Presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o ex-deputado estadual Valério Alfredo Mesquita afirma hoje ao jornal “O Poti” (Diário de Natal, grupo Diários Associados), que “ninguém pode mandar para aqui, como vai para o poder legislativo, um Tiririca para o Congresso (…)”.
E salienta: “Para o TCE, é preciso atender aos pré-requisitos determinados na Constituição do Estado. Também é necessário que tenha reputação ilibada.”
Chega a negar que as nomeações de conselheiros sigam critério políticos. “Os critérios estão previstos. São experiência administrativa, noções – não precisa ser um sábio – de direito, de economia”, disse Valério. Segundo ele, o indicado tem que ser uma pessoa preparada.
Sobre o bafafá criado com a hipótese de nomeação da atual prefeita de direito de Mossoró para o TCE, a enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, ele preferiu tirar o braço da seringa, se eximir de maior comentário. Mesmo assim, cria embaraços:
– Não posso fazer juízo de valor de ninguém. Seria uma situação aética. Nós esperamos que venha para o Tribunal um nome que preencha os requisitos que a Constituição determina.
De pronto, também foi logo transferindo responsabilidade por qualquer negociata ou despreparo do ungido ou ungida, para a chefe do Executivo, Rosalba Ciarlini (DEM):
– Se está demorando, o problema não é nosso. Quem indica é a governadora. Quem indica tem o ônus e o bônus da indicação.
Nota do Blog – Com todo respeito, meu querido Valério, mas quer dizer que para ser conselheiro do TCE não precisa de critério político, é demais. Ah, tá!
Quanto à nomeação de Fafá, essa manobra ficou moralmente muito complicada, depois que ela mesma deu entrevista à jornalista Anna Ruth (Tribuna do Norte), admitindo uma negociata em conversação, envolvendo seu nome, passando por sua renúncia do cargo de prefeita, para beneficiar a irmã da governadora, vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM).
Veja AQUI as declarações comprometedoras da prefeita.