segunda-feira - 13/08/2012 - 08:36h
Visão social

II Encontro de Mulheres com Deficiência em Mossoró

O Fórum de Mulheres com Deficiência de Mossoró e Região promoverá o II Encontro de Mulheres com Deficiência. Vai acontecer nos dias 16 e 17 de agosto.

A programação será desenvolvida no Requinte Buffet e Sesi.

Dia 16, às 19h, jantar de abertura com o concurso “As Mais Belas Deficientes do Oeste Potiguar”; dia 17, às 7h, no auditório do Serviço Social da Industria (SESI), o II Seminário Temático com o tema: Fóruns Sociais: construção e participação.

Será apresentada ainda a carta “Mossoró acessível” para entregar aos candidatos à prefeitura.

Entrada Gratuita.

As senhas do jantar estão à venda pelos fones: 9903-9025/8824-1609 para mesa e senhas individuais.

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segunda-feira - 13/08/2012 - 08:25h
Campanha

À espera da “descida da Presidente Dutra”

“Descer a Presidente Dutra”. Essa expressão é tipicamente mossoroense. Quem conhece um pouco da política local sabe bem seu significado.

Até o momento, na atual campanha eleitoral de 2012 em Mossoró, nenhuma das grandes coligações topou exercitar uma descida da Avenida Presidente Dutra, um dos principais corredores viários urbanos da cidade, em carreata/passeata.

Estamos aguardando, com pipoca e guaraná.

 

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segunda-feira - 13/08/2012 - 08:16h
Carro importado

Brasileiro, babaca, paga para ter um falso status

Do Portal Uol

Um jornalista da versão online da revista americana Forbes, especializada em finanças e muito conhecida por compilar listas das maiores fortunas do mundo, escreveu um artigo em que ataca o preço excessivo cobrado no Brasil por modelos da Chrysler. Especificamente, citou o Jeep Grand Cherokee, já à venda no país, e antecipou crítica ao futuro preço do Dodge Durango, que só deve ser mostrado no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro.

Jeep e Dodge são marcas do grupo Chrysler, hoje controlado pela Fiat.

“Alguém pode imaginar que pagar US$ 80 mil por um Jeep Grand Cherokee significa que ele vem equipado com grades folheadas a ouro e asas. Mas no Brasil esse é o preço de um básico”.

É assim, em tradução literal, que começa o texto de Kenneth Rapoza, jornalista que cobre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) para a Forbes. O título original é “Brazil’s ridiculous $80,000 Jeep Grand Cherokee”, que, vertido ao pé da letra, fica “O Jeep Grand Cherokee brasileiro de ridículos US$ 80 mil”. O termo ridiculous, quando usado em frases construídas assim, serve para sublinhar o exagero daquilo a que se refere (no caso, o preço), em vez de simplesmente significar “ridículo”. Mas a crítica continua duríssima.

Falso status

Rapoza centra sua argumentação nos modelos da Chrysler e não comenta, por exemplo, que mesmo os carros fabricados no Brasil também são relativamente caros. O jornalista aponta os culpados de sempre pelos preços inflados (ele prevê o Durango a R$ 190 mil): impostos sobre importados e outras taxas aplicáveis a produtos industriais. “Com os R$ 179 mil que paga por um único Grand Cherokee, um brasileiro poderia comprar três, se vivesse em Miami”, escreve Rapoza. O valor é o da versão Laredo; a Limited custa R$ 204,9 mil.

Mas a questão principal, para ele, é mostrar que o brasileiro que gasta esse dinheiro todo num modelo Jeep não deveria acreditar que está comprando um produto que lhe dê status. “Sorry, Brazukas” (sic), escreve Rapoza. “Não há status em comprar Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Cherokee ou Dodge Durango; não se deixe enganar pelo preço cobrado”.

O jornalista acrescenta que “um professor de escola primária pública no Bronx [bairro de Nova York]” pode comprar um Grand Cherokee pouco rodado, enquanto no Brasil trata-se de carro de bacana. A citação de Civic e Corolla é importante porque, nos Estados Unidos, estes são considerados carros baratos, de entrada — mas no Brasil, mesmo fabricados localmente, custam mais de R$ 60 mil (cerca de US$ 30 mil).

Veja a matéria completa clicando AQUI.

Nota do Blog – O consumismo desenfreado e a vaidade já levaram muita gente à ruína. Somos um país de babaquaras e os norte-americanos ainda escrevem rindo de nossa cara.

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Categoria(s): Economia
segunda-feira - 13/08/2012 - 07:55h
Apodi

Carreata política deixa uma vítima fatal

Camila: vítima da estupidez e insensibilidade

Tragédia na campanha eleitoral do Apodi. A estudante Camila Danikely Gurgel de França, 15, morreu por volta de 20h20 desse domingo (12), depois de cair de um paredão de som e ser atropelada por essa mesma estrutura de som, puxada por um veículo automotivo.

Ela estava sobre o paredão, em carreata à reeleição a prefeito Maria Gorete da Silveira (PMDB), “Coligação Apodi que Cresce”.

Apesar do acidente fatal, a passeata política teve sequência com uso de outros paredões e carros de som até o centro da cidade, Praça Robson Lopes, centro da cidade. Tudo com a maior naturalidade, como se nada tivesse ocorrido a provocar comoção nos políticos e manifestantes.

Segundo relato do Blog F5  Apodi, Camila seguia em uma carreata que vinha do sítio “Sororoca” em direção à área urbana, onde se juntaria às demais vindas de outros locais. Durante o percurso, mais precisamente nas proximidades do sitio “Água Fria”, ela se desequilibrou e caiu do paredão de som.

Momentos depois da queda, populares que estavam no local informaram que Camila não respondia a estímulos e estava aparentemente desmaiada. A jovem estudante foi colocada em um carro e levada para o Hospital de Apodi, onde recebeu os primeiros socorros.

Em seguida, a vítima foi encaminhada para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró. Porém, durante o percurso, Camila não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Ela residia na Rua José Martins de Vasconcelos, bairro Lagoa Seca.

Nota do Blog – Impressiona o nível de estupidez e insensibilidade que o episódio revela. Em toda campanha política neste país o enredo é o mesmo: não faltam vítimas mortas e mutiladas por tanto desatino.

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domingo - 12/08/2012 - 23:49h

Pensando bem…

“Fuja dos elogios, mas esforce-se para merecê-los.”

François Fénelon

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domingo - 12/08/2012 - 23:36h
Lira Neto

A boa prosa sobre jornalismo e literatura

A 8ª Feira do Livro de Mossoró deu-me oportunidade, ontem à noite, de mediar e conduzir bate-papo literário com o jornalista e escritor Lira Neto. Ocorreu no Expocenter, às 20h30.

Foi uma conversa leve e solta sobre as atividades do jornalista e escritor. Em seguida, um debate com a plateia.

Passeamos pelos bastidores da produção de livros biográficos, focando personagens riquíssimos como José de Alencar, Castello Branco, Maysa Matarazzo, Padre Cícero e Getúlio Vargas.

Lira Lira (à direita) fala sobre a trilogia de Getúlio Vargas durante bate-papo com o editor desta página (Foto: divulgação)

Quanto a Getúlio Vargas, a certeza de uma trilogia literária densa e reveladora. Dos três volumes, o primeiro (Getúlio: Dos anos de formação à conquista do poder) está entre os mais vendidos do país nos últimos meses. Os títulos seguintes virão nos próximos anos. Vão fechar o ciclo de vida desse vulto da história política brasileira.

– É um trabalho exaustivo – classificou o autor.

O escritor, de antemão, disse que os livros vão revelar bastidores e facetas interessantes da luta de titãs entre Getúlio Vargas e Carlos Lacerda (jornalista e político). Assinalou, por exemplo, que o leitor vai descobrir que o presidente-ditador tinha admiração pessoal por seu principal verdugo.

Lacerda era definido por Vargas como uma figura de notável inteligência, mas que infelizmente estava em lado oposto ao seu na política.

Lira informou ainda que biografias de Vargas e Padre Cícero devem se transformar em produções cinematográficas. E foi claro: não pretende exercer qualquer tipo de exigência à fidelização do que textualizou. Nenhuma ingerência.

Conformado, reconheceu que essa transposição de conteúdo do papel para as telas não costuma ser muito fiel.

Lembrou, por exemplo, que “Maysa: Só numa multidão de amores” (que se transformou numa minissérie da Rede Globo de Televisão) é uma experiência que prova muito bem essa visão. O roteiro da TV, em certos aspectos, conflitou com o dissertado no livro.

Como diria o cronista Antônio Maria… “a noite é uma criança”. A madrugada, então, foi de prosa à mesa do Bistrô Lyon, com os jornalistas Larissa Gabrielle, Carlão de Souza e Cid Augusto, além do próprio Lira.

Ninguém é de ferro. Merecíamos essa confraria sem pauta, após o compromisso na Feira do Livro.

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domingo - 12/08/2012 - 23:20h
Jessé

Letra e Música – 184

Jessé foi uma das mais afinadas vozes da Música Popular Brasileira (MPB).  Era um músico que tinha pleno domínio das cordas vocais e que surgiu como vocalista nos anos 70. Entretanto, se projetou em carreira solo nos anos 80.

Atuou como crooner em boates. Depois, integrou os grupos Corrente de Força e Placa Luminosa, animando bailes por todo o Brasil.

Ainda nos anos 70, também chegou a gravar em inglês com o pseudônimo de Tony Stevens. Foi revelado ao grande público em 1980, no Festival MPB Shell da Rede Globo de Televisão, com a música “Porto Solidão” (Zeca Bahia/ Ginko), seu maior sucesso, ganhando prêmio de melhor intérprete.

Morreu muito jovem, em 1993.

Mas entre suas interpretações, cabe e deve ser ouvida a belíssima Campo Minado – entre outras:

(…) Ah! Meu coração é um campo minado
Muito cuidado, ele pode explodir
E se depois de tão dilacerado
For desarmado por quem há de vir

Alguém que queira compensar a dor
Plantar o sonho e ver nascer a flor
Alguém que queira então me residir
E explodir meu coração de amor.

Veja a letra completa clicando AQUI.

Tenha uma ótima semana, webleitor.

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domingo - 12/08/2012 - 22:47h
Brasileirão

Baraúnas vence e está quase classificado na Série D

Por Carlos Guerra Júnior (Do portal Defato.com)

O Baraúnas está praticamente classificado para a próxima fase da Série D do Campeonato Brasileiro. O Leão do Oeste venceu o Petrolina, pelo placar de 3 a 1, em jogo realizado neste domingo (12) no estádio Paulo Coelho em Petrolina (PE). Os gols do Leão foram marcados por Fabinho Cambalhota, Gilmar e Paulinho Mossoró, enquanto Jeferson descontou para o Petrolina.

Com a vitória, o Leão do Oeste chegou aos 14 pontos e se distanciou bastante dos adversários. O Barú tem três pontos de diferença, em relação ao vice-líder do grupo A3, o Campinense (PB), mas a diferença no saldo entre os dois times é de quatro gols. Resta apenas um jogo para Campinense e o Tricolor. O Horizonte (CE), terceiro colocado, está a cinco pontos do Baraúnas, mas ainda resta jogar duas partidas, um desses confrontos é contra o próprio Barú.

Dessa forma, o Baraúnas já garante a liderança do grupo A3 em caso de um empate contra o Horizonte (CE), em partida agendada para o próximo domingo (19), no estádio Nogueirão em Mossoró.

O jogo

O Baraúnas não deu chances para o Petrolina sequer respirar. Disposto a ficar teoricamente classificado, o Leão do Oeste já marcou no primeiro minuto do confronto. O gol foi marcado pelo goleador Fabinho Cambalhota, que chega a marca dos cinco gols e se torna um dos artilheiros da competição.

O gol não fez o Baraúnas relaxar. Nos dez primeiros minutos de jogo, o Leão do Oeste teve três chances claras de gol. As três chances foram de Gilmar. Aos cinco, ele recebeu de Rafinha e chutou para fora. Aos sete e aos oito, ele tentou de cabeça, mas a bola foi para fora.

O Leão do Oeste continuou melhor em campo, buscando várias vezes o ataque e sendo impedido pelo goleiro Diego, que fez um excelente primeiro tempo. A melhor chance do Tricolor ampliar aconteceu aos 31 minutos, quando Paulinho Mossoró sofreu um pênalti. Na cobrança, Gilmar bateu colocado, mas o goleiro Diego defendeu.

Aos 43 minutos, Nininho chutou e Diego espalmou. Na sobra, Gilmar balançou as redes, mas a arbitragem assinalou impedimento. Gilmar ainda teve outra chance de marcar, aos 45 minutos, quando recebeu cruzamento de Fabinho Cambalhota e cabeceou para fora.

No primeiro minuto, Gilmar teve outra chance de marcar, mas a bola foi para fora. Depois de tanto tentar, o camisa 9 marcou aos 19 minutos. No lance, Fabinho Cambalhota recebeu a bola longa e tocou para o atacante, que desviou para o fundo das redes.

Aos 21, o Petrolina tentou marcar. Souza ficou cara a cara com o goleiro Érico e tentou chute colocado, mas o camisa 1 do Baraúnas estava bem posicionado e defendeu. Dois minutos depois, o Leão já estava no ataque novamente. Cambalhota recebeu de Rafinha e desviou demais, fazendo com que a bola fosse para tiro de meta.

Aos 37 minutos, Paulinho Mossoró marcou um golaço. No lance, Adalgiso Pitbull tocou para Fabinho Cambalhota, que ajeitou para Paulinho. O meio-campista recebeu a bola e deu um toque sutil.

Aos 41 minutos, Jeferson ainda marcou para o Petrolina, mas a vitória já estava definida para o Tricolor, que venceu por 3 a 1.

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domingo - 12/08/2012 - 12:06h
Em casa

Eleição em Natal repete ‘dinastias’ familiares do RN

Eleandrea Cavalcante (Do portal UOL)

No Rio Grande do Norte o bastão da política passa de mão em mão dentro das famílias. E a prática vale tanto para aquelas tradicionalmente conhecidas por seu poder e influência no Estado quanto para aquelas que começam a articular seus substitutos na tribuna.

São filhos de parlamentares, sobrinhos, irmãos e esposas. A justificativas são geralmente as mesmas: a preocupação em ter um representante da família no poder ou a simples vocação de quem cresceu vendo avós, pais e tios cravarem seus nomes mandato após mandato.

Um exemplo é Felipe Alves (PMDB). Formado em direito, aos 25 anos o jovem disputa pela primeira vez a eleição para vereador de Natal.

A diferença é que ele é um Alves –um dos “herdeiros” da família de políticos mais conhecida do Rio Grande do Norte e que tem, há dezenas de anos, representantes em Brasília.

Seus dois fortes padrinhos são o deputado federal Henrique Eduardo Alves, que está em seu 11º mandato na Câmara Federal e o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho.

O ministro afirma que ficou surpreso quando ouviu do sobrinho o desejo de entrar para a política.

“A vida política de minha família começou com meu tio, Aluísio Alves, na década de 60. Daí veio meu pai Garibaldi Alves. Nos anos 70 entramos na vida pública eu e Henrique Alves.  E assim seguiu-se. Quando achávamos que o ciclo de políticos na família já havia se esgotado, eis que surge o Felipe. Mas acho que não podia ser diferente. Dentro de uma família que só fala de política, o que podia-se esperar era isso. Ele parece ter um futuro promissor. Tem sangue político. Como se diz poraí, Felipe também ‘foi picado pela mosca azul da política.’”

Cautela

Cauteloso, o ministro afirma que sempre que possível voa de Brasília para o Rio Grande do Norte nos fins de semana para participar não só de atividades políticas do sobrinho, mas de todos os candidatos que o PMDB tem no Estado.

“Eu e Henrique Alves somos as maiores lideranças políticas do partido, por isso temos de dar apoio para todos os candidatos que concorrem tanto para uma cadeira de vereador quanto para aqueles que disputam as prefeituras do Rio Grande do Norte. Só para se ter uma ideia da quantidade de cidades que preciso visitar nesta campanha: dos167municípios que o Estado tem, em 97 temos cabeça de chapa.”

Questionado sobre o favorecimento nas urnas por causa do nome dos tios, Felipe diz que precisa crescer pelo seu próprio trabalho, mas admite que ter, por exemplo, um tio na posição de ministro “ajuda os eleitores a terem uma referência”.

Família Dickson

Saindo do eixo Brasília-Rio Grande do Norte, é bom ficar atento com tanto Dickson em Natal.  Até para que não se vote no candidato errado. Dickson Nasser (PSB) é vereador. Está em seu sexto mandato, não vai disputar nova reeleição, mas lança neste ano na política – como candidato a vereador – o filho Dickson Nasser Júnior (PSB), que é publicitário.

Veja matéria completa AQUI.

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domingo - 12/08/2012 - 11:26h

Os bandidos e a política

Por Mauro Santayana

A criminalidade se exerce em todos os setores da sociedade, e um de seus objetivos é o controle ilegítimo das instituições do estado. A elas podem chegar, mediante a compra de votos e outros recursos, ou controlando alguns políticos mediante o suborno, a corrupção.

Em um de seus melhores ensaios sobre Política e Criminalidade (Politik und Verbrechen), o pensador contemporâneo Hans Magnus Enzensberger, conta que Al Capone, em 1930, chegara a seu apogeu, sem que fosse incomodado pelas instituições do Estado. Ao contrário, eram notórias suas relações com os políticos, com a polícia e com os jornalistas, e todos cultivavam o seu poder e se nutriam de seu dinheiro.

Era um mito ou, como melhor explica Enzensberger, um paramito, criação dos tempos modernos, que não passam de uma miragem dos tempos realmente heróicos, nos quais os mitos nasceram. Os turistas pagavam para, de ônibus, percorrer os bairros em que a quadrilha de Scarface exercia, de fato, o poder de estado, sob o olhar indiferente dos moradores e de seus asseclas – da mesma forma que os visitantes, com a permissão dos narcotraficantes de hoje, passeiam pelas favelas cariocas.

Nesse ano de 1930, segundo as fontes do escritor alemão, a Warner Bros, que crescera com os mitos que criava e vendia, ofereceu uma fortuna a Al Capone para que, em um filme sobre o gangster, interpretasse o próprio Al Capone, o que ele recusou.

O criminoso novaiorquino, que se transferira para Chicago aos 20 anos, fizera fulgurante carreira e, aos 30 já reunira cem milhões de dólares daquele tempo – uma quantia equivalente a muito mais de três bilhões de dólares em nossos dias. Tal como em nosso tempo, com o neoliberalismo, a globalização liberal dos anos 30 criara a crise de confiabilidade na moeda e nas instituições políticas. Só Roosevelt, com o New Deal, restabeleceria a confiança no Estado.

Al Capone queria ser o homem mais rico e mais poderoso dos Estados Unidos. Como se sabe, um ano depois a Justiça pegou Capone, porque não pagava imposto de renda. Condenado a 11 anos, transferido para um hospital, acometido de demência provocada pela sífilis, Capone morreu aos 48 anos, em uma propriedade sua na Flórida.

Já naquele tempo, havia laranjas, e com a doença do gangster, a maior parte de sua imensa fortuna se distribuiu, naturalmente, entre os prepostos. Os que lhe mantiveram fidelidade garantiram o seu bem-estar possível, mesmo na demência, até o fim.

A criminalidade se exerce em todos os setores da sociedade, e um de seus objetivos é o controle ilegítimo das instituições do estado. A elas podem chegar, mediante a compra de votos e outros recursos, ou controlando alguns políticos mediante o suborno, a corrupção. Os políticos, quando honrados, buscam conquistar o mando mediante a confiança dos cidadãos, e se dedicam a promover o bem comum.

Os criminosos se preocupam em construir o seu poder mediante os meios conhecidos, entre eles os da violência sem limites. Um traço comum aos chefes de gangsters é o da “generosidade”. Os defensores de Cachoeira, a começar pela mulher, dizem que ele está sempre disposto a ajudar os outros. Desde, é claro, que os outros o obedeçam. Capone se considerava o grande benfeitor de Chicago, oferecendo dinheiro para iniciativas sociais e obras de caridade.

É o que estamos constatando mais uma vez, nas relações de Carlos Cachoeira com parlamentares e personalidades do poder executivo. São tantas as evidências que não é arriscado identificar, no empresário goiano, o epicentro de uma vasta rede de jogos ilícitos e de assalto aos bens públicos, com a prática de corrupção política, e, talvez, de delitos mais graves. A ministra Carmem Lúcia teve um momento de desabafo ao se referir à Lei da Ficha Limpa: ninguém suporta mais tanta corrupção.

Os senadores respiraram, aliviados, a decapitação de Demóstenes Torres. Provavelmente, alguns dos que comemoraram o sacrifício do bode expiatório estejam sendo precipitados. Estamos no início de uma revolução de caráter ético, bem diferente de outras do passado.

A Revolução Francesa foi o resultado da circulação de mais de duzentos jornais em Paris e nas províncias. Hoje, com a internet, cada um de nós pode ser, ao mesmo tempo, jornalista, impressor e distribuidor de informações e opinião. Ainda que a rede esteja sendo usada pelos centros internacionais de poder, a fim de semear a discórdia e impor a sua vontade, a ação coordenada dos cidadãos pode vencer a batalha da informação.

Como nos ensina a dialética, a quantidade faz a qualidade.

Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.

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domingo - 12/08/2012 - 10:50h

Só Rindo (Folclore Político)

Dedada poética

É 1965. Campanha ao Governo do Rio Grande do Norte em andamento, como sempre Mossoró está em ebulição. Ferve, respira e transpira política.

Poeta popular de extrema alma crítica, Luiz Campos é indagado por que é refratário à candidatura do monsenhor Walfredo Gurgel ao Governo.

Sem maior pausa, ele usa sua própria arte para responder:

“(…) Vou dizer por que não voto
Nesse Monsenhor Walfredo;
É que o partido de Aluízio
Tem uma mão mostrando o dedo.
E pobre só leva dedada;
Quando vê isso tem medo.”

 

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domingo - 12/08/2012 - 09:28h
Drama

“Popó” conta como foram seus 37 dias como sequestrado

Do jornal “O Mossoroense”

Depois de amargar 37 dias em um cativeiro, nas mãos de uma quadrilha de sequestradores, o empresário Porcino Fernandes da Costa Segundo, Popó Porcino, 19, quebrou o silêncio e concedeu uma entrevista exclusiva ao O Mossoroense. Ele relata o sofrimento do cárcere e diz que nunca perdeu a fé em Deus e no trabalho da polícia.

Popó chegou a falar com os pais no cativeiro

Simples no jeito de falar, Popó Porcino diz que a amizade feita com os sequestradores o ajudou nas negociações e a superar o medo. Ele destaca que a partir de agora vai ser mais cuidadoso e prestar mais atenção por onde anda.
Leia entrevista a seguir:

O Mossoroense: Como foi a sua captura?
Popó Porcino:
Quando terminei de correr, antes de entrar no caminhão de apoio, fui interceptado e levado pelo bando.

OM: Durante o trajeto até o cativeiro você estava com os olhos vendados ou via para onde ia sendo levado?
PP:
Estava com a cabeça para baixo sem ver nada.

OM: O que os criminosos falavam durante o percurso até o cativeiro?
PP:
Não falaram nada, silêncio profundo.

OM: No cativeiro, você ficou acorrentado e como era a relação com a quadrilha?
PP:
Fiquei acorrentado, mas fiquei amigo deles. Foi onde facilitou tudo para as negociações.

OM: Qual o momento mais tenso durante o cativeiro?
PP:
No momento da mudança do cativeiro, esse sempre era o momento mais tenso.

OM: Chegou a ser agredido fisicamente?
PP:
Não.

OM: O que passava pela sua cabeça durante os dias em que esteve em poder dos sequestradores?
PP:
Tentei ficar bastante tranquilo, foi o que ajudou a passar o tempo.

OM: Chegou a falar com a sua família? Com quem? O que falou?
PP:
Sim, cheguei a falar com meu pai e minha mãe. Só pedia para eles me tirarem dali.

OM: No dia do resgate, quando você ouviu a polícia invadindo, o que passou na sua mente?
PP:
No momento não imaginei que fosse a polícia. Quando eles entraram no quarto onde eu estava só fiz comemorar e agradecer a Deus pelo pesadelo ter chegado ao fim.

OM: Como foi o reencontro com a família?
PP:
Só alegria. Fiquei bastante feliz em rever minha família.

OM: Qual a importância da polícia no seu sequestro?
PP:
Tenho muito a agradecer a eles, pois os policiais foram muitos profissionais. Estão de parabéns.

OM: O que muda de agora em diante?
PP:
Ter bastante cuidado e prestar atenção onde ando.

Entenda como foi o sequestro do empresário Porcino Segundo, “Popó Porcino”

O empresário Porcino Fernandes da Costa Segundo, Popó Porcino, foi sequestrado em 16 de junho durante uma vaquejada em Ceará-Mirim. Após 37 dias de sequestro, a equipe da delegada Sheila Freitas, titular da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), estourou o cativeiro localizado na Praia de Pitangui. Na ocasião, a vítima foi libertada ilesa, enquanto quatro marginais foram detidos, um deles tendo sido baleado e um quinto morreu em confronto com a polícia.

O empresário foi devolvido à família e desde então a Deicor tem travado uma verdadeira guerra para prender o restante da quadrilha de sequestradores, que era comandada pelo filho de um militar cearense, identificado como Paulo Vitor Lopes Monteiro, preso durante a invasão do cativeiro.

Ao todo, já foram indiciados nove membros da quadrilha: Bruna de Pinho Landim, José Orlando Evangelista Silva, Paulo Victor Lopes Monteiro, Francisco Genério Bruno da Silva (morto em confronto com a polícia), Luís Eduardo Lima Magalhães Filho, Anderson de Souza Nascimento, Orlandina Torres Carneiro, além de Leonora Gomes de Sena e Antônia Berenice Damasceno Lima que estão foragidas.
“A prisão dos foragidos é questão de tempo. Logo vamos estar com toda a quadrilha atrás das grades”, assegurou Sheila Freitas.

Mulher abandonou cativeiro com medo de bandidos matarem Popó

Uma entrevista concedida pela delegada da Deicor, Sheila Freitas, esta semana, trouxe novas revelações sobre o sequestro de Popó Porcino. Ela contou que uma mulher identificada como Antônia Berenice Nascimento era a cozinheira dos cativeiros e por não concordar com a forma de tratamento do sequestrador Francisco Genério Bruno da Silva com Popó afastou-se do grupo dias antes da descoberta do cativeiro na praia de Pitangui, e fugiu para o Ceará.

“É provável que Berenice tenha desenvolvido a ‘síndrome de Estocolmo’. O Genério dizia que ia enviar partes do corpo de Popó para a família Porcino, como prova de que o jovem estava vivo, e ela não concordava com aquilo. Com pena de Popó, abandonou o cativeiro e fugiu”.

De acordo com o psicólogo João Valério Alves Neto, “síndrome de Estocolmo” é um estado psicológico particular desenvolvido por pessoas que são vítimas de sequestro, em que a vítima desenvolve sentimentos de lealdade para com o sequestrador apesar da situação de perigo em que se encontra colocada, e vice-versa.

A delegada Sheila Freitas disse que, após a descoberta do cativeiro, recebeu uma ligação anônima de alguém se dizendo arrependida e contando detalhes da rotina nos cativeiros de Popó. “Quem ligou não se identificou, mas com certeza esteve naqueles cativeiros”. Questionada se esta pessoa teria sido Berenice, a delegada preferiu silenciar, justificando ainda não poder revelar detalhes sobre a investigação.

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  • Repet
domingo - 12/08/2012 - 08:12h

Tu que me deste o teu cuidado

Por Manuel Bandeira

Tu que me deste o teu carinho
E que me deste o teu cuidado,
Acolhe ao peito, como o ninho
Acolhe ao pássaro cansado,
O meu desejo incontentado.

Há longos anos ele arqueja
Em aflitiva escuridão.
Sê compassiva e benfazeja.
Dá-lhe o melhor que ele deseja:
Teu grave e meigo coração.

Sê compassiva. Se algum dia
Te vier do pobre agravo e mágoa,
Atende à sua dor sombria:
Perdoa o mal que desvaria
E traz os olhos rasos de água.

Não te retires ofendida.
Pensa que nesse grito vem
O mal de toda a sua vida:
Ternura inquieta e malferida
Que, antes, não dei nunca a ninguém.

E foi melhor nunca ter dado:
Em te pungido algum espinho,
Cinge-a ao teu peito angustiado.
E sentirás o meu carinho.
E sentirás o meu cuidado.

Manuel Bandeira (1886-1968) – Poeta, tradutor, crítico de arte e professor

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sábado - 11/08/2012 - 23:59h

Pensando bem…

“Odeio os indiferentes: viver quer dizer tomar partido”.

Antonio Gramsci

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  • Repet
sábado - 11/08/2012 - 18:15h
Metástase

Rosalba é reprovada por 65% do povo de Santa Cruz

Segundo números de pesquisa de opinião pública e intenção de voto do Instituto Consult, realizada no dia 05 de agosto e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TRE) no dia 6 de agosto, sob o número de protocolo  RN-00050/2012, as administrações estadual e municipal são reprovadas no município de Santa Cruz.

Governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e prefeito Péricles Rocha (PSD) estão com baixa avaliação.

Questionados sobre a administração do prefeito Péricles Rocha, 45.68% dos entrevistados desaprovaram a atual gestão, enquanto 40.23 % aprovam. Não souberam responder a questão 14.09%.

A administração Rosalba Ciarlini teve desempenho ainda pior.

Ao responderem a pergunta “de um modo geral, o(a) sr.(a) aprova ou desaprova como está sendo o Governo de Rosalba Ciarlini, para o RN? “, 65% da população de Santa Cruz opinou que desaprova a gestão, enquanto apenas 20.23% disse aprovar.

Não souberam responder ao questionamento 14.77% dos entrevistados.

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sábado - 11/08/2012 - 18:06h
Santa Cruz

Pesquisa Consult aponta dianteira de Fernanda Costa

Se a eleição para prefeito fosse hoje, mais da metade da população de Santa Cruz votaria na médica Fernanda Costa (PMDB) para prefeita do município.

Segundo números de pesquisa de opinião pública e intenção de voto do Instituto Consult, realizada no dia 05 de agosto e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TRE) no dia 6 de agosto, sob o número de protocolo  RN-00050/2012, Fernanda Costa, na sondagem estimulada, aparece com 51.14 %  das intenções de votos, enquanto o atual prefeito Péricles Rocha (PSD) com apenas 25,23%.

O candidato Dr. Petrônio Spinelli (PT) obteve 5.00 % das intenções de voto e Iraquitan não pontuou. Não souberam responder 16.14% e 2.5% dos entrevistados assinalaram não votar em nenhum dos candidatos.

Na pesquisa espontânea (não estimulada) – Se a eleição para Prefeito(a) de Santa Cruz fosse hoje, em quem o(a) sr.(a) votaria? – Fernanda Costa registra 40.23% das intenções de votos, enquanto Péricles Rocha  ficou com 20,00%, seguindo por Dr. Petrônio Spinelli, com 2,05%.   Não souberam responder 36.14% e 1.59 % dos entrevistados assinalaram não votar em nenhum dos candidatos.

A pesquisa Consult identifica ainda que a candidata Fernanda Costa vence em todos os bairros de Santa Cruz, em todas faixas etárias, classes econômicas e sexo.

Rejeição

A pesquisa também avaliou a rejeição dos candidatos – em qual desses nomes citados, o(a) sr.(a) não votaria de maneira alguma para Prefeito(a) de Santa Cruz?.

O prefeito Péricles Rocha lidera com o índice com 23,9% de rejeição, Petrônio Spinelli com 16.4% e Iraquitan com 14.5%.

A candidata Fernanda Costa obteve o menor índice entre os candidatos, com 12.7% de rejeição.

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sábado - 11/08/2012 - 09:15h
Deu a lógica

Assembleia esconde do povo o nome de seus servidores

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte optou por seguir o mesmo modelo adotado pela Câmara dos Deputados e Senado no cumprimento da Lei de Direito a Informação. Apesar de não contar com liminar judicial, o que ocorreu no Congresso Nacional, o Legislativo estadual publicou no início da noite de ontem apenas os salários dos servidores sem nominá-los.

O “modelo” da AL potiguar é diferente  do que fez o Poder Judiciário, o Governo do Estado, o Ministério Público e o Tribunal de Contas, que listaram os servidores e seus respectivos salários. A medida do Legislativo causou uma reação do Movimento Articulado de Combate a Corrupção (MARCCO) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – seccional do Rio Grande do Norte.

Coordenadora do Movimento Articulado de Combate a Corrupção, a delegada da Polícia Federal Ohara Fernandes, lamentou a medida da AL. “O Legislativo estadual está indo na contramão das ações e dos fatos, logo a Assembleia que é uma das instituições mais democráticas, eleitas pelo povo, deveria ser o exemplo”, disse.

Na divulgação feita ontem pela Assembleia Legislativa, constam o número total de cargos, as denominações e o salário de cada função. O maior número de cargos é de Assistente Parlamentar de Nível Superior, onde há 135 no Legislativo. Na Casa, são 60 Assistentes Parlamentares e outros 35 Assessores Técnicos Administrativos.

Entre os cargos efetivos, o maior salário é de procurador, que recebe R$ 24.117,89. O valor é superior ao que recebe o deputado estadual, que tem subsídio de R$ 20.043,68. Na lista dos efetivos, o segundo maior salário é de Assessor Técnico Legislativo, cujo vencimento é de R$ 17.025,66.

Na lista dos servidores lotados no Gabinete Parlamentar, o salário mais alto é de Assessor Chefe de Gabinete, que recebe R$ 13.326,16.  Em seguida, vem o de Assessor Técnico de Gabinete 3, que recebe R$ 8.918,70.

Entre os cargos comissionados da Assembleia, o maior salário é de Assessor Técnico da Presidência, cujos vencimentos chegam a R$ 15.468,66. O Assessor Chefe de Gabinete recebe R$ 13.326,16.

Veja matéria na íntegra clicando AQUI.

Nota do Blog – Continua valendo o que este Blog afirma há muitos anos: não há força humana, legal, paranormal ou intergaláctica que abra a caixa-preta da Assembleia Legislativa. Só este ano movimenta cerca de R$ 500 milhões, sem que o povo potiguar tenha o direito mínimo à informação translúcida quanto a quem são seus funcionários e cargos comissionados, além de valores pecuniários recebidos por cada um.

Uma vergonha.

Aguarde: o mesmo expediente será usado pelas prefeituras de Natal e Mossoró. Esses poderes e a AL guardam um intrincado jogo de interesses, como nepotismo cruzado e sinecuras em escalas industriais. A camuflagem, a propósito, dá o direito a todos os tipos de desconfiança.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
sábado - 11/08/2012 - 08:54h
Eleições 2012

Tudo como dantes na corrida à câmara

O choro é livre e é fácil se ouvir o ranger de dentes entre incontáveis candidatos a vereador em Mossoró. Percebem que não basta querer ser, é preciso “ter” para poder – quem sabe – ser vereador.

As desistências começaram; as migrações de um lado para o outro, também.

Esperemos ainda desistências seguidas de adesões a outras postulações e candidaturas majoritárias.

Tudo como dantes.

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sábado - 11/08/2012 - 08:43h
Mossoró

Fátima Bezerra defende nome de Larissa em caminhada

A deputada federal Fátima Bezerra (PT) participou da caminhada das candidaturas de Larissa Rosado (PSB) e Josivan Barbosa (PT), que durou mais de três horas, pelas ruas do bairro Santo Antônio (Mossoró). Presença da deputada federal Sandra Rosado (PSB), dos candidatos a vereadores pelo PT (Luiz Carlos, Gilberto e Rogenildo), e partidos aliados.

A programação ocorreu à noite dessa sexta-feira (10).

No seu discurso, Fátima ressaltou que a eleição de Mossoró é uma das mais importantes para o PT, Lula e Dilma. “Eu gosto muito de observar as pessoas. Durante a caminhada fiquei emocionada várias vezes quando presenciei de crianças até idosos abraçando Larissa e Josivan pelas ruas. A eleição de Larissa e Josivan em Mossoró é um desejo refletido em todas as pesquisas de opinião”, declarou Fátima.

“Acho que quando falei para Fátima Bezerra, essa semana, de como são as caminhadas de Larissa, ela não acreditou, veio aqui comprovar e vai sair impressionada”, destacou a deputada Sandra Rosado.

“Quero agradecer sua presença aqui e a sua coragem em ter defendido essa chapa que aqui está”, declarou o candidato a vice-prefeito Josivan.

Antes da caminhada a deputada Fátima visitou a 8ª Feira do Livro e da Leitura de Mossoró.

Com informações da Coligação Mossoró Feliz.

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sábado - 11/08/2012 - 08:38h
Eleições 2012

Facebook pode ser punida por Justiça Eleitoral

Do portal Terra

A rede social Facebook poderá ter que suspender o acesso dos usuários em todo o País por 24 horas por descumprimento de uma liminar.

No final da tarde desta sexta, o Facebook apresentou ao juiz da 13ª Zona Eleitoral de Florianópolis, Luiz Felipe Siegert Schuch, autor da decisão, um pedido de reconsideração. O juiz ainda analisa o caso, que só deve ser decidido na próxima segunda-feira (13).

Se a decisão do juiz for mantida, o Facebook deverá interromper o acesso à rede social e apresentar a informação de que o site está fora do ar por descumprir a legislação eleitoral. Se essa determinação não for atendida, a empresa terá que pagar multa diária de R$ 50 mil e o prazo de suspensão do Facebook no País será duplicado.

De acordo com a decisão, o Facebook descumpriu uma liminar anterior que determinou que fosse retirada do ar a página “Reage Praia Mole”. A suspensão foi solicitada pelo vereador Dalmo Deusdedit Menezes (PP), de Florianópolis, que concorre à reeleição. O parlamentar argumentou que houve veiculação de “material depreciativo” contra ele, feita de maneira anônima por um usuário. O juiz eleitoral também determinou a identificação das pessoas que criaram a página no Facebook.

Segundo o TRE-SC, o Facebook poderá recorrer ao tribunal regional ou ainda ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A assessoria de imprensa do Facebook no Brasil informou que ainda aguarda um posicionamento oficial da sede, na Califórnia (Estados Unidos), para se manifestar.

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sábado - 11/08/2012 - 08:28h
Lira Neto

A cara de Maysa, Padre Cícero, Castello, Getúlio e Alencar

O escritor e jornalista cearense Lira Neto, autor de biografias de nomes como a cantora Maysa, Padre Cícero, José de Alencar, Castelo Branco e trilogia já iniciada de Getúlio Vargas, é a grande atração de hoje da Feira do Livro de Mossoró.

Lira: jornalismo e literatura

O evento chega à sua oitava edição.

A iniciativa ocorre no Expocenter, com expressiva presença de público.

Lira Neto participa da Feira do Livro num quadro denominado de bate-papo com o autor, a partir das 20h.

O editor deste Blog será o mediador.

Nascido em Fortaleza, Lira Neto é um dos autores nacionais mais lidos nos últimos anos, ao mergulhar na difícil tarefa de produzir biografias.

Antes de dedicar-se ao jornalismo, trabalhou como professor de História, Redação e Literatura, em vários colégios de Fortaleza. Tem formação acadêmica em Filosofia, Letras e Jornalismo. Muito jovem, porém, já obtivera diploma de “técnico em topografia” no antigo Cefet-CE, sem nunca exercer a profissão.

O autor foi agraciado com o Prêmio Jabuti de Literatura em 2007, pelo livro O inimigo do Rei: Uma biografia de José de Alencar ou a mirabolante aventura de um romancista que colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil (Editora Globo) título que guarda biografia do escritor cearense José de Alencar.

Livros publicados:

Padre Cícero: Poder, Fé e Guerra no Sertão (Companhia das Letras, 2009) – Biografia do sacerdote Cícero Romão Batista, figura carismática e polêmica que foi excomungado, mas arrebatou milhões de fiéis.

Getúlio: Dos anos de formação à conquista do poder – Primeira fase de uma densa biografia de Getúlio Vargas, de uma série de três livros. É seu novo trabalho e campeão de vendas no país.

Maysa: Só numa multidão de amores (Editora Globo, 2007) – Biografia da cantora Maysa Matarazzo, um dos maiores nomes da música popular brasileira, ícone das canções de “fossa” e uma das pioneiras da bossa nova.

O Inimigo do Rei: Uma biografia de José de Alencar (Editora Globo, 2006) – Biografia do escritor, jornalista e político brasileiro José Alencar, autor de obras-primas como O Guarani, Iracema e Lucíola.

Castello: A marcha para a ditadura (Contexto, 2004) – Biografia do ex-presidente Humberto de Alencar Castello Branco, o primeiro dos generais a assumir o poder após o movimento militar deflagrado em 1964.

A herança de Sísifo: Da arte de carregar pedras como ombudsman na imprensa (EDR, 2000) – Relato da experiência do autor como ombudsman do jornal cearense O Povo. O livro discute uma série de questões éticas relacionadas ao exercício do jornalismo.

O poder e a peste: A vida de Rodolfo Teófilo (EDR, 1999) – Biografia do escritor, farmacêutico e pioneiro da saúde pública Rodolfo Teófilo, personagem histórico que, na virada do século XIX para o século XX, enfrentou a grande epidemia de varíola, que vitimou um quinto da população da capital cearense.

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Categoria(s): Cultura
sexta-feira - 10/08/2012 - 23:58h

Pensando bem…

“É de nossos verdadeiros antagonistas que recebemos a coragem sem limites que nos anima.”

Franz Kafka

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Categoria(s): Pensando bem...
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