domingo - 16/06/2013 - 13:29h
Bye!

No Mais

De Ancelmo Góis (O Globo)

A UNE (União Nacional de Estudantes) estava, em vida, à frente de todas as mobilizações estudantis nos últimos 70 anos, como os protestos contra aumento de passagens de bondes de Light e de ônibus, iguais às ocorridas estes dias.

Que Deus ilumine sua alma e que a UNE possa descansar em paz.

Com todo o respeito.

Nota do Blog – A UNE e outras organizações sociais brasileiras foram “amansadas” nos últimos anos, prestando papel servil às forças do poder.

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Categoria(s): Política
domingo - 16/06/2013 - 12:32h

O Ministério Público deve resistir a leis iníquas?

Por Honório de Medeiros

Consta que indagado pelo repórter Dinarte Assunção, do Novo Jornal (edição de 14 de junho de 2013), acerca do pagamento da remuneração indireta denominada “Auxílio-Moradia” ao Ministério Público potiguar, seu futuro Presidente e beneficiário respondeu que não podia analisar o assunto à luz de suas convicções pessoais:

“Não posso. Não posso fazer uma interpretação eu sozinho. Nenhum gestor pode estar fazendo juízo de valor só dele. (O entendimento) É pela responsabilidade que a gente tem com o órgão. Como gestor, devo estar atrelado à legislação. Eu tenho que ter como parâmetro a jurisprudência oficial. Não posso trazer meus valores. Não posso trazer meus valores pessoais.”

Como diria um grande amigo meu chegado ao português de antanho, quedei perplexo.

Então quer dizer que quando o promotor escolhe entre uma jurisprudência e outra, uma lei e outra, uma doutrina e outra, não o faz a partir de alguma convicção pessoal? Se assim o é, como o faz?

Ao dizer o que disse, o promotor quer que nós creiamos que não é a pessoa dele quem toma essas decisões enquanto Presidente de uma instituição. A pessoa dele fica em casa, um cidadão como outro qualquer, com suas convicções pessoais, enquanto quando vestido com as insígnias do cargo está um órgão a quem é dado a condição de encontrar a Verdade-Em-Si-Mesma contida nas normas jurídicas e nas jurisprudências, normas jurídicas e jurisprudências essas concebidas por outros órgãos semelhantes a ele, capazes de perceber algo que somente tais órgãos veem, uma extraordinária manifestação de inteligência diferenciada, e que o vulgo não consegue.

Menos a verdade, caro promotor. Desde Kant, pelo menos, que a coisa não é assim.

Fuja dessa maldita armadilha platônica de acreditar que há verdades morais fora de nós. Não há fundamento nessa retórica dicotomia entre homem x órgão. Não há como deixar o cidadão em casa.

Em qualquer decisão que o órgão, o promotor tome, o cidadão, por menos que se queira, estará presente. Essa argumentação desenvolvida por aquele a quem a Constituição Federal atribuiu o papel de defensor da Sociedade é recorrente entre os burocratas que querem se furtar ao pesado ônus de decidir se algo é justo ou não, legítimo ou não, quando analisam a norma jurídica e o resultado da análise incomoda porque incomoda o cidadão que é a essência do burocrata.

Incomodado, o burocrata se esconde por trás do discurso técnico, aparentemente neutro, escondendo o cidadão.

Trata-se de uma transferência de responsabilidade, de um escudo retórico: não faço porque queira; faço porque assim determina a lei.

Ora, na lei, na Constituição Federal, principalmente nos princípios, há possibilidades de interpretação que viabilizem qualquer juízo de valor. Tais princípios são extremamente difusos, confusos mesmo, sem consistência pragmática, aptos a suportar qualquer veleidade comportamental humana.

É o caso, por exemplo, do Princípio da Moralidade.

Portanto é muito frágil essa linha de raciocínio usada pelo futuro Presidente do Ministério Público Estadual.

Quanto ao mais, para evitar-se uma solução radical que possa prejudicar a imagem do órgão, haja vista a natureza impositiva da lei que obriga o recebimento do auxílio-moradia, mas pode ferir as convicções pessoais dos cidadãos que são promotores, sugiro uma solução salomônica: os promotores obedecem à decisão da lei, instituem o pagamento, mas doam essa diferença remuneratória iníqua às instituições de caridade.

Assim estaria resolvido o impasse moral e os promotores poderiam, sem hesitar, trazerem suas convicções pessoais de casa e leva-las até o Ministério Público.

Por fim, em homenagem a todos que lutaram contra leis iníquas, recusando-se a cumpri-las, lembro aqui os jovens americanos que resistiram à convocação para lutar no Vietnã, mesmo sabendo que seriam presos por tal. E lembro, também, todos os promotores, juízes, policiais, servidores públicos, enfim, que, em algum momento de sua vida, ousaram resistir a alguma lei iníqua.

Resista promotor!

Assuma suas convicções pessoais!

Ah! Uma última questão para quem ler esse artigo: uma lei é iníqua quando você necessita de arroubos retóricos, contorcionismos verbais, excessiva e empolada linguagem técnica para justificar sua existência.

Recomendo a todos quanto quiserem aquilatar a iniquidade desse auxílio-moradia lerem o texto “ENGENHARIA JURÍDICA”, do jornalista Aluísio Lacerda (AQUI).

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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domingo - 16/06/2013 - 12:15h
Marketing Eleitoral

“Se houver 2º turno, Dilma corre risco”, diz Duda

Por Fernando Rodrigues (Folha de São Paulo/UO)

Depois de um longo período sem se manifestar sobre marketing político, o publicitário Duda Mendonça voltou a falar. Absolvido no processo do mensalão e com seus bens liberados pela Justiça, ele falou com exclusividade ao “Poder e Política”, programa daFolha e do UOL, sobre cenários para 2014.

Para Duda, a presidente Dilma Rousseff é a favorita para se reeleger no ano que vem. Mas e se houver segundo turno? “Eu acho um risco para a Dilma”. Do seu jeito, ele explica: “Para quem está hoje com 70% de popularidade, não faz sentido não ganhar no primeiro turno. Significa que tem alguma coisa que está mexendo aí”.

Ele se refere à taxa da aprovação pessoal da presidente em algumas pesquisas. No Datafolha, a administração dilmista é aprovada por 57%.

Eduardo Campos, o novo

Duda está com 68 anos. “Eu amadureci”, diz. Os últimos sete anos foram consumidos em grande parte para se livrar do processo do mensalão. Agora, ele tem negócios no Brasil, em Portugal e na Polônia. Deve voltar a campanhas políticas no ano que vem. Pode ser o marqueteiro de Paulo Skaf, da Fiesp, que pretende disputar o governo de São Paulo pelo PMDB.

Duda enxerga como “risco maior” para Dilma na corrida presidencial o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Por quê? “Ele é realmente novo. Ele é a surpresa. O Aécio [Neves] já tem muito tempo aí. A Marina [Silva] também. Já não são novidades”.

Veja entrevista na íntegra clicando AQUI.

É imperdível.

 

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domingo - 16/06/2013 - 12:03h
Faz-de-conta

Conselho Político cumpre missão de não ser nada

Uma das maiores fraudes políticas do Governo Rosalba Ciarlini (DEM) é o seu “Conselho Político”. Não existe, nunca existiu, nem vai existir.

Foi criado teoricamente para servir de colegiado de apoio às decisões do governo, mas na prática nunca funcionou ou sequer conseguiu se reunir com todos os seus membros. Um grupo de característica centralizadora e que não tem hábito de ouvir “súditos”, não ia mudar seu jeito de ser em fase outonal de existência.

Carlos (centro) com João e Henrique: conselho de mentirinha

O conselho foi formado em Brasília no início do ano passado (25 de abril), com participação da própria governadora, presidente da Assembleia Legislativa Ricardo Motta (PP), bem como lideranças como os deputados federais Henrique Alves (PMDB) e João Maia (PR), além dos senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB).

Atuando nos intramuros do poder à época como o “governador de fato”, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) ganhou legitimidade política para circular e falar em nome da governadora, ao integrar o grupo.  Em mais de um ano de “funcionamento”, o Conselho Político virou um grosseiro faz-de-conta.

Veja no boxe abaixo o que este Blog veiculou em postagem no dia 27 de abril de 2012, diagnosticando qual seria o papel do Conselho Político. Não erramos uma linha:

O Conselho Político, em si, não existe como parte da engrenagem orgânica do poder. Não está no organograma do Estado.

É um ‘nome de fantasia’ à construção de uma imagem pública que pretende melhorar o perfil do governo, lhe dando um caráter mais democrático, descentralizador e arejado. Assim, passa a supostamente legitimar a própria  presença e intervenção de Carlos Augusto Rosado, lhe ofertando corpo naquilo que antes era apenas um espectro, já tratado pela sociedade e setores da mídia como um estorvo.

Como se vê, os próprios aliados do governo terminaram sendo usados para esse propósito cosmético.

“É pouco provável que o Conselho Político tenha efeito prático como a propaganda oficial propaga”, acrescentamos na mesma matéria analítica.

Enfim, é tudo de mentirinha.

Veja AQUI.

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domingo - 16/06/2013 - 11:21h
Conversando com... Henrique Alves

Aliança PMDB-Rosalba só terá definição em 2014

Por Aldemar Freire e Anna Ruth Dantas (Tribuna do Norte)

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), é muito cauteloso ao responder sobre o pleito de 2014. Ele defende que o momento é da união da classe política do Rio Grande do Norte e afirma que, no final deste ano, devem ser abertas as discussões sobre o cenário eleitoral. Embora com ponderação, o deputado admite que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) pode ser candidata natural à reeleição.

No entanto, observa que a definição do candidato a governador do grupo virá a partir de critérios objetivos, com pesquisa qualitativa, análise sobre avaliação do Governo junto à população e perspectiva de vitória.

Henrique diz que Governo Rosalba tem gerado muita insatisfação (Edu Barboza)

Para Henrique Eduardo, julho será o momento de uma nova reunião do Conselho Político do Governo do Estado. “Acho que a modificação que ocorreu em recursos hídricos, na saúde e na agricultura, já foi um passo a favor”, observa.

O presidente estadual do PMDB afirma que não pretende disputar o Governo em 2014, porque o projeto é concorrer à reeleição e, assim, continuar na Câmara dos Deputados. Sobre o recente encontro com a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, Henrique Eduardo afirma que os canais foram desobstruídos.

Já sobre uma possível sinalização de aproximação com o prefeito Carlos Eduardo, ele afirma que a intenção é ajudar à cidade de Natal. Acompanhe a entrevista com o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Eduardo Alves.

Como o senhor avalia o cenário para o pleito de 2014?

Acho que é muito cedo. Qualquer visão que se insista em ter agora não é a que vai acontecer, não é a verdadeira. Como falta muito tempo, a realidade vai se impor de forma diferente. É inútil discutir agora cenários que poderão não ser verdadeiros. É uma questão apenas de enxergar diferente.

Mas há quem esteja conversando sobre 2014…

Eu acho que esse é um ano muito importante para o Rio Grande do Norte. É o momento de juntar as energias, buscar vitórias para o nosso Estado. Se você tratar essa questão eleitoral e radicalizar, começa a ter olhares atravessados dos interessados. E quero que nessa hora todos olhem para o presente e o futuro do Rio Grande do Norte.

O senhor acha que caminha para uma aliança com o PT? Os petistas colocam como pré-condição não ter o DEM no palanque. Será possível uma aproximação dada essa condição?

O PMDB não defende e nem participará de nenhuma solução radicalizada. A história mostra que esse radicalismo não leva aos melhores resultados. Nenhuma solução radical imposta terá a melhor compreensão do PMDB. E digo mais: a questão hoje colocada é que o PMDB é parceiro, sim, da governadora Rosalba. Não adianta querer tapar o sol com a peneira. O PMDB faz parte da base de apoio da governadora. Eu tenho muita autoridade para falar sobre isso porque não a apoiei para governadora na eleição de 2010.

Na ocasião havia posicionamentos diferentes no PMDB…

Eu apoiei Iberê Ferreira, mas, como perdi a eleição e Garibaldi Filho, nesta linha, ganhou, ou ele vinha para cá ou eu ia para lá. Como eu sei ganhar e sei perder, e perdi, para reunificar o PMDB, somei no apoio à governadora. Quem construiu a realidade de hoje foi a liderança vitoriosa do senador Garibaldi junto à candidata Rosalba. Eu me adaptei a essa realidade. O PMDB faz, sim, parte da base da governadora Rosalba, ao lado do PR, do PP e de outros partidos. Esse é o quadro de hoje. Se será o de 2014, até lá saberemos.

O PMDB havia marcado reunião para maio onde discutiria a relação com o Governo Rosalba Ciarlini. Por que desmarcou? Receio de divisão no partido?

Eu marquei essa reunião lá atrás, mas havia possibilidade de uma coincidência de estar aqui a presidenta Dilma. Para não ter que desmarcar na véspera, eu adiei. Mas aproveitei também, porque senti que o clima estava sendo contaminado e aqui ou acolá poderia conduzir a uma radicalização do processo para lançamento de candidatura de governador. Não era a reunião que eu queria ter para programar encontros regionais, discutir o Rio Grande do Norte, ter esse papel de construção do qual o PMDB quer ser protagonista.

Isso não obstruiu o debate no partido?

Não. Há instrumentos que possibilitam ao PMDB essa posição. Hoje o partido tem o ministro de Estado, o presidente da Câmara. Então eu tenho obrigação de pensar assim. Quando eu vi que a coisa poderia ser meramente eleitoral e radicalizada nesse sentido, aproveitei e não realizei mais. Não quero uma reunião do PMDB para discutir quem vai ser governador, lançar candidatura, radicalizar o processo. Não é hora para isso. Estamos vivendo um momento único no Rio Grande do Norte. Eu não sei quando vai se repetir. Se começarmos agora a nos dividindo, ir para lá ou ir para cá, termina a sinergia se perdendo. Essa é a hora do Rio Grande do Norte atrair investimentos para imensos desafios que precisamos superar.

Mas alguns parâmetros já são possíveis vislumbrar para 2014? Por exemplo, o PMDB terá candidato próprio ao Governo?

Hoje não teria motivo para uma definição. Fazemos parte da base de um Governo, que vai discutir na época, entre seus participantes, que rumo tomar. Então, não poderia afirmar, hoje, se haverá candidatura própria do  PMDB. Veja, se nós estamos integrando um sistema político com vários partidos, essa decisão deverá ser conjunta. Na época, vamos ver o quadro e, com muito realismo, identificar, as tendências, sentir o que o povo quer. Na época certa, portanto, poderemos aferir.

Mas adiar essa definição não seria prejudicial ao partido?

Não gostaria que fosse uma posição isolada. Lógico que todos pensam em candidatura própria para presidente da República, para o Governo do Estado. Essa é uma vontade de qualquer partido. Mas na hora em que você integra um sistema político com outros partidos, não pode ter esse egoísmo como ponto principal. Você tem que participar dessa articulação conjunta até porque uma andorinha só não faz verão.

Ninguém pense que sozinho vai ganhar uma eleição por mais forte que possa estar. Temos que buscar parceiros, construir aliança. Se fazemos parte de um grupo, com alianças políticas, acho que no final do ano ou início de 2014, vamos nos sentar, examinar o quadro, com uma grande pesquisa qualitativa que nos oriente, e saber qual a vontade do povo do Rio Grande do Norte. 

Pelo fato da governadora Rosalba Ciarlini ter o direito de ser candidata à reeleição, isso quer dizer que no grupo político, do qual o PMDB faz parte, ela é a preferencial para concorrer?

Na hora em que ela tem o direito de ser candidata, como Garibaldi Filho teve, e outros tiveram, acho que é a preferência natural. O que precisa saber é se o direito da governadora será exercido ou não por ela. Nessa avaliação terá que se fazer também com dados objetivos, reais.

O que se deve levar em consideração para definir se a governadora concorrerá à reeleição?

Como estará sua posição administrativa, como estará avaliado o seu governo e a expectativa de vitória eleitoral. Mas a primeira avaliação será para saber se a solução natural da reeleição estará viável política e eleitoralmente. Esse será o primeiro dado a ser colhido com o qual poderemos concordar ou não. Mas na hora certa, na hora própria e de forma muito leal.

O senhor se sente motivado a ter o nome cogitado nessas discussões que vão ter para uma chapa majoritária?

Não. Minha motivação é continuar na Câmara Federal. Acho que tenho papel importante a desempenhar no quadro nacional. Uma saída minha, neste momento da conjuntura nacional, deixaria um vácuo importante. O Rio Grande do Norte precisa manter (essa posição) até para ajudar o governador. Meu projeto, sim, é uma reeleição para deputado federal.

Na próxima legislatura, o senhor poderia ser reconduzido a presidente da Câmara?

Aí é o sonho dos sonhos. O sonho já realizei. O ‘sonho dos sonhos’ que pode acontecer ou não, dependerá do resultado da eleição, do tamanho da bancada, do entendimento com o PT e com outros partidos…

Mas esse sonho, como definido pelo senhor, faz parte do seu projeto?

Estou muito envolvido, e concentrado, no atual mandato. Está começando ainda, não quero atropelar as coisas. Não tenho o direito de atropelar. Na hora em que você adquire uma experiência, como adquiri, tem que saber que todo dia é a sua agonia ou todo dia sua alegria. É construir passo a passo o caminho.

Mas descarta a possibilidade de uma candidatura ao governo?

Para uma candidatura a governador eu não ofereço o meu nome, porque estou em um projeto nacional que é muito importante para o Rio Grande do Norte.

O nome do ministro da Previdência Garibaldi Filho para o Governo é uma possibilidade no PMDB?

Sim, poderia ser, porque acho que em qualquer pesquisa que se realize, o nome de Garibaldi vai pontuar em primeiro lugar tranquilamente. Mas é um direito dele também (concorrer ou não). Garibaldi está em um bom momento, é ministro da Previdência. Com a reeleição da Dilma, ele, certamente, continuará ministro nesta ou em outra pasta. É um espaço que o Rio Grande do Norte também não pode jogar fora.

Embora o senhor fale em alinhamento do PMDB com o Governo Rosalba, o próprio ministro, em declarações à imprensa, não mostra descontentamento com a administração estadual?

Eu reconheço que o Governo Rosalba não tem atendido as expectativas do PMDB como um todo. Tanto é assim que provocou aquela reunião de Brasília. Mas aconteceram mudanças. Acho que a modificação que ocorreu em recursos hídricos, na saúde e na agricultura, já foi um passo a favor. Se poderemos ter outro nessa direção, isso a gente poderá avaliar. Agora, a insatisfação é evidente. O Governo passa por dificuldades. Mas eu acho que o PMDB  tem o dever e, eu aprendi isso com o meu pai (Aluízio Alves), de ajudar. Não pode dizer: “Na hora em que está tudo bem, serei governo. Na hora em que as coisas não estão bem, largarei o barco”. Não é assim. Tem que ajudar a melhorar, a corrigir. Foi isso que aprendi com meu pai.

A deputada Fátima Bezerra confirmou que tem o nome dela posto para o Senado. O PMDB admite discutir isso?

Não sei, porque na formação de aliança não pode se discutir só o Senado. Essa será uma eleição que envolve governador, senador, bancadas federal e estadual. A aliança precisa se construída coletivamente e ver também o que é melhor para eleger deputados estaduais, como é melhor para eleger uma forte bancada federal. Vamos discutir esse assunto, na época própria, coletivamente.

Há quem fale em um desconforto do PR no Governo Rosalba Ciarlini. O senhor conversou sobre o assunto com o deputado João Maia?

Não. Eu estou cuidando do PMDB, o que já é muito. O deputado João Maia tem muita competência, experiência, é um líder forte partidariamente. Sabe conduzir. Mas eu não tenho a menor dúvida, está na hora de outro conselho político daquele se reunir para avaliar o que foi feito de lá para cá, se as mudanças aconteceram. Eu ainda acho o Governo muito preso nas suas decisões. Ainda acho que não está interagindo como deveria.

O que está travando esse Governo? O que acontece que a governadora não consegue reverter os índices de desaprovação?

Primeiro, as medidas econômicas e de investimento que vão gerar um melhor futuro para o Rio Grande do Norte são a longo prazo. Agora mesmo temos um exemplo importante. A presidenta Dilma esteve aqui e destinou, em várias vertentes, quase R$ 2 bilhões para investimentos no Rio Grande do Norte. Essas coisas precisam acontecer para mostrar ao cidadão que o Estado está se desenvolvendo, crescendo e isso pode melhorar a análise do desempenho dos Governos Federal e Estadual.

Vamos ver se isso acontece e se vai ser suficiente para recuperar também a posição do governadora Rosalba Ciarlini ou se é preciso um pouco mais. De qualquer modo, o Governo precisa ainda conversar mais, interagir. Mas há também limitações financeiras, que têm levado o Governo a dizer muito “não” àqueles que precisam. Vamos ver se essa é uma questão financeira ou de ordem gerencial, de competência. Essa análise precisa ser feita logo para saber se as circunstâncias melhoram do ponto de vista político e administrativo.

O vice-governador Robinson Faria, em declaração recente, disse que os partidos que estão na oposição não devem mais esperar o PMDB. Como o senhor viu essa afirmação?

O PMDB nunca pediu a ninguém para esperar.  Pelo contrário, estamos dizendo que, a meu ver, não é hora do PMDB discutir política eleitoral. Quem achar que nesta hora vai conversar eleição 2014 com o PMDB , ajustando chapa, candidaturas, vai cometer um erro. Essa não é a hora para isso.

Por quê?

Eu fico imaginando o cidadão norte-rio-grandense, preocupado com a segurança, com a saúde pública… Não passa pela cabeça dele quem será o governador eleito em outubro de 2014. Quem discute isso agora são mais os atores políticos, em nível estadual, municipal. O cidadão não está preocupado em saber quem vai tentar melhorar a sua vida a partir de janeiro de 2015. Quer saber as medidas que serão adotadas neste momento. O PMDB não vai, no que depender da minha condução, mas não mando no partido, precipitar um processo eleitoral. Apenas os que já são candidatos pensam nisso 24 horas por dia. Não é o caso, a meu ver, de ninguém do PMDB.

Quem lança candidatura agora ao Governo e Senado está cometendo um erro estratégico?

Pode ser que pense: “Quem é coxo, parte cedo”. Talvez alguém acha que precisa começar a viabilizar o nome, porque não tem uma estrutura partidária maior para dar suporte na hora da decisão. Respeito muito. Mas o PMDB não está nesse cenário e, se depender de mim, não estará até o final do ano.

Houve desobstrução no diálogo do PMDB com o PSB?

Acho que houve e  eu vi com muito bons olhos o gesto da ex-governadora Wilma em vir aqui à minha casa por iniciativa dela. Eu agradeci e ela foi muito correta. Não discutimos candidatura de 2014. Foi apenas o recomeço de uma relação. Eu tinha uma relação com a ex-governadora muito boa. Foi um gesto político interessante dela que eu registrei.

O senhor também tem dado sinais de reaproximação com o prefeito de Natal, Carlos Eduardo?

O prefeito Carlos Eduardo foi eleito e todos nós sabemos que Natal hoje está deteriorada, carente de serviços públicos, de cidadania. O prefeito terá em mim, 24 horas por dia, toda a disposição e apoio para ajudar. Já as questões políticas, o tempo dirá.

Se o senhor não oferece o seu nome para ser candidato a governador, se o ministro Garibaldi Filho também já disse que não oferece, o PMDB tem como apresentar candidatura própria?

É impressionante como vocês querem falar sobre esse assunto. Não é hora de discutir isso. Veja, os leitores podem observar, quero registrar, como perguntam sobre esse assunto. Mas não é o momento. Precisamos pensar no Rio Grande do Norte. Temos imensos desafios. O novo porto, o transporte leve sobre trilho, a necessidade de modernizar nosso Estado. Não vou discutir política eleitoral agora.

Há uma expectativa do Rio Grande do Norte com senhor na presidência da Câmara dos Deputados. Teme frustrar essa expectativa?

Não. Não vou frustrar, até porque eu penso nisso 24 horas por dia. O meu sonho — pessoal, emocional e político — já realizei. Um deputado de um Estado pequeno, que tem a menor bancada, de oito deputados, foi representante da bancada do PMDB e consegue pelo seu partido se eleger presidente da Câmara, que tem 513 parlamentares. Essa realização pessoal, da minha vida pública, da minha coerência, eu já realizei na hora que sentei ali. Agora, a partir dali, eu quero realizar outro: ser um grande presidente da Câmara para o Brasil e para o Rio Grande do Norte. Vou lutar por isso no que eu puder.

O senhor confirma o edital de licitação da Reta Tabajara para o dia 20?

Vão sair os dois dia 20 (o edital de licitação da Reta Tabajara e do projeto da duplicação da BR 304). A gente espera começar em dezembro a obra da BR 304. Isso porque vai ser pelo RDCI que é mais rápido. Pelo RDCI (Regime Diferenciado Integrado de Construção), a empresa faz o projeto e vai construir a obra. O ganhador do projeto, nesse edital, que eu espero até dezembro estar realizado, fica com a construção também.

Esse (a duplicação da BR-304) é o projeto mais importante para esse período no qual o senhor estará na presidência da Câmara?

Não. A gente quer conquistar para o Estado, que é urgente, o novo porto. Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco, estrangularam um pouco o nosso porto, que perde competitividade e espaços. Temos que construir o novo porto. E podemos também tentar ampliar a refinaria Clara Camarão, em Guamaré. Ela era para ser maior. Esse é um dos objetivos que a gente poderia traçar. Tem vários projetos que o Estado precisa viabilizar e, para isso, deve ter unidade.

Como viabilizar a conquista desses projetos?

Não é só Henrique na Câmara porque uma andorinha só não faz verão. Eu sou forte se eu conseguir unir a bancada, com a Assembleia, com o Governo, aí sim nos apresentaremos unidos e fortes perante o Governo Federal. Há uma questão que também me preocupa muito e precisa de ações urgentes. É a saúde pública.

Precisamos de ações que fortaleçam os hospitais regionais e assim diminua o inchaço que há em Natal, com pacientes vindos do interior. A segurança pública também é outro aspecto muito importante. Hoje o que temos é a insegurança pública. É necessário o envolvimento de todos para o reforço dos segmentos que envolvem a segurança com o apoio do Governo Federal.

Veja AQUI a entrevista na própria página on line da Tribuna do Norte.

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domingo - 16/06/2013 - 10:52h

A rua

Por Torquato Neto

Toda rua tem seu curso
Tem seu leito de água clara
Por onde passa a memória
Lembrando histórias de um tempo
Que não acaba

De uma rua, de uma rua
Eu lembro agora
Que o tempo, ninguém mais
Ninguém mais canta
Muito embora de cirandas
(Oi, de cirandas)
E de meninos correndo
Atrás de bandas

Atrás de bandas que passavam
Como o rio Parnaíba
O rio manso
Passava no fim da rua
E molhava seus lajedos
Onde a noite refletia
O brilho manso
O tempo claro da lua

Ê, São João, ê, Pacatuba
Ê, rua do Barrocão
Ê, Parnaíba passando
Separando a minha rua
Das outras, do Maranhão

De longe pensando nela
Meu coração de menino
Bate forte como um sino
Que anuncia procissão

Ê, minha rua, meu povo
Ê, gente que mal nasceu
Das Dores, que morreu cedo
Luzia, que se perdeu
Macapreto, Zé Velhinho
Esse menino crescido
Que tem o peito ferido
Anda vivo, não morreu

Ê, Pacatuba
Meu tempo de brincar já foi-se embora
Ê, Parnaíba
Passando pela rua até agora
Agora por aqui estou com vontade
E eu volto pra matar esta saudade

Ê, São João, ê, Pacatuba
Ê, rua do Barrocão

Torquato Neto (1944-1972) – Jornalista, poeta, compositor e escritor piauiense

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
domingo - 16/06/2013 - 09:55h

A aposta

Por Inácio Augusto de Almeida

De há muito o Mendes conhecia aquela dupla. Luís e Vicente, dois tarados por apostas. De cuspe à distância, passando por placa de carro, até queda de avião, aqueles dois apostavam.

Se o Mendes pensava que sabia todo tipo de aposta que aqueles dois faziam, estava muito enganado.

– O que escolher primeiro escolhe apenas uma profissão. O outro escolhe duas.

– Eu escolho primeiro, gritou Luís. E gritou de uma maneira tão agitada que chamou a atenção de todos os que estavam na Churrascaria Mossoró. Até mesmo o Piromba, lá da churrasqueira, esticou o pescoço para ver que grito era aquele. E o Mendes, que já não ligava mais para as apostas daqueles dois “malucos”, teve a sua atenção despertada.

“O que escolher primeiro escolhe duas profissões e o que escolher depois escolhe somente uma? Que diabo de aposta estes dois estão fazendo?”

E foi com estes pensamentos na cabeça que se aproximou de Luís e Vicente. Rindo, perguntou:

– Que tipo de aposta é esta?

– É ou não é justo? O que escolher primeiro dará o direito a que o outro escolha duas. Daí para frente, cada um escolhe uma.

– Então eu escolho motorista de táxi, gritou Vicente. E já escolhi. Agora é a sua vez de escolher duas profissões. Pode escolher à vontade.

Luís mal tivera tempo de responder à pergunta do Mendes, tal a ânsia com que Vicente escolhera motorista de táxi. Agora era pensar quais profissões escolheria. E, enquanto Luís pensava e Vicente ansiosamente aguardava, Mendes aproveitou o silêncio que se fez para perguntar novamente:

– Mas, finalmente, qual é a aposta de vocês? Pra que estão escolhendo profissões? Até agora eu apenas entendi isto. O que eu quero saber é quem ganha a aposta. Em que consiste a aposta?

– Como você bem sabe, todos os dias estão acontecendo inúmeros assaltos nesta outrora tão tranqüila Mossoró. Quando nada, acontecem uns trinta. Embora tenha dia de acontecer mais de sessenta. E como eu e o meu amigo Vicente gostamos de uma aposta, resolvemos ver quem acerta qual a profissão da primeira vítima de assalto amanhã. Só vale se for assaltado após as 24 horas de hoje.

– Você, Luís, não acha esta aposta muito estranha?

– Olha, Mendes, quer a gente aposte, quer a gente não aposte, amanhã irão acontecer assaltos. Certamente mais assaltos do que hoje. Se alguém deve se sentir melindrado com isto, não somos nós.

Mendes sentindo que de nada adiantava argumentar resolveu colocar mais lenha na fogueira.

– Bem, ele já escolheu motorista de táxi. Quais as duas que você escolhe?

– Estou pensando. Como posso me concentrar com você conversando. Vicente escolheu o maior favorito, a barbada das barbadas. Eu tenho que escolher bem, senão…

Luís falava e abanava uma nota de cem reais. E assim ficou por mais de um minuto.

– Frentista e médico.

Mendes surpreendeu-se com a escolha. Médico?

Luís cochichou:

– Veja os jornais destes últimos dias… E olhando de forma desafiadora para Vicente ficou esperando a escolha do parceiro.

– Comerciário, escolheu Vicente.

E quase todas as profissões foram citadas.

Numa folha de papel colocada em cima do balcão, faziam as anotações.

Mal o dia amanheceu Mendes pegou o jornal e quando pensou buscar na página polícial os que tinham sido assaltados, parou na manchete principal.

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA TEM CARRO TOMADO EM ASSALTO  NO PRIMEIRO MINUTO DE HOJE.

Riu, riu um riso bem aberto.

Nenhum daqueles malucos tinha escolhido esta profissão. Quem poderia imaginar o próprio Secretário sendo assaltado?

“É, a coisa está tomando um rumo esquisito. A maré de assaltos atingiu um ponto tão alto que tinha tragado até o Secretário de Segurança. Melhor eu ir passar uns dias em João Pessoa.”

Quando passava em Lajes viu o preço da gasolina e riu. Lembrou-se do Luís e do Vicente e riu mais ainda. Tinha dado zebra. Zebra grande.

Lembrou-se dos mossoroenses e parou de rir… Acelerou ainda mais o carro. Dentro de si uma dúvida. Não sabia se tinha pressa de chegar a João Pessoa ou de se afastar de Mossoró… E lembrou-se do tempo em que caminhava pelas madrugadas estreladas e tranquilas da mais bela de todas as cidades do Rio Grande do Norte.

Só então percebeu que os seus olhos estavam molhados…

Inácio Augusto de Almeida é jornalista

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Categoria(s): Crônica
domingo - 16/06/2013 - 09:03h

Jornalista tem complexo de elite

Por Cynara Menezes

Quando eu trabalhei na Folha de S.Paulo pela primeira vez, em 1989, fui demitida porque confundi fisicamente o irmão de PC Farias, Luiz Romero, com o cientista político Bolívar Lamounier (parece bizarro, mas eles eram de fato parecidos). Na época, fiquei muito triste porque me pareceu uma bobagem diante dos furos que tinha dado em minha passagem-relâmpago por lá, e me senti como a namorada que é chutada no auge da paixão.

Depois, refletindo, vi que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido ao meu ego de fedelha de 22 anos que já estava se achando, em pleno início de carreira, uma das maiores jornalistas do país.

Também foi importante por me fazer perder rapidamente a ilus ão de ser imprescindível e não apenas um parafuso na engrenagem deste grande negócio que se chama imprensa. Descobri cedo qual era o meu lugar.

Quatro anos mais tarde, quando o jornal me convidou para voltar, eu era outra. Meu entusiasmo e a vontade de fazer reportagens interessantes continuavam intactos, mas havia morrido dentro de mim aquela sensação de “pertencer” a alguma empresa que contratasse os meus serviços, de ser “querida” na casa ou de integrar uma “família”.

Para mim, meu empregador passara a ser apenas meu empregador. E eu, uma mera operária da palavra, que estava por ali fazendo o meu melhor, mas que tinha claro que podia ser descartada a qualquer momento.

Até porque, no Brasil, quanto mais você se torna experiente e se destaca numa empresa jornalística, e consequentemente ganha mais, não passa a ser o menos visado na hora dos “cortes”, e sim o oposto.

Esta visão pragmática não me tornou, entretanto, insensível ao descarte de vários contemporâneos que presenciei ao longo dos anos. Cada vez que um deles é chutado, ao contrário, sinto uma revolta ainda maior do que senti naquela primeira (e felizmente única) demissão. É como se fosse comigo.

Sinto raiva quando lembro da vez que um amigo, excelente texto, foi dispensado, após 13 anos como repórter, e o primeiro que comentou foi: “Puxa, e olha que nunca dei um ‘erramos’”. Ou do que aconteceu recentemente com um fotógrafo querido, que comemorou pela manhã no Facebook os 20 anos de jornal e, à noite, voltou para publicar em seu mural que havia sido demitido.

A empresa certamente nem se deu conta de que o fazia justo naquele dia. Na planilha de custos, aquele profissional impecável se resumia a alguns dígitos numa folha de pagamentos.

A esmagadora maioria dos jornalistas que conheci na minha já longa carreira são, como eu mesma, pés-rapados que ascenderam socialmente em virtude do seu trabalho, apurando, entrevistando, escrevendo, editando, fotografando. Infelizmente, com a ascensão social (somada ao convívio com o poder), os mal nascidos jornalistas se iludem de que passaram a integrar a elite, senão financeira, intelectual do País. É por isso que, como diz Mino Carta, “o Brasil é o único lugar onde jornalista trata patrão como colega”.

Boa parte dos jornalistas acha mesmo que os patrões são colegas: colegas de classe. Patrões e jornalistas estariam lado a lado na elite. Não é à toa que tantos não se constrangem em escrever reportagens que representam uma classe a qual não pertencem de origem: se mimetizaram com ela.

É claro que jornalistas ficam abalados e tristes, sim, quando um companheiro de redação é demitido, mas não a ponto de fazer protestos ou de se organizarem para questionar as “reestruturações”.  E por que é assim?

Eu acho que, no fundo, os jornalistas não reagem quando alguém vai parar no olho da rua porque, de certa maneira, se sentem solidários também com o dono, seu “colega”, na fria e corriqueira justificativa de de que “era preciso cortar os custos”. Como se a empresa onde batem ponto diariamente fosse um pouco sua, ao mesmo tempo que sabem que serão os próximos. Aquela bendita demissão 24 anos atrás me livrou de sentir esta síndrome de Estocolmo.

Não sei o que vai acontecer, no futuro, com o jornalismo impresso, em crise no mundo –e mais em um país de pouca leitura como o nosso. Não acredito que as demissões que se tornarão cotidianas sejam capazes de provocar na categoria uma consciência de classe que nunca teve e que, ao meu ver, nunca terá.

A minha esperança é que a mesma internet que tem causado a fuga de leitores e os consecutivos cortes nos jornais proporcione um novo modelo de empresa de comunicação, alguma experiência individual, quiçá conjunta ou até cooperativa, em que possamos ser patrões de nós mesmos, para variar. As crises costumam ser boas para reconstruir.

Oxalá nasça daí um jornalismo onde s aibamos melhor nosso lugar na sociedade e a quem estamos servindo ao ganhar, com a notícia, o pão de cada dia.

Cynara Menezes é jornalista

* Texto originalmente publicado no site da revista Carta Capital

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Categoria(s): Artigo / Comunicação
  • Repet
sábado - 15/06/2013 - 23:51h

Pensando bem…

“Remar contra a maré é difícil, mas fortalece.”

Goethe

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sexta-feira - 14/06/2013 - 23:50h

Pensando bem…

“Os lugares mais sombrios do Inferno são reservados àqueles que se mantiveram neutros em tempos de crise moral”.

Dan Brown, em Inferno

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sexta-feira - 14/06/2013 - 23:02h
Sequestro

Fabinho Porcino é recepcionado em casa

O empresário Fabinho Porcino (Fábio Porcino Rosado Chaves), 23, está em Mossoró.

Chegou há cerca de uma hora à casa de seus pais, no bairro Nova Betânia.

Pai e filho,emocionados, comemoram sucesso de resgate

Teve uma recepção calorosa e emocionada de familiares e amigos.

Fez trajeto por via rodoviária, num comboio com policiais, delegados civis e pelo menos dois homens presos na operação ocorrida no Ceará (Canindé, a 118 quilômetros de Fortaleza-CE).

Ele ficou quatro dias em cativeiro, sob condições precárias (veja postagens mais abaixo).

O empresário foi sequestrado à tarde de segunda-feira (10), na loja Porcino Mitsubishi Imports, empresa do Grupo Porcino Costa.

* A foto desta postagem é do jornalista Cézar Alves, no momento em que o pai de “Fabinho”, empresário Fábio Porcino, recepcionava-o com um brado de vitória.

Acompanhe este e outros assuntos – com notas exclusivas – por nosso Twitter AQUI.

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sexta-feira - 14/06/2013 - 22:09h
Justo, justíssimo

Padre Sátiro Dantas será homenageado

A Prefeitura de Mossoró e a comunidade católica que frequenta a Capela (histórica) de São Vicente vão promover uma homenagem ao padre Sátiro Cavalcanti Dantas, no domingo (16). Justa homenagem, que se diga.

O evento vai acontecer no adro da própria capela, às 20h, “pelo testemunho vivo de fé, de pastor e pela sua enriquecedora dedicação e contribuição durante 57 anos como capelão da São Vicente”, justifica a municipalidade.

Em seguida, haverá mais uma apresentação do espetáculo “Chuva de bala no país de Mossoró”, tendo a Capela de São Vicente como palco.

Nota do Blog – Justa homenagem, repito.

E o que acho mais importante, é a iniciativa alcançar o “padreco”, como o trato de forma carinhosa, vivo e ativo.

Todos os vivas para padre Sátiro!

Amém!

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Categoria(s): Gerais
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sexta-feira - 14/06/2013 - 21:11h
Sequestro

Diário do Nordeste mostra cativeiro de “Fabinho”

Do Diário do Nordeste On Line (Fortaleza-CE)

Fabinho estava nesta cabana em Canindé-CE (Foto divulgação)

Uma operação conjunta das polícias Federal,Militar e Civil do Ceará e do Rio Grande do Norte resgatou, nesta sexta-feira (14) o empresário potiguar Fábio Porcino Rosado Chaves.

A ação aconteceu em Canindé, a 118 quilômetros de Fortaleza.

Pelo menos uma pessoa foi presa.

A operação ainda está em andamento, mas as primeiras informações indicam que a polícia invadiu o cativeiro e prendeu pelo menos um dos sequestradores. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) do Rio Grande do Norte, o empresário está bem e familiares estão se dirigindo a Canindé para encontrá-lo.

Fábio Porcino foi sequestrado em Mossoró (RN) na última segunda-feira (10). Ele estava em uma concessionária de propriedade de sua família quando foi abordado por oito homens armados e de coletes caracterizados como sendo da Polícia Federal, de acordo com a SEDED.

Veja matéria AQUI.

Nota do Blog – Fabinho, sob a companhia de familiares e policiais, é conduzido a Mossoró agora à noite. Dois homens presos – que teriam participado do crime, também estão sendo trazidos para serem autuados pela polícia.

Acompanhe informações mais atualizadas no nosso Twitter AQUI.

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Categoria(s): Gerais
sexta-feira - 14/06/2013 - 20:46h
Revolta do busão

Acordem: R$ 0,20 são apenas um detalhe

Por Gilberto Dimenstein

R$ 0,20 são apenas um detalhe por trás das manifestações contra o aumento das passagens de transporte público.

Apenas esse valor, por mais relevante que possa ser para os mais pobres, não teria a força de movimentar tanta gente. E nem os grupos radicais de esquerda teriam esse poder de mobilização.

Como mostrou o Datafolha, a população pode discordar da violência, mas está favorável aos protestos.

O essencial vai muito além sobre se é justo ou não subir as passagens. Ou até mesmo quem são os responsáveis pelo vandalismo.

O essencial é que temas locais ganham cada vez mais importância na agenda do brasileiro. É o que está mais próximo e visível do cidadão. Diria que é uma questão de civilidade.

Há um sentimento disseminado de desrespeito no cotidiano das cidades: a insegurança em cada esquina, a péssima qualidade das escolas públicas, o sistema de saúde onde vemos macas com pacientes nos corredores, a escassa oferta de transporte público, os congestionamentos crescentes, as enchentes provocadas pela falta de obras, a poluição ainda maior.

Alguém discorda da simples ideia de que se cidadão tivesse sido mais cuidado e os transportes públicos merecido mais atenção dos governantes haveria mais linhas de metrô, corredores de ônibus e calçadas melhores? Quanto se jogou de dinheiro fora para abrir mais ruas e viadutos só para carros?

O que vemos é como os políticos transformam as cidades apenas em trampolim para projetos eleitorais “maiores”.

Um aumento de R$ 0,20 na passagem ( menos do que a inflação) é traduzido, então, como abuso. E pega.

Por trás dos R$ 0,20 há um crescente incômodo sobre a forma como os governantes tratam o cotidiano das cidades. Acrescente-se aí o incômodo com a inflação – um assunto que voltou ao centro da preocupação nacional.

Fiquei entristecido obviamente em ver tantas cenas de violência por causa das manifestações, mas, ao mesmo tempo, esperançoso de que esse tipo de manifestação signifique um sinal de cidades mais atentas e mobilizadas.

Gilberto Dimenstein é jornalista e escritor

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Categoria(s): Artigo
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sexta-feira - 14/06/2013 - 19:11h
Mossoró

Correspondente bancário é vítima de assalto

Uma agência do correspondentes bancário “Mais BB” fez sua estreia hoje à tarde como nova vítima de roubo em Mossoró. Outros assaltos virão, pode esperar.

Essa loja de apoio ao Banco do Brasil, localizada à Avenida Alberto Maranhão, Centro, foi ocupada por um assaltante. Ele rendeu as funcionárias com arma em punho e levou quase R$ 3 mil em espécie, do movimento do dia, até aquele momento.

É provável que o assaltante estivesse sob a cobertura de comparsa (ou comparsas).

Saiu deixando as funcionárias em pânico. Mas ninguém se feriu.

O correspondente bancário fica a poucos metros de uma agência do próprio BB, cruzamento da Alberto Maranhão com Avenida Felipe Camarão.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
sexta-feira - 14/06/2013 - 18:58h
Advogado afirma:

“Depoimentos corroboraram provas contra Cláudia Regina”

Marcos Araújo fala sobre a audiência ocorrida hoje na 34ª Zona Eleitoral em Mossoró, nesta manhã

Do Portal No Ar

Por Ciro Marques

Depois de certo período sem muitas novidades, a ação que tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo a cassação do diploma da prefeita de Mossoró, Claudia Regina, do DEM, e do vice, Wellington Filho, do PMDB, teve uma movimentação na manhã desta sexta-feira (14), quando foi realizada a primeira audiência de instrução do processo, em Mossoró.

Cláudia terá processo julgado no TRE

No encontro, a juíza eleitoral Ana Clarisse Arruda Pereira, que está substituindo o magistrado Pedro Cordeiro, na 34ª zona eleitoral, ouviu as seis testemunhas arroladas pela defesa da atual prefeita mossoroense – que não compareceu, sendo representada por seus advogados. Melhor para a “acusação”, que disse ter visto suas teses confirmadas na audiência.

“Não tenho dúvida que as testemunhas corroboraram todas as informações e provas contra a prefeita Cláudia Regina. Todos os fatos foram confirmados, até porque as provas são muito cristalinas”, afirmou o advogado Marcos Araújo, que trabalha para Larissa Rosado, do PSB, e entrou com a ação pedindo a cassação do diploma da atual prefeita (que derrotou a sua “cliente” no último pleito) por entender que ela se beneficiou com a máquina pública estadual e municipal e, ainda, comprou votos.

“Nem Cláudia Regina, nem Rosalba Ciarlini compareceram, o que era esperado já. Foram representadas lá pelos seus advogados”, afirmou Marcos Araújo, acrescentando que a ação foi também encabeçada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio das promotoras Ana Ximenes e Karine Crispim.

Rosalba

É importante lembrar que esse processo atualmente no TRE não é um recurso da decisão que cassou a candidatura de Cláudia Regina em primeira instância – e que ela conseguiu reverter. Na realidade, esse processo continua lá, mas voltou a fase inicial, pelo fato da governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, ter sido citada no processo por “favorecer” Cláudia Regina, mas não ter “tido a oportunidade de se defender”.

A ação que está no TRE é um “recurso contra a expedição do diploma”, ou seja, se baseia no fato do diploma ter sido concedido pela Justiça Eleitoral à Cláudia Regina.

O processo, também, já conta com a citação de Rosalba Ciarlini desde o início, para evitar que o processo volte a fase inicial pelo mesmo problema constatado na ação da zona eleitoral. Fora isso, é praticamente o mesmo processo que tramita na primeira instância, se baseando em indícios de compra de voto, abuso de poder econômico e político.

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“Acreditamos que até o final de julho esse processo seja julgado”, afirmou o advogado Marcos Araújo.

No TRE, o recurso está nas mãos do juiz eleitoral Verlano Medeiros, que solicitou a juíza Ana Clarisse que realizasse a audiência por não ter como se deslocar para Mossoró. As respostas dadas pelas testemunhas agora serão enviadas de volta e o processo fica “concluso para sentença”.

 

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Categoria(s): Eleições 2012
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sexta-feira - 14/06/2013 - 18:28h
Itep

Sindicato tenta negociar para evitar greve

O Sindicato da Polícia Civil (SINPOL/RN), em mais uma tentativa de negociação com o Governo do Estado, no que diz respeito ao encaminhamento do Anteprojeto que cria o Estatuto e Lei Orgânica do ITEP, protocolou outro ofício ao secretário chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado (DEM).

Outra vez, solicitando audiência que possa suspender a paralisação de 48 horas dos servidores do órgão, que está agendada para acontecer nos próximos dias 18 e 19 (terça e quarta).

O sindicato observa no documento que a categoria deliberou, no dia 6 de junho passado, pela greve por tempo determinado por causa do não avanço do Anteprojeto, que tramita desde 2009 pelas pastas governamentais em que chegue ao seu destino final, a Assembleia Legislativa (para votação), além de estarem sem qualquer reajuste salarial há sete anos.

A entidade ressalta que esperam esgotar todas as possibilidades para solução do problema, de maneira amistosa. Observa também que mesmo diante da deliberação dos servidores, caso o Governo sinalize para o avanço do projeto, poderão rediscutir o indicativo de paralisação em assembléia às 8h do dia 18.

Caso o Governo não atenda a solicitação e não apresente até o dia 18, qualquer sinalização de avanço na tramitação do Anteprojeto, os serviços periciais, assim como as emissões de certidões negativas, carteiras de identidade e outros documentos estarão suspensas. Somente serão realizados aqueles de natureza urgente e inadiável, relacionados aos procedimentos de flagrantes delitos, locais de crime e recolhimento de cadáveres.

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Categoria(s): Administração Pública
sexta-feira - 14/06/2013 - 18:14h
Comunicação

Intercom tem palestra de repórter do “Fantástico”

O Intercom Nordeste 2013 (Congresso de Comunicação) chega a seu último dia nesta sexta-feira (14), na Universidade do Estado do RN (UERN), com a presença do jornalista Marcelo Canellas, do programa dominical da Rede Globo, Fantástico.

A palestra do jornalista global tem como tema “As aventuras da Reportagem” e encerra a programação do maior evento de Comunicação da Região Nordeste às 19h30, no Teatro Dix-Huit Rosado.

Na ocasião, haverá show da banda Seven Two, que antecede a premiação das 53 categorias do Expocom (Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação).

Desde as 8h de hoje acontecem apresentações dos DT’s (Divisões Temáticas) e dos trabalhos submetidos ao Expocom.

Ao meio-dia começou a programação cultural do evento com o show dos artistas locais Míssola Arezza e Alan Barbosa, uma mistura de MPB e Jazz, no Centro de Convivência da Uern.

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Categoria(s): Comunicação
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sexta-feira - 14/06/2013 - 17:45h
Sequestro

Fabinho agradece a Deus por libertação

Da Rádio Difusora de Mossoró e Blog do Carlos Santos

O empresário Fabinho Porcino (Fábio Porcino Rosado Chaves), 23, conversou agora à tarde com o repórter policial José Antônio, da Rádio Difusora de Mossoró. Ele estava em Fortaleza-CE e falou por telefone com o repórter, após ser libertado de sequestro, em cárcere localizado no município de Canindé-CE (155 quilômetros da capital).

Falou que está bem e agradece a Deus, ao povo de Mossoró e à Polícia por sua liberdade.

Conforme informações preliminares colhidas pela imprensa, só um sequestrador mantinha Fabinho Porcino em cativeiro.

Com a chegada da polícia numa operação surpresa, outros teriam fugido.

Em seu sequestro ocorrido em Mossoró no início da semana,  pelo menos oito homens participaram diretamente do crime no local, utilizando dois veículos (Crossfox preto e outro branco).

Sete deles usavam capuzes e roupas pretas com suposta e grotesca identificação da Polícia Federal.

Outro homem estava com rosto a descoberto.

Ao ser levado do local onde estava, a Mitsubishi Imports, à Avenida Lauro Monte, Abolição I, número 381, Fabinho chegou a ser tratado de forma violenta.

Violência

O jovem empresário foi posto num dos carros aos empurrões.

Ele acabara de chegar à empresa e foi surpreendido pela ação dos marginais, que se apresentavam como homens da Polícia Federal, no cumprimento de mandado de prisão.

Logo após o caso, a família e a polícia mobilizaram-se.

Helicópteros de empresários amigos passaram a sobrevoar a cidade e estradas vicinais à procura de indícios de fuga dos sequestradores e do sequestrado.

Foram praticamente quatro dias de angústia até hoje, quando no início da tarde a família de Fabinho foi comunicada de que ele tinha sido localizado e em boas condições físicas.

Nesse espaço de tempo do sequestro, ninguém fez contato com a família, formulando pedido de resgate ou com qualquer mensagem aterradora.

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sexta-feira - 14/06/2013 - 17:08h
Sequestro

Empresário Fabinho Porcino é libertado

Do Portal No Ar

Fabinho estava no Canindé-CE

O empresário Fábio Porcino (Fábio Porcino Rosado Chaves) foi libertado na tarde desta sexta-feira (14) em uma operação conjunta da Divisão de Investigação e Combate ao Crime organizado (Deicor), liderada pela delegada Sheila Freitas, além das polícias Civil do estado do Ceará e do Rio Grande do Norte, com apoio da Polícia Federal.

Segundo o secretário da segurança pública, Aldair da Rocha, titular da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), o cativeiro foi estourado na cidade de Canindé, no interior do Ceará.

De acordo com o secretário adjunto da Sesed, Clidenor da Silva Júnior, pelo menos um homem, que no momento da ação policial estava de guarda no cativeiro, foi preso. Segundo o secretário ele ainda não teve sua identidade revelada. “Ainda não sabemos que tipo de participação ele teve no sequestro. Não sabemos se ele participou da ação em Mossoró ou se ele estava apenas pastorando o cativeiro”, disse.

Ainda segundo o secretário, parte da quadrilha conseguiu fugir. Agentes das policias do RN e CE estão em diligencia pela localidade à procura dos sequestradores. “As investigações continuam e esperamos efetuar mais prisões ainda hoje”, adiantou.

Silva Júnior adiantou ainda que Fabinho Porcino está bem e em poder da polícia. Nas próximas horas, o empresário seguirá para Fortaleza de onde retornará para sua casa em Mossoró.

O sequestro

Por volta das 15h do último dia 10, o empresário Fabinho Porcino foi sequestrado na concessionária da Mitsubish, que ele administra na cidade de Mossoró, localizada a 285 quilômetros de Natal.

Segundo a Polícia Militar, o sequestro teria sido praticado por um grupo de, no mínimo, oito homens armados.

Fabinho é filho do também empresário Fabio Porcino e primo de “Popó Porcino”, que foi sequestrado há cerca de um ano, também na chamada “Capital do Oeste”.

 

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sexta-feira - 14/06/2013 - 16:46h
Mossoró Cidade Junina

Secretaria faz homenagens a nomes importantes

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Ambiental, através de iniciativa da secretária Maria Izabel Araujo Montenegro, vai homenagear algumas pessoas que foram importantes para a cultura de Mossoró.

A partir de hoje, na Praça de Eventos, existirão Avenida cultural Gonzaga Chimbinho, Avenida cultural Augusto Escóssia, Avenida cultural Amilca Fernandes, Avenida cultural Alacoque Moura.

“Faremos uma justa homenagem a esses personagens que amavam a cultura e que muito contribuíram com o sucesso da nossa Mossoró Cidade Junina”, explica Izabel”.

Há ainda denominação de “Arena Junina Nazinha Fernandes” , uma apaixonada pelos folguedos juninos, e participa desde o primeiro ano, sem perder uma noite.

A Praça de Eventos conta com Feira de Artesanato, Comidas Típicas e muitas apresentações culturais.

Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Ambiental.

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Categoria(s): Administração Pública / Cultura
sexta-feira - 14/06/2013 - 10:19h
Operação Vulcano

Ex-prefeita e irmão são ouvidos por Federal

A Delegacia da Polícia Federal (PF), em Mossoró, teve um longo trabalho de coleta de depoimentos nas últimas semanas.

No rol de ouvidos, quem bateu recorde foi o ex-chefe de Gabinete e prefeito de fato de Mossoró – Gustavo Rosado (PV). Passou mais de três horas sendo sabatinado sobre cartel de combustíveis.

A “Operação Vulcano”, desencadeada em Maio do ano passado pela PF, também ouviu a ex-prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), “Fafá”, rmã de Gustavo. Ela esteve por cerca de uma hora e meia dando explicações e justificativas sobre suposta costura de seu governo, para favorecimento de empresários do setor.

Os vereadores Francisco José Júnior (PSD) e Genivan Vale (PR) também deram depoimentos à semana passada. Eles foram questionados sobre votações que ocorreram na Câmara Municipal, que ensejaram mudanças à instalação de novos postos de combustíveis no município.

Ambos deram depoimento por tempo inferior a uma hora e meia.

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Categoria(s): Economia / Justiça/Direito/Ministério Público
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