“A natureza fala, mas fala como uma alma deve falar a outra, sem intermédio dos lábios.”
Machado de Assis
Jornalismo com Opinião
“A natureza fala, mas fala como uma alma deve falar a outra, sem intermédio dos lábios.”
Machado de Assis
A cantora Marina Elali, norte-rio-grandense com formação musical nos Estados Unidos, é uma voz de fina harmonia. Afinação impecável.
Então, por que não começar esta semana com ela, heim?
Aproveite nossa sugestão; curta Me faça mais feliz, composição de sua autoria:
(…) Me deite no seu colo
Me ajude a descansar
Faça um carinho, amor
Me faça mais feliz.
O vídeo acima vale a pena.
Tenha uma boa semana.
A minha, de novo, será excelente! Amém!
Veja a letra AQUI.
O que os números da pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos revelam de mais interessante? O que as entrelinhas sinalizam e exigem de nós, maior atenção, ao seu entendimento?
Como toda e qualquer pesquisa de opinião pública, sobre cenário político-eleitoral, essa sondagem realizada entre os dias 09 e 10 deste mês em Mossoró, pelo Instituto Consult de Natal (no mercado desde 1987), também produz diversas interpretações. Opiniões podem ser produzidas aos borbotões e para todos os gostos, com passionalidade ou não.
O cabedal de informações obtidas, ouvindo-se 600 pessoas, é extremamente interessante porque oferece a pouco mais de um ano das eleições municipais de Mossoró, uma ideia da complexidade da disputa que se aproxima. Existem muito mais interrogações do que certezas.
Uma certeza inquestionável?
O eleitor mossoroense anda em círculos, previne-se e aposta na melhor observação do quadro em movimento, para tomar uma posição mais firme. Se ele tem dúvidas, elas são alimentadas pela própria classe política, que está em convulsão. Também anda em círculos.
Apenas 17,83% dos eleitores têm preferência de nomes entre os que vêm à sua memória, conforme a pesquisa no ítem “Espontâneo”. Os “Indecisos” chegaram a 78,67%, além de 3,50% que não querem “Nenhum”.
Para simplificar como a disputa está aberta, sem favorito, é só simplificarmos: em cada 100 eleitores, apenas “quase” 18 manifestam preferência por essa ou aquela opção.
Esses números já foram menos alarmantes. Aumentaram vertiginosamente em sete meses, tempo que separa essa pesquisa da anterior do mesmo Instituto Consult, ocorrida entre os dias 12 e 14 de fevereiro último. Os indecisos eram 51,83%. Saltaram para 78,67%, ou seja, um aumento de 26,84%.
Ocorre um fenômeno: à medida que a campanha se aproxima, aumentam as dúvidas. E são dúvidas coerentes do eleitor, pois veja só mais um detalhe. Atente bem. Na pesquisa de fevereiro, o mossoroense citou 22 opções na “Espontânea” a prefeito. Agora, apenas 11. O próprio eleitor depurou suas escolhas, mas mesmo assim suas dúvidas se alargaram.
Na “Estimulada”, quando o eleitor tem opções apresentadas, há confirmação desse atordoamento. Os indecisos saíram de 6,33% para R$ 18,83%. Houve uma triplicação.
Larissa Rosado
A deputada estadual Larissa Rosado (PSB), praticamente posta à concorrência à prefeitura pela terceira vez consecutiva, desde as eleições de 2008, ganhou nutrientes nos sete meses de uma pesquisa para outra. Mas não tem muito o que comemorar. “Abra do olho”, diria uma expressão popular.
A atenção redobrada deriva justamente da dilatação espantosa dos indecisos.
Na Espontânea, por exemplo, ela caiu 3,60%. Saiu de 12,17 para o recúo de 9,67%. Já na Estimulada ganhou 6%, ao saltar de 29,33% para 33,33%.
Quanto à “Rejeição”, aí o sinal amarelo é aceso. Tem 9%. Só fica atrás do histriônico Miguel Mossoró (PTC), que empina 13,83%.
Outro aspecto que os números não mostram, é o distanciamento do PT do seu arco de alianças. O partido ofertou-lhe o vice (Tércio Pereira) em 2008, mas deve marchar em faixa própria outra vez em 2012. Tende a lhe causar alguma anemia eleitoral. A profundidade dessa suposta desnutrição é impossível de ser estimada agora. E, além disso, é uma conjectura.
Governismo
Chico da Prefeitura (DEM), pré-candidato ligado ao grupo governista, que aparece em melhor performance na Estimulada, subiu 2,67% (de 14,50% para 17,50%), mas é na Espontânea que revela estar – provavelmente – em seu limite pessoal. Em fevereiro tinha 3% na Espontânea e agora caiu para 1,67%.
Cláudia Regina (DEM), vereadora como Chico e integrante também do governismo, apresentou oscilação nos dois quesitos, mas ganhou ânimo num aspecto “qualitativo”: é a preferida do eleitorado que vota no governo, quando existe a soma de apoio da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM). Alcançou 23,67%.
Ela empalma 13,17% na Espontânea de fevereiro, ficando agora com 11,6%.
Sua rejeição também está num patamar menor do que Larissa, com 4%. Chico da Prefeitura, é verdade, tem menos: 2,17%.
Ruth Ciarlini (DEM), vice-prefeita, enfrenta uma corrida de obstáculos ainda mais complicada. Caiu na Estimulada (de 8,33% para 6,33%), não avançou na Espontânea (2,67% para 1,33%) e é o terceiro nome mais rejeitado (7,17%, atrás de Miguel Mossoró com 13,83% e Larissa com 9%).
Fora do que os números mostram, que tem relação direta com a vontade popular, há o agravante das dificuldades políticas no governo: ela precisa que a prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, renuncie. Só assim estará habilitada a ser candidata.
Governo X Oposição
A pesquisa, atual, também ajuda a desmitificar uma ilusão muito comum entre leigos e passionais que gostam de ver esse tipo de trabalho conforme sua vontade e não com base no que os números apontam. O fato de existir uma série de pré-candidatos ligados a um mesmo sistema, não significa dizer que todos se somem quando for escolhido apenas um.
A prova disso é que na primeira pesquisa, na Estimulada, fevereiro, o deputado federal Betinho Rosado (DEM), ex-deputado estadual Francisco José (PMN) e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), afinados com o governismo municipal, somaram 14,50% de intenções de votos. Nessa pesquisa nova, seus nomes foram retirados e os “votos” não migraram para os que ficaram, como Chico da Prefeitura, Cláudia Regina, Alex Moacir (PMDB), Kátia Pinto (DEM), Ruth Ciarlini (DEM) e Chico Carlos (PV).
Nessa sondagem de setembro, o “pipoco” foi no percentual de indecisos (aumentou 26,84%). Ruth Ciarlini, vice-prefeita, por exemplo, perdeu fôlego na Estimulada. Desceu de 8,33% para 6,33%; Cláudia Regina deixou os 13,17% por 11,67%.
O todo-poderoso secretário da Cidadania, Chico Carlos, conseguiu a proeza de ficar “atolado” no microscópico índice de 0,67% nos dois levantamentos da Estimulada e 0,17% na Espontânea. Descobre que o poder não pode tudo.
Somente Chico da Prefeitura teve “engorda” tímida.
Se formos somar as intenções de votos dos pré-candidatos governistas contra os oposicionistas (Larissa, Miguel Mossoró e Josivan Barbosa-PT), nessa pesquisa recente, há um empate praticamente numérico. O “time” de pré-candidatos governistas acumulam 36,34% de intenções de voto e a oposição com 36,16%. “Pau a pau”, como se fala na linguagem popular.
Cadê a soma, a pura transferência de votos num mesmo grupo? Ela não existe como fundamento matemático, cartesiano, quando tratamos de política, de eleições. Bobagem de quem pensar diferente. É querer enganar ou se enganar, o que é mais grave.
Fator Josivan
O pré-candidato do PT à Prefeitura de Mossoró, reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), professor Josivan Barbosa, pela primeira vez é incluído em pesquisa de divulgação pública. Está na “mídia” há pouco mais de 40 dias, como tal.
Na pergunta “Espontânea” ele apareceu com 0,33%. Em fevereiro fora citado por 0,17%. Na “Estimulada”, há sete meses, ele não fora incluído. Agora, aparece com 1,33%. Sua “Rejeição” é de 2,67%.
É um nome que já sinaliza para a vida, no campo eleitoral, com tendência a se capitalizar com o que historicamente o PT tem para si e pode crescer sobremodo entre jovens e classes média e alta, num primeiro momento. Chegar na periferia é outro problema, em face do enraizamento do clientelismo e assistencialismo político-cultural.
Enfim, todo e qualquer futuro candidato, grupo, partido e coligação que se cuidem. O prélio de 2012 avizinha-se diferente de tudo que tivemos até o momento. Pelo menos a essa distância, é essa a visão que temos.
“Xis” da questão
Interessante que todos fiquem atentos aos 7.400 (4%) votos nulos do pleito de 2008. Não deixem de perscrutar os 3.678 (2%), além das 18.701 abstenções. Também Bote na conta de análises, os 11.306 (9%) de votos dados ao candidato oposicionista Renato Fernandes (PR) e 400 para Heronildes da Silva (PRTB).
Só para ajudar nesse quebra-cabeça: a maioria de Fafá sobre Larissa, em 2008, foi de 19.180 votos. As abstenções, na mesma eleição, chegaram a 18.701. Ou seja, os eleitores que deixaram de comparecer às secções eleitorais foram apenas 479 a menos do que a vantagem da prefeita reeleita sobre a segunda colocada.
A sorte está lançada. Hoje, sem vencidos ou vencedores.
Por Rubem Braga
Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.
Estamos tranqüilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteranos fazem a guerra. Estivemos atentos à lua e ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão.
Sim, as mulheres estão sujeitas a uma grande influência do verão; no bojo do mês de janeiro elas sentem o coração lânguido, e se espreguiçam de um modo especial; seus olhos brilham devagar, elas começam a dizer uma coisa e param no meio, ficam olhando as folhas das amendoeiras como se tivessem acabado de descobrir um estranho passarinho.
Seus cabelos tornam-se mais claros e às vezes os olhos também; algumas crescem imperceptivelmente meio centímetro. Estremecem quando de súbito defrontam um gato; são assaltadas por uma remota vontade de miar; e certamente, quando a tarde cai, ronronam para si mesmas.
Entregam-se a redes; é sabido, ao longo de toda a faixa tropical do globo, que as mulheres não habituadas a rede e que nelas se deitam ao crepúsculo, no estio, são perseguidas por fantasias e algumas imaginam que podem voar de uma nuvem a outra nuvem com facilidade.
Sendo embaladas, elas se comprazem nesse jogo passivo e às vezes tendem a se deixar raptar, por deleite ou preguiça.
Observei uma dessas pessoas na véspera do solstício, em 20 de dezembro, quando o sol ia atingindo o primeiro ponto do Capricórnio, e a acompanhei até as imediações do Carnaval. Sentia-se que ia acontecer algo, no segundo dia da lua cheia de fevereiro; sua boca estava entreaberta: fiz um sinal aos interessados, e ela pôde ser salva.
Se realmente já chegou o outono, embora não o dia 22, me avisem. Sucederam muitas coisas; é tempo de buscar um pouco de recolhimento e pensar em fazer um poema.
Vamos atenuar os acontecimentos, e encarar com mais doçura e confiança as nossas mulheres. As que sobreviveram a este verão.
Rubem Braga (1913-1990) – Era cronista, nascido em Cachoeiro do Itapemirim (ES)
Faleceu hoje pela madrugada em Campinas (SP), a médica Marise Maia Holanda de Melo. É a esposa de Pedro Terceiro de Melo, diretor da Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN).
O corpo da Doutora Marise chegará a Natal por volta das 23h30 e será transportado para Apodi, onde será velado.
O enterro será de tarde.
Pedro Terceiro de Melo é o atual diretor tesoureiro e o futuro Vice Presidente da Fiern.
É empresário da área de cerâmica.
Marise estava internada – para tratamento de saúde – há cerca de 15 dias.
Com informações do Blog Fator RRH.
Nota do Blog – Minha solidariedade a Terceiro, que conheço há anos, além de sua família e amigos de doutora Marise.
Que descanse em paz!
Por Honório de Medeiros
Não saberia dizer quando começou meu fascínio pela política, e não confundo este estado-de-espírito com as lembranças doloridas das campanhas do passado em Mossoró que o presente insiste em não sepultar. Teria sido na Mossoró de minha meninice, quando meu pai, lacerdista de carteirinha, punha-me em sua frente e, sentado à cadeira de balanço, escutava e aplaudia meus discursos infantis sem nexo?
Ou, quem sabe, teria sido quando nos serões familiares iluminados pelos candeeiros de gás em Tibau, nas férias de final-de-ano, falava-se em antepassados políticos e aventureiros da fortuna que levaram consigo, ao morrer, a antiga glória dos Fernandes?
Teria sido a estranha amizade e admiração nascida por meu tio-avô André Fernandes, General de Exército de brilhante carreira – único a chegar a esse posto tendo começado como soldado raso – e ex-deputado federal, a quem atribuíam ter caído em desgraça por sua lealdade não ao político, mas ao ex-Presidente João Goulart, de quem era sub-chefe da Casa Militar, na hora de sua queda e que, próximo aos 70, vinha todos os anos a Tibau e fazia questão de me levar consigo, eu, menino, para ser seu companheiro nas suas longas e silenciosas caminhadas matinais?
Como não admirar alguém que assumia contornos heróicos ante meus olhos espantados com feitos tais como ter passado um ano inteiro sem sorrir unicamente para testar sua autodisciplina?
Talvez, no entanto, nada tenha sido tão importante quanto ter convivido com a “turma da janela”, na 4ª Série “A” Ginasial do Colégio Diocesano Santa Luzia. Era 1972 e nós – eu os nomeio para homenagear a saudade -, Fernando Negreiros, Jânio Rêgo, Paulo Maia, Segundo Paula, Benjamim Júnior, Monte Júnior – tão precocemente desaparecido, e Chaves Júnior, no intervalo das aulas, todos praticamente na faixa dos 14 para 15 anos, invariavelmente tínhamos discussões intensas, apaixonadas, acerca de política.
Ali, naquele tempo, espontaneamente, aprendíamos a debater, e, em decorrência, a argumentar: nós ficaríamos reféns da tarefa de nos mantermos atualizados e expor claramente tudo quanto pensássemos, sob pena de sermos contraditados furiosamente. As diferenças políticas entre nossos pais não nos contaminavam.
Éramos grandes amigos e não sabíamos. Ou, então, quem sabe, teria sido o eco longínquo e estranho da luta subterrânea que se travava nos grandes centros, aureolado por aquela palavra que somente falávamos, por um temor muito natural, em voz baixa e entre iguais: “comunismo”.
Era o tempo de se deitar no patamar da Igreja de São Vicente e, à meia-noite, de papo-pro-ar, ouvirmos a transmissão da Rádio de Moscou, que somente Janiro Rêgo sabia localizar, para o Brasil. Comentávamos as prisões de mossoroenses que lutavam contra os militares e as cassações dos políticos de oposição no Rio Grande do Norte.
Não havia ainda qualquer leitura ideológica, naquele tempo. Embora fôssemos leitores vorazes, estávamos mergulhados em plena literatura. Não nos passava pela cabeça, e não havia alguém que nos doutrinasse, ler Marx ou quem quer que fosse dessa área.
Na época, eu começava a me interessar pelos franceses e devorava Victor Hugo e sua obra completa, e me preparava para ler uma coleção com as principais obras dos prêmios Nobel, todos de “Seu” Luis Fausto Paula de Medeiros, meu vizinho: quem, hoje, se lembra de Knut Hamsun, autor de “Fome”? A biblioteca de Jaci Rêgo, a biblioteca de Ida Marcelino, a biblioteca de Chico Sena… A biblioteca do Diocesano!
O certo é que eu já estava envolvido, seduzido pela Política e não sabia, no final da minha adolescência.
Assim não foi difícil, ao chegar em Natal, indo estudar na Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte, em 1974, entrar na política estudantil. Fiz política estudantil na Etfrn, fiz no Churchill, fiz no Curso de Matemática, fiz no Curso de Direito.
De Mossoró eu trouxera essa paixão que nascia; o afeto pelo jogo de xadrez; o amor eterno, perene, pelos livros, e uma timidez com a qual eu lutaria e luto, sem tréguas, e vou lutar, pelo resto da vida.
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN
Vingt não para
O deputado federal Vingt Rosado é o principal orador de uma campanha que tem o irmão Dix-huit Rosado como candidato a prefeito pela segunda vez. Mas não faltam “lideranças” desejando capitalizar prestígio ao lado do líder.
A cada comício é uma inundação de oradores.
Para disciplinar os discursos, tenta-se estabelecer um tempo mínimo de fala para cada um.
Vingt prolonga-se em mais um pronunciamento. Mas quem é doido de se meter a questioná-lo? Quem se atreve a lembrá-lo do excesso ao microfone?
Entretanto, o neto mirrado de um empresário que que está no palanque, insistentemente passa a puxá-lo pela perna da calça. Uma, duas, três vezes… Vingt enfeza-se, mas continua falando.
O menino não lhe dá trégua. Segue no entretenimento particular.
Aí o deputado cisca com a perna molestada e ruge, em pleno discurso:
– Eu não paro, não! Tão (sic) mandando eu parar, mas eu não paro!
Por Clauder Arcanjo
Esta noite de longa cauda
Este silêncio de ex-nauta
Este floreio com flauta
Este sorriso sem pauta
Esta morada de argonauta
Este sonho de noiva infausta…
Enfim, estas dores, tangidas
Como de um tudo, sem falta.
Clauder Arcanjo é escritor, contista, poeta
“O meu ofício e a minha arte, é viver.”
Michel de Montaigne
O melhor desempenho que a Prefeitura de Mossoró tem, em termos de serviços oferecidos à sociedade, é na questão da “Limpeza Pública. “Saúde” não é bem avaliada; “Educação” obtém desempenho regular”.
“Segurança”, porém, é o pior dos problemas dos mossoroenses.
Essas são constatações da pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos, realizada pelo Instituto Consult de Natal (no mercado desde 1987), em levantamento de campo realizado entre os dias 09 e 10 deste mês, ouvindo 600 pessoas, com margem de erro em torno de 3,5%.
Conforme a pesquisa, a Limpeza Pública tem conceito “Ótimo” para 1,30% dos ouvidos; 37,67% consideram “Bom”. Os que avaliaram como “Regular” totalizaram índice de 44%.
Apenas 10,17% entendem como “Ruim” e 6% como “Péssimo”. “Não Sabe Responder” ficou com tão somente 0,67%.
A “Assistência Social” atingiu análise também de equilíbrio, com 0,33% como “Ótimo”, mas “Bom” chegando a 25,83%.
“Regular” chegou a 45,83%.
Já “Ruim” está em 12% e “Péssimo” cravado em 6,67%. “Não Sabe Responder” foram 9,33%.
A “Saúde” vai mal. O mossoroense diz isso claramente na pesquisa. A soma dos conceitos “Ruim” e “Péssimo” fica em 47%.
“Como o (a) senhor (a) classifica os serviços realizados pela Prefeitura de Mossoró na área de Assistência à Saúde no município?”
Eis a resposta:
Ótimo – 0,67%
Bom – 11,50%
Regular – 39,83%
Ruim – 24%
Péssimo – 23%
Não Sabe Responder – 1%
No tocante à “Educação”, os entrevistados dão pontuação que atinge média regular. Veja abaixo:
“Como o (a) senhor (a) classifica os serviços realizados pela Prefeitura de Mossoró na área de Assistência à Educação no município?”
Ótimo – 0,67%
Bom – 23,50%
Regular – 45,50%
Ruim – 14,17%
Péssimo – 13,17%
Não Sabe Responder – 3%
Entretanto a população mossoroense vê na “Segurança” o quadro mais delicado à sua vida no município. Indagada quanto ao seu “maior problema”, essa queixa bate o percentual de 45,67%. Ou seja, essa obrigação do Estado, tira a sociedade do sério.
A”Saúde/Médico/Hospitais Sem Estrutura” está atrás com 13,83% e “Desemprego” em 10,17%.
Nota do Blog – Neste domingo (18), o Blog tem postagem na série “Reportagem Especial” dedicada à análise dos números da pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos, no tocante à sucessão municipal.
Aguarde.
O Governo além de não convocar os concursados da polícia civil, e de não aumentar o efetivo da polícia militar, ainda diminui o efetivo destas duas instituições cedendo policiais à Assembléia legislativa. Você duvida?
Somente na edição do Diário Oficial do Estado, dia 17/09/2011 (este sábado), na página “Atos da Governadoria”, constatam-se 09 (nove) cessões de policiais para Assembléia legislativa.
E o pior é que os deputados concordam com esta imoral cessão, diante do atual quadro deficitário de efetivo da segurança pública, e prejudica diretamente o povo do Rio Grande do Norte.
Na verdade, a Assembleia Legislativa não apenas assina embaixo, como estimula essa evasão, que tira o policial de seu papel precípuo de servir à sociedade, para ser útil aos deputados. Sabe-se lá como.
Onde está o Ministério Público que não fiscaliza estas e outras cessões, que na minha parca noção legal é no mínimo irregular e incoerente administrativamente. Pelo menos, termina colidindo com o próprio discurso do Governo do Estado, que alega não ter como convocar quem passou em concursos, mas cede policiais à AL.
A propósito, quantos policiais estão hoje lotados na AL? Quem sabe? Nem é possível identificar quantos médicos, outro quantitativo que faz parte de uma espécie de “caixa preta”.
O funcionário que prestou concurso público para determinada função ou cargo, dentro de uma determinada Secretaria do Estado, por ato do Governo, claro que a pedido de “alguém” é retirado de seu local de trabalho e deslocado de suas funções. Certamente essas 9 cessões estão enquadrados nessa “arrumação”.
Ficar calado, diante dessa iniquidade, falta de respeito com concursados e com o cidadão, é ser cúmplice de mais um crime praticado contra o cidadão comum, enganado em sua boa-fé. Ouve um discurso, mas na prática às vezes descobre que tudo não passa de retórica e faz-de-conta.
Lugar de policial é na rua, combatendo a criminalidade, agindo em papel profilático, exercitando a tarefa da investigação, de modo a intimidar e punir deliquentes. Socado na Assembleia Legislativa, essas pessoas desfalcam mais ainda as ruas.
Impossível querer tapar o sol com a peneira, continuar transferindo responsabilidades para governos anteriores. E é bom frisarmos, que essa “camaradagem” de cessão de policiais é antiga. Muitos deles terminam se transformando em motorista, segurança particular ou outra função menor a serviço de deputados.
Já o zé-ninguém, o pobre povão, fica implorando o direito à segurança, ao simple ir e vir.
Enquanto isso, tem delegado “cuidando” de mais de 20 cidades simultaneamente, policial sobrecarregado em rondas, outros tantos estressados ou em licenças de saúde.
Deputados e governantes, no fundo, estão fazendo acontecer: contra o Rio Grande do Norte.
Da na coluna Painel da Folha de São Paulo:
Termômetro
Uma sucessão de incidentes desgastantes, culminando com o tumultuado processo de escolha do novo ministro do Turismo, fez crescer entre deputados a percepção de que a candidatura do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), à presidência da Câmara pode subir no telhado.
Na colouna Radar (Lauro Jardim, Veja Online), há mesmo foco de análise:
77 Insatisfeitos
O clima na bancada do PMDB já não era favorável a Henrique Eduardo Alves. Com o desfecho na escolha de Gastão Vieira então, ficou ainda pior. Um dos deputados do grupo opositor a Alves é que resume: Henrique tem hoje a companhia de 77 insatisfeitos.
Nota do Blog – O deputado federal Henrique Alves vive em dois mundos e em situação política ambígua, com o seu PMDB. Como afirma uma música muito popular no Nordeste: “(…) Eu gosto de Juazeiro mas adoro Petrolina”.
Em Brasília, Henrique é ferrenho defensor do Governo Dilma Roussef (PT); no Rio Grande do Norte, adotou a gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que é do principal partido de oposição à petista.
Sei não…
P.S – Ontem ele teve momento de elevada primazia, em Natal, ao ser homenageado por várias entidades empresariais do Rio Grande do Norte, por seu trabalho em defesa de interesses econômicos do estado, como luta pelo setor salineiro, Aeroporto de São Gonçalo, Turismo etc. A governadora Rosalba prestigiou o acontecimento.
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) conversou pessoalmente hoje, no início da tarde, com o médico hematologista Francisco Curi de Medeiros. Foi no Aeroporto Governador Dix-sept Rosado.
Ele está à frente do projeto de construção – em andamento – do Hospital do Câncer de Mossoró. A governadora – via assessoria – acionou Francisco Curi por telefone, agilizando o encontro.
Rosalba, ladeada pelo marido e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), garantiu a Curi que o Estado injetaria pelo menos R$ 1 milhão ao afunilamento de obra do hospital.
Também foi conversado sobre a aquisição de equipamentos estratégicos ao funcionamento do mesmo hospital.
Não obstante empreendimento privado, o Hospital do Câncer tem importância estratégica na região de Mossoró.
A unidade de Oncologia que Curi comanda, atualmente atende há mais de 850 pessoas e enfrenta litígio árduo para acomodação de sua estrutura, desde que o Hospital Wilson Rosado resolveu desalojá-lo de sua sede.
Nota do Blog – Rosalba esteve na região visitando iniciativas do governo.
A pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos, que ouviu 600 pessoas entre os dias 09 e 10 deste mês, em Mossoró, aferindo o pensamento popular sobre questões político-administrativas, também quis saber sobre intenções de voto para vereador.
O trabalho, que tem margem de erro de 3,5% e foi realizado pelo Instituto Consult de Natal, no mercado deste 1987, mostra o esperado: a enorme maioria do eleitorado não tem escolha definida no momento. O “Não Sabe Dizer” chega a 68,67%.
O resultado é fruto de uma série de fatores, como a própria indefinição quanto a postulações, partidos, alianças, apoios etc. Tudo muito normal, a pouco mais de um ano das eleições municipais.
Eis a baixo a responta com pergunta “Espontânea”, em que o entrevistado diz naturalmente algum nome, mesmo que essa não seja vereador, ou mesmo tenha projeto para tal:
“Se a eleição fosse hoje, em quem o (a) senhor (a) votaria para vereador em Mossoró?”
Não Sabe Dizer – 68,67%
Nenhum – 9%
Chico da Prefeitura (DEM) – 4,50%
Francisco José (PMN) – 1,67%
Manoel Bezerra (DEM) – 1,50%
Daniel Gomes (PMDB) – 1,50%
Zé Peixeiro (PMDB) – 1,17%
Jório Nogueira (PDT) – 1%
Carlinhos Silveira (PDT) – 1,%
Lahyrinho Rosado (PSB) 1%
Maria das Malhas (PSL) – 0,83%
Chico do Psiu (PMDB) – 0,83%
Claudionor dos Santos (PMDB) – 0,67%
Francisco José Júnior (PMN) – 0,67%
Genivan Vale (PR) – 0,67%
Gilvan Carlos – 0,50%
Doca – 0,50%
Chagas – 033%
Toni – 0,33%
Chico Sales (PMDB) – 033%
Alex do Frango – 0,33%
Alex Moacir (PMDB) – 0,17%
Flavinho Tácito (PSL) – 0,17%
Ferreira – 0,17%
Laíre – 0,17%
Cícera Nogueira (PSB) – 0,17%
Abimael Lima – 0,17%
Cláudio Rodrigues – 0,17%
Antônio Mota (PMDB) – 0,17%
Gilvan Júnior – 0,17%
Genilson Alves – 0,17%
Cícera Cabeça (PSB) – 0,17%
Ricado de Dodoca (PDT) – 0,17%
Wellington Barreto (PPS) – 0,17%
Júnior – 0,17%
Aluízio Feitoza (PMDB) – 0,17%
Jota Régis (PMDB) – 0,17%
PCdoB – 0,17%
PT – 0,17%
Nota do Blog – Os nomes postos estão assim, da forma como foram pronunciados pelos entrevistados. Alguns aparecem em mais de uma posição, de forma diferente, como é o caso de Cícera Nogueira, também conhecida por “Cícera Cabeça”; Francisco José Júnior (que pode ser confundido com o pai, Francisco José).
O mesmo ocorre com Lahyrinho, também tratado por “Laíre”, prenome do seu pai.
Chico Sales e “Chico do Psiu” são a mesma pessoa. Ele foi citado dessas duas formas por eleitores diversos.
A chamada blogosfera e a rede de microblogs denominada de Twitter, principalmente, viveu um dia de estresse e frisson ontem no Rio Grande do Norte, sobretudo em Natal.
Espalharam-se notícias falsas sobre dezenas de ataques a ônibus, empresas etc., com centenas e milhares de pessoas reproduzindo essa boataria sem qualquer critério de avaliação ou checagem. Só reproduzindo. Ninguém queria ficar de fora, sendo “furado”.
Criou-se um pandemônio. Superdimensionaram uma situação real; espalharam o pânico.
– Por enquanto a tuitelândia natalense exibe o trofeu “Espalha boato”, favorecendo a bandidagem. Lamentável! – comenta o jornalista Aluísio Lacerda, do Diário de Natal.
Assustador. A pressa em “dar furo” tem transformado as redes sociais num ambiente propício à boataria e à leviandade. Claro que em alguns casos a origem de tudo é mesmo a má-fé, em que estão incluídos incontáveis endereços falsos, os chamados “fakes”, ambiente próprio para calhordas, vermículos que se envergonham do próprio nome.
São pessoas, que de certo modo, são atormentadas por desvios psicossociais.
Com o advento da comunicação “online”, o furo deixou de ser o paroxismo do jornalismo, assim vejo. Importante é conteúdo. Entretanto, o que testemunho no Twitter (onde também tenho endereço), é a obsessão pelo “furo”.
Furo de segundos, minutos? Pra quê? Absurdo. Bobagem!
Muitos praticamente largam sua atividade laboral, seus afazeres comuns, suas obrigações elementares, para o exercício doentio do leva-e-traz de notas, notícias ou coisa nenhuma no Twitter.
Outros tantos apostam que estão revolucionando a humanidade no exercício do jornalismo. Twitter não é jornalismo e mesmo nele, exigências mínimas precisam ser obedecidas, para que evitemos o pior.
Esse episódio de Natal não é fato isolado. Infelizmente.
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Veja também AQUI, notícia apontando que 16 presos do Presídio de Alcaçuz são transferidos para o Presídio Federal de Mossoró, depois de suspeita de que alguns estejam ligados a vandalismos ocorridos em Natal e Parnamirim, ontem.
O servidor municipal de Mossoró está num pé e noutro. Aguarda, pacientemente, uma posição da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), sobre pagamento de débito estimado em mais de R$ 56 milhões.
Trata-se de dívida referente ao não-recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que remonta ao período em que a atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM) era prefeita de Mossoró. Não houve recolhimento, alegando-se que o regime funcional não assegurava tal benefício.
O Sindicato dos Servidores (SINDISERPUM) ganhou ação favorável em todas as instâncias judiciais, não cabendo mais qualquer recursos.
Agora, na próxima segunda-feira (19), às 16h, a prefeita receberá representação sindical para tratar do assunto. A expectativa é de que ela apresente proposta para res olução do impasse.
Nota do Blog – Essa é uma “herança maldita” que caiu no colo da atual prefeita de direito de Mossoró. O governo, sabemos, é impessoal. E a dívida, termina sendo rateada por todos os contribuintes, por bem ou por mal, em face de um pecado absurdo de gestão da era Rosalba Ciarlini.
Na Câmara Municipal, vereadores da oposição chegaram a apresentar emenda ao orçamento propondo pagamento escalonado do débito, mas o governo municipal de “Fafá” embargou a proposição.
Como 2012 é ano eleitoral, agora fica mais fácil se fazer o óbvio e que deveria ser algo natural: cumprir a lei, usar o bom senso e ser justo.
O PMDB vai oficializar segunda-feira (19) a posição de apoio ao governo Rosalba Ciarlini (DEM), de modo oficial. A informação foi dada à tarde dessa sexta-feira (16) pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), em Mossoró.
A oficialização será feita por meio de uma reunião da executiva estadual do partido, às 10h, na sede do PMDB.
“Não vou impor nada a ninguém. Mas se depender de Henrique eu vou seguir Garibaldi e vamos apoiar Rosalba ciarlini”, afirmou.
O deputado aproveitou para reafirmar o apoio à administração da prefeita de direito de Mossoró, Fafá Rosado (DEM).
Um dos oradores da tarde e noite dessa sexta-feira (16), no Encontro Regional do PMDB em Mossoró, o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) realçou necessidade de parceria continuada de DEM e PMDB.
– Há uma identidade – mediu ele.
Quanto à sucessão mossoroense, em 2012, quando sua mulher, prefeita de direito Fátima Rosado (DEM) irá concluir mandato, ele sintetizou conversa com o líder estadual do PMDB, deputado federal Henrique Alves?
– Prefeito ou vice? A gente vai conversar depois – reproduziu.
P.S – Em seu discurso, o dirigente nacional do partido, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), na mesma solenidade, pregou composição do secretário municipal de Serviços Urbanos, Alex Moacir (PMDB), como nome a prefeito e a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) a vice.
Já Henrique Alves, em sua oratória, asseverou que “torço, sim”, pela união dos dois partidos na chapa majoritária do próximo ano, em Mossoró.
“Aqui digo: que se teme por amor; mas que por amor, também, é que a coragem se faz.”
Guimarães Rosa
Jactando-se de ter passado de 1 milhão de votos ao Senado, ano passado, o senador-ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB), assumiu sua porção de “mago” agora à noite.
Durante Encontro Regional do PMDB (veja postagem mais abaixo) em Mossoró, afirmou que “vamos ter um senador com mais de 1 milhão de votos em 2014”.
Torcendo o próprio dorso na direção do primo e deputado federal Henrique Alves (PMDB), sentado ao seu lado, fez gracejo para completar a adivinhação. O óbvio, que a plateia ajudou a saudar.
Ele defendeu em seu discurso o fortalecimento do PMDB e maior proximidade com o DEM da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, sentada também ao seu lado.
Garibaldi é ministro do Governo Dilma Roussef (PT), que tem o DEM como adversário fidagal.
O PMDB faz um Encontro Regional diferenciado, hoje, em Mossoró. Desde meados da tarde que espaço no Garbo Recepções e Eventos (Hotel Garbos) tem intensa movimentação.
Nomes como o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) e o deputado federal Henrique Alves (PMDB) participam do encontro.
Delegações de vários municípios das regiões Oeste, Salineira e Vale do Açu prestigiam a iniciativa.
O ponto negativo é a infinidade de oradores, o que foi suficiente para esvaziar – já agora no início da noite – boa parte do plenário.
Na mesa principal do encontro, além de Raupp, Garibaldi e Henrique, os deputados estaduais Walter Alves (PMDB), Leonardo Nogueira (DEM) e Gustavo Fernandes (PMDB). O ex-deputado estadual e dirigente do Dnocs, Elias Fernandes (PMDB).
Também reforçam a mesa a presidente local do partido, Izabel Montenegro; vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) e prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, entre outros.
O cerimonial anunciou que foram filiados 429 novos nomes ao partido, entre eles o ex-presidente da Câmara de Mossoró, Claudionor dos Santos (que saiu do PDT).
Saiba mais sobre esse evento, ainda hoje, nesta página:
– Garibaldi aponta Henrique para o Senado;
– Deputado defende união entre DEM e PMDB em nome de “afinidades”.
Em Assembléia Geral realizada na manhã de hoje, a maioria dos técnicos administrativos da Universidade do Estado do RN (UERN) presentes deliberou pelo fim do movimento grevista.
Já durava 108 dias. O professorado já tinha decidido pelo retorno ao trabalho.
A reunião estava marcada inicialmente com a pauta direcionada a esclarecimentos relativos às implicações jurídicas da decisão de se permanecer em greve aguardando parecer da justiça acerca do pedido de ilegalidade impetrado pelo Governo do Estado.
Contudo, em meio ao debate, foi proposto que houvesse nova votação sobre a continuidade da greve e a maioria dos presentes foi favorável a essa inclusão de pauta.
Com isso, tendo sido a greve posta em votação, a maior parte dos presentes deliberou pelo fim da movimento paredista.