A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) deixou de ter o Hospital Materno-Infantil Parteira Maria Correia (Hospital da Mulher) como endereço de frequentes visitas para exploração de marketing políticio (e eleitoral, usado durante a campanha municipal 2012 em Mossoró).
Passa longe, como vampiro foge da cruz.
Tudo tem uma razão de ser.
O Hospital da Mulher virou um monumento à corrupção, ao desperdício e a falta de respeito com o dinheiro público.
Sem qualquer projeto pronto ou alinhavado à saúde pública, o seu governo resolveu bancar o Hospital da Mulher a toque de caixa. Daí nasceu sua montagem sem licitação e a preço determinado pelos quadrilheiros que o fizeram, assentados na Associação Marca – com conexões dentro do próprio Estado.
Não falta, no enredo, até uma casa alugada pelo atual secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado, José Anselmo Carvalho, à Associação Marca. Essa entidade que administrava o empreendimento, locou imóvel do secretário acima do mercado.
Mas ele, em entrevista, disse que não sabia a quem tinha sido alugado seu próprio patrimônio. E ficou por isso mesmo.
Enfim, associar o hospital à Rosalba não é recomendável.
O marketing está certo. Faz sentido.