Carlos Santos e leitores do Blog,
O absurdo da saúde de Mossoró é muito grande. Estou cuidando de um amigo de meu filho que, num jogo de bola, quebrou a perna. Foi para um desses plantões sem ortopedistas do HRTM.
Sabem o que aconteceu?
Fizeram um Raio-X, engessaram a perna dele e, 3 semanas depois, quando tirou o gesso, adivinhem o que aconteceu? Sua perna tinha deixado de ser reta e virou um “S”. Devido a essa letra, ficou mais curta e não conseguia pisar com os 2 pés ao mesmo tempo.
Pensem numa coisa triste.
A sorte é que sou médica, conheço outros médicos, conheço funcionários do PAM, o levei para consultar sem estar marcado (ele só tinha conseguido agendar para quase 2 meses depois).
Feita a consulta, foi marcada a cirurgia e, em pouco tempo, tava cheio de ferrinho na perna. Outra sorte é que, como era ainda menino, magrinho e leve, não precisou colocar aquelas placas e parafusou, apenas aqueles fios metálicos resolveram.
Sorte pelo quê?
Sorte porque, segundo informaçoes, os fios tinham, as placas não… Não tinham por quê? Porque a Prefeitura Municipal de Mossoró, apesar de ter convênio com ortopedistas para operar em Mossoró, não estava pagando os fornecedores, que pararam de fornecer material ortopédico.
Que sorte de Mossoró: uma prefeita enfermeira, uma governadora médica…
Márcia Célia é webleitora e médica