segunda-feira - 07/01/2013 - 11:39h
Natal

Operação de guerra para atenuar problemas

A Prefeitura do Natal investe R$ 14 milhões na recuperação de ruas nas quatros regiões da cidade a partir de hoje.

A operação no novo governo do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) é uma medida emergencial para minimizar buraqueira na malha viária urbana.

Além disso, há rush de limpeza.

A herança do período Micarla de Sousa (PV) não é fácil de ser debelada.

Buracos em ruas e avenidas e lixo são parte do  problema grandioso.

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Categoria(s): Administração Pública
segunda-feira - 07/01/2013 - 11:13h
Uern

Pró-reitores são demitidos em meio à sucessão

Dois pró-reitores da Universidade do Estado do RN (UERN) foram exonerados.

São os professores Severino Neto (Planejamento, Orçamento e Finanças) e Joana Lacerda (Recursos Humanos e Assuntos Estudantís).

Os dois estariam em campanha em favor, respectivamente, dos pré-candidatos a reitor Gilton Sampaio (diretor do Campus de Pau dos Ferros) e Ana Lúcia Dantas (Campus de Natal).

O nome da preferência do reitor Milton Marques é do professor Pedro Fernandes, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Minha saída do cargo foi motivada pela impossibilidade pessoal de apoio à candidatura indicada pela administração da UERN, após eu declarar para o conjunto da equipe que minha candidata a reitora é a Professora Ana Lúcia Dantas, atual diretora do Campus de Natal – revelou Joana Lacerda ao Blog Panorama Político.

Disputa pela por cargos de reitor e vice, em pleito marcado para março, começa a esquentar.  Literalmente.

Nota do Blog –  O registro para candidatura a reitor e vice-reitor será entre os dias 21 e 25 deste mês. A campanha eleitoral será no período de 18 de fevereiro a 19 de março.

A votação para reitor e vice-reitor acontecerá no dia 20 de março.

As votações ocorrem em faixas distintas. Os segmentos da Uern votam em separado para reitor e vice.

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Categoria(s): Blog
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segunda-feira - 07/01/2013 - 10:05h
Para reflexão

Marco Aurélio, o sábio e o rei

Conta-se, sem uma comprovação histórica, mas em forma de lenda, que o último dos grandes imperadores romanos, Marco Aurélio Antonino Augusto (Marco Aurélio), tinha o hábito de falar ao seu povo com o cuidado de não assumir a condição de um deus.

Os imperadores romanos eram tratados como tal. Ele, ao contrário, seria moderado em relação a essa deificação terrena.

Culto e querido pelos romanos, Marco Aurélio sempre tinha um cortesão ao seu lado para lembrá-lo: “O senhor é humano!”

Na cultura oriental, é célebre a parábola que envolve um sábio e um rei.

Jovem, entronizado no poder com a morte do seu pai, o novo rei chama um velho filósofo que servia ao reino há décadas e lhe pede um conselho para bem administrar seu povo.

O sábio dá o primeiro parecer. Recomenda-o a aproveitar bem a festa de sua ascensão ao trono. É um momento de profunda alegria.

Assinala que quando for dormir, após a festança, o rei encontrará em sua cama um papiro com sua única instrução. Servirá para as ocasiões distintas que o monarca viverá.

Sem questioná-lo, o rei retorna ao burburinho de cores, música e comilança com sua corte, cercado por serviçais.

Ao chegar ao seu quarto, após horas de êxtase, resolve abrir logo o papiro e lê:

– Tudo passa!

* Na vida dos comuns e dos poderosos é sempre assim: alegrias e tristezas passam. Tudo é fugaz, sobretudo no poder.

 

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Categoria(s): Crônica / Política
segunda-feira - 07/01/2013 - 09:17h
Depoimento

Duas realidades com o “fenômeno da seca”

Carlos Santos,

Nasci em Umarizal. Lá foi uma grande ‘metrópole’ nos anos dourados do algodão.

Por onde ando, ou tratando de negócios ou fazendo turismo faço visitas.

Visitei uma das únicas regioes dos Estados Unidos da América que não conhecia, o estado de Nevada.

Solo árido – parecido ou pior do que o nosso, mas a boa gestão pública tornou o estado procurado pelos empreendedores privados.

Las Vegas é um complexo turístico, com base nos cassinos, hoteis etc.

É isso!

Vilmar Pereira – Empresário

Nota do Blog – Vilmar, bom dia.

Seu testemunho é interessante, porque mostra como o “fenômeno da seca” é tratado em dois mundos distintos. Em um, como prioridade; noutro, como oportunidade de manutenção de um modelo de escravismo e pura dominação, que perdura há séculos.

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segunda-feira - 07/01/2013 - 08:50h
Mossoró

Juiz decide sobre processo eleitoral esta semana

Há ainda um amontoado de processos para julgamento dos juízes eleitorais de Mossoró, concernentes à campanha deste ano. Foram desencadeados pelo Ministério Público Eleitoral e pelas partes diretamente interessadas  – coligações partidárias.

São matérias que pedem perda de registro-cassação de candidatas a prefeito. Existem muitos outros quanto à suposta propaganda indevida (veja postagem mais abaixo).

José Herval Sampaio Júnior comenta ao Blog Carlos Santos que esta semana julga uma das 12 ações que estão sob sua responsabilidade de apreciação, na 33ª Zona Eleitoral de Mossoró. Entretanto, evita adiantar detalhes, até para não emitir juízo de valor antecipado quanto à matéria.

Mas o Blog apurou que se refere à suposta intervenção do Governo do Estado na campanha, em favor da prefeita empossada Cláudia Regina (DEM).

Na 34ª Zona Eleitoral, também é farto o trabalho do titular, magistado Pedro Cordeiro Júnior.

São mais 12 processos que acossam Cláudia Regina, mas também atingem a adversária Larissa Rosado (PSB).

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segunda-feira - 07/01/2013 - 08:33h
Mossoró

Juiz vai se pronunciar sobre 16 ações eleitorais

O juiz da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, José Herval Sampaio Júnior, deve se pronunciar até a próxima sexta-feira (11) sobre pelo menos 16 demandas que tratam de suposta propaganda eleitoral indevida, em órgãos de imprensa com atuação na cidade.

As matérias remontam, ainda, à campanha eleitoral deste ano em Mossoró, envolvendo as então candidatas a prefeito Cláudia Regina (DEM) e Larissa Rosado (PSB).

As implicações mais graves para quem venha a ser punido, são de ordem pecuniária, envolvendo órgãos de imprensa como TV Mossoró e TV Cabo Mossoró (TCM), por exemplo.

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segunda-feira - 07/01/2013 - 08:22h
Hoje

Missa de José Roberto de Paula Martins

Vai acontecer hoje às 17 horas, na Catedral de Santa Luzia (Mossoró), a missa de sétimo dia em lembrança de José Roberto de Paula Martins, 57, falecido à semana passada em Natal.

Sua família convida amigos e demais familiares à liturgia religiosa.

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segunda-feira - 07/01/2013 - 07:59h
Engenharia

Manobra política envolve TCE e Prefeitura de Mossoró

A posse de Marlos Ciarlini Rosado (DEM) na Subsecretaria de Trânsito e Transporte da Prefeitura de Mossoró faz parte de nova manobra política de interesse político-familiar do rosalbismo. Isso é óbvio. Mas há uma informação adicional sobre essa engenharia política.

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM), mãe de Marlos, quer também aboletar a irmã e ex-vice-prefeita mossoroense Ruth Ciarlini (DEM) no TCE, como conselheira.

Há mais de um ano e dois meses que a vaga está aberta no TCE e a governante não a preenche, como é prerrogativa sua.

Marlos era servidor comissionado (não-concursado) do TCE e a presença de uma irmã e filho no mesmo órgão que tem o dever de fiscalizar seu próprio governo, é avaliado como embaraçoso, capaz de causar nova crise na imagem governista.

Rosalba deseja a irmã no TCE e a saída estratégica de Marlos para a gestão da aliada Cláudia Regina (DEM), atende a esse propósito de suavizar imagem do governo. Paralelamente, é um modo de prestigiar a governadora na administração municipal.

Cláudia fica à vontade para “fazer e acontecer”, sem ser acusada de não contemplar o rosalbismo na prefeitura.

Nota do Blog – O governo manifestou algumas vezes que a governadora não pretende mandar qualquer parente ou aderente para o TCE. Mas também prometeu que até o final do ano passado faria a escolha.

A própria demora, num tempo recorde, já causou clara desmoralização do próprio TCE. É como se a presença de um conselheiro fosse dispensável, simples penduricalho na corte. Com um ano e dois meses sem titular, parece claro que não é realmente importante.

Vale ser lembrado que por pouco a governadora não bota a então prefeita mossoroense de direito, Fátima Rosado (DEM), “Fafá”, na vaga deixada pelo conselheiro aposentado Alcimar Torquato. Ela teria que renunciar ao cargo para viabilizar candidatura de Ruth à sua sucessão, mas acabou recuando, frustrando a vice e Rosalba.

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domingo - 06/01/2013 - 23:43h

Pensando bem…

“Desejo tanto que respeitem a minha liberdade que sou incapaz de não respeitar a dos outros.”

Françoise Sagan

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domingo - 06/01/2013 - 22:33h
Zeca Baleiro

Letra e Música – 194

O maranhense Zeca Baleiro é uma das boas raridades da música brasileira que temos, pós-geração de fenômenos como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Chico Buarque etc., além de outros da vertente roqueira como Cazuza e  Renato Russo.

Com Quase Nada ele mostra um pouco desse talento.

Veia poética numa canção que é quase tudo.

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei

Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso

Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada.

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domingo - 06/01/2013 - 16:18h
Vida severina

“A seca é um terror”

Um amigo, há poucos dias, cruzou de carro os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, até chegar a Igarassu-PE. Foram 59 municípios.

“A seca é um terror”, lacrimejou. “Gente sofrida, gado morto à beira da estrada” – complementou diante do editor desta página.

Tudo como dantes.

E na região são edificados três estádios de futebol suntuosos para a Copa do Mundo de 2014.

O caso, é fácil de percebermos, não é de estiagem climática, mas escassez de ação política, de ação proativa cidadã.

Inculto e dependente das migalhas que os poderosos reservam há séculos à manutenção do seu domínio, o povão ainda vai aplaudir os “pais da água”, mesmo que seja uma benção dos céus.

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Categoria(s): Gerais
domingo - 06/01/2013 - 09:09h

Separação

Por Vinícius de Moraes

Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo.

Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles. Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória.

Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela.

Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa.

Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.

Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de secionar aqueles dois mundos que eram ele e ela.

Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.

Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca.

Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos.

Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias – um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas. De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde…

Vinícius de Moraes (1913-1980) – Poeta, compositor e cronista

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domingo - 06/01/2013 - 08:49h
Sem jeito

Empregar a parentada faz nepotismo avançar no Brasil

Jornal O Globo

Nem bem assumiram o comando de suas cidades, na última terça-feira, prefeitos de municípios brasileiros já tomaram como uma de suas primeiras decisões nomear parentes para cargos remunerados de primeiro e segundo escalões. Em prefeituras do Norte ao Sul do país, mulheres, mães, pais e irmãos de prefeitos eleitos ou reeleitos no ano passado foram alojados na máquina municipal.

Em Alagoas, nem uma lei editada em 2008, que proíbe o nepotismo, impede que os prefeitos empreguem parentes. Em São Luís do Quitunde, o ex-prefeito Ciço das Cachorras (PMDB), ex-motorista do senador Renan Calheiros (PMDB), ajudou a eleger o vice, Eraldo Pedro. No acordo político, Ciço foi parar na Secretaria de Finanças. A mulher, Doda Cavalcante (PMDB), faturou uma vaga na Educação. Ciço das Cachorras, que cuida das finanças, já foi preso por desviar verba da merenda escolar e indiciado por compra de votos.

— É um velho costume de usar a máquina pública para fins particulares. É um atentado contra qualquer vida pública decente e não há nenhuma justificativa — afirmou o professor de Filosofia Política da Unicamp Roberto Romano, que recorda os critérios da moralidade e da competência previstos na Constituição para o preenchimento de cargos públicos.

Em capitais, a prática também não cessou. O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), rompeu uma tradição de seis mandatos de não nomear parentes. Ele nomeou sua mulher, Lucy Soares, para a Coordenadoria de Defesa da Mulher.

— Nomeei porque ela tinha disposição e vontade de exercer o cargo em defesa das mulheres — declarou Firmino Filho.

Em Manga (MG), o prefeito Anastácio Guedes (PT) emplacou três parentes no primeiro escalão. O cunhado assumiu a Secretaria de Agricultura Familiar; a cunhada, a Secretaria de Assistência Social; e o sobrinho, a Secretaria de Administração.

Em Carnaubais (RN), o prefeito reeleito, Luizinho Cavalcante (PSB), indicou o irmão, Nicolau Cavalcante, para a Secretaria da Educação e a esposa, Mária Cavalcante, para a Secretaria da Assistência Social.

— Não há nenhuma lei que proíba a indicação de parentes para cargos de secretário municipal, de primeiro escalão. Não há problema nenhum, pelo menos é o que informou a minha assessoria jurídica — afirmou o prefeito Anastácio Guedes.

Veja matéria completa AQUI.

 

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Categoria(s): Administração Pública
domingo - 06/01/2013 - 08:38h

Tão tranquila que…

Por Carlos Santos

Minha cidade está tão tranquila que os passarinhos que gorjeiam, logo cedo à minha janela, também sumiram.

Devem estar também em veraneio, creio.

Ah, agora ouço um cão que late sem muita convicção, lá longe, como se apelasse contra o silêncio ou a solidão de uma casa só sua!

Foi ouvido, mas não terá minha solidariedade à barulheira. Que fique bem claro.

Cadê aquela rapaziada com seu som ensurdecedor, sempre reverberando forró e outras músicas que falam em “aí, mãinha”?

Deram um descanso aos nossos tímpanos, nesse domingo de calmaria.

Faz verão mesmo é aqui, com o sol lá fora, ainda que minha vontade esteja voltada pro aroma da chuva.

Chuva que teima em não cair, ironizando-me por esses últimos dias com escassas neblinas e nuvens – carregadas.

É seu jeito cinza de me iludir.

A noite deu-me o orvalho. Esparramado sobre o teto do carro, ele ganha o formato de uma manta de incontáveis bolhas, ressecadas logo ao amanhecer.

Pela manhã, o silêncio. O silêncio que o cão teima em não aceitar.

Teclo devagar para não lhe parecer solidário. Cravo minha repulsa a seu alarido, sem ênfase – que se diga.

Se daqui sair uma crônica, ótimo! O máximo que lhe concedo, meu caro cão desconhecido, é um lugar nessa história boba.

Tão boba que passarinhos desapareceram e respostas jornalísticas básicas – Quem? Quando? Onde? Como? Por quê? – são ignoradas.

Coisa que só uma manhã tranquila, despojada, pode estimular. Tão tranquila que… quase escrevo uma crônica.

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 06/01/2013 - 07:20h
Mossoró

Morre Marieta Lima, símbolo das artes plásticas

A cultura mossoroense ficou ainda mais pobre. Morreu nesse sábado (5), a artista plástica Marieta Lima de Medeiros.

“Centenária, Marieta foi precursora da arte em pintura em nossa cidade. Sua primeira pintura, ‘A Madonna’ foi assinada no ano de 1924, quando tinha apenas 12 anos de vida. A religiosidade e a natureza morta eram os temas preferidos de Marieta. Trabalhou na restauração de imagens sacras e de tetos de igrejas. Mulher pioneira, foi a primeira mossoroenses a usar um macacão para exercício de sua profissão. Isso nos anos ’40’, após a Segunda Guerra Mundial”, registra a Prefeitura de Mossoró em nota de pesar.

Ela será sepultada hoje no Cemitério São Sebastião, em Mossoró, às 10h.

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Categoria(s): Cultura
domingo - 06/01/2013 - 06:35h
Henrique Alves

Deputado tenta presidir Câmara com ideias polêmicas

Deputado norte-rio-grandense tem 42 anos de forte atuação parlamentar e nunca foi do "baixo clero"

Por Catia Seabra (de Brasília, Folha de São Paulo)

Henrique: nome favorito à presidência

Aliado do governo petista de Dilma Rousseff. Companheiro do tucano Aécio Neves em viagem ao exterior. Apoiador do ascendente Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco. Amigo da bancada ruralista.

O peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN) desliza entre forças concorrentes no Congresso com um objetivo central: aos 64 anos, “Henriquinho”, como é conhecido, quer ser presidente da Câmara, cargo pelo qual está em campanha há três anos.

A pretensão de presidir a Casa já estava expressa num slogan de 2010, quando se elegeu deputado pela 11ª vez: “Vote em um e leve três: deputado, presidente da Câmara e presidente da República em exercício”.

Herdeiro político do clã iniciado pelo governador do Rio Grande do Norte Aluísio Alves (1921-2006) e deputado há 42 anos, sete deles à frente da liderança do PMDB, Henrique Alves fez acertos eleitorais às custas de seu próprio partido.

Exemplo: em 2011, trabalhou informalmente em favor de Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, para o Tribunal de Contas da União (TCU). Só que o PMDB tinha candidato ao cargo.

Em retribuição, Campos recusa-se a declarar apoio ao candidato do PSB, Júlio Delgado (MG), que concorre contra Alves sem aval do presidente nacional da legenda.

Parceiro do vice-presidente da República, Michel Temer, o favorito para comandar a Câmara carrega promessas de campanha capazes de tirar o sono de Dilma.

Uma delas é a defesa de equiparação automática do salário dos deputados ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 28.059. O gatilho depende da aprovação de uma emenda no Congresso.

Tema clandestino

“A emenda está pronta. Não sei por que não foi aprovada. Esse não pode ser tema clandestino. Tem que ter critério. Fica defensável”, diz.

Sobre seu plano de instituir o pagamento obrigatório de “um percentual significativo das emendas individuais”, afirma: “Todos os governos estabelecem essa humilhação que é o parlamentar ficar mendigando por um direito dele. De repente, se tornou um toma lá dá cá por uma postura inadequada”.

Hoje porta-voz do discurso corporativista do Congresso, Henrique Alves nunca transitou pelo chamado “baixo clero” da Câmara.

O peemedebista não conseguiu extrapolar os limites do Congresso, sendo derrotado nas três vezes em que se aventurou ao Executivo.

Na escalada pela presidência da Câmara, só não esconde as restrições a um desafeto: o favorito para ser presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Veja reportagem na própria Folha de São Paulo clicando AQUI.

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domingo - 06/01/2013 - 06:22h

O casamento entre o direito e a arte

Por Marcos Araújo

Na história da humanidade, o Direito e a Arte sempre foram comensais da mesma mesa. Aliás, o processualista italiano Francesco Carnelutti já descrevera essa relação no livro intitulado “Arte do Direito”.

Em sua obra, ele mistura, com uma análise toda particular, a arte no sentido clássico da expressão (pintura, escultura, música, poesia, literatura, etc.) com a arte de quem emite uma lei. Todos, diz o autor, artistas e cultores da lei, somente produzem boas obras quando trabalham com amor.

Esta associação do Direito como Arte já vinha dos antigos romanos. Eles, inspirados filosoficamente nos gregos, criaram o Direito como arte autônoma, relativamente livre da álea fugaz da sorte política.

Realmente, quem trabalha com o Direito, assim como um artista, sente com a alma, vibra com o espírito, acalenta sonhos, incensa esperanças… Direito e arte andam juntas, são irmãs siamesas do espírito libertário do homem.

É por isso que o operador do Direito também é um artista. Não raro é ele um poeta, um esgrimidor de frases, um construtor de idéias e um célebre rebotador dos vagalhões de outras contra-idéias, tudo em defesa dos interesses e das causas que abraça.

Não é nenhuma novidade o profissional do Direito ser escritor, poeta, pintor, cantor, compositor, ou até bordador de panos.

Dizem que Rui Barbosa, o mais famoso dos advogados brasileiro, foi prendadamente ensinado na arte dos bilros por sua avó Ana. É sabido também que a música brasileira tem em seus quadros um bom número de artistas que, de uma forma abrangente, podem ser chamados de profissionais do Direito.

Podemos citar que se formaram em Direito: Ary Barroso, Mário Reis, Mário Lago, Vinícius de Moraes, Nei Lopes, Alceu Valença, Taiguara, Edu Lobo.

Mário Lago advogou por algum tempo, ficando mais conhecido como roteirista de peças para o teatro de revista.  Vinícius de Morais se formaria em Direito nos anos 30, e seria diplomata até ser defenestrado pelo Itamaraty, em meio a acusações de ociosidade. Vitória da música brasileira…

Artistas como Alceu Valença, Taiguara e Edu Lobo também foram acadêmicos do Curso de Direito.

Tendo em vista o viés repressivo que, em diferentes momentos, permeou o Estado Brasileiro, muitos passaram da arte do Direito para o direito de fazer Arte.

François Silvestre e Honório Medeiros são exemplos da convivência entre o Direito e a Arte. Cumulam as dádivas de amarem o Direito e serem amantes da Arte, especialmente a da escrita. Advogados brilhantes, altivos, irretorquíveis homens de bem, intolerantes com a injustiça, cultivam o Direito e esculpem como ninguém a palavra, acalentando os nossos espíritos e inflamando as nossas almas de leitores.

Carlos Santos segue na mesma trilha.

Pouca coisa nos alegra neste início de novo século. A esperança anda acovardada pela inação e indiferença humana. Somente animados pela fé em Deus, por amor pela Arte, ou pelo Direito, podemos superar esses angustiados tempos de tantas bobagens nas redes sociais; do modismo imbecil que chamamos de “veraneio” quando vivemos em plena seca, sem direito a conhecer as demais estações; da falta de compromisso social dos nossos governantes; da insensibilidade coletiva aos que padecem por falta d´água; da irracionalidade e intolerância que implica no aumento da violência; da despreocupação com a droga que tem destruído as nossas famílias…

Captemos a mensagem que nos vem de dentro do espírito: ame ao próximo, dedique-se ao Direito e aclame o artista! É a lei da sobrevivência.

Marcos Araújo é professor e advogado

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Categoria(s): Artigo
domingo - 06/01/2013 - 05:51h

O sofrer Severino

Por Leonam Cunha

Beiços frios de um quase-morto;
Olhos cansados de perscrutar;
As maças do rosto pálidas;
Ouvidos surdos do sofrer geral;
Mas não é dor maior nem de perto!

As pernas já não se sustentam
Ou não querem sustentar-se;
Se bem que o peso é pouco,
Mas a dor torna-o bigorna.
Todavia não é dor maior!

O meu corpo pequeno
Só leva sofrimento pequeno,
Pois se minha pouca carne
Carregasse peso de dor maior,
Leonam chamar-se-ia Severino.

Leonam Cunha 17 anos, é acadêmico de direito na Universidade Federal do RN (UFRN)

* Poesia extraída do seu primeiro livro, “Gênese”, lançado em dezembro do ano passado.

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Categoria(s): Poesia
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domingo - 06/01/2013 - 03:38h
Conversando com... Lineide Mosca

Influência não se reduz a palavras bonitas

Por Diogo Sponchiato (Revista Galileu)

No dia a dia, a palavra “retórica” virou praticamente sinônimo de boa lábia, recurso empregado por políticos, advogados ou marqueteiros para conquistar uma plateia. O termo, no entanto, tem uma abrangência muito maior: trata-se de uma disciplina, inventada ainda na Grécia antiga, que busca estruturar falas e linhas de raciocínio capazes de defender de forma efetiva e convencedora um conjunto de ideias.

Lineide do Lago Mosca mostra o real significado da retórica à Gallileu

 

Essa arte não se resume ao uso de palavras requintadas, nem a um modo mecânico de proferir frases feitas. Para desmistificar o campo de pesquisa e reflexão da Retórica (essa, sim, com “r” maiúsculo) e os ingredientes de um discurso poderoso e influente, conversamos com a professora Lineide do Lago Mosca, do departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo e coordenadora do Grupo de Estudos de Retórica e Argumentação da USP.

As pessoas tendem, em geral, a associar o termo “retórica” a falas empoladas, discurso de político… Segundo a disciplina da Retórica — que faz parte do currículo de áreas como Letras e Direito —, quais as bases de um discurso eficaz e persuasivo?

Lineide Mosca – A retórica não se restringe a técnicas de oratória, que ensinam simplesmente a falar bem. Seu conceito é muito mais abrangente, porque envolve também as ideias e o raciocínio de quem fala. Um discurso efetivo é estruturado em cima do modo de pensar e do repertório do indivíduo, da sua articulação de ideias, ou seja, a capacidade de dispor e conectar os argumentos, e a elocução, que se refere aos recursos na fala que melhoram as chances de que ela cumpra sua finalidade. O objetivo, em linhas gerais, é que a comunicação seja feliz, cumpra suas intenções diante do interlocutor. Não se trata apenas de falar bem, mas de escolher os meios que tornem o discurso eficaz. Estamos partindo do pressuposto de que não basta ter “o que” dizer. É preciso saber “como” dizer.

O visual e os gestos de quem discursa também contam bastante, não?

Lineide Mosca – Sem dúvida. Outro componente da retórica, para que o discurso seja eficiente, é o que chamamos de canalização, isto é, os elementos não verbais que ajudam o discurso a funcionar. Ela envolve a locomoção de uma pessoa pelo espaço, seus gestos, sua expressão facial… Outro aspecto importante para que o discurso exerça influência é o recurso da memória, que é o que entendemos por manter o fio da meada. Em outras palavras, conectar, ao longo da fala e de maneira lógica e clara, considerações sobre o passado e o presente.

Tem-se a impressão de que, ao longo do tempo, a retórica perdeu um pouco de valor na vida das pessoas comuns. Que impacto ela exercia no cotidiano das antigas civilizações ocidentais?

Lineide Mosca – Na Grécia antiga (e mais em tarde entre os romanos), a retórica fazia parte da formação do cidadão. Isso porque a vida cotidiana não se separava da vida política. Os cidadãos recebiam aulas de retórica, até porque precisavam delas para defender suas ideias e opiniões nas assembleias e no meio de outros cidadãos. Era, portanto, uma disciplina que prestava um serviço para a vida em sociedade. Com o tempo houve uma redução dessa dimensão política para a maior parte dos indivíduos, que deixaram de ter acesso ou necessidade de recorrer aos elementos retóricos.

E qual seria o berço da retórica?

Lineide Mosca – As primeiras escolas de retórica surgiram na Sicília [atual Itália] sob a ideia de usar a força da palavra para expulsar os constantes invasores da ilha. Depois as bases da disciplina foram levadas para a Grécia propriamente dita. Convencer pela palavra oferecia uma alternativa à guerra e ao emprego da força bruta, além de já estar atrelado aos preceitos que irão basear o Direito.

Pode-se dizer que a retórica se modernizou mais recentemente?

Lineide Mosca – No século 20 importantes estudiosos da retórica retomaram princípios do filósofo grego Aristóteles, que já havia discutido e estruturado em suas obras os pilares do discurso eficaz e influente. A escola da neoretórica, como ficou conhecida, também passou a lidar mais com a noção de controvérsia e de questionamento. Não se quer mais difundir verdades absolutas por meio do discurso, mas construí-lo em cima de perguntas e respostas, ou seja, de questionamentos, integrando aí diversas disciplinas do conhecimento. A retórica se desligou também do estilo floreado que a caracterizou até o século 19, o que ocorria inclusive por motivos políticos e de censura.

E o aspecto emocional do discurso, o dom de modular as emoções ao falar e tocar no ouvinte, qual seu papel na hora de persuadir alguém?

Lineide Mosca – Aristóteles já destacava a emoção como um dos componentes da retórica ao lado do uso do raciocínio e da forma como é conduzido o discurso. Mas precisamos levar em conta que até mesmo a razão se organiza de acordo com as emoções. Acontece que qualquer informação que vamos dar a alguém é carregada de certa intenção ou sentido e é por isso que dizemos que não existe discurso neutro. O apelo emocional numa fala, porém, depende da sua dosagem e do seu contexto. O emocionalismo pode parecer sensacionalista e criar rejeição dos ouvintes. Temos de considerar que falar é agir sobre o outro, e que essa pessoa pode aceitar ou não o que verbalizamos. Isso envolve a credibilidade, a imagem e o poder de influência que construímos inclusive por meio desse elo emocional com o interlocutor.

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sábado - 05/01/2013 - 23:58h

Pensando bem…

“Vale a pena assinalar que cada desvantagem tem a sua vantagem equivalente. Se te deres ao trabalho de a encontrar.”

Clement Stone

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sábado - 05/01/2013 - 23:55h
Mandato

José Adécio deve permanecer em AL

Empossado como deputado estadual na sexta-feira (4), devido cassação de Dibson Nasser (PSDB), José Adécio (DEM) deve seguir com mandato.

Até meados do ano passado, havia planos do governismo em puxar o segundo suplente e então vereador e pré-candidato a prefeito de Mossoró, Chico da Prefeitura (DEM), para a Assembléia Legislativa.

A engenharia passaria por convocação de um deputado para o secretariado. Adécio, primeiro suplente, franquiaria a vez para Chico, permanecendo como diretor da Central de Abastecimento.

Mas agora, os tempos são outros. Passou a campanha municipal e Adécio é titular do mandato, em vez de simples suplente.

Ele está em “casa”, pois retorna à AL – depois de não se reeleger em 2010.

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Categoria(s): Política
sábado - 05/01/2013 - 23:50h
Wallyson

Jogador do SP é roubado e agredido em Natal

Do UOL

O atacante Wallyson, que na próxima semana assinará contrato com o São Paulo após duas temporadas no Cruzeiro, foi agredido a coronhadas por ladrões durante um assalto em Natal, na manhã deste sábado (5).

De acordo com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, o atleta estava  dormindo no sofá em casa no distrito de Mangabeira, na Grande Natal, onde passa as férias com a família, quando foi acordado com coronhadas na cabeça por ladrões que invadiram a residência.

Além de Wallyson, estavam na residência a mãe do atleta, dois irmãos e uma diarista que trabalha no local, mas nenhum deles foi agredido.

O atleta contou que pelo menos três ladrões invadiram a casa e fugiram poucos minutos depois levando um Siena prateado, celulares, roupas, perfumes, tênis e cerca de R$ 500 em dinheiro, além de outros objetos.

Os policiais que atenderam a ocorrência levaram Wallyson para um pronto-socorro, onde o atleta teria levado alguns pontos na cabeça. Até o final da tarde deste sábado, não havia sido registrado um boletim de ocorrência sobre o assalto na delegacia local. Até o início da noite, ninguém havia sido preso.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
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