domingo - 22/12/2013 - 07:43h

Deserto coração

Por Jorge Mota

A rua está deserta
Como deserto está meu coração
A lua, de um tom fosco-opaco,
Lá em cima, já não brilha,
Talvez? Ressentida com a minha solidão.

Deserto coração
Aflito! Atônito!
Fantasiando sonhos
Na utopia da paixão.

E o meu coração deserto,
Cavalga, sem direção
Em busca do seu platônico amor
Com o coração atordoado, cheio de temor.

Jorge Mota é poeta mossoroense

Coração deserto?
É… deserto está o meu coração…
Como um cavalo alado
É um andarilho da solidão…
Fantasiando sonhos
Perdido no irreal mundo da paixão ou da desilusão.

 

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Categoria(s): Poesia
domingo - 22/12/2013 - 06:12h
Em Mossoró...

Liminar para uma nova candidatura

No grupo da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), candidata a prefeito em 2012, há quem defenda obtenção de liminar para ela concorrer outra vez a prefeito, em caso de eleição suplementar em 2014.

Mesmo com decisão que amputou seus direitos políticos, tornou-a inelegível por oito anos e cassou seu mandato parlamentar, não se joga a “toalha”.

A decisão recente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que a puniu por deslizes, em sua campanha municipal, ainda é objeto de questionamento na esfera judicial superior.

Aguarda-se liminar que derrube sua cassação.

Recurso também questionará as outras sanções legais.

Tudo correndo – também – contra o tempo.

Mesmo que consiga ser candidata, por força de liminar, Larissa ainda corre perigo de, sendo eleita em pleito suplementar, perder mandato com decisão final da demanda.

 

 

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
domingo - 22/12/2013 - 03:29h

Indústria téxtil será doméstica no RN com o Pró-Sertão

Por José Nildo

O Rio Grande do Norte está na pauta do modo de produção, principalmente a nascente indústria têxtil do nosso Estado, a qual poderá regredir caso a fúria do mercado não contemple as garantias fundamentais aos trabalhadores, senão, vejamos:

Os capitalistas precursores não eram industriais pegavam sua matéria prima e distribuíam nas casas dos camponeses para elaborar e agregar valor a mercadoria e em seguida a recolhia para vender, que com o passar do tempo, não deu muito certo, pois não existia poder empregatício, controle, disciplina, vigilância e constantemente havia extravio do produto ou não entregavam ao tempo e a hora.

Com o passar do tempo, ante a necessidade de produzir cada vez mais, famílias inteiras são arregimentadas para se concentrar em um mesmo espaço com intuito de executarem as mesmas tarefas realizadas antes no ambiente familiar. Porém, agora, sob ordens do proprietário dos meios de produção, homens, mulheres e crianças submetidas a horas exaustivas e condições insalubres de trabalho sem qualquer proteção física, química, ergométrica ou até mesmo legal tornam frequentes rebeliões contra situações precárias de salário e condições de trabalho, saúde e segurança, dando origem ao direito do trabalho, a partir dessa reunião para produzir é que as contradições são geradas pelo próprio capitalista e, sendo assim, a interferência por parte do Estado.

Atualmente, reunir sem unir é a grande sacada, apesar de ser um modelo antigo, a prática parece ser uma saída para as contradições geradas pelo capitalista, que em posse da tecnologia poderá controlar a produção, vigiar, disciplinar a distância e dividir os trabalhadores em várias facções têxteis, a fim de que não se rebelem e mais ainda na “comodidade” dos seus lares.

No Brasil, facção têxtil é o nome dado às indústrias de confecções que fazem seus serviços exclusivamente para outras empresas de confecções instaladas em ambientes familiares.

O interior do Rio Grande do Norte se prepara para instalar 360 fábricas nesse modelo que prometem gerar 20 mil empregos diretos e produzirão 150 mil peças por dia, esse é o Pró-Sertão, programa do governo do Estado em parceria com o Sebrae, Fiern, Fecomercio e Banco do Nordeste. Esse tipo de facção não é novidade e remete a um sistema experimentado pelos Ingleses durante o século XVIII que não vingou devido à precarização no modo que submetia o trabalhador, o qual se baseava na subcontratação da produção.

No RN é o Seridó que possui destaque no modelo doméstico de produção a pesar do uso de equipamentos defasados; já o setor industrial, antes o grande empregador, vive momento de desemprego e até fuga de empresas, serviços precários e também, situações motivadas por reflexos da competitividade do mercado asiático e a carga tributária brasileira que somente têm agravado o setor.

Nesse sentido, será inevitável a transformação da indústria têxtil do RN em facções domésticas, porque se trata de política dirigida pelo governo do Estado… um setor que já empregou mais de 20 mil que se fragmentará em fabriquetas onde seja impossível o poder público ou os sindicatos fiscalizarem o cumprimento da legislação trabalhista.

A terceirização parece, cada vez mais, subverter os direitos sociais do trabalho e torná-los mercadorias a ponto de convencer o trabalhador que essa é a melhor alternativa para geração do emprego, renda e do desenvolvimento regional. Esse modelo medieval tem encontrado apoio de governos e de legisladores em terras brasileiras, algo sem precedentes com grande capacidade de diluir as conquistas trabalhistas, agravar as demandas por benefícios previdenciários, degradar Sindicato, Ministério do Trabalho e Emprego e a própria Justiça.

Enfim, é um debate necessário e urgente com a sociedade civil organizada, empresas e o governo, para que inclua o Rio Grande do Norte na agenda positiva progressista, onde a segurança jurídica seja garantida, o desenvolvimento econômico e social, sem a tomada de medidas precipitadas que anulem a dignidade da pessoa humana e o direito social do trabalho.

José Nildo é dirigente do PCdoB em Mossoró

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sábado - 21/12/2013 - 23:55h

Pensando bem…

“Nenhum homem é tão bom como o seu partido o apregoa, nem tão mau como o contrário o representa.”

Marquês de Maricá

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sábado - 21/12/2013 - 21:07h
Congresso Nacional

Pacto federativo é uma prioridade inadiável, afirma deputado

“Temos que quebrar essa dependência.” A frase é do deputado federal Henrique Alves (PMDB), em entrevista exclusiva – hoje à noite – ao Blog Carlos Santos (veja postagens mais abaixo).

Ele refere-se à relação entre estados/municípios e União. O chamado “pacto federativo”, admite, é uma alegoria que na prática não existe.

Henrique afirma, que pretende priorizar essa luta na Câmara Federal que preside. Mais de 5,5 mil municípios brasileiros clamam por isso.

– Terá que ser feita uma reforma, garantindo autonomias fiscal, financeira etc. Mas não basta garantir mais dinheiro ao município; o principal é a autonomia de decisões – afirma.

Antecipa que no primeiro semestre, esse é o foco do Congresso Nacional. “Não se pode esperar mais, é inadiável essa discussão”, estima.

Segundo Henrique Alves, a permanente dependência de prefeitos e governadores, da União, é incompatível com a ideia e conceito de uma federação. O Brasil é, no papel, uma República Federativa. Na prática, não.

– Eleições contaminaram a discussão anteriormente. Mas no primeiro trimestre é nossa pauta principal. Vamos levá-la adiante – promete.

Veja abaixo, as matérias anteriores dessa entrevista especial com Henrique Alves, em sequência cronológica:

– Henrique orienta PMDB a esperar decisão final do TSE AQUI;

– Líder do PMDB considera “grave” definição de novo pleito AQUI;

– Eleição em Mossoró deve apontar para pleito estadual AQUI;

– Fernando Bezerra e um projeto para o RN, defende Henrique AQUI.

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sábado - 21/12/2013 - 20:32h
Governo estadual

Fernando Bezerra e um projeto para o RN, defende Henrique

Presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB) tem um nome próprio para ser candidato a governador, no próximo ano. Não esconde que o ex-senador Fernando Bezerra (PMDB) é o cara.

Bezerra: competência testada

– Pela sua história como ministro (duas vezes), líder empresarial, empresário de sucesso e competente, senador, Fernando é um nome capaz de governar o Rio Grande do Norte numa fase de dificuldades.

Mesmo assim, Henrique evita a personalização de candidatura como fórmula para exumar o estado e colocá-lo no rumo do desenvolvimento humano e crescimento econômico. “Precisamos discutir um projeto, ideias, chamando todos à discussão, unindo quem tenha o mesmo interesse, mostrando que podemos trabalhar juntos”, advoga.

Henrique Alves, em entrevista exclusiva ao Blog Carlos Santos (veja outras postagens abaixo), reitera que ele e o senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) não são e não serão candidatos, “por diferentes razões”. Afirma que são decisões tomadas. Tipo “prego batido, ponta virada” (aspas do editor desta página).

Pensar grande

– O Rio Grande do Norte perdeu muito espaço e não é de hoje, mas isso ocorre há décadas, para Bahia, Ceará e Pernambuco. Não procuramos um salvador da pátria; não existe mais um Aluízio Alves (ex-governador e pai do entrevistado),  uma pessoa diferenciada. O caminho é nos unirmos, provarmos em Brasília que sabemos trabalhar unidos, deixando de lado diferenças – discursa.

Para Henrique, “é preciso pensar grande, construir uma nova força, uma nova hora para o Rio Grande do Norte”. Nessa tarefa, ter um governador com as credenciais de Fernando Bezerra será muito importante. “Eu sei do meu papel, vou tentar preservá-lo. Da mesma forma, Garibaldi. Podemos ajudar mais”, argumenta.

Por isso, diz, que “continuamos conversando”.

– Com o PT, o PSB de Wilma de Faria, Robinson Faria (PSD)…?

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– Estamos conversando, estamos aberto, mas devagarzinho – diz, lentamente, o entrevistado.

Sem radicalismo ou “imposições”, assevera.

“O PMDB entende que chegou sua vez, até por sua representatividade, importância e quadros, de apontar um candidato a governador”, comenta Henrique. Porém, entende, que o estado não espera apenas um bom nome. Aguarda um projeto que o habilite a patamares alcançados por estados federados vizinhos.

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sábado - 21/12/2013 - 20:03h
Henrique Alves afirma:

Eleição em Mossoró deve apontar para pleito estadual

“Se”, atente bem, “se” houver eleição suplementar em Mossoró para prefeito e vice em 2014, “o pleito apontará para outubro”. Quem enxerga assim é o deputado federal e líder do PMDB no Rio Grande do Norte, Henrique Alves (veja postagens abaixo).

Garibaldi e Henrique: palanque longe de Rosalba

Henrique não vê como dissociar uma eleição da outra. Mas reitera: “isso, se houver eleição suplementar”.

Sob essa hipótese, “o PMDB não pode ter uma postura em Mossoró e outra em relação às eleições de outubro, as eleições estaduais”.

O que é óbvio, salienta, é a impossibilidade do PMDB fazer alianças em Mossoró com quem deverá ser adversário na campanha estadual.

Rosalba

– O PMDB não estará no palanque em que estiver a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) – separa logo.

O distanciamento, lembra, foi antecipado pelo senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) e só depois secundarizado por ele e o partido como um todo. A relação com o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) é administrativa, sem radicalismos, mas politicamente concluída.

A partir dessa situação, seria incoerente e inexplicável que numa nova eleição a prefeito e vice em Mossoró, o partido resolvesse fazer uma aliança à parte. “Não vislumbro isso, se vier a ocorrer nova eleição”, diz.

No plano estadual, o partido caminha para ter candidatura própria a governador. Em Mossoró, “se” ocorrer nova eleição, o mesmo pode acontecer. “Não é uma imposição ou radicalismo”, esclarece.

Como afirmou na postagem anterior, o PMDB não pode descartar a possibilidade de “uma candidatura própria.” Entretanto é cedo para qualquer acerto ou simples conversa.

* Pacto federativo, candidatura ao Governo do Estado e desenvolvimento do RN estão em postagens adiante.

Aguarde.

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sábado - 21/12/2013 - 19:43h
Mossoró

Líder do PMDB considera “grave” definição de novo pleito

O deputado federal Henrique Alves (PMDB) manifesta uma preocupação coerente, caso Mossoró tenha mesmo uma eleição suplementar em fevereiro. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcou-a para 2 de fevereiro de 2014.

Em meio a esse redemoinho político-eleitoral, administrativo e jurídico em torno da Prefeitura de Mossoró, com cassação e afastamento de prefeita e vice (Cláudia Regina-DEM/Wellington Filho-PMDB), sobram interrogações.

– Temos uma eleição suplementar marcada para fevereiro, um novo processo eleitoral definido para começar logo em janeiro, mas com as candidatas das eleições do ano passado com processos em aberto – assinala.

Em conversa com o Blog Carlos Santos (veja primeira postagem mais abaixo ou AQUI), Henrique diz que “podemos ter julgamento inocentando Cláudia e Wellington depois de outra eleição que pode eleger novos prefeito e vice…”

Candidatura própria

Em sua ótica, os partidos “precisam questionar isso. É muito grave!”

E reforça: “Uma eleição daqui a pouco mais de um mês é difícil”.

Henrique Alves tenta se esquivar de afirmações ou conjecturas sobre novas eleições. Mas pressionado, cede à conjunção “se”.

– Se houver eleições, o partido vai conversar, vai se definir, e pode  ter uma candidatura própria.

Saliente-se: “Se” houver outro pleito municipal.

Saiba mais em outra postagem adiante.

 

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sábado - 21/12/2013 - 19:12h
Eleições em Mossoró

Henrique orienta PMDB a esperar decisão final do TSE

Cúpula do PMDB de Mossoró esteve reunida hoje em Natal, com o deputado Henrique Alves (PMDB). Em pauta: relações políticas em Mossoró.

Izabel é a pessoa que fala em nome de Henrique e do PMDB

Henrique Alves recebeu a vereadora Izabel Montenegro (PMDB), dirigente municipal da sigla, ao lado de Rose Cantídio, peemedebista histórica

Em tempos de instabilidade política, a orientação é no sentido do exercício do bom senso. Moderação. Nada de açodamento.

“Postura correta e ética do PMDB é esperar definição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, avisa Henrique em contato exclusivo com o Blog Carlos Santos.

Ele entende que é deselegante e absurdo que o partido passe a fazer qualquer tipo de negociação, conchavo ou entendimento com qualquer partido ou liderança, com prefeita e vice sob julgamento. “Não é ético”, proclama.

“Temos nosso vice de Cláudia Regina (DEM), Wellington Filho (PMDB), também em jogo, vinculado à prefeita Cláudia”, lembra.

Izabel Montenegro

“Nesse momento de ansiedades naturais, e que afetam muito a Mossoró, administração e cidadão, temos que ter serenidade.E paciência”, reitera.

Henrique salienta, que o comando partidário em Mossoró é intransferível. Está em boas mãos. Não foi dado poderes “ad hoc” (para a ocasião) a qualquer partidário ou liderança.

Segundo ele, Izabel Montenegro tem poderes para conversar e conduzir o partido nesse momento delicado.

– A presidente Izabel e companheiros do PMDB saberão compreender esse momento e conduzir o Partido. Rumo na hora certa, unindo a todos – afirma.

Presidente da Câmara Federal e líder estadual do PMDB, Henrique foi o principal avalista da chapa Cláudia Regina-Wellington para a campanha e pleito municipais de 2012. “Continuo confiando e apoiando. É um governo bem-avaliado por Mossoró. Cláudia é uma grande prefeita”, define.

Veja adiante outras postagens com entrevista com o deputado federal Henrique Alves.

Ele fala sobre chapa ao Governo do Estado, possibilidade de eleição suplementar em Mossoró, prioridade do pacto federativo para novo Congresso Nacional e outros temas.

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sábado - 21/12/2013 - 17:50h
Prefeitura de Mossoró

Servidor busca melhoria salarial, mas “caixa-preta” não deixa

Pelo menos onze categorias que compõem o elenco de servidores do município de Mossoró estão estrebuchando, à cata de melhorias salariais. Difícil atendê-las sem se conhecer realmente a “caixa-preta” da municipalidade.

O prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD) abre as portas do Palácio da Resistência para negociações e bate-papos com servidores, mas ficará só no “enrolation”, se não baixar decisão que promova uma auditoria nas contas municipais, englobando folha de pessoal, terceirizadas, alugueis de imóveis e veículos etc.

A prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM) evitou mexer nessa questão melindrosa por conveniência política. Também orientou sua bancada na Câmara Municipal a derrubar Comissão Especial de Investigação (CEI), que iria levantar real situação da folha de pessoal.

É absolutamente impossível se oferecer qualquer melhoria aos servidores, sem conhecer real situação da prefeitura.

Se tudo está limpo, ótimo. Se não, também ótimo.

Identificando-se distorções, haverá segurança para redução de gastos, equilíbrio das contas e garantias aos servidores e à própria sociedade.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 21/12/2013 - 16:19h
PAC 2

Equipamentos são entregues por titular da Seara em CN

A entrega de 204 equipamentos do (Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), nesta sexta-feira (21) em Currais Novos, coube a missão ao secretário de Assuntos Fundiários e Reforma Agrária (SEARA), Rodrigo Fernandes, de representar a Governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Em seu discurso, o secretário destacou o empenho da gestão Rosalba em viabilizar a parceria, junto ao Governo Federal, para o programa. Mas deixou claro, que também existe um elenco de ações com recursos próprios.

A entrega dos equipamentos foi realizada na manhã desta sexta, no IFRN de Currais Novos, para 145 municípios potiguares. A solenidade ainda contou com a participação do Ministro Garibaldi Filho (PMDB), deputada federal Fátima Bezerra (PT), prefeito anfitrião do evento, Vilton Cunha, do secretário nacional de reordenamento agrário, Adhemar Lopes, do delegado regional do MDA, Raimundo Costa Sobrinho, do presidente da Federação dos Municípios do RN (FEMURN), Benes Leocádio, dentre outras autoridades.

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sábado - 21/12/2013 - 08:22h
Microcrônica

Sob o véu belíssimo de minha cidade

Minha Mossorótima segue envolta em véu belíssimo; flerta com a chuva sem medo do sol, acanhado, que não se arrisca a sair.

Mais tarde, conto tudo pra a lua.

Nem São Paulo nem Londres…

A gente espera o sereno, sem saber o que é garoa; ignoramos as brumas sobre o Big Ben.

Enquanto a chuva não vem, espero minha cidade acordar.

Bom dia!

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sexta-feira - 20/12/2013 - 23:52h

Pensando bem…

“Viver é mudar, e ser perfeito é ter mudado muitas vezes.”

John Henry Newman

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sexta-feira - 20/12/2013 - 22:00h
Repercussão nacional

IstoÉ mostra “Caixa 2” envolvendo Agripino e Rosalba

Empresário mossoroense Edvaldo Fagundes é tratado como um novo "Marcos Valério" nesse esquema

A nova edição da revista IstoÉ traz reportagem especial com o Rio Grande do Norte. De novo, o estado ganha projeção nacional por denúncia quanto ao submundo de seus políticos.

O assunto é o já conhecido “Caixa 2 do Democratas”, focalizado em primeira mão no ano passado pelo jornalista Daniel Lemos.

Rosalba e Agripino: escutas (Foto Gustavo Moreno)

Na reportagem aparecem a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), senador José Agripino (DEM), chefe de Gabinete Civil do Estado Carlos Augusto Rosado (DEM) e até o empresário Edvaldo Fagundes, como integrantes de um poderoso esquema ilegal. Ele, a propósito, tratado como o “Marco Valério” Potiguar, numa alusão ao operador do “mensalão”.

Veja abaixo, matéria assinada por Josie Jeronimo:

Pequenino em área territorial, o Rio Grande do Norte empata em arrecadação tributária com o Maranhão, Estado seis vezes maior. Mas, apesar da abundância de receitas vindas do turismo e da indústria, a administração do governo potiguar está em posição de xeque. Sem dinheiro para pagar nem mesmo os salários do funcionalismo, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) responde processo de impeachment e permanece no cargo por força de liminar. Sua situação pode se deteriorar ainda mais nos próximos dias.

O Ministério Público Federal desarquivou investigação iniciada no Rio Grande do Norte que envolve a cúpula do DEM na denúncia de um intrincado esquema de caixa 2. Todo o modus operandi das transações financeiras à margem da prestação de contas eleitorais foi registrado em escutas telefônicas feitas durante a campanha de 2006, às quais ISTOÉ teve acesso. A partir do monitoramento das conversas de Francisco Galbi Saldanha, contador da legenda, figurões da política nacional como o presidente do DEM, senador José Agripino, e Rosalba foram flagrados.

A voz inconfundível de José Agripino surge inconteste em uma das conversas interceptadas. Ele pergunta ao interlocutor se a parcela de R$ 20 mil – em um total de R$ 60 mil prometidos a determinado aliado – foi repassada. A sequência das ligações revela que não era uma transição convencional. Segundo a investigação do MP, contas pessoais de assessores da campanha eram utilizadas para receber e transferir depósitos não declarados de doadores. Uma das escutas mostra que até mesmo Galbi reclamava de ser usado para as transações. Ele se queixa:“Fizeram uma coisa que eu até não concordei, depositaram na minha conta”.

Galbi continua sendo homem de confiança do partido no Estado. Ele ocupa cargo de secretário-adjunto da Casa Civil do governo. Em 2006, o contador foi colocado sob grampo pela Polícia Civil, pois era suspeito de um crime de homicídio. O faz-tudo nunca foi processado pela morte de ninguém, mas uma série de interlocutores gravados a partir de seu telefone detalharam o esquema de caixa 2 de campanha informando número de contas bancárias de pessoas físicas e relatando formas de emitir notas frias para justificar gastos eleitorais.

Nas gravações que envolvem Rosalba, o marido da governadora, Carlos Augusto, liga para Galbi e informa que usará de outra pessoa para receber doação para a mulher, então candidata ao Senado. “Esse dinheiro é apenas para passar na conta dele. Quando entrar, aí a gente vê como é que sai para voltar para Rosalba.” O advogado da governadora, Felipe Cortez, evita entrar na discussão sobre o conteúdo das escutas e não questiona a culpa de sua cliente. Ele questiona a legalidade dos grampos. “Os grampos por si só não provam nada. O caixa 2 não existiu. As conversas tratavam de assuntos financeiros, não necessariamente de caixa 2”, diz o advogado de Rosalba.

Procurado por ISTOÉ, o senador José Agripino não nega que a voz gravada seja dele. No entanto, o presidente do DEM afirma que as conversas não provam crime eleitoral. “O único registro de conversas do senador José Agripino refere-se à concessão de doação legal do partido para a campanha de dois deputados estaduais do RN”, argumenta.

No Rio Grande do Norte, José Agripino é admirado e temido por seu talento em captar recursos eleitorais. Até mesmo os adversários pensam duas vezes antes de enfrentar o senador com palavras. Mas o poderio econômico do presidente do DEM também está na mira das investigações sobre o abastecimento das campanhas do partido. A ­Polícia Federal apura denúncia de favorecimento ao governo em contratos milionários com a Empresa Industrial Técnica (EIT), firma da qual José Agripino foi sócio cotista até agosto de 2008.

Nas eleições de 2010, o senador recebeu R$ 550 mil de doação da empreiteira. Empresa privada, a EIT é o terceiro maior destino de recursos do Estado nas mãos de Rosalba. Perde apenas para a folha de pagamento e para crédito consignado. Só este ano foram R$ 153,7 milhões em empenhos do governo, das secretarias de Infraestrutura, Estradas e Rodagem e Meio Ambiente. Na crise de pagamento de fornecedores do governo Rosalba, que atingiu o salário dos servidores e os gastos com a Saúde, a população foi às ruas questionar o porquê de o governo afirmar que não tinha dinheiro para as despesas básicas, mas gastava milhões nas obras do Contorno de Mossoró, empreendimento tocado pela EIT.

De acordo com a investigação do MPF, recursos do governo do Estado saíam dos cofres públicos para empresas que financiam campanhas do DEM por meio de um esquema de concessão de incentivos fiscais e sonegação de tributo, que contava com empresas de fachada e firmas em nome de laranjas. O esquema de caixa 2 tem, segundo o MP, seu “homem da mala”. O autor do drible ao fisco é o empresário Edvaldo Fagundes, que a partir do pequeno estabelecimento “Sucata do Edvaldo” construiu, em duas décadas, patrimônio bilionário. No rastreamento financeiro da Receita Federal, a PF identificou fraude de sonegação estimada em R$ 430 milhões.

O empresário é acusado de não pagar tributos, mas investe pesado na campanha do partido. Nas eleições de 2012, Edvaldo Fagundes não só vestiu a camisa do partido como pintou um de seus helicópteros com o número da sigla. A aeronave ficou à disposição da candidata Cláudia Regina (DEM), pupila do senador José Agripino.

Empresas de Edvaldo, que a Polícia Federal descobriu serem de fachada, doaram oficialmente mais de R$ 400 mil à campanha da candidata do DEM. Mas investigação do Ministério Público apontou que pelo menos outros R$ 2 milhões deixaram as contas de Edvaldo rumo ao comitê financeiro da legenda por meio de caixa 2.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sexta-feira - 20/12/2013 - 21:35h
Mossoró

Pesquisas devem sondar situação para novo pleito

Pesquisas, pesquisas, pesquisas. Se você é de Mossoró, não se surpreenda se for abordado por alguém de instituto de pesquisa, para entrevistá-lo.

Pelo menos três pesquisas estão agendadas para realização rápida, em curto espaço de tempo.

Material serve a diferentes grupos, sondando preferências e identificando potencial de nomes para prefeito e vice de Mossoró.

As eleições suplementares no próximo ano são encaradas como iminentes.

A princípio iriam ocorrer no dia 2 de fevereiro, mas o tempo empurrado para frente acaba ajudando a pré-candidatos, partidos e grupos.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 20/12/2013 - 21:26h
Sem liminar

TSE não toma decisão; Cláudia e vice seguem afastados

Saiu agora à noite, manifestação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio de Mello, quanto à ação cautelar que tenta liminar para retorno provisório aos cargos da prefeita e vice cassados/afastados de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB).

Mello preferiu remeter a matéria à própria relatora, ministra Laurita Vaz, que já concedera duas liminares no dia passado – beneficiando os dois.

Enfim, no plantão de Marco Aurélio no TSE, a situação de Cláudia e Wellington continua sem avanço.

Podem ficar mais alguns dias aguardando pronunciamento monocrático (individual) do TSE.

Francisco José Júnior (PSD), prefeito provisório de Mossoró, segue em seu mandato-tampão.´

 

 

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sexta-feira - 20/12/2013 - 20:30h
Assembleia

Servidores do Itep podem retomar paralisação

O Sindicato da Polícia Civil (SINPOL/RN) realizou reunião de emergência na frente do órgão na tarde desta sexta-feira (20) e convoca assembléia extraordinária para a próxima quinta-feira (26), às 18h, no auditório da entidade, situado na Avenida Rio Branco, quando poderão deliberar, inclusive, pela retomada de greve.

Além do descumprimento de acordo com a categoria, que previa o envio até o dia 15 passado do projeto de Lei Orgânica e Estatuto do órgão para votação na Assembleia Legislativa, o Governo, através da SESED (Secretaria de Segurança), está adotando medidas prejudiciais, como o corte de plantões, que está inviabilizando o fechamento das escalas de vários serviços essenciais ao funcionamento do ITEP, e pior: impondo aos funcionários que preencham as escalas recebendo irregularmente adicionais noturnos (cerca de 10% do valor do plantão) para trabalharem as 24 horas e com o aval do Ministério Público.

O SINPOL repudia a medida e avalia ingressar ação judicial contra o Estado e ressalta aos servidores que tais medidas estão sendo tomadas sem que o sindicato, “legitimamente representante da categoria, tenha direito de participar das reuniões com a cúpula governamental e Ministério Público, que vem discutindo a jornada de trabalho no órgão, além de outras medidas igualmente preocupantes, como a devolução de servidores para órgãos de origem.

O presidente da entidade, Djair Oliveira, foi inclusive expulso da reunião de ontem e foi impedido, juntamente com outros diretores, de participar hoje de reunião na sede do órgão com participação do MP e Tribunal de Justiça, e que contou com a presença da imprensa, informa o Sinpol.

Com informações do Sinpol/RN.

 

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Categoria(s): Administração Pública
sexta-feira - 20/12/2013 - 20:03h
Hoje

Confraternização no “Senadinho”

Começou a confraternização de final de ano num local de permanente movimentação, no bairro Santo Antônio – em Mossoró. Fica à rua Josefina Pinto, 55.

É o endereço residencial da suplente de vereador, no exercício do mandato, Cícera Nogueira (PSD).

Por lá nasceu há alguns anos um bate-papo diário, com gente das mais variadas classes sociais e matizes políticos.

É o “Senadinho” de “Tia Cícera”.

Nota do Blog – Meninos, guardem um tamborete para mim. Esbarro por aí.

 

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sexta-feira - 20/12/2013 - 19:42h
Mossoró

Juiz fica indignado com outro assalto e falta de polícia

“A minha paciência acabou. Estou na Delegacia de Plantão mais uma vez. Assaltaram minha esposa grávida e vejo que não tem policial na rua!”

Herval: chega! Basta!

As frases encadeadas acima não são de um comerciante da periferia, um pedreiro, aquele empresário que conhecemos etc. São do juiz de direito José Herval Sampaio Júnior, que nos últimos meses ganhou notoriedade como intrépido magistrado que empilhou sentenças condenatórias contra nomes de peso da política mossoroense, na esfera eleitoral.

Mas como ele mesmo narra, novamente foi parar na Delegacia de Plantão de Mossoró à noite de hoje, para formalizar Boletim de Ocorrência. Sua esposa, advogada Cheina Sampaio, novamente foi vítima de assalto.

Ele relata em seu endereço no Twitter a indignação como qualquer outro cidadão, quanto à segurança pública.

– Um verdadeiro absurdo e descaso com a população. Cada policial é um herói. Trabalhar desse jeito é o mesmo que deixar a bandidagem tomar conta – vociferou.

– Sinceramente não temos mais a quem recorrer e só sabe quem passa por isso e independentemente do que possam pensar, vou falar o que penso – avisou.

Falta de estrutura

– Segurança é coisa séria, meu Deus! A polícia não tem a mínima estrutura de combater essa bandidagem solta no meio da rua. Assaltaram de cara limpa. Ninguém tem mais medo da polícia; eles afrontam o Poder Publico justamente porque sabem que não tem policial na rua – constatou.

Veja abaixo, mais algumas declarações do cidadão José Herval Sampaio Júnior:

– A polícia em si, Militar e Civil, tem muita boa vontade, em geral, e seus comandantes. O problema é a falta de estrutura. Há tempo digo isso!

– Não é porque estou como juiz eleitoral que vou me calar com relação a essa insegurança! Toda vida que acontece, falo, mas não adianta, pelo jeito.

– Não sabemos o que fazer e o pior é ver que os policiais e seus comandantes que querem trabalhar. Eu sinto isso, pessoal. Vamos se indignar!

– Não é pelos bens que roubaram; não valem nada. Minha esposa está bem, graças a Deus, mas é demais. Podia ter acontecido alguma coisa com ela e filho.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
sexta-feira - 20/12/2013 - 19:01h
Eleições 2014

Carlos Eduardo segue prefeito e fica com Fátima ao Senado

Está totalmente fora de cogitação uma candidatura do prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT), ao Governo do Estado, em 2014. Palavras do próprio prefeito.

Ele dissertou sobre o assunto e deixou bem clara sua posição no contexto sucessório estadual, numa reunião política hoje em Natal. Quem relata para o Blog é o empresário e presidente do PDT em Mossoró, Rútilo Coelho.

– Ele disse que não há qualquer hipótese de sair da Prefeitura do Natal. Não ficaria bem e pretende completar sua missão – reproduz Rútilo Coelho.

Fátima Bezerra

Carlos Eduardo ainda adiantou, que sua relação com o PMDB tem se afinado bastante, algo importante para a própria administração municipal.

Antecipou, que vai apoiar candidatura da deputada Fátima Bezerra (PT) ao Senado. Sua vice-prefeita, ex-governadora Wilma de Faria (PSB), sabe dessa preferência.

– O nome de Fernando Bezerra (PMDB), ex-senador, é o que está sendo trabalhado pelo peemedebismo ao Governo do Estado – adianta Rútilo (como o Blog  já postara Veja AQUI).

“Carlos está com ótima aprovação em Natal – na casa dos 71% – e sabe que pode fazer muito mais, saindo mais fortalecido adiante”, compreende Rútilo.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sexta-feira - 20/12/2013 - 18:25h
Eleições suplementares

PDT abre diálogo para aliança com PMDB em Mossoró

O PDT de Mossoró tem autonomia para conversar sobre candidatura própria à Prefeitura de Mossoró ou alianças. A garantia foi dada hoje à tarde, em Natal, pelo prefeito natalense e dirigente estadual da sigla, Carlos Eduardo Alves.

Tomaz e Rútilo: espaço para diálogo (Foto Arquivo)

“Foi uma conversa muito franca, aberta, em que falamos da disposição do partido em participar ativamente de nova disputa municipal”, relatou agora há pouco ao telefone, o empresário Rútilo Coelho – dirigente do PDT em Mossoró.

Ele participou de reunião com Carlos Eduardo num restaurante de Natal, ao lado do vereador Tomaz Neto. O chefe de Gabinete do prefeito, Sávio Hackradt (PDT), também estava presente.

O deputado estadual Gustavo Fernandes (PMDB) representou o deputado federal e presidente estadual do PMDB, Henrique Alves.

– Temos um nome para prefeito, em caso de eleições suplementares em Mossoró no próximo ano, para prefeito e vice – adiantou Rútilo. “Nosso nome é Tomaz. No caso de uma chapa em que possamos ser vice, temos conversado e eu estou à disposição. Mas temos outros companheiros de partido que podem ter vez”, salientou.

PMDB

Segundo relato de Rútilo, Gustavo Fernandes não vê dificuldade de diálogo e afinação do PMDB com o PDT numa nova eleição. Ano passado, o partido marchou com o DEM, indicando o advogado Wellington Filho (PMDB) para vice de Cláudia Regina (DEM).

Foram eleitos, mas vivem situação delicada com onze cassações em primeiro grau e cinco ratificadas em segundo grau. Estão afastados da prefeitura e pleiteiam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através de ação cautelar, um retorno em caráter provisório, até julgamento do mérito de processos.

“O mais importante é que o PDT, sob o comando de Carlos Eduardo, tem canal aberto para o diálogo e nos deixou à vontade para discutirmos política de alianças com o PMDB e outros partidos. Isso já estamos fazendo, falando não apenas em nomes, mas num tom mais elevado”, complementou Rútilo.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 20/12/2013 - 17:44h
Estado rico é assim...

Você pagará R$ 21 mi de auxilio-paletó a juíz e promotor

Por Dinarte Assunção (Portal Noar)

O Tribunal de Justiça e o Ministério Público do Estado se preparam para pagar a seus membros auxílio-alimentação retroativo ao período compreendido entre 2006 e 2010. O direito foi adquirido em 2011 através de resolução do CNJ incidente sobre o Judiciário – o que causou equiparação no Ministério Público. Apesar de fazer tanto tempo, nem TJRN nem MPRN souberam informar, quando questionados pela reportagem, os valores a serem pagos.

As condições do pagamento ainda são um mistério. Procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis informou à reportagem que vai pagar o valor devido aos membros do MP porque o Tribunal de Justiça “pagou aos juízes integralmente na segunda-feira passada(09/12)”, o que o Judiciário nega. Curiosamente, na Secretaria de Planejamento do Estado, a reportagem apurou que há contracheques emitidos para membros da magistratura, em dezembro, acima de R$ 50 mil, referentes ao pagamento do retroativo.

Portal da Transparência

O Portal da Transparência do Judiciário conta uma história diferente da informação dada pelo Judiciário. Em 9 de dezembro, foram empenhados, anota o documento 2013NE00289, o valor exato de quanto o contribuinte do Rio Grande do Norte vai pagar de auxílio-alimentação retroativo à magistratura: R$ 10.942.248,88. O empenho implica, entretanto, que o valor não foi pago, mas cria a previsão orçamentária para tanto.

No portal do MP, as informações também contradizem o procurador-geral de Justiça, que informou à reportagem que os valores não estavam fechados, mas em fase de tabulação. Os promotores vão embolsar R$ 10.208.000,00. A expectativa é que quando ambas as instituições atualizem as listas de dezembro, sejam disponibilizados os valores discriminados por promotor e juiz, o que deverá acontecer em janeiro.

Um dos questionamentos mais incisivos que se faz ao pagamento de auxílio-alimentação retroativo é a finalidade da verba. Nos moldes atuais, os recursos são vistos como complementação salarial, já que não vão atender ao fim da alimentação. Por ser verba de custeio, os valores não serão computados como despesa de pessoal.

Veja matéria completa AQUI.

 

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Categoria(s): Administração Pública / Justiça/Direito/Ministério Público
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