segunda-feira - 15/10/2012 - 22:53h
Hoje

Mossoró sepulta, com comoção, dona Odete Rosado

Fafá e Rosalba no adeus à Odete (Carlos Costa)

Um público numeroso e diversificado acompanhou o velório e o sepultamento hoje, em Mossoró, de Maria Odete de Góis Rosado, 95, mãe da prefeita Fafá Rosado (DEM). O féretro saiu de sua residência, no centro da cidade, Praça Bento Praxedes.

Ela faleceu no Hospital Wilson Rosado à manhã desse domingo (14), com falência múltipla dos órgãos.

Tinha sido internada no último dia 12, com complicações cardíacas e edema pulmonar.

Além da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), compareceram ao velório o ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho (PMDB); o secretário de Estado da Agricultura, Betinho Rosado (DEM); o deputado federal Felipe Maia (DEM); e o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) – genro de Odete, casado com Fafá.

O cortejo até o cemitério foi acompanhado com muita comoção.

 

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segunda-feira - 15/10/2012 - 22:38h
Comunicador evangélico

A perda de Antônio Simão do Nascimento

Apesar do atraso, manifesto através deste espaço a minha solidariedade à família do lojista e comunicador evangélico Antônio Simão do Nascimento, 76, falecido no domingo (14), em Mossoró, após longa enfermidade.

Seu corpo foi velado na Igreja Assembleia de Deus da Avenida Dix-sept Rosado, centro de Mossoró e sepultado ao final da tarde do mesmo dia, no Cemitério São Sebastião, Centro.

Antônio Simão do Nascimento nasceu em Martins, no dia 2 de setembro de 1936, mas foi registrado em Alexandria. Era filho do casal João Simão do Nascimento e Francisca Maria da Conceição.

Menino pobre, veio do sertão ainda muito jovem para tentar a sorte em Mossoró, em 1956. Estudou na Escola Técnica de Comércio União Caixeiral, onde concluiu o curso de Contabilidade em 1966. Dois anos depois, ingressou na Faculdade de Letras, na hoje Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

Antônio Simão ainda cursou Teologia, no Seminário Teológico Maranata, de Recife, Estado de Pernambuco, em 1980, e tinha diplomação na Escola Superior de Guerra (1983).

Radiofonia

Por quase duas décadas (1967-1985) apresentou o Culto Radiofônico, programa oficial da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Mossoró. Apresentou, também, por vinte anos (1968-2008), aos domingos, o seu próprio programa Vozes de Esperança, para uma rede de ouvintes que formava a maior audiência de todos os tempos, sobretudo no meio evangélico.

Irmão Antônio Simão era considerado uma legenda da radiofonia potiguar, com atuação ininterrupta de 41 anos no ar – 1967-2008. Durante anos, assinou artigos edificantes no jornal A Voz da Assembleia de Deus e, recentemente, na revista Evangelho em Foco. Além disso, publicou, em outubro de 2011, o livro autobiográfico Minha Tumultuada Vida de Infância, editado pelo genro Wellington de Área Leão.

Com informações adicionais do Blog Interação (Paulo Martins).

Nota do Blog do Carlos Santos – Simão é uma perda considerável à comunidade evangélica, mas também uma considerável subtração à própria geografia humana de Mossoró e região, onde atuou como comerciante e através do rádio. Que descanse em paz!

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segunda-feira - 15/10/2012 - 22:25h
Após Mossoró...

Empresário reforça campanha de Hermano em Natal

Do Blog de Jota Belmont

Trinta e seis carros tipo Hilux estão a caminho de Natal para ajudar ao candidato do PMDB – Hermano Morais, na campanha à prefeitura natalense, no segundo turno.

Veículos, agora com Hermano, são enviados para Natal (Blog de Jota Belmont)

Os veículos são de propriedade do empresário Edvaldo Fagundes dono da Rêde Líder de combustíveis, plásticos, confecções e sal. Para se ter uma idéia, o empresário acreditou na candidatura de Cláudia Regina (DEM) desde o início e jogou pesado em favor da candidata do DEM, chegando inclusive a ganhar 500 mil reais em apostas.

É o que se comenta em Mossoró.

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segunda-feira - 15/10/2012 - 22:16h
Natal

PSDB e DEM anunciam esperado apoio a Hermano Morais

O PSDB e o DEM emitem nota conjunta, assinada pelo senador José Agripino (DEM) e o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), firmando posição na campanha eleitoral do Natal, em seu segundo turno.

Veja, abaixo, o conteúdo dessa nota:

O PSDB e o Democratas compuseram chapa de prefeito e vice-prefeito na recente disputa pela prefeitura de Natal. Não tendo logrado a preferência majoritária do eleitorado, que remeteu a um segundo turno a definição do vencedor, os dois partidos decidem, por coerência política, declarar apoio à candidatura do deputado Hermano Morais (PMDB), com quem se identificam no campo das propostas administrativas.

José Agripino Maia – Presidente estadual do DEM;

Rogério Marinho – Presidente estadual do PSDB

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segunda-feira - 15/10/2012 - 22:09h
Morte

Prefeito de Serra do Mel se apresenta à Polícia

O prefeito em exercício de Serra do Mel, Josivan Bibiano de Azevedo (PSDB), se apresentou à Polícia Militar na manhã desta segunda-feira (15).

Ele é suspeito de estar envolvido na morte do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no município, Ednaldo Filgueira, no dia 15 de junho de 2011.

Bibiano está recolhido ao 2º Batalhão da Polícia Militar em Mossoró. Era considerado foragido da Justiça.

A vítima foi executada com seis tiros quando saía do trabalho na Vila Brasília, Serra do Mel.

Ele editava um jornal que fazia duras críticas ao governo municipal.

O prefeito é visto pelo Ministério Público e apurações da polícia, como um dos principais envolvidos no crime.

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segunda-feira - 15/10/2012 - 21:56h
Comunicado

Blog passa por ajustes e mudança em hospedagem

Boa noite, webleitor.

O Blog passou boa parte do dia de hoje com dificuldade para atualização. Mudança na hospedagem, além de ajustes em equipamentos e registros para navegação, nos obrigou à paralisação.

As medidas foram necessárias para que pudéssemos fazer frente às dificuldades técnicas à navegação. As queixas de vários webleitores, de todas as partes do país em que costumamos ser acessados e até do exterior, tinham que ser ouvidas.

No curso desta semana ainda continuaremos com alinhamentos técnicos e alguns testes, para que possamos garantir o melhor serviço possível aos nossos webleitores e anunciantes.

Paciência, pois.

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segunda-feira - 15/10/2012 - 08:22h
Cultura

Encontro de escritores tem início hoje em Natal

Começa nesta segunda-feira (15 de outubro), a terceira edição do Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa de Natal (EELP), que será realizado no Teatro Alberto Maranhão a partir das 13h. A iniciativa é da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), com o apoio da Prefeitura do Natal, por meio da Funcarte, Associação Cultural e de Amizade Lisboa-Natal (LISNATAL) e Academia Norte-Riograndense de Letras.

O III EELP é gratuito e aberto ao público interessado em trocar experiências no tocante às culturas do universo cultural luso.

Este ano, o Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa contará com uma programação paralela além da oficial realizadas no Teatro Alberto Maranhão, proporcionando encontros mais próximos com plateias diversificadas. Ao final do primeiro dia, por exemplo, o professor português Eduardo Lourenço ministrará uma conferência sobre o Ano de Portugal no Brasil, comemorado em 2012, no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Nos dias seguintes, o EELP debate os temas “Literatura e Futebol” e “Literatura Oral e Tradicional”. Escritores renomados como Inês Pedrosa, presidente da Casa Fernando Pessoa, de Lisboa; Ondjaki (Angola), João Moreira (Portugal), Germano de Almeida (Cabo Verde) e Mia Couto (Moçambique), também participarão do encontro.

Ocorrerá ainda o lançamento do livro “Luiz da Câmara Cascudo – Um Brasileiro Feliz em Cordel”, de Vera Lúcia Barreto, apresentações do espetáculo “Teia” com o Ballet da Cidade do Natal; e do grupo Folia de Rua em Homenagem ao Centenário de Jorge Amado.

Interessados em participar do Encontro de Escritores da Língua Portuguesa de Natal, poderão acessar a programação completa e se inscrever através do site www.natal.rn.gov.br/funcarte, ou no próprio Teatro Alberto Maranhão a partir das 13h.

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segunda-feira - 15/10/2012 - 08:01h
Natal

Dilma e Lula serão mantidos “longe” de segundo turno

Do Panorama Político (Jornal O Globo)

O líder do PMDB, Henrique Alves (RN), saiu satisfeito da reunião com a direção nacional do PT.

Ele obteve a garantia de que o ex-presidente Lula e a presidente Dilma não vão gravar para a TV nem ir até Natal no segundo turno.

O PT local está inclinado a dar seu apoio ao adversário do PMDB, o trabalhista Carlos Eduardo Alves.

Henrique e Carlos Eduardo são primos.

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segunda-feira - 15/10/2012 - 07:23h
Postura

Rosalba evita palanque no segundo turno de Natal

Do portal G1 RN

A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), anunciou neste sábado (13) que vai adotar uma posição de neutralidade na disputa do segundo turno Natal. O segundo turno na capital potiguar tem na briga o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e o deputado estadual Hermano Moraes (PMDB).

Rosalba adiantou que pretende ajudar o vitorioso nas urnas para enfrentar os problemas da cidade. A eleição será decidida em 28 de outubro.

Salientou ainda seu aplauso ao deputado federal Rogério Marinho (PSDB), o seu candidato no primeiro turno, bem como sua postura para o segundo turno:

“Parabenizar Rogério pela campanha de alto nível que fez, voltada somente para o debate das propostas e apresentação de soluções viáveis e muito bem estudadas para Natal. Já que ele não obteve sucesso, vou me manter totalmente equidistante, neutra, isenta, entre os candidatos Carlos Eduardo e Hermano Morais”, disse a governadora.

E salientou: “A minha dedicação será exclusivamente ao trabalho administrativo, com uma preocupação maior, que é essa luta de dar soluções a um problema que já abracei, de dar soluções ao grave problema da saúde”.

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domingo - 14/10/2012 - 23:43h

Pensando bem…

“Nem que seja para fazer alfinetes, o entusiasmo é indispensável para sermos bons no nosso ofício.”

Denis Diderot

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domingo - 14/10/2012 - 22:48h
Zé Geraldo

Letra e Música – 189

Em nossa série Letra e Música, hoje eu lhe apresento a poesia biográfica de Zé Geraldo, esse mineiro que saiu do pé da Serra da Onça, Zona da Mata de Minas Gerais.

Saiu cheio de sonhos, viola na mão. Coração preso à casa grande, com vontade de conquistar a cidade grande com sua arte.

Eis Reciclagem, filosofia de vida do bardo mineiro:

Saí de casa muito cedo
Os trapos na minha sacola
Camisa bordada no bolso
Na mão direita a viola
Principiava o mês de junho
O céu cinzento anunciava o inverno
O peito vazio de tudo
E a mala cheia de amor materno

Meu companheiro
Que sai de casa e na vida cai
Com as cacetadas desses anos todos
Eu fiquei mais velho que
Meu velho pai’
Os jardins da casa-grande
As trancas ficando pra trás
Hoje, depois de algum tempo
Eu sei que ficou muito mais
Ficou um sentido de vida
Uma filosofia, uma razão de ser
Que a idade impediu de ser vista
E que hoje é a própria razão de viver

A moda na cidade é grande
O medo é grande também
A corrida do cheque incoberto
O saldo não teve e não tem
Os valores trazidos da terra
Enfrentando as cancelas
Do “pode-não-pode”
A força falsa de um cartão de crédito
Ao invés de um fio de bigode.

Ótima semana. A minha será, novamente, espetacular.

Amém!

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domingo - 14/10/2012 - 16:22h
Pauta

Muito ainda a ser focalizado sobre as eleições-2012

É inesgotável o tema “Eleições 2012”.

A partir  do que foi a disputa em Mossoró, o Blog continuará focalizando seus bastidores, números e outros ângulos que não são visíveis a olho nu pela maioria dos webleitores.

É uma contribuição documental, também, ao debate.

Abordaremos ainda o resultado das urnas em outros municípios, como tem sido feito desde o domingo (7).

Temas como a judicialização do processo eleitoral, o papel das redes sociais, a instrumentalização das pesquisas como ferramenta de indução ao voto e o papel da mídia estão na pauta.

Enfim, muito material para ser dissecado.

Agora, pequena pausa por aqui até retomarmos o ritmo normal de postagens.

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domingo - 14/10/2012 - 13:23h
Grande perda

Morre dona Odete Rosado, mãe da prefeita “Fafá”

Dona Odete, com Fafá e o jornalista Julierme Torres da TV Cabo Mossoró (TCM)

Morreu na manhã de hoje (Domingo, 14/10) na UTI do Hospital Wilson Rosado em Mossoró, a matriarca Maria Odete de Góis Rosado, 95, mãe da atual prefeita de Mossoró Fafá Rosado (DEM).

O velório acontece em sua residência, à Praça Bento Praxedes, Centro de Mossoró.

O sepultamento está definido para as 9h da manhã desta segunda-feira (15).

Era viúva do empresário Dix-neuf Rosado e mãe de 11 filhos (uma filha já falecida).

Dona Odete estava internada desde a manhã de sexta-feira (12). O Blog evitou noticiar o caso, para evitar maior alarde, a pedido de um componente de sua família.

Ela teve uma parada cardíaca – que provocou edema agudo no pulmão –  quando estava em sua casa. Acabou por ter falência múltipla dos órgãos no curso do atendimento hospitalar.

Hoje ocorreu a notícia incômoda.

Que descanse em paz.

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domingo - 14/10/2012 - 12:35h
Cláudia Regina - prefeita

O tempo e os meios para uma vitória emblemática

Sucessão mossoroense deste ano tem bastidores de guerra e lances com personagens de peso

O relógio digital no celular do editor desta página apontava pouco mais de 10 horas. Estávamos no dia 6 de setembro de 2012. Faltava menos de um mês às eleições municipais, ocorridas no dia 7 de outubro.

Uma rosalbista amiga liga, em tom aliviado, para exaltar a publicação de números da terceira e última rodada de pesquisas da parceria Blog do Carlos Santos e Instituto Consult, veiculadas àquele dia. Ela esperava uma diferença maior pró-Larissa Rosado (PSB), como o próprio comando de campanha da candidata governista Cláudia Regina (DEM) espalhara nas redes sociais, numa tentativa de “adivinhar” e desacreditar a sondagem.

Cláudia teve vitória confirmada por boca-de-urna interna no dia 7 (Carlos Costa)

A conversa amena é seguida de duas perguntas esperadas e encadeadas:

– O que você acha? Dá pra “nós” vencermos?

A resposta é a mesma que a própria matéria “Retratos de uma disputa concorrida à Prefeitura de Mossoró” (clique AQUI) indicava no dia 8 de setembro, analisando a série de pesquisas Blog/Consult, pré-campanha e a própria campanha em si. “Há tempo e meios, mas o favoritismo de Larissa continua”, foi-lhe respondido.

“Estamos diante de um prélio eleitoral disputado e o vencedor (a) tende a superar o principal concorrente com uma margem modesta de votos. Se os fatos fugirem a essa estimativa, creditaremos isso a algum fenômeno que possa ocorrer na reta final de campanha, um “fato novo” em forma de hecatombe”, asseverava a matéria avaliando àquele mês o cenário que se avizinhava em outubro. Na mesma postagem, era analisado o perfil das candidaturas e campanhas e como cada uma poderia chegar à vitória – ou não.

No dia 7 de outubro, a vereadora Cláudia Regina – nome do rosalbismo ao pleito – vencia as eleições e derrotava Larissa Rosado, com 50,90% dos votos válidos (68.604 votos), deixando a contendora com 46,97% dos votos válidos (63.309 votos).

Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%)
Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%)
Josué Moreira (PSDC) – 1.932 (1,43%)
Raimundo Nonato Sobrinho (Psol), “Cinquentinha” – 948 (0,70%)
Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%)
Votos Apurados – 143.853
Votos Válidos – 134.793 (93,70%)
Votos em Branco – 2.323 (1,61%)
Votos Nulos – 6.737 (4,68%)
Abstenções – 21.122 (12,80%).
Maioria de Cláudia Regina sobre Larissa Rosado: 5.295 votos (3.93%)

A primeira matéria deste Blog, que dissertava sobre as convenções dos dois principais blocos rivalizantes na luta à Prefeitura de Mossoró, sob o título  “Convenções mexem com militantes e dão início à campanha” (clique AQUI) apontava como a corrida eleitoral seria dura. Foi no dia 1º de julho. Cada contendor deveria estar preparado para um esforço sobre-humano ao lado de sua tropa.

Larissa repetiu situação vivida por Garibaldi

A campanha mossoroense deste ano é um divisora de águas. Praticamente quebra um ciclo de Rosado na cadeira de prefeito, mesmo que na retaguarda e na chancela exista uma de suas vertentes, o denominado rosalbismo, simbolizado pela governadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM).

Também desmitifica versão de que as duas bandas Rosado produziam uma farsa para eleição de Larissa Rosado. Bobagem que este Blog nunca alimentou para esse pleito. Quem se submeteria ao jugo do outro líder político? Quem?

O líder rosalbista e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora, repetiu diversas vezes entre auxiliares de sua confiança: “Eu não posso perder a Prefeitura de Mossoró para Sandra (sua prima do PSB, adversária e mãe de Larissa)”.

Admitia derrota em qualquer um dos outros 166 municípios do Rio  Grande do Norte.

Sobre Larissa – “Previsível que uma candidatura posta há bem mais tempo, com todas as pesquisas da pré-campanha lhe dando dianteira, entrasse na frente nessa maratona. É isso que ocorre com Larissa Rosado. Faz uma campanha de “manutenção”, de ajustes, sem necessidade de espasmos para cima, porém com cuidado para não sofrer desnutrições diretas”, comentava o Blog na matéria especial de 8 de setembro.

Sobre Cláudia – “Mesmo em desvantagem, alguns fatores a ajudam a encurtar a maioria que Larissa lhe impôs inicialmente: é de fato, uma candidata qualificada à disputa e tem à retaguarda as estruturas dos Governos do Estado e do Município,” sublinhava a mesma postagem àquela data.

É infantil, absolutamente primário, se definir a autópsia eleitoral da candidatura de Larissa Rosado pela véspera do pleito. O choro é livre, também, quanto ao argumento de que “o dinheiro comprou” o mandato da adversária.

O triunfo de Cláudia, da mesma forma, não está plasmado nesse trecho temporal tão curto. Não foi no sábado que a vitória foi resolvida. Os bastidores revelam uma batalha titânica pelo voto, de lado a lado, sem limites, sem qualquer fadiga ou prudência ética – que começou bem antes e foi se afunilando.

“Eleição, com data definida em anos de antecedência, é como competição olímpica: o atleta tem que se preparar para chegar  no auge de sua forma àquele dia da competição. É um esforço para se atingir a plenitude de suas condições neuromusculares e psicológicas. Numa corrida de 1.500 metros não existe um metro a mais. São só 1.500 metros”, assinalava um dos trechos da reportagem especial ainda em julho, com o título “Convenções mexem com militantes e dão início à campanha” (já com link acima).

Além de pesquisas utilizadas – pelas duas coligações – como ferramentas de indução ao voto, também existiram duelos à não-publicação de outras tantas. Pelo menos duas pesquisas foram sustadas pelo governismo – Start e Datavox – devido números desfavoráveis. Em nenhuma delas Cláudia apareceu em primeiro lugar, em todo o período de campanha, mesmo as contratadas pelo governismo – publicadas ou não.

Veja AQUI todas as pesquisas registradas e publicadas na campanha.

No sábado (6) desembarcou a última pesquisa do período na mesa de Carlos Augusto. A empresa contratada trabalhou durante toda a pré-campanha e parte da campanha para Larissa, mas “mudou de lado” nas semanas finais. Seus números apontaram mais de 2,40 pontos percentuais de maioria para a oposicionista sobre Cláudia.

O alento veio pouco além do meio-dia do domingo (7), data das eleições. Uma boca-de-urna deu – pela primeira vez – vantagem de Cláudia sobre Larissa Rosado. Ânimos renovados e a quase certeza de vitória, com cerca de 7 pontos percentuais de vantagem.

A coligação de Larissa também teve a sua pesquisa de boca-de-urna, em meados da tarde. Com a apuração dos primeiros 10% das urnas apuradas, os mais experientes e equilibrados sabiam: a deputada perdera pela terceira vez a prefeitura de Mossoró.

Forte

Com a campanha de Cláudia sofrendo muitos solavancos e cometendo erros primários, o seu comando passou às mãos do próprio Carlos Augusto. Até mesmo a contratação do marqueteiro cearense Xyco Theophilo – para reforçar equipe de Cláudia – foi acertada. Depois, sustada. A ordem foi partir pro ataque.

Na oposição, conflitos internos não alinhavam o formato da linguagem e postura da campanha nos últimos dias. A tentativa de manter Larissa em permanente estágio de deificação, sem um contra-ataque à altura aos adversários, não puxou a maioria dos indecisos para a candidata, mesmo ela mantendo praticamente intacto seu capital de intenções de votos até o final.

Larissa repetiu situação vivida pelo senador Garibaldi Filho (PMDB) em 2006, quando perdeu eleições ao Governo do Estado para Wilma de Faria (PSB). Manteve-se durante toda a campanha com altísismo índice de intenção de votos, mas perdeu no deslocamento da maioria dos indecisos para a adversária. Garibaldi e Larissa não entraram em campanha com “gordura” suficiente para eventual perda durante a contenda.

Um personagem quase invisível, que entrou com um poder avassalador e enorme ímpeto na empreitada do rosalbismo, foi o empresário Edvaldo Fagundes. Colocou recursos e estrutura – até dezenas de carros e motoristas – à campanha nas últimas semanas. Cultiva perfil de vencedor.

Fagundes: Homem "Forte"

“Você é muito forte”, reconheceu o senador José Agripino (DEM) na passeata da vitória ainda à noite do domingo, na Avenida Presidente Dutra, ao abraçar o empresário, que discretamente bebia ao lado de familiares e amigos, num posto de combustíveis. A mesma reverência recebeu da própria governadora, Cláudia e de Carlos Augusto, acomodados no interior de um carro.

Na outra extremidade do cabo-de-guerra eleitoral, o esquema de Larissa Rosado respondeu na mesma moeda. Nunca se viu uma campanha tão profissional, recheada de recursos financeiros e estrutura como a de 2012.

O comando nacional do PSB chegou a garantir uma equipe com cerca de 80 pessoas para produção de programas de rário e TV, além de consultoria e pesquisas.

Nos últimos dias de campanha e até o encerramento do período de votações, os “dois exércitos” duelaram por cada voto, esquadrinhando cidade e campo. Nas redes sociais, a selvageria também não poucou reputações. Viu-se uma carnificina cibernética.

Teatro de guerra

Carros descaracterizados para logística de pessoal, numeração em tetos de veículos para acompanhamento de helicóptero, perseguições em motos/automóveis a supostos adversários com dinheiro, além de monitoramento da  polícia/Justiça Eleitoral (via rádio) etc. fizeram parte dessa operação no teatro de guerra.

Uma reportagem especial não é suficiente para narrar os bastidores dessa contenda.

Boa parte do conteúdo, a propósito, poderia constar da crônica policial e seria facilmente associada a diversos artigos do Código Penal Brasileiro (CPB) e da Legislação Eleitoral, no capítulo que trata de Crimes Eleitorais. Entretanto, quase nada poderia ser provado nem será.

É uma história em que dificilmente encontraremos inocentes. Quem não pecou por ação, pecou por omissão ou conivência.

A grosso modo e superficialmente, tratamos de vencidos e vencedores. Os que ganham, comemoram. Quem ficou para trás encontra explicações, manifesta o “Complexo da Transferência de Culpa” ou deve se resignar. “A derrota é órfão”, afirmou Napoleão Bonaparte.

A vitória tem sempre muitos pais legítimos e ilegítimos, numa apropriação de relação direta com o futuro e não mais com o passado.

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domingo - 14/10/2012 - 10:19h

Só Rindo (Folclore Político)

Uma “Loba” na chapa

Candidata a vereador em Mossoró nas eleições de 2012, gente de enorme disposição para o trabalho e muito conhecida no mundo político mossoroense, “Loba da Cobal” (Claudete Benício de Souza) prepara-se para ser fotografada.

É a foto oficial de campanha.

Mas um detalhe não combina com a pose da candidata, conforme observação de Rose Cantídio – dirigente do PMDB, seu partido: “Mulher, sua barriga está um pouco fora da blusa; não fica bem para uma candidata”.

Espontânea como é, Loba dá explicação quase convincente: “Dona Rose, o povo na Cobal (área de feira livre em Mossoró) e meus eleitores só me conhecem assim, né”?

Com o argumento levantado por Rose, de que a Justiça Eleitoral poderia criar dificuldades à sua candidatura, Loba cede:

– Tá bom!

De imediato, ela puxa a blusa mais para baixo e sorrir para sair bem na foto – toda bonitona.

Essa paraibana de Catolé do Rocha só não conseguiu bom resultado nas urnas: 229 votos.

 

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domingo - 14/10/2012 - 08:53h

Brasileiro não gosta de ler?

Por Lya Luft

Não é a primeira vez que falo nesse assunto, o da quantidade assustadora de analfabetos deste nosso Brasil. Não sei bem a cifra oficial, e não acredito muito em cifras oficiais.

Primeiro, precisa ser esclarecida a questão do que é analfabetismo. E, para mim, alfabetizado não é quem assina o nome, talvez embaixo de um documento, mas quem assina um documento que conseguiu ler e… entender.

A imensa maioria dos ditos meramente alfabetizados não está nessa lista, portanto são analfabetos – um dado melancólico para qualquer país civilizado. Nem sempre um povo leitor interessa a um governo (falo de algum país ficcional), pois quem lê é informado, e vai votar com relativa lucidez. Ler e escrever faz parte de ser gente.

Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque em nossa casa livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite.

Lembro de minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos.

Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça.

E a escola não conseguiu estragar esse meu amor pelas histórias e pelas palavras. Digo isso com um pouco de ironia, mas sem nenhuma depreciação ao excelente colégio onde estudei, quando criança e adolescente, que muito me preparou para o mundo maior que eu conheceria saindo de minha cidadezinha aos 18 anos.

Falo da impropriedade, que talvez exista até hoje (e que não era culpa das escolas, mas dos programas educacionais), de fazer adolescentes ler os clássicos brasileiros, os românticos, seja o que for, quando eles ainda nem têm o prazer da leitura. Qualquer menino ou menina se assusta ao ler Macedo, Alencar e outros: vai achar enfadonho, não vai entender, não vai se entusiasmar. Para mim esses programas cometem um pecado básico e fatal, afastando da leitura estudantes ainda imaturos.

Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Verissimo e outros tantos.

Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for.

O que é preciso é ler.

Revista serve, jornal é ótimo, qualquer coisa que nos faça exercitar esse órgão tão esquecido: o cérebro. Lendo a gente aprende até sem sentir, cresce, fica mais poderoso e mais forte como indivíduo, mais integrado no mundo, mais curioso, mais ligado. Mas para isso é preciso, primeiro, alfabetizar-se, e não só lá pelo ensino médio, como ainda ocorre.

Os primeiros anos são fundamentais não apenas por serem os primeiros, mas por construírem a base do que seremos, faremos e aprenderemos depois. Ali nasce a atitude em relação ao nosso lugar no mundo, escolhas pessoais e profissionais, pela vida afora.

Por isso, esses primeiros anos, em que se aprende a ler e a escrever, deviam ser estimulantes, firmes, fortes e eficientes (não perversamente severos). Já se faz um grande trabalho de leitura em muitas escolas. Mas, naquelas em que com 9 ou 10 anos o aluno ainda não usa com naturalidade a língua materna, pouco se pode esperar. E não há como se queixar depois, com a eterna reclamação de que brasileiro não gosta de ler: essa porta nem lhe foi aberta.

Lya Luft é escritora, tradutora e cronista

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Categoria(s): Crônica / Grandes Autores e Pensadores
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domingo - 14/10/2012 - 08:41h

Crônica

Por Humberto Gessinger

Jáá não passa nenhum carro por aqui
já não passa nenhum filme na tv
você enrola outro cigarro por aí
e não dá bola pro que vai acontecer

Mais um pouco e mais um século termina
mais um louco pede troco na esquina
tudo isso já faz parte da rotina
e a rotina já faz parte de você

Você que tem ideias tão modernas
é o mesmo homem que vivia nas cavernas

Todo mundo já tomou a coca-cola
a coca-cola já tomou conta da China
todo cara luta por uma menina
e a Palestina luta pra sobreviver

A cidade, cada vez mais violenta
(tipo Chicago nos anos quarenta)
e você, cada vez mais violento
no seu apartamento ninguém fala com você

Você que tem ideias tão modernas
é o mesmo homem que vivia nas cavernas.

Humberto Gessinger é músico (líder da banda Engenheiro do Hawaii), escritor e atualmente mantém o projeto “Pouca Vogal” com Duca Leindecker (líder e guitarrista da banda Cidadão Quem).

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Categoria(s): Poesia
domingo - 14/10/2012 - 07:33h

O que leva o jovem ao crime

Por Honório de Medeiros

Uma das conseqüências possíveis relacionadas com a teoria da Antropóloga Alba Zaluar, Coordenadora do NUPEVI (Núcleo de Pesquisa das Violências), ligado ao Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, de que apenas a pobreza e a desigualdade social não explicam a ida de jovens para a criminalidade, é dar razão ao senso comum do povo quando clama pelo endurecimento da legislação penal.

A teoria, exposta em matéria assinada pelo jornalista Antônio Góis, da sucursal da Folha de São Paulo no Rio de Janeiro, apresenta como uma das causas do envolvimento de jovens com a violência, a estrutura cultural que induz o surgimento do que ela chamou de “etos da hipermasculinidade”, ou seja, trocando em miúdos, “a busca do reconhecimento por meio da imposição do medo”.

É algo decorrente da chamada “cultura machista”: os filhos homens são criados em ambientes que reproduzem condutas herdadas de desrespeito sistemático às mulheres, aos homossexuais, aos negros, às minorias, enfim, e valorização direta ou subliminar dos ícones da masculinidade distorcida; a música, a tradição oral, o lazer, a literatura, a própria postura passiva das minorias contribuem para a construção desse perfil medíocre e ameaçador.

A antropóloga lembra que “se a desigualdade explicasse a violência, todos os jovens pobres entrariam para o tráfico. Fizemos um levantamento na Cidade de Deus (conjunto habitacional favelizado na zona Oeste do Rio de Janeiro) e concluímos que apenas 2% da população de lá está envolvida com o crime.”

É outra comprovação científica que respalda o senso comum: se apenas a pobreza fosse passaporte para o crime, não haveria Sociedade da forma como conhecemos. Melhor, não haveria tantos ricos criminosos.

De posse do trabalho apresentado por Alba Zaluar talvez pudéssemos pelo menos iniciar a discussão em torno da ampliação das penas no Brasil. Quem sabe instaurarmos a prisão perpétua: não outra punição merece uma quadrilha de assaltantes recentemente presa em São Paulo, todos na faixa dos vinte anos, especializados em condomínios, que se tornaram conhecidos por torturarem suas vítimas, fossem elas novas ou idosas.

Prisão perpétua com alimentação, saúde, lazer, tudo pago com trabalho – há tantas estradas para ajeitarmos, Brasil afora, tanta terra para ser arada… E o maior empecilho, para aumentarmos a dosagem das penas no nosso país, para criarmos a prisão perpétua, é exatamente esse remorso social – quando não é a defesa em causa própria, como por exemplo, o caso dos nossos congressistas, grande parte respondendo algum tipo de processo – hipócrita que nos corrói a capacidade de enxergar o óbvio agora corroborado cientificamente.

Sempre achamos, segmentos da elite, que a criminalidade tinha ligação direta com a pobreza. Recusávamo-nos a perceber, com o povão, que sofre nas mãos da delinqüência e nas mãos da polícia, que não era assim, afinal não se justifica que haja tortura e morte desnecessária em cada assalto realizado: a crueldade é um ritual de passagem na hierarquia do crime, dependente da admiração dos companheiros: quanto mais cruel, mais admirado, quantos mais homicídios, mais enaltecido.

Agora é tempo de ir atrás do prejuízo antes que seja tarde demais: contamos nos dedos as casas e condomínios onde não há cerca elétrica e cães, isolamento e medo. Fazemos de conta que não há guerra civil em São Paulo e Rio de Janeiro.

Iludimo-nos pensando que o Estado é soberano em algumas áreas das grandes cidades do Brasil.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 14/10/2012 - 06:37h

A ponte entre a ‘magia’ e a filha de “Serra Grande

Carlos Santos, bom dia.

Embora acessar a Internet não seja fácil para mim porque passo o dia correndo atrás de meus netos por conta não só de meu grande amor por eles, mas também pelo trabalho e estudos de minha filha, Paula, mãe deles, quero que saiba como o seu Blog me faz falta!

É uma espécie de viagem que faço a Mossoró.  Acho que “Serra Grande” (apelido carinhoso dado ao pai, prefeito Dix-huit Rosado) conseguiu que eu me apaixonasse pela cidade dona de seu coração. Há uma magia em Mossoró…um encanto…

O seu Blog é a minha ponte!

Aguardo a solução dos problemas na comunicação.

Abraços, amigo.

Naide Rosado.

Nota do Blog – Minha cara Naide Rosado, obrigado por essas palavras.

No beicinho da manhã, quando abro o computador para nova jornada de trabalho num domingo tipicamente mossoroense, com os primeiros raios de sol batendo à janela, suas palavras são um combustível a mais à paixão da escrita diária. Sou um repórter provinciano inteiramente apaixonado pelo ofício de escrever.

Existem alguns problemas técnicos na acessibilidade ao Blog, mas que no curso dos próximos dias serão superados. Sua ponte entre a magia de Mossoró, a Mossoró do “Velho” Dix-huit, e você, será mantida.

Aguarde-me por aí. Entre o final deste ano e comecinho de 2013, esbarro pelo Rio de Janeiro para perambular alguns dias com minhas canelas de talo de coentro. Sobrará tempo para boa prosa e um presente para tornar ainda mais recalcitrante seu afeto por Dix-huit.

Câmbio.

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sábado - 13/10/2012 - 23:53h

Pensando bem…

“O bom do caminho é haver volta. Para ida sem vinda basta o tempo.”

Mia Couto

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Categoria(s): Pensando bem...
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sábado - 13/10/2012 - 15:05h
Eleições 2012

Donas de casa vão ocupar 26 prefeituras

Do G1

Apenas 2% das 22.789 donas de casa que disputaram as eleições municipais, realizadas no último domingo (8), foram eleitas no país. De acordo com levantamento do G1, as candidatas vitoriosas vão comandar 26 prefeituras e ocupar 449 vagas em câmaras municipais.

As eleições de 2012 foram as primeiras com a lei que exige 30% de candidaturas de mulheres nos partidos e coligações na disputa para vereador.

A validade da cota obrigatória aumentou em 131% o número de donas de casa candidatas em relação ao pleito de 2008. Elas representaram 4,8% do total de candidatos, atrás apenas dos servidores públicos municipais (39.268), agricultores (38.655) e comerciantes (35.160).

Saiba mais AQUI.

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Categoria(s): Eleições 2012
sábado - 13/10/2012 - 12:22h
Crise

Ressentimentos perturbam o PR mossoroense

Um barulho ensurdecedor ganha eco nas redes sociais e desaba nos escaninhos da política mossoroense, envolvendo personagens que fazem parte do PR, o Partido da República.

O vereador reeleito Genivan Vale – apesar da vitória nas urnas, não tem acomodação fácil e bem-vista por alguns membros da cúpula local do partido. O PR marchou com a candidatura vitoriosa da vereadora Cláudia Regina (DEM) a prefeito; Genivan desembarcou no palanque da adversária Larissa Rosado (PSB), deputada estadual.

Nos intramuros, há ameaça velada à subtração do seu mandato por suposta infidelidade partidária.

Nesta semana, Genivan e a empresária Ceiça Praxedes, mulher do ex-candidato a prefeito em 2008 e atual secretário estadual do Turismo, Renato Fernandes, bateram boca sobre questões internas do PR.

Afloraram ressentimentos de lado a lado publicamente.

O caso promete novos rounds, a menos que a turma do “deixa disso” entre em cena.

Porém, tudo indica, que forças ocultas de fora do partido preferem aplacar as labaredas com “gasolina”.

 

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Categoria(s): Eleições 2012
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