segunda-feira - 10/12/2012 - 07:55h
Opinião

Sensação de insegurança diante da clara insegurança

Carlos Santos,

Casualmente acompanhei o debate entre um leitor do seu blog e o Major Correia Lima (comandante do 12º Batalhão de Polícia de Mossoró), acerca da (in)segurança em Mossoró.

Li atentamente o texto do Major, e, confesso, mais uma vez fiquei profundamente decepcionado com nossa política de segurança. É impressionante que uma política pública que claramente rende votos seja estrategicamente abandonada pela elite dirigente.

Quanto ao Major, lamento discordar dele em tudo e por tudo, embora ressalte suas boas intenções. Vamos aos fatos:

Os dados “matemáticos” aos quais alude o Major para comprovar sua asserção de queda nos crimes contra o patrimônio não resistem a 24 horas de pesquisa por amostragem em qualquer Rua de Mossoró.

O que ocorre é que a população, cansada, de há muito não procura registrar os crimes dos quais são vítimas. E, ainda, tais dados “matemáticos”, como a imprensa aponta quase diariamente e é facílimo comprovar, são os que sobram da dificultada, por parte da polícia, tentativas do cidadão de registrar as ocorrências. Tente registrar uma ocorrência aqui em Natal no final-de-semana! Em Mossoró, com certeza, não é diferente.

Não há discussão filosófica acerca do policiamento ostensivo por parte dos cidadãos. Tampouco dizer que a sensação de segurança é um estado de espírito que ajuda a combater o crime.  A sensação de insegurança existe porque há insegurança. Na Europa, aonde vou frequentemente, não há essa sensação de insegurança porque não há insegurança.

Por outro lado, calcar uma estratégia de segurança em policiamento ostensivo é no mínimo chocante. Até as pedras sabem que o policiamento ostensivo é apenas uma etapa, que vem após a ocupação do território, que deve ser seguida pelo desmantelamento imediato de todos os focos originadores do crime, tal qual o desbaratamento de quadrilhas previamente mapeadas.

Acaso a polícia de Mossoró, por exemplo, tem alguma estratégia para coibir a entrada de drogas na cidade? Acaso a polícia de Mossoró age conjuntamente com a Polícia Federal e Rodoviária nesse aspecto?

Como o Major pode afirmar que o crime é sazonal e migratório? Como pode ser sazonal, se o crime sempre existiu em maior uma menor escala, a depender de uma política de segurança pública? Não é sazonal, Major, é causal: se há política de segurança pública em curto prazo, e política social, a médio e longo, a criminalidade cai; se não há, sobe.

Quanto a ser migratória, isso é de uma obviedade irritante: quando há política de segurança, a bandidagem foge para locais onde não há política de segurança.

A defesa da “ostensividade” por parte do Major chega a causar dó. Essa ostensividade existe somente na retórica policial. Como haver ostensividade com um destacamento muito inferior ao necessário para ocupar o território estratégico? Faltam carros, faltam policiais, faltam motocicletas, faltam radiocomunicadores, falta gasolina…

Quando a polícia desfila por Nova Betânia, a bandidagem, que se comunica em tempo real por meio de celulares, ataca no Alto de São Manoel…

Assim, por desconhecimento de estratégias e táticas de guerra urbana, por desconhecimento dos manuais básicos de estratégia militar, a polícia perde quase todas, o cidadão perde mais ainda, e o crime, que na psicologia do criminoso, é uma relação de custo-benefício, aumenta assustadoramente.

Louve-se, por derradeiro, a coragem do Major em vir defender, publicamente, o indefensável.

Honório de Medeiros.



Compartilhe:
Categoria(s): Artigo / E-mail do Webleitor
domingo - 09/12/2012 - 23:53h

Pensando bem…

“Mesmo o bem, não devemos fazê-lo sob pressão.”

Hermann Hesse

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
  • San Valle Rodape GIF
domingo - 09/12/2012 - 22:39h
Nando Reis

Letra e Música – 192

Sei é a nova canção que está por aí, se espalhando, fertilizando os tímpanos de quem gosta da boa música. Trabalho de Nando Reis, ex-Titãs.

Em nossa série Letra e Música, eis mais uma sugestão. Dica da uma webleitora, prontamente aceita. Aproveite e ótima semana.

Sabe, quando a gente tem vontade de encontrar
A novidade de uma pessoa
Quando o tempo passa rápido
Quando você está ao lado dessa pessoa
Quando dá vontade de ficar nos braços dela
E nunca mais sair…

Sabe, quando a felicidade invade
Quando pensa na imagem da pessoa
Quando lembra que seus lábios encontraram
Outros lábios de uma pessoa
E o beijo esperado ainda está molhado
E guardado ali… Em sua boca
Que se abre e sorri feliz
Quando fala o nome daquela pessoa
Quando quer beijar de novo e muito
Os lábios desejados da sua pessoa
Quando quer que acabe logo a viagem
Que levou ela pra longe daqui…

Sabe, quando passa a nuvem brasa
Abre o corpo, sopro do ar que traz essa pessoa
Quando quer ali deitar, se alimentar
E entregar seu corpo pra pessoa
Quando pensa porque não disse a verdade
É que eu queria que ela estivesse aqui…

Sei… Eu sei.

Compartilhe:
Categoria(s): Letra e Música
domingo - 09/12/2012 - 21:22h
Mossoró

Acordo para futura câmara começa a sofrer abalos

As articulações para formação da futura mesa diretora da Câmara de Mossoró mudaram de epicentro e de personagens. Passaram por Natal nesse final de semana.

Os próximos dias prometem. Devem estar recheados de novidades.

A costura política feita pelo atual presidente Francisco José Júnior (PSD), em acordo com o atual prefeito de fato e chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, Gustavo Rosado (PV), além do vereador eleito e ex-secretário da Cidadania, Chico Carlos (PV), pode sofrer solavancos.

Ele tem garantias para ser novamente presidente no início da próxima legislatura, passando o bastão em seguida, no biênio 2015-2016, para Chico Carlos.

Mas existem forças governistas e oposicionistas que não querem ficar apenas como figurantes nesse enredo.

Depois trago mais novidades.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • San Valle Rodape GIF
domingo - 09/12/2012 - 13:15h

O menino que escrevia versos

Por Mia Couto

“De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?”
(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)

— Ele escreve versos!

Apontou o filho, como se entregasse criminoso na esquadra. O médico levantou os olhos, por cima das lentes, com o esforço de alpinista em topo de montanha.

— Há antecedentes na família?

— Desculpe doutor?

O médico destrocou-se em tintins. Dona Serafina respondeu que não. O pai da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma página. Lia motores, interpretava chaparias. Tratava bem, nunca lhe batera, mas a doçura mais requintada que conseguira tinha sido em noite de núpcias:

— Serafina, você hoje cheira a óleo Castrol.

Ela hoje até se comove com a comparação: perfume de igual qualidade qual outra mulher ousa sequer sonhar? Pobres que fossem esses dias, para ela, tinham sido lua-de-mel. Para ele, não fora senão período de rodagem. O filho fora confeccionado nesses namoros de unha suja, restos de combustível manchando o lençol. E oleosas  confissões de amor.

Tudo corria sem mais, a oficina mal dava para o pão e para a escola do miúdo. Mas eis que começaram a aparecer, pelos recantos da casa, papéis rabiscados com versos. O filho confessou, sem pestanejo, a autoria do feito.

— São meus versos, sim.

O pai logo sentenciara: havia que tirar o miúdo da escola. Aquilo era coisa de estudos a mais, perigosos contágios, más companhias. Pois o rapaz, em vez de se lançar no esfrega-refrega com as meninas, se acabrunhava nas penumbras e, pior ainda, escrevia versos. O que se passava: mariquice intelectual? Ou carburador entupido, avarias dessas que a vida do homem se queda em ponto morto?

Dona Serafina defendeu o filho e os estudos. O pai, conformado, exigiu: então, ele que fosse examinado.

— O médico que faça revisão geral, parte mecânica, parte eléctrica.

Queria tudo. Que se afinasse o sangue, calibrasse os pulmões e, sobretudo, lhe espreitassem o nível do óleo na figadeira. Houvesse que pagar por sobressalentes, não importava. O que urgia era pôr cobro àquela vergonha familiar.

Olhos baixos, o médico escutou tudo, sem deixar de escrevinhar num papel. Aviava já a receita para poupança de tempo. Com enfado, o clínico se dirigiu ao menino:

— Dói-te alguma coisa?

—Dói-me a vida, doutor.

O doutor suspendeu a escrita. A resposta, sem dúvida, o surpreendera. Já Dona Serafina aproveitava o momento: Está a ver, doutor? Está a ver? O médico voltou a erguer os olhos e a enfrentar o miúdo:

— E o que fazes quando te assaltam essas dores?

— O que melhor sei fazer, excelência. – E o que é?

— É sonhar.

Serafina voltou à carga e desferiu uma chapada na nuca do filho. Não lembrava o que o pai lhe dissera sobre os sonhos? Que fosse sonhar longe! Mas o filho reagiu: longe, porquê? Perto, o sonho aleijaria alguém? O pai teria, sim, receio de sonho. E riu-se, acarinhando o braço da mãe.

O médico estranhou o miúdo. Custava a crer, visto a idade. Mas o moço, voz tímida, foi-se anunciando. Que ele, modéstia apartada, inventara sonhos desses que já nem há, só no antigamente, coisa de bradar à terra. Exemplificaria, para melhor crença. Mas nem chegou a começar. O doutor o interrompeu:

— Não tenho tempo, moço, isto aqui não é nenhuma clinica psiquiátrica. A mãe, em desespero, pediu clemência. O doutor que desse ao menos uma vista de olhos pelo caderninho dos versos. A ver se ali catava o motivo de tão grave distúrbio. Contrafeito, o médico aceitou e guardou o manuscrito na gaveta. A mãe que viesse na próxima semana. E trouxesse o paciente.

Na semana seguinte, foram os últimos a ser atendi dos. O médico, sisudo, taciturneou: o miúdo não teria, por acaso, mais versos? O menino não entendeu.

— Não continuas a escrever?

— Isto que faço não é escrever, doutor. Estou, sim, a viver. Tenho este pedaço de vida — disse, apontando um novo caderninho — quase a meio.

O médico chamou a mãe, à parte. Que aquilo era mais grave do que se poderia pensar. O menino carecia de internamento urgente.

— Não temos dinheiro — fungou a mãe entre soluços.

Respondeu o doutor, que ele mesmo assumiria as despesas. E que seria ali mesmo, na sua clínica, que o menino seria sujeito a devido tratamento. E assim se procedeu.

Hoje quem visita o consultório raramente encontra o médico. Manhãs e tardes ele se senta num recanto do quarto onde está internado o menino. Quem passa pode escutar a voz pausada do filho do mecânico que vai lendo, verso a verso, o seu próprio coração. E o médico, abreviando silêncios:

— Não pare, meu filho. Continue lendo…

Mia Couto nasceu na Beira, em Moçambique, em 1955. Foi jornalista e atualmente é professor e biólogo. É sócio correspondente, eleito em 1998, da Academia Brasileira de Letras, sendo sexto ocupante da cadeira 5, que tem por patrono Dom Francisco de Sousa.

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica / Grandes Autores e Pensadores
domingo - 09/12/2012 - 12:46h

Verso e reverso

Por Maurílio Santos

Eu tenho uma mão que acaricia
Outra que apedreja
Um canto que amaldiçoa
Outro, vezes festeja
Dias sou claro feito um sol
Dias escuro qual noite
Dias sou brisa matinal
Noutros, sou vento de açoite

E pra me entender
É preciso ver
O meu coração
É jiló-melão
Verso e reverso, reverso e verso
Reverso e verso, verso e reverso

Por isso quem cuidar de mim
Me tire com paciência
Pois sou mais branco que o marfim
Sou puro feito a inocência
Dias sou negro feito um breu
Dias sou rude e agreste
Numa manhã sou pesticida
À noite posso ser peste

O meu coração é jiló-melão
E o meu amor
É espinho e flor
Verso e reverso, reverso e verso.
Reverso e verso, verso e reverso.

Maurílio Santos é músico e poeta assentado na comunidade do Jucuri (Mossoró). Tenho um CD de sua autoria, com músicas de encantadora produção melódica e poesia. “Verso e Reverso” dá título ao mais novo CD e é uma música belíssima, como a letra pode antecipar.

Compartilhe:
Categoria(s): Poesia
  • San Valle Rodape GIF
domingo - 09/12/2012 - 12:06h
Que maravilha!!!

Um avião nada oficial

Do Blog do Luís Fausto

Do Rio Grande do Norte me chega a notícia de que o avião do governo estadual não tem nada de oficial.

Segundo me contam, ultimamente ele tem cruzado os céus potiguares em missões estritamente particulares.

Dizem até, vejam só a loucura, que voa às vezes movido a álcool.

Não pode, claro.

Ou pode tudo e tudo pode?

Compartilhe:
Categoria(s): Política
domingo - 09/12/2012 - 11:54h

Só Rindo (Folclore Político)

É tudo ou nada

O nacionalismo está na ordem do dia. O civismo está baseado no amor incondicional à pátria e na defesa de sua soberania. Estamos no final dos anos 60 em Areia Branca.

O desfile cívico do 7 de Setembro segue com as calçadas abarrotadas de gente. Dezenas de crianças e adolescentes marcham com fervor, compenetradas, sob o olhar atento de autoridades, familiares e os mais diversos segmentos sociais.

O ápice do desfile está definido. Um jovem à frente de outros estudantes se postará diante do palanque oficial e, com braço erguido, empunhando uma suposta espada, bradará o grito do Ypiranga:

– Independência ou morte!!

Tudo certo. Tudo certo, vírgula.

Na hora da encenação, o garoto se emociona com o papel de Dom Pedro I. Dá um “branco”.

Diante de olhares estupefatos e a angústia de seus instrutores, ele finalmente desabafa o grito da independência, à moda areia-branquense:

– É tudo ou nada!

Compartilhe:
Categoria(s): Folclore Político
  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
domingo - 09/12/2012 - 11:28h

A apropriação, pelo Estado, da força de trabalho do servidor

Por Honório de Medeiros

Esqueçamos as sofisticadas definições criadas pelos intelectuais acerca do que seja Estado. Vamos pegar a noção do senso comum, que é uma evolução do pensamento de Aristóteles acerca do que seja uma comunidade política: Estado é um território no qual vive uma população submetida a uma elite governamental supostamente representativa dos interesses da maioria, quando em uma democracia.

Essa elite governamental, para aumentar ou perpetuar seu poder, necessita de instrumentos através dos quais isso seja possível, os chamados “Aparelhos do Estado”, como o Poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário – todos eles cristalizações de relações de domínio – que “operam, se concretizam” por intermédio dos assim chamados “servidores públicos”.

Em síntese: alguns mandando em muitos através de outros.

Os servidores públicos cumprem, portanto, uma dupla função: concretizam a dominação exercida pela elite governamental, da qual eles são integrantes, sobre a maioria da população e, ao mesmo tempo, são concretamente dominados pelo topo da hierarquia da pirâmide do Estado ao qual pertencem. Nesse papel de “correia de transmissão” entre o Estado e a Sociedade os servidores vendem, ao primeiro, em troca de uma remuneração, sua força de trabalho física ou intelectual.

No Estado brasileiro, por força de disposição constitucional pétrea, ou seja, “imexível”, essa remuneração não pode ser reduzida. Essa mesma remuneração, muito embora não possa ser reduzida, é alvo permanente de apropriação por parte do Estado ao qual o servidor público presta serviço.

Isso ocorre indiretamente, por exemplo, quando seu poder de compra é corroído pela inflação, e o Estado paga cada dia menos pelo mesmo trabalho, ou diretamente, quando a base de cálculo sobre a qual incide a alíquota do imposto de renda permanece baixa por que o Governo não corrige seu valor erodido pelo custo de vida, e, assim, mais servidores são tributados.

Outro exemplo de apropriação direta é a imposição do pagamento da contribuição previdenciária aos aposentados, somente possível vergando-se, via Supremo Tribunal Federal, cláusula pétrea da Constituição.

A lista de exemplos é ampla: o não pagamento, pelos governos, dos débitos oriundos de questões jurídicas transitadas em julgado – os precatórios – e das decisões administrativas indiscutíveis e irrecorríveis, tais como férias vencidas e não pagas, pagamentos a menor, gratificações não incorporadas, e assim por diante; o pagamento vindouro, pelo servidor público, de contribuição previdenciária ao regime complementar, caso queira sobreviver, na aposentadoria, com algo além do teto que lhe reservará o regime próprio de previdência. Outro exemplo é a não implantação do Plano de Cargos e Salários, que impede o servidor público de ascender profissionalmente seja por mérito, seja por antiguidade, e, assim, melhorar sua remuneração.

Em todos esses exemplos se configura aquilo que o Poder Judiciário denomina de “enriquecimento ilícito do Estado”. Resulta da fome pantagruélica do Estado, permanentemente a atingir a classe média, constituída em grande parte por servidores públicos, espremida entre os que muito têm – a quem não importa o que lhes é cobrado – ou aos excluídos e miseráveis, de quem nada se pode arrancar.

O servidor público não tem como fugir da voracidade do Estado: indefeso, passivo, vê, todos os meses, o imposto de renda ser cobrado na fonte, ou seja, em sua remuneração, enquanto os megacontribuintes, pagando caro a escritórios especializados, através das brechas das leis vão driblando os fiscais e engordando seus lucros.

Recente matéria publicada na Revista Veja (edição 2100, ano 42, nº 7, 18 de fevereiro de 2009) aponta para 20 bilhões de reais o débito de madeireiras, siderúrgicas, bancos, financeiras, empresas telefônicas, indústrias, cartéis econômicos, distribuidoras e postos de combustíveis, fabricantes de alimentos e medicamentos, promotores de eventos, supermercados e padarias, empresas aéreas e outros, para com o Governo. Esse valor é apenas estimativo.

Tampouco consegue reagir a essa apropriação silenciosa e eficiente: ameaçado de todas as formas, inclusive por intermédio da mídia subserviente comprada pelos governantes, assiste, perplexo, a uma permanente campanha difamatória contra si promovida quando o verdadeiro alvo deveria ser os cargos em comissão, as funções de confiança, os detentores de gratificações ou vantagens espúrias ou mal atribuídas, tudo quanto corrói e solapa a administração pública.

Essa apatia, reforçada por mecanismos táticos compensatórios tais como gratificações, horas-extras, diárias, todas elas impossíveis de serem levadas para a aposentadoria, aliena o servidor público e deteriora a prestação do serviço à Sociedade. E não se está analisando, aqui, o mal que a ausência de uma política de qualificação contínua do servidor público pode causar.

Tentativas esporádicas esbarram no óbvio: de que adianta qualificar-se se não há possibilidade de ascensão profissional, se não há promoção, se não há vantagens e regalias para quem se esforça e carrega o piano? Do ponto de vista estratégico o aviltamento da remuneração dos servidores públicos, no Brasil, implica no comprometimento da capacidade de consumo da classe média, fortemente por eles constituída.

Esse aviltamento cerceia seu poder de compra e estimula a corrupção. Por outro lado implica, também, na impossibilidade de elaboração de políticas públicas consistentes, dado sua falta de qualificação. E como não as há, haja contratos milionários com a iniciativa privada para prestação de assessorias, consultorias e outros, através, quase sempre, de licitações – quando as há – manipuladas.

Até quando, portanto, por intermédio dessa contínua apropriação, a classe média e segmento dos servidores públicos permanecerão bancando, alienados, o pagamento do serviço da dívida e financiando ações sociais assistencialistas, populistas, e obras públicas desnecessárias, impostas à Sociedade por meio de estranhos critérios que a mídia áulica se encarrega de legitimar?

Até quando será a classe média e o servidor público responsável pela benemerência dos governantes junto aos excluídos e miseráveis para assegurar-se seu voto e lealdade política, sem qualquer contrapartida?

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo
domingo - 09/12/2012 - 03:37h

Sucessão na Uern

Por José Ronaldo Pereira da Silva

Aproxima-se mais um processo sucessório na reitoria da Universidade do Estado do RN (UERN). Até o presente, três pré-candidatos, respaldados por suas respectivas bases de apoio, já estão sendo apresentados à comunidade.

Em ordem alfabética: Ana Dantas (diretora do Campus da Capital), Gilton Sampaio (Diretor do Campus de P. dos Ferros) e Pedro Fernandes (pró-reitor da PROPEG).

Outros candidatos ainda poderão surgir (ou não). O que parece é que ninguém deixará de votar por falta de uma opção. Em um cenário ideal, todos os candidatos teriam as mesmas oportunidades para se apresentar e divulgar o seu projeto de gestão. E o modelo que mais se aproxima disso é o debate “face to face” (como costumam dizer os americanos).

Quem não conhece os candidatos tentará conhecer o currículo deles. Talvez dêem muita importância à sua experiência como gestor de ensino, pesquisa e extensão. Mas não é só isso, um bom candidato deve ter experiência na gestão de pessoal, na mediação de conflitos nos diferentes setores acadêmicos e nas relações da universidade com a sociedade (que paga a conta).

Tudo isso vem à tona durante os debates.

Está também se aproximado a hora das diversas entidades acadêmicas representativas (Aduern, Sintauern, DCE/Ca’s, faculdades e campi) apresentarem suas propostas aos candidatos. Essas entidades obviamente não devem “apoiar” um candidato, mas é importante que os seus representados saibam quem se compromete com as propostas de suas entidades representativas.

E não basta uma fala do candidato durante uma visita à entidade para convencer o eleitor, o compromisso deve ser assumido publicamente, e um debate é um bom momento para isso. É também preciso ter em mente que se trata de um processo de escolha, não de uma luta do bem contra o mal.

O debate deve ser de idéias, a crítica deve ser precisa para atingir apenas o modelo de gestão ou a idéia, nunca o candidato. Aos apoiadores cabe convencer o eleitor expondo a capacidade do seu candidato e potencial de suas idéias, e não usando os defeitos dos outros candidatos.

É igualmente importante lembrar que somos todos pela UERN e se fizermos isso, nunca abriremos entre nós abismos tão grande que não possamos superá-los depois. Devemos estar prontos para nós unirmos em defesa da UERN, e a julgar pelos últimos acontecimentos, pode ser também que nem demore tanto tempo para isso acontecer.

Façamos os debates e se aproveitamos o momento para promover uma discussão profunda sobre a situação atual e o futuro da UERN já teremos sido todos vitoriosos.

José Ronaldo Pereira da Silva é professor-doutor da Uern, do Departamento de Física

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo
  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
sábado - 08/12/2012 - 23:56h

Pensando bem…

“Sede prudente, não acendais para nosso inimigo uma fornalha tão quente que sirva para chamuscar-vos.”

Shakespeare

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 08/12/2012 - 12:23h
Mossoró

Sindivarejo, Acim e CDL premiam empresários hoje

É hoje a festa conjunta do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (SINDIVAREJO), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Comerial e Industrial de Mossoró (ACIM).

O evento vai acontecer no Garbos Eventos, a partir das 19h.

As entidades vão entregar comendas especiais a empreendedores que se destacam na atividade produtiva em Mossoró. Veja abaixo a lista dos agraciados e seus respectivos prêmios:

O Sindivarejo fará entrega das Medalhas Mérito Jessé Freire. É honraria criada para homenagear anualmente empresarios que se destacaram em categorias distintas. Este ano, cinco empresários são lembrados em suas respectivas áreas de atuação.

Jovem Empreendedor: Glauber Barreto de Castro – Strada Veiculos

Responsabilidade Social : Rosalina F. Carlos da Costa

Experiencia Profissional: Jose Carlos Lima Lopes – Disco Fitas

Serviços e Turismo: Maria do Socorro de Souza Paiva – Requinte Buffet

Empresária do Ano: Andreia Jales Rosado – Socel Veiculos

No tocante à CDL, haverá entrega dos prêmios da promoção denominada de “Liquida Mossoró”, realizada há poucas semanas, que envolveu o comércio local.

Quanto à Acim, o evento ensejará a entrega de medalhas específicas para empreendedores dos setores comercial e industrial. Serão as medalhas de Mérito Industrial Dix-neuf Rosado e Mérito Comercial Gabriel Negreiros.

A de Mérito Industrial será para o empresário Fábio Fontes de Oliveira – Carrocerias São Paulo e a de Mérito Comercial para Francisco Deusmar de Queiros – Diretor do grupo Farmácias Pague Menos.

Após a cerimonia, a Fecomércio-RN apresenta o espetáculo “Clássicos do Baião: Tributo à Gonzagão”, com a orquestra sinfonica da Universidade Federal do RN (UFRN).

Em seguida será oferecido um coquetel aos convidados.

Compartilhe:
Categoria(s): Economia
  • San Valle Rodape GIF
sábado - 08/12/2012 - 09:54h
Segunda-feira, 10

Nas ondas da Rádio Princesa do Vale

Convite feito, convite aceito.

Na próxima segunda-feira (10) aporto na querida Rádio Princesa do Vale em Açu, atendendo a convite do jornalista Lucílio Filho, seu diretor.

Participarei do conceituado programa “Panorama do Vale”, das 18 às 19h.

A entrevista será sobre política, em especial. Um balanço das eleições no estado, discussão sobre gestão pública e estimativas para o pleito de 2014.

Depois, como ninguém é de ferro, vamos seguir em marcha batida para o restaurante Papo de Calçada.

Então, até lá.

Compartilhe:
Categoria(s): Comunicação / Notas Pessoais
sábado - 08/12/2012 - 08:43h
Livro

O verbo telúrico de José Nicodemos nas areia brancas

É hoje (sábado, dia 8 de dezembro de 2012) o lançamento do livro “Rastros nas areias brancas” do professor, cronista e escritor José Nicodemos.

O autor areia-branquense terá noite de autógrafos em sua terra, a partir das 19h, no Memorial Luiz Fausto de Medeiros, centro da cidade. O livro é um trabalho de crônicas que faz um passeio ao passado do escritor, com olhos voltados especialmente para sua “ilha” afetiva, Areia Branca.

Livro tem importantes selos

A publicação sai com os selos da Coleção Mossoroense e Sarau das Letras, além do apoio do Jornal de Fato (onde o autor tem coluna diária) e Prefeitura de Areia Branca.

Nota do Blog – Nicodemos é uma pessoa fundamental à minha vida profissional. Conhecemo-nos no final dos anos 80 na redação da Rádio Difusora de Mossoró.

De lá o levei para o Gazeta do Oeste, depois para o Jornal de Fato. Exímio conhecedor de nossa língua, homem de cultura vastíssima, foi-me imprescindível à melhoria técnica como comunicador.

Existe um Carlos Santos antes e depois de José Nicodemos.

Meu querido, me aguarde em nossa querida Areia Branca. Devo chegar a tempo de prestigiá-lo e ganhar autógrafo especial em seu novo livro.

Abração.

Compartilhe:
Categoria(s): Cultura
  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
sábado - 08/12/2012 - 08:19h
Paradoxo

Vale do Açu é a região rica mais pobre do RN

Por Toni Martins (Blog do Toni Martins AQUI)

Isso já foi dito milhares de vezes… Custa nada repetir.

Pode até doer, mas não vai tirar pedaço de couro de ninguém.

O Vale do Açu que deveria ser um Texas em desenvolvimento pelo paraíso financeiro que dispõe. Falo com base em dados. Do sal que dá sabor as panelas do mundo ao ferro de Jucurutu exportado para a China a mais de 20 mil km, tudo nós temos.

Petróleo é sugado da terra dia e noite. Energia não falta. A Termoaçu é capaz de abastecer o RN.

A Eólica está pipocando na costa.

Nem precisa dizer que temos os melhores mananciais de água. E o solo? Segundo especialistas, é um dos melhores do planeta. Não necessita dizer mais nada do setor produtivo…

Eis que na contramão, o Vale se arrasta com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixíssimo, com o povo no “aperto”, sustentando-se no Bolsa família.

É cruel dizer: tem gente nessa rica várzea vivendo em condições iguais ao século 19, numa pobreza injusta.

O que falta então???

Gostaria que você opinasse sobre esse paradoxo. Concordando ou não com o exposto acima.

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo
sexta-feira - 07/12/2012 - 23:55h

Pensando bem…

“Que outros se gabem dos livros que escreveram; eu me orgulho dos que li.”

Jorge Luís Borges

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
  • San Valle Rodape GIF
sexta-feira - 07/12/2012 - 18:06h
Uern

Colegiado definirá calendário eleitoral

Ainda não há definição do calendário eleitoral sucessório da Universidade do Estado do RN (UERN). Mas uma reunião do Conselho Universitário definirá tudo.

A reunião ocorrerá às 9 horas do dia 20 deste mês, uma quinta-feira.

Nos bastidores há hipótese levantada de que no dia 20 de março de 2013 ocorram as eleições.

A posse dos eleitos ficaria para 28 de setembro.

O Conselho Universitário definirá tudo.

O atual reitor é o professor Milton Marques e vice-reitor o também professor Aécio Cândido.

Compartilhe:
Categoria(s): Educação / Gerais
sexta-feira - 07/12/2012 - 17:45h
Uern

Gilton Sampaio e Lúcio Ney fecham chapa

Fechada a primeira chapa a reitor e vice da Universidade do Estado do RN (UERN), que acontecerá no próximo ano.

Os professores Gilton Sampaio e Lúcio Ney firmaram aliança.

Gilson Sampaio é diretor do campus de Pau dos Ferros e pré-candidato a reitor.

O ex-vice-reitor Lúcio Ney, que esteve nesse cargo entre 1997 e 2001, comporá a chapa como vice.

Os dois firmaram entendimento ontem, em Mossoró.

Chapfederarada

Compartilhe:
Categoria(s): Educação / Gerais
  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
sexta-feira - 07/12/2012 - 11:55h
Avaliação

Agripino afirma que DEM está vivo e forte

Na primeira reunião da Executiva Nacional do Democratas após as eleições municipais, o presidente José Agripino (RN) reforçou o “significativo” resultado do partido nas urnas.

O encontro foi em Brasília, nessa quinta-feira (6).

Em todo o país, computando os dois turnos, a legenda conquistou 278 municípios, 294 vice-prefeitos e 3.275 vereadores. No cômputo geral, o Democratas vai administrar em 2013 um eleitorado maior.

O partido estará sob o comando de 7 milhões de eleitores, 2,1 milhões a mais do que o cenário atual.

“Isso significa que os democratas governarão 5% do eleitorado nacional. Uma resposta contundente àqueles que tentaram dizimar a legenda. O resultado desse pleito manteve o partido vivo; prova de que existe um respeito por nossas lideranças”, afirmou José Agripino.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sexta-feira - 07/12/2012 - 11:32h
José da Penha

Promotor recomenda suspensão de concurso público

O Ministério Público Estadual (MPE) faz recomendação para cancelamento de concurso público no município oestano de José da Penha. Esse órgão fiscalizador da lei e do interesse público constatou uma série de irregularidades no certame.

Pode ser sublinhado, por exemplo, que a empresa contratada para promover o concurso, o Instituto Selecta, originário da Paraíba, sequer foi localizado no endereço físico assinalado. FOi criada há poucas semanas, com registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no dia 30 de outubro de 2012.

Veja abaixo, trechos da recomendação do MPE:

(,,,) CONSIDERANDO que a Promotoria de Justiça desta Comarca, ao tomar conhecimento da publicação do Edital nº 001/2012, de 26 de novembro de 2012, referente à deflagração do concurso público destinado ao provimento de cargos efetivos no âmbito da administração municipal de José da Penha/RN, instaurou, na data de ontem (04.12.2012), o Inquérito Civil nº 25/2012 – PJ/LG, no afã de acompanhar a realização do certame;

CONSIDERANDO que o concurso público em tela será realizado pela Sociedade de Produção Cultural, Administração de Eventos e Serviços Técnicos Especializados – PB (INSTITUTO SELECTA), cuja data de abertura da referida empresa, segundo consta de sua inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, ocorreu em 30/10/2012;

CONSIDERANDO que o Edital nº 001/2012, de 26 de novembro de 2012, foi deflagrado apenas 27 (vinte e sete) após a abertura da empresa, sendo, no mínimo, suspeito que em tão pouco tempo de existência já tenha sido contratada pelo poder público para realização de certame de tamanha envergadura, notadamente quando é sabido que contratações desta natureza devem ser antecedidas de processo licitatório cuja duração demanda período razoável de tempo;

(…) CONSIDERANDO que, nesta data (05.12.2012), este Órgão Ministerial realizou diligência investigatória consistente no deslocamento pessoal, na companhia das testemunhas Francisco Luzimar Alves (RG nº 1.118.021 – SSP/RN) e Érlon Gonçalves de Brito Almeida (RG nº 1.380.709 – SSP/PB), até o Município de Bom Jesus, situado no vizinho Estado da Paraíba, no afã de comprovar a existência do INSTITUTO SELECTA, lavrando a respectiva Ata de Inspeção Ministerial constante dos autos do IC nº 25/2012 – PJ/LG;

CONSIDERANDO que, por ocasião da inspeção in loco, percorremos toda a zona rural da Vila São José, endereço constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, sem qualquer indício de que a empresa efetivamente exista naquela localidade;

(…) CONSIDERANDO que o período de inscrições para o concurso público da Prefeitura Municipal de José da Penha/RN já está em curso desde o último dia 29 de novembro de 2012, sendo certo que as suspeitas de irregularidades que recaem sobre a escolha da empresa responsável pelo certame recomendam o seu sobrestamento, até análise conclusiva acerca da regularidade ou não da contratação do INSTITUTO SELECTA;

(…) RESOLVE RECOMENDAR ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipais de José da Penha/RN, Abel Kayo Fontes de Oliveira, a imediata SUSPENSÃO das inscrições e de quaisquer outros atos relativos ao prosseguimento do concurso público deflagrado para provimento de cargos no âmbito desta administração municipal, até que sobrevenha análise conclusiva pelo Órgão Ministerial acerca da legalidade ou não da contratação do INSTITUTO SELECTA, o que ocorrerá tão logo seja encaminhada a documentação relativa à escolha da empresa.

Luís Gomes/RN, 05 de dezembro de 2012. Ricardo José da Costa Lima Promotor de Justiça

Saiba mais AQUI.

Nota do Blog – Impressiona a regularidade com que o concurso público no Brasil tem sido convertido numa nova janela à fraude, ao desrespeito a quem realmente estuda e se prepara à ascensão profissional.

O direito constitucional à isonomia para acesso ao serviço público é violado com naturalidade. E as punições, quando ocorrem, são muito brandas.

Compartilhe:
Categoria(s): Administração Pública / Justiça/Direito/Ministério Público
  • San Valle Rodape GIF
sexta-feira - 07/12/2012 - 10:47h
Moêmia Gomes

Novo nome na disputa à reitoria da Uern

A sucessão do reitor Milton Marques, na Universidade do Estado do RN (UERN), ganha novos componentes com a entrada da professora Moêmia Gomes na disputa.

O seu nome, recentemente lançado por um grupo de professores, foi o mais veiculado na imprensa e comentado nos bastidores da universidade ao longo desta semana.

Coloca mais discussão no processo sucessório.

A especulação em evidência, que identifica possibilidade de comunhão de forças entre a professora Moêmia Gomes e o professor Pedro Fernandes, outro pré-candidato a reitor.

Os dois fazem parte da equipe de Milton Marques, como pró-reitores de Ensino de Graduação e de Pesquisa e Pós-graduação.

São dois professores doutores, com perfis acadêmicos que – em tese – se complementariam.

O processo eleitoral interno ainda tem um longo período a ser percorrido, até às eleições do próximo ano.

Moêmia e Pedro são parte dessa engrenagem, em que existe crescente discussão entre os segmentos.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

Compartilhe:
Categoria(s): Educação / Gerais
sexta-feira - 07/12/2012 - 10:12h
Mossoró

Sindicato aguarda decisão sobre hora-extra

O funcionalismo público municipal aguarda com expectativa que a prefeita de direito Fátima Rosado (DEM) decida, definitivamente, sobre a estabilização das horas-extras de algumas categorias. A chefe da municipalidade foi questionada na última terça-feira (4/12) sobre o assunto.

Fafá Rosado nomeou uma comissão, em setembro passado, para estudar a questão. O prazo para o grupo concluir os trabalhos se esgotou, sem que fosse apresentado um parecer.

“Nossa expectativa é que esse parecer seja elaborado nos próximos dias e que a prefeita faça a referida estabilização antes da conclusão de seu mandato”, destaca Marilda Sousa, presidenta do Sindicato dos Servidores Público Municipais de Mossoró (SINDISERPUM).

Tem direito à estabilização das horas-extras os servidores que recebem o benefício há mais de 5 anos.

Compartilhe:
Categoria(s): Administração Pública
Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2025. Todos os Direitos Reservados.