Em rápido espaço de tempo, o Rio Grande do Norte entrará noutra dramática estatística: ter a polícia que mais mata em operação.
A versão é a de sempre: reação do bandido. Reagiu, morreu.
Começa matando bandido, depois desafetos pessoais, inocentes etc.
O Estado que mata nos devolve à barbárie e gera a falsa sensação de segurança. Pior ainda: de justiça. Justiça alternativa, feita de chumbo e não leis, como convém a um Estado Democrático de Direito.
Boa parte do cidadão de bem, acuado, chega a vibrar com essa eliminação em série, sem perceber que pode ser a próxima vítima.