Usando-se uma expressão popular, pode ser dito que a permanência de Miguel Josino na titularidade da Procuradoria-Geral do Estado está por uma ‘peinha de nada’. Nadica de nada.
Os sinais emitidos pela Governadoria e Residência Oficial da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), no bairro de Morro Branco (em Natal), não são animadores à permanência de Josino.
Quem conhece bem o casal Rosalba-ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) sabe que está em curso a “liturgia do expurgo”.
Nas últimas semanas, Josino pediu pelo menos três audiências à governadora. Sem sucesso.
O zunzunzum nos intramuros do poder indicam que ele poderá deixar o cargo “a pedido”. Ou seja, por iniciativa própria ou por convencimento hierárquico.
Há pouco arrimo político à sustentação de Miguel Josino.
Seu principal endosso era do ex-chefe de Gabinete Civil do Estado, o todo-poderoso jurista Paulo de Tarso Fernandes, que saiu do governo com forte verborragia contra o casal (veja AQUI). Paulo chegou a afirmar, que o governador de fato era Carlos e, Rosalba, mera peça decorativa ou de visibilidade pública.
O próprio Paulo de Tarso experimentou dissabores antes de resolver pedir exoneração. Um deles, foi ter tentado por pelo menos duas vezes encaminhar nova nomeação do vice-governadora Robinson Faria (PSD) para a titularidade da Secretaria de Recursos Hídricos, tendo o escapismo de Rosalba, que o orientava a resolver tudo com Carlos.
Com Josino, nem isso.
Aguardemos, pois.
Nota do Blog – Ontem e hoje o Blog tentou contactar por telefone com Miguel Josino, sem sucesso.