípios.

A saída pode ser parcelamento com inclusão do compromisso no Orçamento Geral do Município ou via empréstimo bancário.

Não se trata de algo indevido. Os servidores ganharam essa luta em todas as instâncias judiciais.

O que há é uma estratégia para transformar o direito, adiante, em favor. Aí, sim, os servidores ficarão “agradecidos” à prefeita e lhe renderão homenagens, além de votar em seus candidatos em 2012 e 2014.

Pobre Mossoró de tanta vassalagem voluntária!

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  • Repet
domingo - 09/10/2011 - 23:41h

Pensando bem…

“Eu gosto de ser gente precisamente por causa de minha responsabilidade ética e política em face do mundo e dos outros.”

Paulo Freire

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domingo - 09/10/2011 - 11:22h

Só Rindo (Folclore Político)

Soldadão grande

Artista de rua, figura folclórica em Mossoró, “Valdemar dos Pássaros” vive em situação precária, apesar de seu valor no cenário da cultura popular. Mas em alguns momentos, ele teve seus mais de 15 minutos de fama.

Há alguns anos, Valdemar apresentou-se em rádios do eixo Rio/São Paulo e em TV´s, como a Rede Globo.

Teve até a primazia de fazer um show no “Memorial da América Latina” (SP), acompanhado pelo líder cubano Fidel Castro, que sempre manteve o fardão militar como sua indumentária perene. Foi aplaudido.

De volta a Mossoró, alguém o interpela: “E aí, Valdemar? Como foi que você se sentiu diante de Fidel Castro, lá em São Paulo?”

Simplório, minúsculo em seu físico de pintassilgo resfriado, Valdemar estica o braço acima do próprio corpo, na tentavia de reproduzir  a altura de quem ele imginava ser Fidel e responde à pergunta, em busca de confirmação:

– Sim, Fidel é aquele soldadão grande, de barba?!

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domingo - 09/10/2011 - 09:35h
Sem acordo

DEM não faz aliança com PSD de Robinson, diz Agripino

“O Governo tem obrigação e legítima defesa de garantir sua governabilidade. O Governo tinha obrigação de trabalhar para não ser refém de ninguém. O Governo tem obrigação de ter aliados, de não ser subordinado a ninguém”.

As expressões acima são do senador José Agripino Maia (DEM). Presidente nacional do DEM, ele é o entrevistado especial de hoje do jornal Tribuna do Norte.

Avisa, claramente, que não tem nenhum problema pessoal com o vice-governador Robinson Faria, dirigente estadual do PSD, mas uma posição adotada no âmbito nacional pelo DEM, em nível de Rio Grande do Norte será obedecida integralmente: o partido não fará aliança com o PSD nas eleições de 2012. E ponto final.

Agripino "decreta" fracasso do projeto de Robinson

Ele assinala ainda, que quem desencadeou a reação ao ímpeto de Robinson, que estaria agindo para emparedar o governo de Rosalba Ciarlini (DEM), foi a própria governadora.

– Acho que o vice-governador Robinson Faria entendeu que essa era uma oportunidade para ele perseguir um projeto de poder pessoal que ele tentou levar à frente, mas que não deu certo – raciocina.

Também revela simpatia pelo nome do deputado federal Rogério Marinho (PSDB) à Prefeitura do Natal, mantendo distância partidária da prefeita Micarla de Sousa (PV).

Em termos de aliança, a afinidade crescente é com o PMDB do deputado federal Henrique Alves e do senador-ministro Garibaldi Filho, além de canal já aberto com o PR do deputado federal João Maia. Henrique, fica claro, só não será candidato a senador com o apoio do DEM, se não quiser.

 

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domingo - 09/10/2011 - 08:50h

Dona Efigênia, ou da arte de fazer o bem

Por Honório de Medeiros

Dona Efigênia pontificava naquela rua onde morei. Gorda, imensa, um pouco surda – talvez por puro cálculo – passava o dia sentada em uma cadeira de balanço na ampla sala de estar que dava para um jardim lateral e portão de ferro batido, este pintado de branco, a lhe separar do resto do mundo, em sua casa antiga, senhorial, de esquina, de frente para os fundos da Capela local.

Sempre perfumada, penteada e bem vestida, ficava o dia inteiro colada a uma mesinha redonda cheia de quinquilharias na qual reinava, inconteste, o telefone e o rádio. “Prefiro o rádio”, me disse ela quando lhe perguntei qual a razão do eterno silêncio da televisão.

“As pessoas de fora participam mais à vontade”.

Eu cumpria fielmente o ritual de visitá-la tantas vezes fosse à sua cidade. E tenho certeza que ela gostava de minhas visitas. Prova-o o doce de coco verde sempre disponível, quando eu avisava previamente da visita, e do qual eu gostava imensamente.

Acredito até saber a razão de sua simpatia para comigo: ao contrário da grande maioria dos que a procuravam, eu não estava interessado em fofocas, ou, melhor dizendo, meu interesse era secundário, existia apenas na justa medida em que ilustraria alguma opinião sua a respeito de fatos ou pessoas, essa sim extremamente interessante porque revelava um agudo poder de observação e análise.

Pois Dona Efigênia, viúva, com pensão mais que razoável que o falecido lhe deixara, filhos dispersos pelo mundo, era uma renomada e rematada fofoqueira, na opinião de alguns. Talvez fofoqueira não fizesse jus ao que de fato ela era. Talvez, não, certeza.

Como uma aranha postada no centro de uma imensa teia ela recebia, analisava e devolvia informações ao longo do dia de uma imensa variedade de informantes: serviçais, comadres, afilhados, sobrinhos, primos, amigos, o carteiro e o padre – por quem tinha especial predileção, dado que o primeiro vivia batendo perna pelos cantos, e o segundo a escutar confissões – o leiteiro, as crianças da rua, os vizinhos, pessoas de outros lugares com recomendações, o rádio e o telefone.

Devo ter esquecido alguns, óbvio. Mas não esqueço sua sala de visitas quase sempre cheia e ela quase sempre em silêncio escutando até que, em determinado momento, chamava alguém para sentar em um banco baixo que ficava estrategicamente postado perto de sua cadeira de balanço e lhe cochichava algo durante alguns minutos após os quais a conversava privada era dada por encerrada.

Quando a conheci, ainda menino, supus que aquela sua atividade começasse e acabasse conforme comentavam os maledicentes. Diziam estes que tudo aquilo não passava de fofocas de viúva velha. Depois de algum tempo compreendi que ela mesma criara essa camuflagem.

Era assim que queria que os outros lá fora a enxergassem! Essa camuflagem ocultava o verdadeiro propósito de sua atividade diária. Através da colheita de informações ela ficava sabendo o que de errado havia acontecido no seu entorno: alguma gravidez indesejada, uma demissão inesperada, uma prestação de colégio atrasada, uma virgindade perdida, um exame médico além do alcance financeiro de quem dele estava precisando, uma traição amorosa que se consumara, uma despensa desabastecida, uma violência doméstica cometida, um recém-nascido abandonado…

Então Dona Efigênia entrava em ação: chamava um, chamava outro, cobrava antigos favores, pedia novos, recebia dinheiro de quem lhe devia e repassava para quem estivesse precisando, a perder de vista, dava carões, espalhava conselhos, apontava caminhos, indicava obstáculos, aproximava pessoas, afastava outras, mandava fazer, mandava desmanchar, realizando um metódico, complexo e minucioso bordado social.

Assim encaminhava os seus dias, exceto aos domingos, reservados a Deus e sua família, quando Aldenora, sua escudeira-mor, estava autorizada a dizer, aos incautos que a procurassem, que “ela está recolhida e só recebe a partir de segunda-feira”.

Dona Efigênia, há muito, descansa em paz e, se existe Céu, nos braços do Senhor. Seu enterro foi algo inesquecível. Muitas flores, muita gente, muitas lágrimas de saudade e gratidão.

Dela ficou, em mim, a lembrança de alguém extremamente inteligente. De alguém extremamente bom, no antigo sentido do termo. Ao longo da vida me peguei, várias vezes, lembrando de alguma observação sua.

Invariavelmente paro, componho em minha mente o quadro de sua presença sentada na cadeira de balanço, naquela sala de estar hoje silenciosa, pego no seu breviário que eu herdei, me ponho a lê-lo e é essa minha oração saudosa para ela.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 09/10/2011 - 08:08h

A carne é crápula

Por Mário Chamie

A carne é crápula
sob o olho cego
do desejo.

A carne é trôpega
se fala sob o pêlo
de outro desejo alheio.

A carne é trêmula
e fracta.
Crina de nervos,
veneno de víbora,
a carne é égua
sob o cabresto
de seus incestos
sem freios.

Fálica e côncava,
intrépida e férvida,
a carne é estrábica
nos entreveros
do sexo
com seus desacertos
conexos.

Sob o olho
sem mácula e cego,
a carne é crápula
nos arpejos
indefesos
de seus perversos
desejos.

Mário Chamie (1933-2011) – Poeta paulista

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Categoria(s): Poesia
domingo - 09/10/2011 - 07:29h

Antes que eles cresçam

Por Affonso Romano de Sant’Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. É que as crianças  crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença.

Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente. Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração. Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto.

Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções.

Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram  para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta   dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais  vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir  sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e Cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto. No princípio  subiam a serra ou iam à casa de  praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis.

Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo  com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio  dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos.

Agora é hora de os pais na montanha  terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes. O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Affonso Romano de Sant’Anna é escritor, professor e cronista brasileiro

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domingo - 09/10/2011 - 05:12h
Mossoró

Carlos encomenda pesquisa visando sucessão municipal

Entre a metade e final deste mês, o Instituto Ipespe de Pernambuco fará uma minuciosa pesquisa de opinião pública em Mossoró. O trabalho está encomendado.

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, dirigente do DEM na cidade, quer uma radiografia completa sobre o cenário político-administrativo do município, a partir do fechamento do prazo legal para acomodações partidárias, ocorrido na última sexta-feira (7).

A partir daí, ele passará a encaminhar algumas ações políticas de bastidores, visando a sucessão municipal de 2012.

A posição pessoal dele e de sua mulher, governadora Rosalba Ciarlini (DEM), continua inabalável: fazer a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) a futura prefeita.

Para isso, sob as exigências da lei, precisa que a atual prefeita e correligionária, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, renuncie ao mandato até o início de abril do próximo ano.

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domingo - 09/10/2011 - 02:49h

Discurso de Steve Jobs a formandos de Stanford (2005)

Em 12 de junho de 2005, Steve Jobs, então presidente-executivo da Apple Computer e da Pixar Animation Studios, fez um discurso aos formandos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. O texto em que Jobs fala de sua vida, de sua opção por não cursar uma faculdade e no qual dá alguns conselhos aos estudantes, ficou famoso e repercute até hoje, sendo volta e meia republicado e lembrado. Confira a íntegra do discurso.

“Estou honrado por estar aqui com vocês em sua formatura por uma das melhores universidades do mundo. Eu mesmo não concluí a faculdade. Para ser franco, jamais havia estado tão perto de uma formatura, até hoje. Pretendo lhes contar três histórias sobre a minha vida, agora. Só isso. Nada demais. Apenas três histórias.

A primeira é sobre ligar os pontos.

Eu larguei o Reed College depois de um semestre, mas continuei assistindo a algumas aulas por mais 18 meses, antes de desistir de vez. Por que eu desisti?

Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada; estava fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção. Ela estava determinada a encontrar pais adotivos que tivessem educação superior, e por isso, quando nasci, as coisas estavam armadas de forma a que eu fosse adotado por um advogado e sua mulher. Mas eles terminaram por decidir que preferiam uma menina.

Assim, meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam um telefonema em plena madrugada: “temos um menino inesperado aqui; vocês o querem?” Os dois responderam “claro que sim”. Minha mãe biológica descobriu mais tarde que minha mãe adotiva não tinha diploma universitário e que meu pai nem mesmo tinha diploma de segundo grau. Por isso, se recusou a assinar o documento final de adoção durante alguns meses, e só mudou de idéia quando eles prometeram que eu faria um curso superior.

Assim, 17 anos mais tarde, foi o que fiz. Mas ingenuamente escolhi uma faculdade quase tão cara quanto Stanford, e por isso todas as economias dos meus pais, que não eram ricos, foram gastas para pagar meus estudos. Passados seis meses, eu não via valor em nada do que aprendia. Não sabia o que queria fazer da minha vida e não entendia como uma faculdade poderia me ajudar quanto a isso. E lá estava eu, gastando as economias de uma vida inteira. Por isso decidi desistir, confiando em que as coisas se ajeitariam. Admito que fiquei assustado, mas em retrospecto foi uma de minhas melhores decisões. Bastou largar o curso para que eu parasse de assistir às aulas chatas e só assistisse às que me interessavam.

Veja o vídeo, legendado, deste discurso, clicando aqui

Nem tudo era romântico. Eu não era aluno, e portanto não tinha quarto; dormia no chão dos quartos dos colegas; vendia garrafas vazias de refrigerante para conseguir dinheiro; e caminhava 11 quilômetros a cada noite de domingo porque um templo Hare Krishna oferecia uma refeição gratuita. Eu adorava minha vida, então. E boa parte daquilo em que tropecei seguindo minha curiosidade e intuição se provou valioso mais tarde. Vou oferecer um exemplo.

Na época, o Reed College talvez tivesse o melhor curso de caligrafia do país. Todos os cartazes e etiquetas do campus eram escritos em letra belíssima. Porque eu não tinha de assistir às aulas normais, decidi aprender caligrafia. Aprendi sobre tipos com e sem serifa, sobre as variações no espaço entre diferentes combinação de letras, sobre as características que definem a qualidade de uma tipografia. Era belo, histórico e sutilmente artístico de uma maneira inacessível à ciência. Fiquei fascinado.

Mas não havia nem esperança de aplicar aquilo em minha vida. No entanto, dez anos mais tarde, quando estávamos projetando o primeiro Macintosh, me lembrei de tudo aquilo. E o projeto do Mac incluía esse aprendizado. Foi o primeiro computador com uma bela tipografia. Sem aquele curso, o Mac não teria múltiplas fontes. E, porque o Windows era só uma cópia do Mac, talvez nenhum computador viesse a oferecê-las, sem aquele curso. É claro que conectar os pontos era impossível, na minha era de faculdade. Mas em retrospecto, dez anos mais tarde, tudo ficava bem claro.

Repito: os pontos só se conectam em retrospecto. Por isso, é preciso confiar em que estarão conectados, no futuro. É preciso confiar em algo – seu instinto, o destino, o karma. Não importa. Essa abordagem jamais me decepcionou, e mudou minha vida.

A segunda história é sobre amor e perda.

Tive sorte. Descobri o que amava bem cedo na vida. Woz e eu criamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhávamos muito, e em dez anos a empresa tinha crescido de duas pessoas e uma garagem a quatro mil pessoas e US$ 2 bilhões. Havíamos lançado nossa melhor criação – o Macintosh – um ano antes, e eu mal completara 30 anos.

Foi então que terminei despedido. Como alguém pode ser despedido da empresa que criou? Bem, à medida que a empresa crescia contratamos alguém supostamente muito talentoso para dirigir a Apple comigo, e por um ano as coisas foram bem. Mas nossas visões sobre o futuro começaram a divergir, e terminamos rompendo – mas o conselho ficou com ele. Por isso, aos 30 anos, eu estava desempregado. E de modo muito público. O foco de minha vida adulta havia desaparecido, e a dor foi devastadora.

Por alguns meses, eu não sabia o que fazer. Sentia que havia desapontado a geração anterior de empresários, derrubado o bastão que havia recebido. Desculpei-me diante de pessoas como David Packard e Rob Noyce. Meu fracasso foi muito divulgado, e pensei em sair do Vale do Silício. Mas logo percebi que eu amava o que fazia. O que acontecera na Apple não mudou esse amor. Apesar da rejeição, o amor permanecia, e por isso decidi recomeçar.

Não percebi, na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. O peso do sucesso foi substituído pela leveza do recomeço. Isso me libertou para um dos mais criativos períodos de minha vida.

Nos cinco anos seguintes, criei duas empresas, a NeXT e a Pixar, e me apaixonei por uma pessoa maravilhosa, que veio a ser minha mulher. A Pixar criou o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é hoje o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. E, estranhamente, a Apple comprou a NeXT, eu voltei à empresa e a tecnologia desenvolvida na NeXT é o cerne do atual renascimento da Apple. E eu e Laurene temos uma família maravilhosa.

Estou certo de que nada disso teria acontecido sem a demissão. O sabor do remédio era amargo, mas creio que o paciente precisava dele. Quando a vida jogar pedras, não se deixem abalar. Estou certo de que meu amor pelo que fazia é que me manteve ativo. É preciso encontrar aquilo que vocês amam – e isso se aplica ao trabalho tanto quanto à vida afetiva.

Seu trabalho terá parte importante em sua vida, e a única maneira de sentir satisfação completa é amar o que vocês fazem. Caso ainda não tenham encontrado, continuem procurando. Não se acomodem. Como é comum nos assuntos do coração, quando encontrarem, vocês saberão. Tudo vai melhorar, com o tempo. Continuem procurando. Não se acomodem.

Minha terceira história é sobre morte.

Quando eu tinha 17 anos, li uma citação que dizia algo como “se você viver cada dia como se fosse o último, um dia terá razão”. Isso me impressionou, e nos 33 anos transcorridos sempre me olho no espelho pela manhã e pergunto, se hoje fosse o último dia de minha vida, eu desejaria mesmo estar fazendo o que faço? E se a resposta for “não” por muitos dias consecutivos, é preciso mudar alguma coisa.

Lembrar de que em breve estarei morto é a melhor ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida. Porque quase tudo – expectativas externas, orgulho, medo do fracasso – desaparece diante da morte, que só deixa aquilo que é importante. Lembrar de que você vai morrer é a melhor maneira que conheço de evitar armadilha de temer por aquilo que temos a perder. Não há motivo para não fazer o que dita o coração.

Jobs e o revolucionário iPad, em seu lançamento

Cerca de um ano atrás, um exame revelou que eu tinha câncer. Uma ressonância às 7h30min mostrou claramente um tumor no meu pâncreas – e eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que era uma forma de câncer quase certamente incurável, e que minha expectativa de vida era de três a seis meses. O médico me aconselhou a ir para casa e organizar meus negócios, o que é jargão médico para “prepare-se, você vai morrer”.

Significa tentar dizer aos seus filhos em alguns meses tudo que você imaginava que teria anos para lhes ensinar. Significa garantir que tudo esteja organizado para que sua família sofra o mínimo possível. Significa se despedir.

Eu passei o dia todo vivendo com aquele diagnóstico. Na mesma noite, uma biópsia permitiu a retirada de algumas células do tumor. Eu estava anestesiado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células ao microscópio começaram a chorar, porque se tratava de uma forma muito rara de câncer pancreático, tratável por cirurgia. Fiz a cirurgia, e agora estou bem.

Nunca havia chegado tão perto da morte, e espero que mais algumas décadas passem sem que a situação se repita. Tendo vivido a situação, posso lhes dizer o que direi com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito útil mas puramente intelectual.

Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que desejam ir para o céu prefeririam não morrer para fazê-lo. Mas a morte é o destino comum a todos. Ninguém conseguiu escapar a ela. E é certo que seja assim, porque a morte talvez seja a maior invenção da vida. É o agente de mudanças da vida. Remove o velho e abre caminho para o novo. Hoje, vocês são o novo, mas com o tempo envelhecerão e serão removidos. Não quero ser dramático, mas é uma verdade.

O tempo de que vocês dispõem é limitado, e por isso não deveriam desperdiçá-lo vivendo a vida de outra pessoa. Não se deixem aprisionar por dogmas – isso significa viver sob os ditames do pensamento alheio. Não permitam que o ruído das outras vozes supere o sussurro de sua voz interior. E, acima de tudo, tenham a coragem de seguir seu coração e suas intuições, porque eles de alguma maneira já sabem o que vocês realmente desejam se tornar. Tudo mais é secundário.

Quando eu era jovem, havia uma publicação maravilhosa chamada The Whole Earth Catalog, uma das bíblias de minha geração. Foi criada por um sujeito chamado Stewart Brand, não longe daqui, em Menlo Park, e ele deu vida ao livro com um toque de poesia.

Era o final dos anos 60, antes dos computadores pessoais e da editoração eletrônica, e por isso a produção era toda feita com máquinas de escrever, Polaroids e tesouras. Era como um Google em papel, 35 anos antes do Google – um projeto idealista e repleto de ferramentas e idéias magníficas.

Stewart e sua equipe publicaram diversas edições do The Whole Earth Catalog, e quando a idéia havia esgotado suas possibilidades, lançaram uma edição final. Estávamos na metade dos anos 70, e eu tinha a idade de vocês. Na quarta capa da edição final, havia uma foto de uma estrada rural em uma manhã, o tipo de estrada em que alguém gostaria de pegar carona.

Abaixo da foto, estava escrito “Permaneçam famintos. Permaneçam tolos”. Era a mensagem de despedida deles. Permaneçam famintos. Permaneçam tolos. Foi o que eu sempre desejei para mim mesmo. E é o que desejo a vocês em sua formatura e em seu novo começo.

Mantenham-se famintos. Mantenham-se tolos.
Muito obrigado a todos.”

Fonte: Site da Universidade de Stanford e portal Terra

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sábado - 08/10/2011 - 23:56h

Pensando bem…

“Todos os homens que não têm nada de importante para dizer falam aos gritos.”

Jardiel Poncela

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sábado - 08/10/2011 - 16:27h
Progresso

Ceará ganhará outro aeroporto até próximo ano

O Governo do Ceará autorizou a ordem de serviços na semana passada para a construção do Aeroporto Internacional de Jericoacoara, sediado no município de Cruz no Norte do Ceará.

A previsão é de que esteja concluído em setembro de 2012.

A previsão é que seja feito um investimento da ordem de 52 milhões de reais, recursos de Ministério do Turismo e Tesouro do Estado.

Deverá ter padrão internacional e servirá para desafogar o Aeroporto Pinto Martins de Fortaleza, juntamente com o de  Aracati, que entrará em operação no final deste ano.

Sua pista de 2.200 por 45 de largura, já nasce com “categoria 4”, possibilitando pouso  e decolagem de aeronaves de grande porte, como o 767.

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Categoria(s): Administração Pública
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sábado - 08/10/2011 - 15:18h
Surreal

Rio Grande do Norte poderá anexar parte da Paraíba

A conta dos líderes partidários no Rio Grande do Norte vai sofrer um baque em 2012.

Pela quantidade de prefeituras que prevêem conquistar, o Rio Grande do Norte com seus 167 municípios será pequeno para tamanha multiplicação.

O jeito é anexar uma parte da Paraíba.

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Categoria(s): Política
sábado - 08/10/2011 - 13:23h
Dia do Nordestino

É meu sertão, meu pedaço de chão…

Juazeiro frondoso e generoso do nosso sertão

Minino, não sou cabra da peste, muito menos ajegado.

Sou nordestino amatutado mermo.

Nem pense que sou de butar buneco, metido a presepeiro ou das valentia.

Tenho juízo no quengo, ainda mais nesse mormaço do meu sertão.

Cê sabe que hoje é o Dia do Nordestino!? Devia de saber, homi!

Pisando esse chão rachado, puxando o fôlego da terra empoeirada e amuquecado debaixo do Juazeiro, não nego minha origem.

Sou do Nordeste; tenho orgulho de ser daqui. É meu lugar, onde estou embiocado desde tantinho assim de gente, ó!

Já pensei em arribar, dar adeus a meu povo, renegar minha origem e até procurei falar chiando. Fiquei enfatiotado, botei loção melhor e até uns sapatos lustrosos como pão-doce.

Mas não adianta ficar apoquentado, mandar ninguém pros raio que os parta, mudar o que é minha nascença.

No bisaco, protegido com meu gibão, em cima dessas alpercatas e com minha fala cheia de rudeios ou não, não nego meu naturá.

Lembro do pastoril, choro por um mungunzá, arroz-de-leite e rapadura. E ainda ouço Gonzagão bradar: “Só deixo o meu cariri, no último pau-de-arara…”

Tomo água friinha da quartinha pra limpar a goela e empurro a rede branca no alpendre, pra lá e pra cá. Mas caía bem uma bicada de cana-de-cabeça, pra criar coragem e fazer uns prometidos à muié amada!

Fico a matutar se eu arribasse daqui… Como seria cuidar da espinhela caída, sobreviver ao quebranto, curar o gôgo ou a pereba?

Pior seria o farnizim, a dor da saudade. Conviver com a distância de tudo. Não é lundum ou munganga, não. Dá até um nó nas tripas só de pensar.

P´ronde o pau-da-venta apontar, eu vou. Mas digo logo: só se for bem ali, onde a vista alcançar. Num quero demorar, não. Já imaginou se a morte me pega nas lonjuras?

Tô calejado! Medo mesmo só de papa-figo e papangu, quando eu era pichototinho. Depois dos mininos criado, só num quero apagar os olhos longe do meu lugar.

E pra isso num tô avexado! Quero mais um tempinho aqui nesse terreiro de meu Deus. O bastante para contar muito miolo de pote, fazer uns cabimento com as moça feita, empanzinar o bucho com o que gosto, folhear umas letras e me aperrear vendo futebol.

Se ficar brocoió, tantã, quero demorar não! Pra quê? Com esses cambitos apregado no corpo, um rapaz velho encruado só vai dar trabalho. Num carece, não.

Ora de capar o gato!

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Categoria(s): Crônica
  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
sábado - 08/10/2011 - 11:13h
Governo "Deles"

Slogan da Prefeitura de Mossoró admite passado nefasto

Novo slogan da Prefeitura de Mossoró é uma pérola. Nega seu próprio passado e rechaça a antecessora Rosalba Ciarlini (DEM). Anote:

“Esse é o jeito certo!”

Quer dizer então que até agora se fazia de “um jeito errado”?

Sinceramente, prefiro o “Governo da Gente” (deles), que era inconscientemente mais correto.

Assumia para quem era feita a administração pública, sempre confundida com as coisas privadas da patota.

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Categoria(s): Política
sábado - 08/10/2011 - 10:38h
Canal aberto

Polícia decide segunda se para ou não

Os Agentes e Escrivães da Polícia Civil vão decidir às 18h de segunda-feira (11), em assembleia geral em Natal, se entram ou não em greve pela segunda vez só este ano.

A tolerância com o governo estadual é porque pelo menos o diálogo está aberto.

Haverá outra reunião com representantes do governo na mesma segunda-feira, às 16h.

Ontem à noite, as categorias resolveram colocar o pé no freio, ponderando que ainda podiam manter o diálogo com o governo, em busca de um entendimento para o acordo firmado e não cumprido pela administração estadual.

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Categoria(s): Administração Pública / Segurança Pública/Polícia
  • Repet
sábado - 08/10/2011 - 10:05h
Realidade

Chico da Prefeitura é melhor do que o Toddynho

Embalagem do Toddynho no Rio Grande do Sul foi comercializada contendo detergente. Vigilância Sanitária multou a fábrica em R$ 176 mil.

Viva o vereador mossoroense Chico da Prefeitura (DEM)!

Durante anos ele tinha dois caminhões-pipa: um para transportar água, outro para limpar fossas.

Nunca trocou um produto pelo outro.

Seria uma merda, convenhamos!

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Categoria(s): Gerais
sábado - 08/10/2011 - 09:51h
Ditadura do forró

O osso e o filé mignon

Por vezes falo sobre gosto musical, de forma crítica. Até pareço irascível quanto à ditadura do forró elétrico, suas letras de apelo lascivo, machismo exacerbado e apologia a humilhações contra as mulheres. É fato!

Mas ninguém me entenda como intolerante; sei ouvir.

Questiono sobretudo o excesso, a imposição da vontade musical pessoal como norma à maioria.

Tenho minhas preferências, gosto do forró, mas não obrigo ninguém a aceitar minhas predileções e aguentar altos decibéis.

Minha geração ouvia Fagner. Também curtíamos Led Zeppelin. Extremos, muitos diriam. Isso mesmo. Passadas algumas décadas, eles continuam aí: são sucessos atemporais.

Quantas bandas de forró de hoje resistirão ao tempo?

Éramos e crescemos assim, para não sermos extremados. Cultivávamos as diferenças. Misto quente que tomamos até nossos dias.

Há quem tenha uma explicação banal para justificar a ditadura do forró eletrizado: “O povo gosta!”

Realmente, “o povo gosta”.

Dizem, também, que “cachorro gosta de osso.”

Já experimentou dar filé mignon diariamente pro seu cãozinho?

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Categoria(s): Cultura / Opinião da Coluna do Herzog
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